As memórias de Edna ainda assombravam sua mente nas noites insones.

Lembrava-se de tudo, do primeiro beijo, de como se conheceram, de seus momentos felizes e de como era triste e solitário estar sem ela.

Sim, ela era seu motivo para continuar sua busca, sua luz, seu viver e também, a única que conseguiria amolecer seu coração petrificado.

Lembrava-se de seu sorriso brilhante, de sua personalidade encantadora e de toda sua beleza incomum.

E de todos os “eu te amo” vindos da boca dela.

Ele jamais pararia sua busca, apenas quando tivesse sua amada em seus braços novamente, apenas quando pudesse vê-la sorrir mais uma vez, quando finalmente poderia ouvir ela dar-lhe uma bronca pelos perigos que ele passou, e lembrá-lo de que ela pedira para que ele não se preocupasse. – Como se realmente ele não fosse se preocupar.

Edna era única, e ele simplesmente não poderia aceitar vê-la partir de toda forma.

Mesmo que fosse perigoso, que tivesse que enfrentar uma infinidade de monstros, mesmo que fosse cansativo, mesmo que tivesse que passar por uma incontável quantidade de caminhos, ele não desistiria.

Pois, o amor que sentia por ela era imensurável, Edna fora a única capaz de fazê-lo sentir-se “humano”. – Mesmo não sendo.

E Duel não deixaria que sua amada virasse mais uma lembrança.

Edna sempre seria mais que uma breve e distante lembrança.