Contágio escrita por MrArt


Capítulo 5
Estação 1 - Capítulo 5 - Epidemia


Notas iniciais do capítulo

Heeey

Boa Leitura o/



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— 23:00 –

Já estávamos a poucas horas naquele abrigo da Kei, ela ficava na janela com sua preciosa Sniper, cada vez que um zumbi aparecia ela atirava sem dó alguma, Polly ficava em sua mesinha separando e pesquisando coisas na internet.

Graças a Deus não cortaram a energia daquela área.

Sinceramente, iria piorar muito a situação, sem a luz ficaríamos com maior facilidade de sermos atacados a noite, já que a noite, eles saem nas ruas para procurar alimento, ou seja, nós.

E o pior de tudo, era que a radiação já havia chegado no bairro em que estávamos, mas por sorte ela estava fraca, mas a gente precisava sair daquela cidade, e rápido.

— Ei Polly... – Falei pegando uma cadeira e me sentando.

— Ah... Robert – Ela sorriu – Posso ajudar em alguma coisa?

— Eu queria saber... – Fui interrompido.

— AH O QUE É ISSO?! – Sasha gritou – É uma gatinha?! – Ela pegou o animal em caixa – Por que não me falaram que tinham um gatinho? – Ela gritava enquanto abraçava o animal fortemente, que miava se sentindo sufocado.

— EI! – Kei chegou perto de Sasha e tomou o animal de suas mãos – Maluca, deixa a Fluffy em paz – Ela colocou a gata de volta na caixa de papelão.

— Fluffy ai que nome fofinho – Ela estava extremamente eufórica.

— Ela é maluca assim? – Perguntou Mike chegando perto de mim.

— Só quando ela quer... – Respondi – Acho que ela é bipolar.

— Gente, fiquem todos quietos – Polly se levantou da cadeira e foi até a televisão – Vai começar o noticiário noturno...

Ela ligou a TV.

‘’Estamos aqui ao vivo de Englewood, cidade vizinha da capital do Colorado, Denver, que está praticamente vazia pelo atentando que ocorreu na cidade, mas o problema aqui na cidade é outro, durante o final da tarde, soldados que ficavam na entrada da cidade, simplesmente foram atacados por diversas pessoa que saiam de Denver – A Repórter estava ofegante – Mas agora as pessoas estão se mordendo, espalhando uma espécie de raiva... que infecta os outros, está um caos total em Englewood, as pessoas estão se matando! – Ela mostrou o cenário atrás de si, pessoas correndo, algumas sendo atacadas, outras mais ao fundo saqueando lojas, estava um pânico total – Aqui é Beverly Prestton, ao vivo do Colorado Night! – A câmera se desligou’’

Todos ao meu redor estavam assustados.

— Está se espalhando – Kei falou – Eu sabia.

— Calma Kei... sem pavor – Disse Polly – Já que os soldados morreram, a gente tem chance de escapar para outras cidades.

— Acho que Aurora já deve estar com os primeiros casos de infecção – Disse Kei – Quando isso começa, todo mundo entra em desespero e corre para outras cidades, no mínimo alguém infectado correu para lá.

— Então se as cidades vizinhas estão com infectados – Disse Mike – Não tem para onde fugir, basicamente, não dá para fugir, de uma cidade pra outra a infecção se espalha.

— Não, Mike - Kei se irritou – Dá pra gente fugir enquanto essa infecção não devaste o Colorado, que não vai demorar muito...

— Quanto tempo você sugere? – Perguntei.

— Se o governo não tomar providencias, isso se eles não estão tomando para eles mesmos, o estado vai estar em calamidade em uma semana, e em seis meses, parte do Estados Unidos – Kei falou – Isso se não se espalhar pelo globo...

— Isso vai virar uma pandemia? – Perguntei apreensivo – Mas, então pouco tempo?

— Praticamente, se não fizerem uma vacina, ou acharem o que tinha ao certo naquele material radioativo, vão colocar em risco a população – Kei terminou de falar colocando suas armas numa mala – Vão arrumar suas coisas... vou preparar o jipe.

Coloquei algumas coisas que havia naquela espelunca na minha mala, havia uns salgadinhos e umas garrafas de água, coloquei um cartucho de balas e uma pistola que havia no armário, e um lanterna.

— Tá levando o necessário? – Perguntei para Sasha e ela assentiu – E você Mike? – Ele assentiu também.

— Calma que eu estou quase pronta – Polly guardava seu laptop, seu celular e outros cabos na sua mala.

— Você não vai levar nada? – Perguntei – Nenhuma comida, ou algo para se defender?

— Você acha que eu, uma das jornalistas mais prestigiadas do Colorado, vai se preocupar em se defender? – Riu – Eu vou registrar tudo isso enquanto eu posso.

— A gatinha não vai? – Perguntou Sasha preocupada.

— A Kei já já manda ela pro jipe – Disse Polly – Ela adestrou a gata...

— Melhor a gente ir – Disse Mike.

Eu ouvi um assobio e a gata da Kei despertou e logo ela desceu as escadas correndo.

— Não te falei? – Polly riu.

Nós quatro saímos do prédio e fomos para o carro da Kei, que matava alguns zumbis que saiam nas ruas.

— Vamos logo... – Disse Kei – Vou tentar ir para Aurora, e depois seguir a rodovia pro Kansas.

— Será que a gente vai conseguir? – Perguntei.

— Espero – Ela pisou o pé no acelerador e o veículo deu partida.

No caminho foi fácil, finalmente saímos de Denver, deixamos nossa cidade para trás, com o cenário de terror, vi muitos zumbis indo na mesma direção que a gente, eles estão com fome, fome demais, estávamos numa rodovia de Aurora.

— AH MEU DEUS! – Kei pisou no freio – VOCÊS ESTÃO MALUCAS?

— Por favor ajuda a gente! – Uma garota morena estava na frente do carro.

— É sério! A gente precisa de ajuda! – Uma outra garota, só que loira estava do lado da morena.

— O que vocês querem? – Perguntei saindo do carro.

— Nosso amigo! – A loira estava aos prantos – Uma pessoa mordeu ele.

— Aonde ele está? – Perguntei.

— No carro... um moço parou a gente e atacou ele, só que aquele moço ainda tá lá... e ele tá todo estranho, ele parece um louco – A morena estava desesperada.

Agora que eu percebi, elas eram iguais, a única coisa que mudava era a cor do cabelo.

— Não voltem lá – Falei – Aquele seu amigo vai ficar que nem aquele homem...

— Como? – A loira ficou confusa.

— Vocês não viram o que aconteceu com Englewood e Denver? Saímos de lá agora – Falei incrédulo.

— ROBERT, VAMOS LOGO – Kei buzinou o carro.

— Por favor não deixa a gente aqui! – A loira segurou minha mão.

— Kei... tem como levar elas? – Perguntei.

— Não sei não Robert – Kei ligou o carro.

— A gente não só quer sair daqui – Disse a loira – Aliás em me chamo Lia e ela é minha irmã Bel.

— Vamos logo com isso – Disse Polly atordoada – Não te...

Eu vi um clarão surgir no céu e depois uma enorme poeira vir em nossa direção, eu e as garotas caímos no chão, uma forte massa de fumaça saia dos prédios ao fundo, vários grandes focos de fogo surgiam.

Haviam jogado uma bomba em Denver.

— 00:00 -


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Até logo o/