A Usurpadora - Se tudo fosse diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 24
Capítulo 24 - Briga / Paola apaixonada?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Cá estou com um capítulo fresquinho, boa leitura!



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[...] À noite, enquanto jantavam relembrando a manhã que tiveram, foram interrompidos por uma visita desagradável que silenciou o ambiente, que antes era tomado por risos.
– Boa noite!
– Soraya? O que está fazendo aqui? (Disse Carlos Daniel surpreso, e com raiva)
– Vim acompanhar a família em um jantar delicioso. E pelo que vejo, os pombinhos já se reconciliaram.
– Olha, que eu lembre você não foi convidada, já devia ter sumido da vida da minha irmã! E se ela se reconciliou com o marido ou não, isso não lhe diz respeito! (Disse Paola)
– Querida... Paola não é? Eu sou secretária do marido da sua irmã, tenho o direito de vir!
– Senhorita Montenegro! - Era vovó quem falava, atraindo o olhar de Soraya - Que eu saiba, você foi demitida ontem, portanto saia imediatamente daqui!
– Quem a senhora pensa que é, pra me expulsar daqui?
– Piedade Bracho, a viúva de Bracho. Dona desta casa e presidente da Fábrica Bracho.
Soraya se calou com uma expressão de medo e a voz de Paulina se fez ouvir, baixa e seca.
– Soraya. Meus filhos estão presentes, então eu peço encarecidamente que se retire. Acho que não tem mais nada o que fazer perto de nós, já lhe demos tudo o que era seu por direito.
– Eu vou, mas eu volto, e pra te atormentar!
– CHEGA SORAYA! SAIA JÁ DAQUI! (Esbravejou Carlos Daniel)
– Paulina, vou chamar alguém pra tirá-la daqui! (Disse Estephanie)
– Não! Deixa, ela vai sair por bem, senão EU mesma a tirarei daqui!
– Quero ver se atrever a encostar em mim, sua sonsa!
Paulina, Paola e Estephanie não deram nem tempo de ela continuar e partiram pra cima dela, e tal como haviam feito com Leda, a tiraram da casa pelos cabelos, e Soraya acabou tomando um bom banho de chuva, pois bem na hora em que as nossas panteras a tiraram da casa, começou uma forte tempestade. Depois desse acontecimento, as três Panteras da casa dos Bracho voltaram à mesa, e a família continuou a refeição como se nada tivesse acontecido. Mais tarde, as três moças ficaram no quarto de Paola, conversando sobre o ocorrido:
– Como ela se atreveu a vir aqui? (Estephanie)
– Não sei, mas tenho certeza que ela não volta! (Paulina)
– Bom, da última vez que fizemos isso, acabamos no hospital!
– Paola, não seja pessimista! Ela não faria isso, é medrosa! Não viu a cara que ela fez quando a vovó se apresentou? (Paulina)
– Eu vi, claro. Mas talvez ela tenha coragem de fazer outra coisa!
– A Paola tem razão, Lina. Temos que tomar cuidado. (Estephaniel)
– Pode ser. Mas eu acredito que ela não vá fazer nada.
– Mas vamos mudar de assunto? Eu estava pensando na festa de um ano do Miguel. (Paulina)
– Verdade, temos que ver isso, mas também tem a sua festa de um ano de casamento. (Estephanie)
– Nossa, é mesmo! Bom, faltam duas semanas pro aniversário do Miguel, e dois meses pro meu aniversário de casamento. Então a festinha dele vem primeiro. Ideias? (Paulina)
– Eu pensei em algo não muito grandioso, porque ele não vai aproveitar! Deixa o maior pro ano que vem, aí ele vai poder brincar, acompanhar a festa dele. (Paola)
– Tem razão! Então faremos algo simples, pra não passar em branco, e ano que vem fazemos algo maior. (Paulina)
– Escuta Paola, e o doutor Diego? (Estephanie)
– Eu marquei de jantar com ele depois de amanhã, porque?
– Não quer convidar ele pro aniversário do Miguel? (Paulina)
– Eu posso?
– Claro que pode!
– Então tá, eu convido! (Disse Paola animada)
– Você se apaixonou por ele, né? (Estephanie)
– Ah, eu não sei se eu me apaixonei, mas eu gosto dele! Ele é gentil, simpático, um cavalheiro, e lindo.
– Se está elogiando ele assim, é porque se apaixonou por ele! (Disse Paulina, e Estephanie concordou)
– Ay Lina! Claro que não! (Retrucou Paola com o rosto vermelho de vergonha)
– Espera aí! Você, Paola Martins Montaner, com o rosto vermelho? Essa é nova! (Riu Estephanie, seguida de Paulina)
– Ué, tá achando que eu vim de Marte? - Riu - Também sou um ser humano normal!
– Tudo bem então! - Deu de ombros, rindo.
– Mas então Paola! Fale com ele, veja se ele quer vir à festa do Miguel, e se ele não puder, traga-o pra jantar aqui! (Paulina)
– É, é uma boa ideia! Vou fazer isso já! - Pegou o celular e mandou uma mensagem para Diego, que ela poderia dizer que é seu canditado a namorado.

"Olá Diego, tudo bem? Queria te fazer um convite, mas tenho duas opções: Daqui duas semanas tem a festa de um ano do meu sobrinho, e a família gostaria que você viesse. E a outra opção é um jantar na casa dos Bracho, no dia que você puder. O que acha?

Um beijo, saudades,
Paola"

– Pronto! Agora é só esperar ele responder!
Menos de dois minutos depois, o celular de Paola toca, era Diego quem ligava:

– Alô!

– Oi princesa!
– Oi Diego, não pensei que fosse ligar tão rápido!
– Já que você não me ligou, eu preferi ligar em vez de mandar mensagem, queria ouvir sua voz!
– Desculpe não ter ligado, com tantos afazeres acabei esquecendo!

Estephanie e Paulina se entreolharam como quem fala: "Que afazeres?"

– Tudo bem princesa. Nosso jantar ainda está de pé?

– Claro que está! Não sabe como espero por isso!
– Eu também, princesa!
– Então, qual das duas opções você aceita?
– As duas, pode ser?
– Claro, claro que pode!
– Então combinado, eu vou à festa do seu sobrinho, e ao jantar aí na sua casa, vai ser uma honra conhecer os Bracho!
– Ótimo! Nos vemos depois de amanhã?
– Com certeza minha princesa!
– Já estou com saudades! (Disse com a voz apaixonada)
– Eu também, linda. Até!
– Até! Um beijo!
– Outro bem gostoso pra você minha linda!
– Obrigada, tchau!
– Tchau.

Logo depois de desligar o telefone, Paola suspirou apaixonadamente, arrancando sonoros "Own" de Paulina e Estephanie
– Está apaixonada, não negue! (Disse Paulina apertando as bochechas da irmã)
– Está bem, eu não nego! Estou completamente apaixonada pelo Diego!
Paulina e Estephanie deram gritinhos estridentes, batendo palmas e implicando com Paola. E Paulina, como quem não quer nada, perguntou:
– E o casamento Paola, quando é?
– Paulina, vamos com calma, é só o primeiro encontro!
– Ay Paola, logo você falando isso? Se você está apaixonada, se joga!
– Mas também não é assim! Eu estou apaixonada sim, mas é a primeira vez que nós sairemos juntos! E pelo pouco que eu conheço dele, ele já já me pede em casamento!
– Ele sabe que você já foi casada? (Estephanie)
– Sabe!
– Ay que fofo, minha maninha está apaixonada! (Paulina)
Paola suspirou longamente, apaixonada. Logo depois Carlos Daniel entrou no quarto:
– O que as mocinhas tanto conversam? Posso saber ou é assunto de mulher? (Entrou e beijou Paulina)
– Pode, claro! Estávamos falando da Paola e do doutor Diego, lembra dele?
– Claro, lembro. O que tem eles?
– Digamos que eles estão... namorando. (Paulina)
– Ah é? Que bom Paola! Espero que dê certo!
– Obrigada, tem tudo pra dar certo, acredite!
– Meu amor - Disse Paulina - Convidei o Diego pra festinha do Miguel, e daqui uns dias, quando ele puder, vai vir jantar aqui.
– Tudo bem, sem problemas. E a festa do nosso filho?
– A Paola sugeriu que fizéssemos uma festa mais simples, porque ele não vai aproveitar, ainda é muito pequeno. E a festa maior, faremos ano que vem. E depois que a festa dele passar, pensaremos na nossa festa de aniversário, combinado?
– Combinado. (Disse beijando Paulina)
– Paola, vamos?
– Vamos, vamos deixar eles sozinhos, devem querer namorar, falar sobre a festa do aniversário...
– Podem ficar! Podemos conversar mais!
– Deixamos a conversa pra amanhã, estamos cansadas, não é Paola?
– É! (Afirmou "bocejando")
– Ok então, boa noite meninas! (Disse Paulina dando beijos de boa noite na irmã e na cunhada, seguida por Carlos Daniel)
Depois que as duas saíram...
– Agora que elas saíram, a gente podia namorar né?
– Não é má ideia! Raios, temprestades... Mas eu preciso tomar banho antes, pode ser?
– Não é melhor tomar banho depois?
– Não, prefiro tomar banho antes!
– Então posso ir com você?
– Não! Porque NUNCA é só um banho!
– Ok, eu te espero então! (Disse beijando a esposa)
Enquanto Paulina tomava banho, Carlos Daniel entrou de fininho no banheiro, surpreendendo a esposa.
– Ai Carlos Daniel, que susto!
– Desculpe amor!
Ele não disse mais nada, apenas beijou Paulina e a amou, primeiro no chuveiro, depois na cama. Tinham apenas a forte chuva que caía como testemunhas daquele amor, que sem dúvidas, duraria pra sempre.


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