_ COMO VOCÊ PODE, EU TE AVISE, FALEI PARA FICAR LONGE DAQUELE GAROTO E DAQUELA FAMÍLIA! MAS VOCÊ NÃO ME ESCUTOU E AGORA ESTÁ GRÁVIDA! SABE O QUE É ISSO ROSALIE? GRÁVIDA AOS 16! VÁ EMBORA DESSA CASA VOCÊ NÃO É MAIS MINHA FILHA! EU TENHO VERGONHA DE VOCÊ!

Agosto de 2014, Afeganistão, base americana.

_ ACORDA WEASLEY E VÁ PARA SUA POSIÇÃO. –gritou meu amado sargento Willson, me acordando da última lembrança que tenho do meu pai.

Levantei-me correndo, calcei meus sapatos, agarrei rapidamente meu rifle Sniper que eu coloquei nas costas e um fuzil que eu recarreguei rapidamente, terminei de colocar todo meu equipamento rapidamente e sai correndo para fora da barraca me jogando atrás de uns sacos de areia ao lado de outros caras da minha companhia.

_ Bom dia Weasley, dormiu bem? – perguntou Andreas Krum com sarcasmo, ele é amigo de infância que infelizmente estava servindo comigo nesse inferno.

_ Dormi, mas poderia ter dormido bem melhor se meu sonho tivesse se realizado Krum. –apesar das nossas discussões nos dávamos bem afinal ele é praticamente meu irmão.

_ Que sonho seria esse? – questionou Cian Mac Ciannoth quando se abaixava novamente para recarregar.

_ Você e o Krum levando um belo tiro na bunda. – respondi fazendo quem estava ao meu lado rir levemente, me levantei e atirei.

Todos da base achavam que hoje teríamos um descanso afinal era para ser um dia sagrado para os mulçumanos, estávamos completamente enganados por isso fomos pegos desprevenidos e com a guarda baixa.

_ Ciannoth, Krum e Weasley quero que vocês deem um jeito naqueles lança granadas e naquelas nove metralhadoras. – localizei rapidamente os locais que o sargento Willson falou.

_ Vamo começa a diversão cambada. - disse Cian indo na frente com eu e Andreas dando cobertura.

_Você é um louco Cian – disse rindo levemente.

_ Somos todos loucos Rose só por estarmos aqui. – respondeu.

_ MERDA – gritei com raiva.

_ Que foi Rose? – perguntou Andreas.

_ A porra daqueles lança granada estão na merda da vala que tem no topo do morro, mas as metralhadoras ja dá para atingir, deem cobertura. – falei já deixando o fuzil de lado e pegando meu rifle.

Depois de nove disparos perfeitos seguimos em frente, Cian estava levando meu fuzil, fomos pelo lado e vimos umas oito pessoas perto de dois lança granadas. Somente nos encaramos, troquei o rifle pelo fuzil, conseguimos derrubar todos rapidamente e fomos ver se estavam todos apagados e acabamos cometendo a pior coisa que poderíamos fazer: baixar a guarda.

Ouvi quatro disparos, atirei no cara que caiu inconsciente no chão, olhei para o lado e Andreas estava deitado com uma mão na perna direita e outra na cintura do lado esquerdo. Cian estava ao seu lado tentando ajuda-lo enquanto tentava estancar o sangue que saia do braço direito, a sorte dele é que era canhoto.

_ Consegue atirar? - perguntei para Cian no que ele só confirmou com a cabeça – ótimo me de cobertura. – disse já me virando para Andreas.

Peguei meu kit de primeiros socorros e a faca que ficava presa no meu tornozelo, cortei rapidamente sua blusa e calça, o tiro que acertou a cintura foi só de raspão já o da perna felizmente a bala tinha saído. Cian estava pedindo ajuda pelo rádio.

Ouvi barulhos de tiros e logo senti uma dor aguda no ombro esquerdo, olhei para cima e vi cinco homens mirando em nós. Mais tiros dessa vez acertaram minha coxa direita enquanto eu tentava me levantar. Quando já estava quase gritando para esses vagabundo irem fazer umas aulas de tiros sinto uma dor na cabeça.

Pessoas começaram a gritar para que eu ficasse acordada quando tudo ficou preto. A última coisa que eu pensei foram no meus filhos e que eu havia os prometido que iria voltar viva, acho que dessa vez não consegui cumprir minha promessa.