Love escrita por kimryuu


Capítulo 2
Capitulo O2: Fique


Notas iniciais do capítulo

mais um cap de L.O.V.E primeira temporada
x3
boa leituraaa!! n-n~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/50555/chapter/2

Jung Yunho 

Eu não queria que você me deixasse... Não queria. Essa semana tudo foi tão melhor com a sua presença... Não sei como isso aconteceu, mas eu me apeguei à você. Seu sorriso e suas gargalhadas... Suas bochechas coradas quando eu te abraçava ou tocava sua mão. Eu percebi que você já estava melhor, mas eu ainda queria que você estivesse daquele jeito.

Puro egoísmo meu... A verdade era que eu queria ter esse pretexto para cuidar de você e continuar tendo você perto de mim todos os dias.

 

No único anel sobre seu dedo

É preenchido com o nosso amor

 

Havia se passado uma semana desde que Jae havia ido para aquele apartamento. Não se sentia mais fraco e era evidente que se mostrava disposto para ir embora.

Estavam ambos sentados á mesa, apreciando aquele simples almoço.

 

- Como eu fui hoje? – perguntou encarando o loiro com um sorriso empolgado. Já era a quarta vez que Jae acompanhava Yunho em suas aulas.
- Hum? – o olhou um pouco confuso enquanto sugava o fio de macarrão.
- Como eu dei aula hoje... O que você achou? – ainda sorrindo e logo bebeu um pouco de seu refrigerante.
- ... – ficou em silencio e brincava com a comida um pouco envergonhado.
- Pode responder... Não fique com medo... – tocou uma das mãos de Jae sobre a mesa com um sorriso acolhedor no rosto. Automaticamente o loiro o olhou surpreso pelo gesto e suas bochechas coraram violentamente. Sentia seu coração palpitar depressa enquanto sentia o quão quente era aquela mão – B-Bem... – desviou o olhar para a mesa – Eu gostei Yunho... Foi muito bem como todos os outros dias...
- Ah que bom saber! – exclamou satisfeito e retirou sua mão sobre a de Jae, voltando a se concentrar em seu prato.

- ...

– Jae...
- S-Sim? – disse baixinho.

- Pode me chamar de Yun se quiser – sorriu sem olhá-lo.
- T-Tudo bem... Yun... – também sorriu sem deixar de olhar para baixo.

A noite chegou rápida e ambos agora estavam sentados no imenso sofá da sala, assistindo a TV. Passava o noticiário das sete e Yunho sempre gostava de ficar por dentro de tudo que acontecia no mundo e principalmente em Seul. Sempre gostava de analisar os casos atuais e levar para sua turma para que tentassem resolver juntos. Era um método que apreciava bastante em suas aulas.

 

- Y-Yun... – o chamou apreensivo. Por que ainda não havia sido mandado embora?
- Hum...  – fitou o loiro atenciosamente.

- Eu já estou bem... – comprimiu os lábios. Yunho se aproximou mais.
- Que bom! – sorriu, acariciando a bochecha quente do menor e notou que ele corava intensamente mais uma vez.
- E-Então eu acho que... Eu já posso ir... – sorriu de soslaio e não mentia para si mesmo quando sentia uma pequena tristeza em se ver deixando aquele lugar.

 

Os dois ficaram se fitando em silencio por alguns instantes quando Yunho finalmente abandonou o rosto do menor. Olhou para o chão pensativo e Jae apenas o observava esperando que ele dissesse alguma coisa, mas nada parecia querer sair dos lábios do moreno. Levantou-se, se dirigindo à mesa para arrumar as louças da janta. A cozinha e a sala eram ligadas sendo que apenas um balcão de mármore negro as separavam.

- Hoje é a minha vez de lavar a louça – sorriu tentando parecer contente, mas não estava – Logo que acabar eu irei, ok?! Nhaa! Como eu sou esquecido – disse enquanto ensaboava o primeiro prato – Primeiro tenho que trocar de roupa e vestir a minha – riu, sentindo sua vista embaçar pelas lágrimas – E logo eu vou te deixar em paz, ta bem!?

 

Jaejoong sentiu ser abraçado por trás o fazendo ficar estático. Fechou os olhos lentamente sentindo Yunho junto a si daquela forma. Isso aqueceu seu coração assim como seu corpo estremeceu ao sentir o nariz e os lábios do moreno roçarem em seu pescoço. Yun podia sentir aquele aroma que tanto gostava... Não queria deixá-lo ir... simplesmente por que havia se apegado muito ao menor... Ou talvez, quem sabe, estivesse completamente apaixonado por ele.

- Não quero que vá Jae... - sussurrou em seu ouvido – Não quero que volte para as ruas... Não consigo permitir que você sinta frio novamente ou que passe fome. Não quero que você se machuque mais... e nem que fique doente...
- Yun... – segurou as mãos do moreno em sua cintura.
- Eu quero cuidar de você...

Jae sorriu e sentia as lágrimas percorrerem seu rosto... Lágrimas de felicidade quando viu que o maior não queria que partisse. Naquele momento, seu coração agradecia eternamente a Yunho. Não por que agora teria uma casa, comida ou bens materiais que tanto sonhara, mas sim por ter ele. Ficar ao seu lado sob seus cuidados e sua proteção que tanto se acostumou durante aqueles poucos dias em que conviveram juntos. Virou-se para o moreno, levantando um pouco o rosto para que encontrasse seus olhos já que era menor que ele. Sentiu as mãos quentes de Yunho sustentarem seu rosto e seus polegares limparem delicadamente suas bochechas úmidas.

 

- Jae... meu pequeno Jae... – sorriu unindo sua testa a do menor.
- Yun... – corou, segurando de leve os pulsos do moreno. As mangas da blusa de frio que pertencia a Yunho mais uma vez cobriam suas mãos.

- Você vai querer ficar comigo? – perguntou sorrindo.
- Hum... Tem certeza que está tudo bem se eu ficar? Penso que se eu ficar só vou te atrapalhar... – perguntou, enquanto ambos se afastavam.
- Claro que está tudo bem... – não tirava o sorriso dos lábios – E você não me atrapalha nem um pouco...
- É que... Não acho justo eu morar aqui e não ajudar em nada... – fez um biquinho.
- Você não precisa fazer nada... Já disse que quem cuida de você sou eu – brincou sério fazendo Jae rir – Eu... gosto da sua presença...

- Hum... –  corou, desviando o olhar rapidamente.

- ...
- -M-Mas... mas... então eu vou tentar arrumar um emprego... Assim ajudo nas despesas da casa – decidido, avisou de repente.
- Para que? Tudo isso aqui eu pago e ainda sobra... Não vou permitir que gaste o dinheiro que ganhar com isso. Vai ser um desperdício! – repousou as mãos nos ombros do menor - Fique com ele para você e gaste com VOCÊ.
- Yun... – choramingou.

- Já avisei Jae... – falou em um tom sério, mas não evitou sorrir pela careta que o menor fazia.

- Ok, ok! Não vai ter jeito de mudar sua decisão mesmo – emburrou-se – Mas...

- O que foi? – preocupou-se pelo semblante triste em que pôs Jae.
- Eu nunca consigo arranjar o emprego... Não tenho nenhuma experiência com nada e nenhuma formação...
- Então não trabalhe...
- Hum!? – franziu o cenho.
- Olha, já sei! - disse puxando Jae até o quarto. Os dois se sentaram na cama – Por que você não entra em uma universidade? Você já tem todos os estudos completos então aproveite para cursar algo que você goste – sorriu, segurando as mãos do loiro.
- Mas eu não tenho dinheiro para pagar isso... – Yunho respirou fundo e segurou novamente a face do menor.
- Olha pra mim meu Jae... - sorriu – Já disse que eu vou cuidar de você então eu vou pagar tudo o que você quiser... Pagarei sua faculdade, ok!?
- Mas... – não podia deixar que Yunho fizesse isso. Não era justo.
- Sem ‘mas’! – levantou-se e logo bocejou – Vou tomar um banho... Você já tomou?
- U-Uhum... – Por que ainda ficava sem jeito com ele?
- Ok! Então eu vou tomar o meu e já me deito – sorriu – Não precisa esperar por mim... – avisou mais uma vez.

 

Jae sempre esperava por ele antes de adormecer, mas as vezes não conseguia se manter acordado assim que acabava dormindo em uma posição nada confortável. Yunho não reclamava pelo fato de ter que ajeita-lo na cama. Ao contrário, era sempre o que ele mais desejava... Assim poderia sentir aquele corpo tão macia em suas mãos.

Como o moreno não demorava muito em seu banho, não tardou para que estivesse de volta ao seu quarto. Já usava seu pijama e havia colocado a toalha por trás de seu pescoço. Riu ao ver que novamente Jae não conseguiu esperar por ele acordado e o ajeitou cuidadosamente debaixo das cobertas. Observava cada extensão do corpo do menor ternamente. Sua respiração falhava só de vê-lo e sentia mais uma vez o desejo de tê-lo ficar mais forte.

 

Ambos dormiram mais tranqüilos naquela noite sentindo o medo de não ter um ao outro por perto sumir. A certeza de que se pertenciam crescia a cada dia que se passava e o amor de Yunho por Jae tomava forma ao passo que o moreno se descobria perdidamente apaixonado pelo pequeno menino de rua.

 

O dia nasceu nublado para a tristeza de Jae. Odiava tempos chuvosos assim e como o céu estava muito “fechado”, concluía que a qualquer momento poderia chover. A intensidade da chuva era o que menos o preocupava. Era por que Jae tinha temor a trovões.

- Jae? O que foi? – Yunho sentou-se na beira da cama e acariciava o loiro que estava totalmente coberto pelo cobertor.
- Tenho medo... – choramingou. Jae possuía a voz mais suave que poderia existir assim que quando falava, parecia uma criança. Isso era uma das coisas que Yunho mais gostava... A doce voz de Jaejoong.
- Medo? Medo de que? – descobria cuidadosamente a face do loiro. Seus olhos estavam fechados e bem espremidos e em seus lábios formou-se o biquinho de sempre. O biquinho que Yunho passou a adorar.

- É-É que... eu tenho medo de trovões... – a expressão em seu rosto ficou mais nítida. Seu corpo tremia levemente.
- Mas... nem está trovoando... – riu acariciando os cabelos de Jae.

 

Quando recebia os toques do maior, seu coração se aquecia e sentia como se uma corrente elétrica passasse por todo o seu corpo. O rubor em suas bochechas o denunciava então se levantou rapidamente da cama, se pondo de pé ainda próximo a Yunho.

- Eu sei... M-Mas logo logo vai começar e eu quero estar bem ali debaixo quando isso acontecer – apontou infantilmente para o cobertor sobre a cama.
- Jae, não se preocupe meu anjo... – depositou um beijo em sua testa fazendo sua vergonha crescer ainda mais – Eles nunca te alcançarão... – sorriu.

- M-Mas... como você sabe que eles não vão me pegar? Aquele barulho é tão forte... – se encolheu.

- Eu não vou deixar que eles te toquem... – ainda sorria. Disse aquilo para confortar o menor, mas também o avisava que apenas ele poderia lhe tocar, mesmo que ele não tenha percebido a intenção daquilo. Ninguém e nada poderia tocar seu Jaejoong. Mesmo que ainda se sentisse confuso pelo que sentia, sempre pensava daquela maneira quando olhava para Jae.

 

O moreno avistou o pequeno relógio sobre o criado.

 

- Aish...

- O-O que foi Yun...?

- Bom, vamos tomar café rápido e ir direto para a universidade!! – desesperado, se dirigiu a cozinha puxando Jae pela mão. Estava um pouco atrasado.


- Yunnieh...
- Diga... – falou enquanto já preparava o café. Jae já havia se sentado a bancada.

- Eu acho que... Eu quero fazer direito na universidade...
- Sério? – Yun sorriu – Por que você quer fazer? – estava interessado em saber o que Jae pensava... Não só em relação aos estudos, mas sobre tudo.
- Por que... – levou um dedo aos lábios pensativo – Talvez seja por que eu gostaria de ser um advogado e ajudar as pessoas inocentes... – fez um biquinho durante aquela breve pausa - mas também... – corou, desviando o olhar para suas mãos que brincavam uma com a outra - ... por que eu quero ficar perto de você...

O moreno sorriu sentindo que seu coração apertava o passo. Estava morrendo de vontade de abraçá-lo e de beijá-lo com todo carinho... Mostrar o quanto estava amando aquele anjo que agora se encontrava tão envergonhado pelas palavras sinceras proferidas... Será que Jae sentia o mesmo por Yunho?

 

 x-x-x

 

Henry

Será que ele virá para a aula hoje? Aquele garoto que tanto me atraiu... Aquele loirinho tão bonitinho e... sexy. Não vou mentir que notei muito seu corpo tão definido e aqueles lábios que me parecem tão deliciosos...  Alguma coisa eu iria ter daquele garoto! Precisava sentir seu corpo e provar sua boca urgentemente.

 

Entediado, batucava os dedos sobre minha carteira e observava o céu da enorme janela da sala de aula onde estudava. Meu nome é Henry, tenho 20 anos e curso direito na melhor universidade de Seul. Agora eu estou perdidamente louco por um loirinho que começou a acompanhar nosso professor em todas as aulas e agora não consigo prestar atenção em nada que aquele estúpido falava. Só olhava aquele ser tão gostoso e tão inocente prestar atenção em Yunho, o professor que eu realmente não me dava bem.

 

E lá estava ele... Acompanhava Yunho até sua mesa quieto e este o puxando pela mão. Eu ri daquela cena... Realmente Yunho não sabia tratar alguém tão maravilhoso... Aposto que não se atreveu a dar sequer um selinho nesse garoto... Esse professor tem fama de cavalheiro e talvez seja por isso que todas as professoras – jovens e velhas – eram caidinhas por ele. Não sei como... Ele é ridículo.

 

A aula começou e como já disse, só conseguia olhar para aquele loirinho... Várias coisas passaram pela minha cabeça... Imaginações que só Deus e os maus espíritos podiam saber... Pensava nos melhores jeitos de ter aquele pedaço de carne macia e branquinha só para mim. Aproveitando e abusando dele como eu quiser... Era só...

- Henry? Poderia ler para mim o próximo parágrafo? – maldito Yunho... Me fez parar na melhor parte.
- Claro “senhor” professor – disse irônico afinal eu não ia dizer aquilo por educação... Nem morrendo. Olhei para o livro e só me perdia naquele texto.

- “No artigo numero...” – ele começou para mim rindo. Só me restava continuar.

 

Eu li. Li tranquilamente aquele parágrafo e no final Yunho me fez algumas perguntas que respondi sem tensão. Eu sentia orgulho de mim... Eu sempre fui um dos melhores alunos de direito da universidade. Só perdia para aquele nerd irritante do Shim Changmin. Sempre empurrando seus óculos e falando sem parar sobre todo o assunto possível. O pior é que ele SEMPRE fica arranjando uma desculpa para poder falar comigo. Odeio isso. E eu SEMPRE tento fugir dele.

 

O sinal do intervalo soou e eu mais uma vez tentava pegar o loirinho sozinho para poder falar com ele... Mas como sempre ele ficava muito junto de Yunho e sempre estavam de mãos dadas... como se o loiro fosse uma criança. Mais uma vez não tive oportunidade de falar com ele e já estava perdendo a paciência. Meus hormônios estavam gritando por ele...

 

- Mas juro que da próxima vez eu irei tê-lo em minhas mãos...
- Falando sozinho Henry?

 

Ah... só me faltava essa. Changmin já veio me encher o saco de novo. Duvido que ele saiba de mais coisas a não ser política e economia.

 

- Você viu o jornal ontem? – sentou-se de frente pra mim em uma das mesas do refeitório.

- Não. Eu não vi. – falei seco. Eu não ia fingir ser o bonzinho e o educadinho com ele.

- Ah... É que ontem falou sobre as ações da bolsa de valores e parece que tudo está indo muito bem – sorriu como se aquilo fosse a melhor noticia do mundo. Que tédio. Se ele continuar a falar juro que eu vou dar uma patada. E falando nisso, por que eu não dei uma até hoje?

- E também teve uma matéria especial sobre o presidente dos EUA. Disse que tentaria rever a situação do país em relação ao outros e-
- O que você quer Chang? Estragar o meu dia? E por falar nisso... Não teve nenhuma matéria sobre a Paz Mundial não!? Por que parece que você não sabe deixar os outros em paz... – bufei e olhei para o lado nervoso. Quando... Eu vi o meu loirinho entrar sozinho no banheiro masculino. Abri um sorriso e me levantei, deixando o nerd irritante com uma cara confusa, mas ao mesmo tempo notei que estava sentido com as minhas palavras. Claro que eu não me importei com isso.

 

Segui rapidamente até o banheiro e meu corpo já estava me pedindo para tocá-lo. Entrei e tranquei rapidamente a porta. Não queria que ninguém me atrapalhasse.

 

Kim Jaejoong 

Nhaa... Deixar o Yun por um instante me dá medo... Mas eu precisava ir até o banheiro e o mais próximo ficava no refeitório (afinal o da sala do Yunho estava sendo reformado). Eu entrei rápido e me enfiei em uma das cabines. Não me agüentava mais e precisava aliviar. Ouvi o barulho da porta ser aberta e logo o barulho dela sendo fechada. Eu me assustei um pouco, mas o que aquilo ia me afetar? Os outros também possuíam vontades para usar o banheiro.

 

Saí respirando fundo de alivio. Fui lavar minhas mãos... e apesar de eu ser um garoto que morou em ruas, eu sou muito higiênico, ok!? Logo que desliguei a torneira, senti uma mão passar pelo meu bumbum.. Eu arregalei os olhos e tudo que aconteceu aquela noite voltava em minha cabeça. Senti aquelas mãos desconhecidas passarem por debaixo das minhas roupas, me acariciando e indo para o meu peito. Eu olhei através do espelho o reflexo daquele garoto. O reconheci imediatamente... Ele era um dos alunos do Yunho. Ele estava me abraçando por trás e me apertando muito em seu corpo. Eu senti a ereção dele em meu quadril.

- Hey! Me solta!! – tentei me soltar, mas foi em vão.

- Ah... você é tão delicioso... – ele sussurrou em meu ouvido e depois passou a lamber minha nuca.

- Me larga!!! – gritei, já sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. Eu não gostava daquilo... Parece com aquela noite... naquele estacionamento... Eu tentei não chorar, mas o medo era mais forte. Eu tinha trauma de alguém me tocando daquela maneira.

- Não seja maldoso comigo... Deixa eu te provar... – suas mãos penetraram dentro da minha calça.. Ele começou a alisar suavemente por cima da minha boxer... E apesar de eu não querer nada disso, minha ereção já despertava. Afinal eu sou humano...
- Não... por favor... Me deixa... – já soluçava... Minhas pernas tremiam e eu não tinha forças para me soltar.
- Jaejoong!? Jaejoong?! – ouvi alguém me chamar do lado de fora do banheiro. Era o Yun. Eu gritei o nome dele o mais forte que pude.
- Droga! – ele finalmente me soltou enquanto Yunho tentava arrombar a porta. Eu olhei aquele garoto se afastar de mim e me olhar maldosamente – Se pensa que desistirei de você, está muito enganado - Eu já soluçava e não conseguia me controlar.

 

A porta finalmente se abriu e vi Yunho entrar desesperado. Ele olhou para aquele menino e depois olhou para mim. Eu estava agachado e chorava muito, mas tive forças para correr até ele e o abraçar. Afundei meu rosto em seu peito e agora tentava me controlar enquanto ele me abraçava forte.

- Tudo bem meu anjo... Tudo bem... – fazia um carinho calmo em meus cabelos – O que você pensa que estava fazendo Henry? – gritou nervoso.
- Não se meta – senti um baque no corpo de Yunho que continuava a me abraçar fortemente. Henry havia esbarrado nele quando saiu.

- Você está bem?  O que ele te fez? – passava as mãos pelo meu rosto, em meus braços... Me apalpava como se eu tivesse sido ferido. E eu fui.
- E-Eu estou bem Yun... – estava mais calmo. Passei as mãos em meu rosto para seca-lo e abri um sorriso para tranqüiliza-lo.
- Mas.. O que ele estava fazendo com você? – disse sério. Fitava os meus olhos intensamente...
- É que ficamos presos aqui então e-eu gritei... – menti. Rezava para que ele tivesse acreditado.
- Hum... – ainda me olhava desconfiado... Um silencio incomodo se fez entre a gente, mas graças o sinal soou novamente – Vamos voltar para a aula... – me puxou pela mão.

x-x-x

 

Já era noite quando Jae e Yunho voltaram para o apartamento. Pelo menos uma vez na semana, Yunho tinha que dar aula o dia inteiro. Até que o moreno tentou convencer Jae a ir para a casa, para não ver a mesma aula que vira pela manhã, mas ele se recusou. Não queria sair de perto do maior ainda mais depois de tudo que aconteceu entre ele e Henry. Após aquele ocorrido, o resto da aula no período da manhã foi tenso para Jaejoong. O menor evitava olhar para Henry da mesa de Yunho, mas o de cabelos castanhos não tirava aqueles olhos famintos sobre si. Aquele garoto estava causando arrepios no loiro, assim que não conseguiu prestar muita atenção no que Yunho explicava.

Mal sabia ele que Yunho havia tido uma conversa não muito amigável com Henry.

 

Jung Yunho 

Eu não tinha acreditado naquela história de terem ficado presos no banheiro. O comportamento de Henry assim que eu abri a porta, denunciava que algo ele estava fazendo de errado com meu Jaejoong.

 

No restante da aula após o intervalo, eu percebi os olhares que os dois trocavam e eu me segurei para não voar para cima de Henry... O olhar dele era muito intenso sobre Jae e as vezes ele sorria maliciosamente para ele. “No final da aula ele terá que me explicar tudo direitinho”.

 

Pedi para Jae recolher alguns papéis em minha sala antes de irmos almoçar. Os alunos do turno da manhã já se retiravam e o ultimo a sair foi Henry. O chamei seriamente até minha mesa e como sempre ele veio com aquela cara sínica que eu não suportava.

 

- O que foi? – perguntou frio. Eu sabia que ele não gostava de mim.
- Me conte exatamente o que você fez com Jaejoong naquele banheiro – o olhava fixamente. Ele não reagiu nem um pouco com a minha pergunta.
- Eu tentei comer ele no banheiro... Mas você apareceu lá e estragou tudo... – falou  calmamente. Aquilo me irritou tanto que eu não me controlei e parti para cima dele. Lhe dei um soco no rosto com muita vontade.
- O QUE!? Repete! Anda!! – o ódio corria em meu corpo e eu não conseguia me controlar. Já estava em cima dele pronto para lhe dar mais umas bofetadas.
- Eu tentei COMER ele no banheiro.. Mas você NOS atrapalhou... – ah eu não suportava! Ele parecia que não tinha medo de morrer, por que eu estava a ponto de matá-lo. Dizia tudo com uma tranqüilidade insuportável e com um sorrisinho ridículo no rosto. Respirei fundo e me levantei. Não podia matar meu próprio aluno.


- Escute Henry. Não quero mais você perto do Jae, entendeu? – apenas avisei e me retirei da sala. “Eu não vou suportar vê-lo chorar outra vez... E nem saber que você tocou nele novamente. Você não sabe do que eu sou capaz de fazer por ele... Henry”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

nhaaiin.. espero que tenham gostado >///



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.