A Usurpadora - Se tudo fosse diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 9
Capítulo 9 - O resgate


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!
Boa leitura!



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–-- Cativeiro ---

– Você?? (Perguntou Paulina assustada)

– Se assustou foi? (Luciano Alcântara)

– Por que fez isso? O que eu te fiz? (Paulina)

– Por isso! (Mostrando o jornal para Paulina)

– Então foi a Paola que mandou você me sequestrar?

– Claro que em troca de dinheiro! (Luciano)

– Sempre pensando em dinheiro! Por favor, me solte e dou quanto você quiser! Sabe que estou grávida! (Paulina)

– E vai tirar de onde? Do bolso do seu amante? (Luciano, sarcástico)

– Tenho ganhado dinheiro com o trabalho na fábrica! (Paulina, sem se deixar vencer)

– Olha só, pra mim chega desse papo furado! (Luciano, saindo e trancando a porta)

Paulina começou a rezar e pedir a Deus que a tirasse dali. Estava sem comer desde a noite anterior, e temia pela vida de seu bebê.

Na mansão Bracho, Carlos Daniel estava ficando cada vez mais preocupado, então decidiu ligar para a polícia. Não suportava a ideia de que sua amada e seu filho corriam perigo. Quando pegou o telefone, "Paulina" entrou em casa.

– Graças a Deus! Onde estava meu amor? (CD)

– Eu estava no shopping, você sabe! (Paola, se passando por Paulina e fazendo a voz mais leve, como era a de Paulina)

– E porque demorou tanto? Você disse que ligaria para que o Pedro fosse te buscar! (CD)

– Bom, eu encontrei uma amiga que trabalhava comigo no clube, e ficamos horas conversando, nem vi o tempo passar! E ela me deu uma carona de táxi. (Paola)

– Podia ter ligado, ficamos preocupados! (CD)

– Desculpe meu amor! (O beijando)

– Vamos dormir? Temos que levantar cedo amanhã! (CD)

– Vamos, mas antes quero dar um beijo nas crianças, está bem? (Paola)

– Você não muda mesmo, meu amor. A Paola não teria nem mesmo lembrado da existência delas, nunca os amou. (CD)

Paola, se segurando para não se revelar, respondeu:

– É, eu posso imaginar como ela era.

Eles subiram até o quarto de Carlinhos, deram-lhe um beijo de boa noite, e foram até o quarto de Lizete, que lhes pediu uma fantasia da mulher maravilha, que CD prometeu comprar.

Na manhã seguinte, Paola deu a desculpa de que não estava bem por conta da gravidez, e CD a deixou ficar em casa. Depois que ficou sozinha, ligou pra Luciano.

– Luciano, sou eu, Paola! Como está tudo por aí? (Paola)

– De vento em polpa! A usurpadora está desesperada para que a libertemos, por conta do filhinho que espera. (Luciano)

Paola riu sarcasticamente. Enquanto ela falava com Luciano, Lalinha passava pelo corredor. Achando aquela conversa estranha, resolveu ouvir. Descobriu que os Bracho estavam sendo enganados. Na hora foi ligar para Carlos Daniel.

– Cerâmica Bracho! (CD)

– Seu Carlos, sou eu, Lalinha!

– O que houve Lalinha? (CD)

– Senhor, a Dna. Paola voltou! (Lalinha)

– O que está dizendo Lalinha? (CD)

– Senhor, ela mandou sequestrar a Dna. Paulina e está aqui na casa!

– Obrigado, eu vou falar com Rodrigo e estamos indo! (CD)

– Está bem, até logo! (Lalinha)

– Até logo! (CD)

Carlos Daniel foi até a casa de Rodrigo avisá-lo, e de lá ele ligou para a polícia, contando toda a história e lhe passando o endereço do cativeiro. (N/A: A Paola tinha falado em voz alta o endereço, e Lalinha anotou e passou para CD)

Carlos Daniel estava “calmo” por fora, mas por dentro quase não se aguentava de tanto nervoso.

No caminho para a mansão foram pensando no que fariam. Decidiram que a enganariam, a chamando de Paulina. Por telefone, pediram que Vovó Piedade avisasse a todos, principalmente os empregados.

Chegando lá, deram de cara com Paola, fumando.

– Carlos Daniel, meu amor! Que bom que chegou! (Paola, o beijando)

– Como está Paulina? (CD a enganando)

– Um pouco enjoada, só isso. (Paola)

– Sabe meu amor, desde que nos contou a verdade nunca mais tinha fumado, porque voltou a fumar? Faz mal para o bebê! (CD)

Paola ficou sem tem o que dizer.

No cativeiro, Paulina estava muito fraca, e rezava pedindo a Deus por socorro. Até que ela ouviu o barulho de uma sirene.

– É a polícia! Como será que descobriram?

– SENHORITA PAULINA, ESTÁ AÍ? (Gritava um policial do lado de fora)

Como estava amarrada e não podia se aproximar da minúscula portinhola que havia ali, pegou um pedaço de pau que estava ali e o bateu com toda a sua força na porta. Os policiais entenderam que sim e enquanto uns cercavam a casa, outros verificavam se Paulina estava realmente sozinha ali. O delegado e seu agente, depois da confirmação de que não havia mais ninguém ali além de Paulina, correram para libertá-la.

Enquanto isso, Paola estava parada pensando no que diria, enquanto seu marido a olhava seriamente. Mas algo lhe chamou a atenção: Carlos Daniel não estava mais usando sua aliança de casamento, mas sim uma de noivado.

“Então a maldita da usurpadora fisgou o meu marido, a ponto de se tornarem noivos? Como eu tenho pena de você Carlos Daniel, nunca mais verá sua noivinha.” (Pensava Paola)

– Bom, eu hoje fiquei muito nervosa, e como fumar me acalma... (Paola)

– Está bem, mas evite fazer isso! (CD)

Carlos Daniel e Rodrigo entraram em casa, e Rodrigo recebeu uma ligação do delegado, dizendo que estavam prestes a libertá-la. Carlos Daniel foi correndo pra lá.

–-- Cativeiro ---

Enquanto esperava por ajuda, Paulina se perguntava como haviam descoberto que ela estava lá. Quando os policiais entraram, Paulina perguntou:

– Como foi que me acharam aqui? (Perguntou muito fraca, pois Luciano a havia abandonado)

– Parece que uma empregada da casa ouviu uma conversa estranha da Sra. Bracho com um homem, e contou tudo ao Sr. Bracho. (Dizia um policial enquanto a desamarrava)

– Está bem, mas vamos logo embora daqui! (Paulina)

– Venha, vamos levá-la a um hospital! (Policial)

Quando avistou Carlos Daniel, mesmo muito fraca saiu do colo do policial e se atirou nos braços de seu amado.

– Paulina, minha vida! Como tive medo de te perder! (CD, emocionado)

Paulina apenas continuou abraçada a ele, sem dizer nada. CD a pegou no colo e a levou pro hospital. Foram informados de que Paulina estava ótima, só muito fraca, portanto precisaria passar a noite no soro. CD decidiu ficar com ela, pouco se importava com o que diria à Paola.

Carlos Daniel observava Paulina dormir e pensava em como era feliz agora que tinha alguém que o amava de verdade, que realmente se importava com ele. Ele sabia que teria sua amada pro resto da vida, e que jamais deixaria que algo acontecesse a Paulina, que era seu amor, sua vida.

Continua!


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Notas finais do capítulo

Como será o enfrentamento entre Paola e Paulina?
Até o próximo capítulo!



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