Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 5
Sua casa ou a minha?


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples , tudo bem? Ta ai, mais um capitulo para vocês leitores lindos >< um pouquinho só grande... mas só um pouquinho Rs' Esperem que goste, boa leitura e não esqueçam de comentar.



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Dormi muito bem naquela noite e quando acordei, mal lembrava que tinha tantos problemas para resolver. Fui trabalhar bem humorada e Lacey estava estranhando isso, até brinquei com as crianças, a pequena Alison não veio hoje e o pequeno Stark, o melhor amigo dela e filho do Homem de Ferro havia ficado sozinho, os dois se isolavam das outras crianças.

A Quinta-Feira começou com a ligação da Universidade Columbia, uma das melhores do País, eles queriam uma entrevista comigo na Segunda-Feira e eu aceite, é claro. Clint não deu noticias e eu estava ansiosa para nosso jantar no Sábado, Alison e nem Jake, filho do Tony Stark apareceram na escola, Lacey disse que virou muito comum entre os dois, faltarem assim.

Voltei de ônibus para casa, já que ouve uma confusão no metro e tudo foi fechado, acabei não descendo no ônibus, mas no centro de Manhattam. Kriss acaba de chegar da França e queria me ver e como havia virado uma dançarina de balé rica e poderosa não colocava os pés no Brooklyn, pelo menos eu acho.

Encontramos-nos em frente uma loja da Channel, ela parecia uma adolescente, estava de vestido e meias brancas, comemos pizza e conversamos, ela disse que passaria alguns dias em NY e queria ficar na minha casa, já que acabou se envolvendo em encrenca em Paris e estava sem dinheiro, eu achei totalmente errada quando pensei que ela não pisaria mais no Brooklyn. Eu aceitei, gostava da companhia dela.

A Sexta começou com Kriss invadindo minha casa e interrompendo meu sono precioso, ela me chacoalhou da maneira que seus cabelos loiros balançavam junto, e eu gritei com ela que já estava acordada. Ela se instalou no quarto do final do corredor, levantei e tomei um banho rápido para mais um dia de trabalho. O centro de NY estava um caos e dessa vez o ônibus não estava funcionando, o problema foi de proporções tão grande que o Capitão América e o Homem de Ferro tiveram que intervir.

Cheguei à escola e não havia muitas crianças, por causa da confusão e hoje não foi um dia tão agitado e nem cansativo.

Cheguei em casa e Kriss estava fazendo Pizza, entro sem falar nada e me jogo no sofá, ela senta no balcão da cozinha.

–Oi Audrey.- Ela cumprimenta.- Como foi o dia ?

–Nada de empolgante. - fico olhando para o teto e pensando com que roupa iria para meu jantar, estava pensando em impressionar dessa vez. -E o seu?

–Tive que ensaiar. - Ela estrala o pescoço. - Vamos sair amanhã de noite, eu, você e Lacey?

–Não vai dar. -Continuo olhando para o teto e ela surpresa vem até a sala e se senta na poltrona branca. - Tenho um encontro.

–Encontro?!- Exclama.

–Sim, encontro.

–Com quem?

–Com uma pessoa.

–Imagina é com um ET. - ela fala irônica. - Como ele é?Conte-me.

–Lindo, define ele. –sorrio pensando nisso. –Me ajudaria a escolher uma roupa?

–Claro. –ela diz empolgada. - E eu já tenho uma ótima opção, espere um pouquinho. - ela levanta correndo para seu quarto e depois de alguns minutos volta com uma caixa azul de fita branca. - Comprei no meu auge, ou seja, eu ainda tinha dinheiro, em uma loja na França, achei super sua cara.

–Não precisava. –Ela me entrega a caixa e eu abro, lá está um vestido um Azul Céu com botões antes de chegar ao inicio da saia, ela realmente muito lindo. Levanto-me e dou um abraço nela.

–Gostou?

–Muito.

Tive que explicar para ela como conheci Clint, mas não dei muitos detalhes, depois de comer a pizza, tomei um banho e deitei, e li alguns livros que me ajudaria com a Entrevista na Columbia, peguei no sono pouco tempo depois.

Acordei com o a luz do sol batendo em meu rosto, levantei e fechei as cortinas e então voltei a dormir, quando acordei de novo, ás 11h, Kriss havia saído, peguei meu, sobretudo e sai para comprar um café na esquina. Voltei para casa e me esparramei no sofá, liguei a TV e fiquei assistindo os desenhos que passava de manhã, podia ter crescido, mas ainda adorava desenho.

Depois dos desenhos fiquei lendo para ter o que falar na entrevista, acabei pegando no sono ás 13h. Acordei ás 16h30m lembrando que teria um encontro ás 20h. Kriss chega cheia de sacolas com marcas, olhei para e ela disse:

–Não Resisti. – Solta um sorriso.

Balanço a cabeça e vou para o quarto, começo a arrumá-lo já que há muito tempo ele se sente esquecido. Por volta das 18h13m terminei e fui tomar banho, quando saio do banheiro, enrolada em uma toalha e com outra na cabeça, dou de cara com Kriss sentada na cama com maquiagem ao lado, pensei que transformaria em um palhaço, mas acabei ficando discretamente bonita, depois arrumamos meu cabelo, meio preso e meio solto, foi um pouco difícil por que nenhuma de nós tinha jeito para arrumá-lo e depois, coloquei o vestido e as sapatilhas, as 19h45m estava totalmente pronta e então fiquei esperando na sala, enquanto Kriss me mostrava a coreografia do lago do cisnes.

As 20h05m ele chegou e ligou para eu descer, me despedi de Kriss e sai, entrei no elevador, minutos depois eu o avisto na porta do prédio, com jaqueta preta e camiseta azul.

–Audrey, você está muito linda - ele comenta e eu fico sorrido como uma idiota. - Vamos?

–Claro. - digo entrando no carro. - Para onde?

–Não precisa saber agora.

Vamos para um restaurante no centro, no caminho vejo um pouco da destruição dos ataques que Manhattam sofreu, fomos o caminho todo em silencio, e estava me incomodando, como se eu estivesse indo para a cadeira elétrica. Chegamos a um restaurante italiano, ele abre a porta para mim e eu saio, entramos e um dos donos nos acompanha até uma mesa um pouco mais distante das outras, no sentamos e logo vem um garçom, com vinho e servindo nas taças que já aguardavam na mesa.

–Gostou?- ele pergunta.

–Surpreendente. –Respondo.

–Como você esta?

–Animada. - digo - Columbia me ligou essa semana e querem uma entrevista comigo. E você?

–Estou bem, foi uma semana cansativa.

–Trabalho?

–Hunrum. –ele bebe um pouco do vinho. – Columbia é uma das melhores.

–Columbia significa minha vida de volta, talvez Industrias Stark.

–Quer tanto assim, trabalhar lá?

–Não, mas você já viu aquele salário?

Ele começa a ri, e eu a explicar por que quero trabalhar lá, mas uma vez o assunto fui eu, minha semana, meu dia, minha vida. Comemos Raviolle que foi escolha dele. Não gostava de beber vinho, eu era leve para bebida, principalmente vinho e depois de três taças, decidi parar. O garçom trouxe bolo com sorvete e eu enlouqueci por minha queda por doces, ataquei assim que colocaram na mesa e ele mal tocou na sobremesa, ficou pensativo de uma hora para outra.

–Está tudo bem?

–Sim, Por quê?

–Você está quieto e silêncios me assustam.

–Estava pensando na melhor forma de te matar.

Ele responde tão serio que eu fico pensando se era verdade, solto um sorriso meio nervoso.

–Levou a serio?

–Quase.

–Se te contasse a verdade, sobre o que eu faço, ainda confiaria em mim?

–Depende. –Encolho os ombros. –Você não deixaria de ser uma boa pessoa para, já que me salvou. Então continuaria a confiar em você.

–Mesmo que se eu matasse pessoas?

Fiquei pensando em uma resposta, como eu me lembro bem ele disse que matava por diversão e isso não me deixava nem um pouco aliviada, mas Clint não seria capaz de me machucar, por que se fosse não teria me salvado naquela noite.

–Mesmo que matasse pessoas.

–Confia tanto assim?

–Duvida da minha palavra?

–Não. –Ele responde. – Mas eu acho errado você não saber de nada.

–Eu não preciso saber. –Digo. –Até que você queira falar.

–Como consegue ser tão compreensiva?

–Parte da minha vida deu errado. Se eu não fosse compreensiva não estaria aqui agora. –Dou uma pausa e corro meus olhos pela mesa. –Não vai me querer na sua vida. Vou estragar tudo, como sempre.

–Tarde demais para me dizer isso. –Dou um sorriso, isso eu já não imaginava que aconteceria. –Que tal dar uma volta?

–Ótima idéia - Digo me levantando. –Desde que não me mate.

Ele rio e fomos pagar a conta, dessa vez nada de garçonetes Sexy e sem transtorno nenhum, desci as escadas da entrada e antes que pudesse atravessar a rua, ele entrelaçou seu braço em minha cintura e me puxou para si, entrelaço meus braços e seu pescoço e me inclino para beijá-lo, um beijo lento e intenso dessa vez, acaricio seus cabelos, quando necessário ar, dou uma mordida seu lábio inferior.

–Ainda duvida que eu te queiro na minha vida.

–Nem um pouco. - digo ofegante, e ele me puxa ainda mais para si e sussurra em meu ouvido:

–Sua casa ou a minha?

–Se quer privacidade, terá que ser a sua. –Sussurro de volta e ele sorri desativando o alarme do carro.

O caminho até seu prédio foi cheio de provocações, ele colocou sua mão sobre minha coxa e fazia carinho nela, quando paramos em um farol, me inclinei sobre o banco e beijei seu pescoço, fazendo um caminho de beijos com meu batom vermelho e ele apertava minha coxa, me fazendo soltar risadinhas abafadas em seu pescoço.

Chegamos no seu prédio e ele abre a porta para mim e antes que desça do carro dou um selinho provocativo, Clint entrelaça sua mão em minha cintura e caminhamos até seu prédio totalmente comportados. Passamos por um senhor que estava sentado na entrada do prédio e Clint cumprimenta:

–Boa noite, Augusto.

–Boa noite, Sr. Barton.

Ele aperta o botão do elevador que aparece em poucos minutos com algumas pessoas, elas saem e nos entramos quando desce. Já sozinhos ele aperta o botão do elevador e em seguida me prensa na parede e me beija com mais intensidade, nossos lábios se moviam na mesma sintonia, foi tão bom que me fez soltar arrepios, cheguei ao andar sem nem mesmo notar, esperei que ele descesse para segui-lo, ele abre a porta e me puxa para dentro do apartamento e em seguida me agarra puxando para si.

Encara-me por alguns segundos faz não faz nada, observo o apartamento, mas estava tudo escuro. Havia algo errado.

–Tudo bem?-Pergunto.

–Shiiu. –Ele coloca o dedo em minha boca.

Ouvimos um barulho, ele me puxa para trás, fica em minha frente e seguida tirou duas armas do bolso de trás da jaqueta e sussurrou para mim:

–Liga a luz. –Olho para o lado e encontro o interruptor, quando ligo as luzes, a cena era quase surpreendente, estávamos rodeados de seis homens armados, meu coração acelerou e fiquei ofegante, mas ele estava calmo mesmo naquela situação.

Um homem desce as escadas do apartamento batendo palmas, ele era baixo e cabelos grisalhos.

–Parabéns, Agente Barton. –Ele tinha sotaque que parecia russo. –Ótimo gosto, para casa. –parando em nossa frente, ele me olha e faz gesto para mim. –E para mulheres.

–O que quer aqui?

Ele caminhou até nós e mandou os homens baixarem as armas.

–Você sabe o que eu quero. –ele responde. –Onde está ela?

–Eu não sei.

–Ela é sua parceira e você não sabe?

–Não vejo Natasha desde a Servia e você deve saber muito bem por que.

O homem encara-me e logo depois volta seu olhar para Clint.

–Por ser tão fiel, Agente Barton, uma inocente irá morrer... –Ele se vira. –O façam falar e mate ela.

Clint passa seu braço pelo pescoço do homem, antes que ele saia e começa a sufocá-lo, com o outro braço segura a arma na cabeça dele.

–Tente algo contra ela e ele morre. –os homens baixam as armas. –Coloquem no chão.

Dois deles as lançam no chão, os outros insistem em nos ter como alvos, olho para a escada e vejo um cachorro que corre mancando até a perna de um dos homens e morde, um deles se assustam e atira no teto, e daí começa o tiroteio, Clint larga o homem que havia levado dois tiros e me empurra para trás de uma mesa.

–Audrey, fique no chão. – obedeço e fico ajoelha atrás da mesa, três dos homens estavam no chão, o cachorro havia sumido, mas um ouvia o choro dele vindo de algum cômodo, o homem de cabelos grisalhos ainda vivo, se arrasta até uma das armas, fecho os olhos ao ver que ele vai atirar e em seguida ao disparo sinto uma dor latejante no abdômen, solto um grito e me deito no chão, colocando a mão no lugar da dor, olho para a minha mão está cheia de sangue, estava sentido muitas pontadas no local, já não ouvia barulho de tiros e nem de socos, Clint veio até mim e se ajoelhou no chão.

–Você esta bem?- ele coloca a mão em cima da minha que está no local do tiro, eu mal conseguia falar, apenas balancei a cabeça como resposta. –Vamos dar um jeito nisso, só não durma, por favor.

Ele me pega nas mãos e me leva para o elevador, tudo estava ficando escuro, mas eu resisti, olhei em seus olhos, pela primeira vez não os vi calmos. Chegamos ao térreo, o porteiro não estava lá, ele abre o carro e me deita no banco de trás, liga o carro, pega o celular e dica um numero.

–Phil, acabei de sofrer um atentado em casa. – ele diz. –Mande alguém pra cá e veterinários se possível... Sim, eu estou bem, só traga um veterinário.

Quando não aguentei mais, fechei os olhos e a ultima coisa que ouvi foi:

–Audrey, por favor, aguente.


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