Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 12
Estado de esquecimento


Notas iniciais do capítulo

Heeey peoples



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Clint foi embora e eu resolvi ir atrás do Tony Stark, não foi tão difícil encontra-lo, quando cheguei, ele conversava com o segurança que já foi seu motorista. Vejo-o indo para o elevador e tento passar pelo segurança sem que ele me veja. Ele era mais atrapalhado do que eu, Tony havia deixado algumas pastas com ele e ele as deixou cair no chão. Corri para o elevador, a porta ia fechando mais Tony coloca o braço na porta para segurar e eu entro. Só havia eu e ele no elevador, era estranho.

–Senhor Stark.

–Senhorita... Nunca te vi aqui. –ele diz. –É nova.

–Não, mas serei. –Digo, e ele me olha espantado. –Eu já vim aqui uma vez atrás de emprego, bem... Não deu certo, por causa da minha faculdade.

–Não me lembro de você.

–Não falei diretamente com você, foi com um dos seus supervisores.

–E o que levou você a me procurar diretamente?

–Clint Barton.

–Legolas... –Ele sussurra. –Já que ele te mandou aqui, acho que você é boa.

–Eu não sei se sou. Desmontei e montei um motor com 15 anos.

–Na mesma idade eu fiz o mesmo. –Ele para um pouco pensativo. –Que tal se conversarmos lá em cima?

–Para mim tudo bem.

Fomos até o penúltimo andar do prédio, quando a porta se abre eu fico deslumbrada, como criança em uma loja de doces, havia armaduras uma ao lado da outras de todos os tipos e computadores, muitos computadores.

–Você passou muito tempo ocupado.

–Isso levou algumas horas. –caminhamos até uma mesa com muita parafernália. –Jarvis, essa aqui é ...

–Audrey Rivers.

–Bom dia, senhorita Rivers. –O computador responde.

–Audrey, cursou Nova York, até se inscrever em Columbia, filha de cientistas, hum... Você tem um histórico surpreendente.

–Obrigado, Senhor Stark.

–Ta, mas senta ai. –Vejo um banco e puxo e logo ele se senta no outro. –Vamos ao mais importante... Como conhece o Barton?

–Por que é tão importante? –pergunto, acabando com sua animação.

–Por que é o Barton, geralmente ele não trás mulheres para conhecermos.

–Ele me salvou.

–E foi só?

–Talvez... Olha, eu realmente quero o emprego, então, que tal o próximo passo?

–Tudo bem, senhorita Rivers. –Ele olha no computador de novo. –Você fazia o que na faculdade?

–Física Nuclear.

–Ótimo! –exclama. –Tenho uma vaga de minha auxiliar, me prove suas habilidades com esse protótipo do Mini Reator Arc. - Ele me da o reator. –Terá que melhora-lo.

–Tudo bem. –digo. – Enquanto tempo?

–Quanto tempo precisar, o Jarvis está aqui para ajudá-la.

–Posso começar?

–Claro.

Encosto-me a mesa de parafernálias e começo a avaliar o protótipo, Stark se levanta e vai até as armaduras, o celular dele toca e ele atende sem se incomodar com a minha presença.

–Fala Picolé... Não tem noticias dele?... Acha que é verdade?...Ta bom vou ver o que posso fazer. –Ele volta a mim novamente. –Quanto tempo não vê o Barton?

Pensei em dizer a verdade, mas eu prometi, ele não esteve comigo na noite passada.

–Uns dois dias.

–Não o viu mais?

–Não.

Ele fica pensativo, pega o celular e depois volta seu olhar para mim, eu não tinha idéia do que estava acontecendo, de que lado ele estava, talvez se eu falasse para Tony, ele poderia ajudá-lo por que até onde sei, ele odeia o governo.

–Na verdade... –exclamo. –Ele esteve em casa ontem... De noite. Ele estava fugindo.

–Então você sabe...

–Sim, eu sei - interrompo-o. – Ele pediu para não contar.

–E você contou. –ele diz com ar de brincadeira, solto um sorriso meio nervoso e desvio o olhar. –Ele disse para onde ia?

–Não. –respondo. –Ele só citou um cientista alemão.

–Eu sei dessa parte. –ele diz. –Jarvis?

–Senhor? - eu fico até impressionada com esse computador, ele fala. Meu Deus ele fala como se fosse uma pessoa.

–Olhe as câmeras que forem possíveis e tenta achar alguém que parece com o Barton. Ele não foi longe.

Fico pensando se fiz mal, mas Tony não parecia ter algum interesse em entregá-lo. Ele se retira e eu começo a mexer no protótipo e fazer alguns cálculos, quando matei a charada, o reator começou a piscar, fiz tantas contas que nem vi que já estava a uma hora tentando fazer aquilo funcionar, Tony volta para a sala, dessa vez acompanhado por uma mulher ruiva e o pai da Alison, Steve.

–Senhores. –Ele se aproxima de mim. –Essa é minha nova assistente... Bom, eu acho. Como estamos?-Nova assistente? Quando eu havia começado?

–Mais um pouco e eu termino.

–Stark com assistente pessoal? Nunca pensei nessa possibilidade-Diz a ruiva, olhando para mim.

–Vamos deixá-la trabalhar e cuidar do Legolas.

Eles saem e vão conversar no corredor, depois de dez minutos tendo uma briga com a matemática, o Reator acendeu e eu soltei um sorriso de vitória. Esse era o Lado bom da Matemática. Tudo era perfeito como números de 0 á 9 podiam formar um infinito de combinações.

Tony entra sozinho e fica surpreso a me ver com o reator na mão aceso.

–Chamei cada funcionário de pesquisa desse prédio para me ajudar com isso e nenhum conseguiu. –Ele diz. –Você é genial.

–Obrigada, eu acho.

–Quando quer começar?

–Serio?

–Claro você passou no teste.

–Quando o senhor quiser.

–Segunda?

–Ótimo Senhor Stark.

–Tony, só Tony.

Dou um sorriso grato e mal estava conseguindo pensar, só conseguia pensar em “Estou na Stark, Meu deus do céu”. Depois de me despedir vou para casa, eu queria descansar, mas estava animada demais para isso.

Achei estranho a porta estar entreaberta, talvez Kriss tenha voltado, ela sabia invadir casa, fico me perguntando como aprendeu isso. Mas não era Kriss, fico totalmente surpresa em ver o homem de preto do hospital na minha casa, com mais dois homens de preto, ele estava sentado no sofá e os outros em pé.

–O que está acontecendo?

–Senhorita Rivers, desculpe a invasão – Ele diz se levantando. –Mas terá que vir conosco.

–Para onde?

–Por favor, venha conosco.

Dessa vez não me oponho e sigo-os até um carro.

–Eu sou Agente Coulson da SHIELD. –ele fecha a porta do carro e pega uma pasta que está ao seu lado. –Sabe algo sobre isso?

Pego a pasta e abro, eu começo a olhar minuciosamente até encontrei um nome que me chama atenção “Hank Rivers” o nome do meu pai. No arquivo dizia que meus pais faziam experiências ilegais com pessoas vivas e que na maioria das vezes elas morriam.

–Não sei de nada sobre isso.

–Então não sabia que seus pais faziam experiências?

–Eu não lembro. –Digo. –Tenho lembranças vagas.

–Seus pais foram os únicos que chegaram a uma formula idêntica á o soro do Super Soldado ao contrario de outros cientistas como Bruce Benner, ele foram bem sucedidos. –fico em silencio e observo o arquivo, eu tentava me lembrar a cada instante do que houve, mas era impossível. Ele toma da minha mão o arquivo abrindo em outra parte e me dando, fico praticamente muda com as fotos. –Lembra disso?

Balanço a cabeça ainda tentando encontrar uma explicação nas minhas memórias, àquela parte do arquivo falava totalmente sobre mim, sobre treinamentos pelo qual passei, por experiências, meus pais foram capazes de fazer isso comigo. De me usar como teste.

–Eu não sei nada sobre isso. –falo tão baixo que mais parece um sussurro, agora entendi por que ele desconfiou de mim.

–Audrey, pelo seu treinamento você é uma profissional, tem certeza que não tem o que dizer quanto a isso?

–Se eu soubesse algo, não seria assaltada... Eu não lembro. Eu tento lembrar mais não consigo.

–Audrey, eu sinto muito, mas a SHIELD monitora ameaças em potencial e no seu estado de “esquecimento” você se torna uma ameaça.

–O que quer dizer com isso?

–Você esta sendo detida.

Depois de tudo ter voltado a ficar bem, o meu mundo pareceu desabar e eu não sabia o que fazer. Um dos agentes me algema, eles acharam que representava risco a eles, mais eu não tinha idéia de como ia me defender disso.


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