Novamente Alice ~sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 5
Um dia simplesmente estranho!


Notas iniciais do capítulo

Ta ai mais um cap saindo fresquinho hue Esse é pequeno porém o próximo sai logo



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Continuamos a andar até chegarmos a uma floresta, francamente se White me dissesse algo, eu definitivamente não sei mais oque esperar — Ah que chato!

— Pare de reclamar e ande! – E ele mal terminou de falar e apertou o passo, “White sendo White”, pensei acelerando minha velocidade para tentar acompanha-lo.

— Bem que você poderia ir mais devagar!

Ele apenas suspirou, e continuou na mesma velocidade, o que me matou de raiva, odeio ser ignorada — Aqui devemos encontrá-la! – Ele disse quando finalmente parou

— Quem? – Perguntei quase automaticamente, sem resposta, estava começando a ficar com raiva, desisti de White e comecei a olhar ao redor, “como se isso ajudasse”. O lugar era definitivamente confuso, Muitas árvores, flores do meu tamanho e... — Isso são flores?

— E oque mais seria?

— Mas desse tamanho? – Eu o encarei, estava ficando mais irritada. — Se bem me lembro deveria estar em meu tamanho normal. Até onde eu sei não comi nem bebi aquelas coisas.

— E você está! As coisas é que mudaram, será que ainda não entendeu que a rainha quer acabar com você a qualquer custo, seja te envenenando seja te enlouquecendo! Pensei ter dito que ela conhece perfeitamente bem a história de sua avó!

Fiquei em silencio, por mais que infinitamente odeie ter que admitir, White tinha razão, isso significa que devo tomar cuidado, mas cuidado com o que? Eu nem sequer sabia onde estava.

Mas isso me parecia um dia normal do “País das maravilhas”.

Depois de quase um século chegamos a uma campina, e ao olhar ao meu redor, tudo está de certa forma... Normal, isso até eu notar que havia um grande cogumelo perto de mim, quase a mesma altura que a minha.

— Ai Deus isso não acaba nunca. – Resmunguei e tentei ver o que tinha em cima do cogumelo, afinal se ele é tão grande algum utilidade deve ter.

Meus olhos imediatamente avistaram uma mulher que aparentava uns trinta anos, sentada no topo daquela coisa gigante, seus cabelos longos e azuis ligeiramente presos de lado e com os braços cruzados calmamente fumando um narguilé, não dando bola nem para mim e nem para mais nada.

Depois de um tempo a mulher finalmente me notou e nós olhamos uma para outra por mais algum tempo em silêncio, por fim, a mulher tirou o narguilé da boca, e decidiu socializar.

— Você deve ser Alice, a nova Alice! – Ele me olha como se me decifra-se e me pergunta finalmente — O que há? Não me diga que se esqueceu como se conversa com alguém?

— Não eu não esqueci só que essa... Não é uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa, a última pessoa estranha que já me conhecia antes de eu mesma saber foi White e veja onde estou.

Quase que prevendo uma suposta discussão desnecessária White tomou frente na conversa.

— Vamos, deixem disso, não temos tempo para conversas desnecessárias e você sabe disso Loren. – A mulher sorriu, um sorriso um tanto intimidador que me incomodou imediatamente. — Já tem o que te pedi? – A mulher mostra um pedaço grande de papel e entrega a White se levantando e saltando para onde nós estamos assim pude observá-la melhor, notei que usava um belo vestido azul escuro que não era curto nem longo, os olhos também azuis eram intimidadores, mas transparecia sabedoria, o azul do cabelo um pouco mais claro continha uma franja cortada para o mesmo lado em que fora preso e realçava a sua pálida pele, ela me olhou e sorriu novamente indo em direção ao White.

Depois de muito tempo eu já estava cansada de esperar e sai andando pelo caminho a minha frente, fiquei pensando se White não teria uma crise, mas me lembrei de que não me importava com os pensamentos alheios, ainda mais se os pensamentos forem daquele coelho albino metido e mandão.

Ainda caminhando avistei um lugar descampado, com uma pequena casinha de mais ou menos um metro e vinte de altura, me senti um pouco curiosa para saber quem poderia viver lá por isso fiquei observando de longe, mas depois de observar bastante não pude mais me conter e aos poucos fui me aproximando da casa e ela ficava cada vez maior, “Eu jurava que era menor” pensei ao chegar bem perto.

Eu fui seguindo e me aproximando cada vez mais e mais sem me preocupar, olho bem a casa, é bonitinha, mas parece abandonada e não sinal de vida, pelo menos não recente.

Com um suspiro decidi ir embora antes que alguém apareça com algum tipo de lança e uma tocha para me matar ou algo assim, não pude deixar de rir de mim mesma, e a ultima coisa que notei é um estranho gato que sorria de ponta a ponta, fiquei arrepiada, por isso me apressei a andar, e por um segundo me encontrei pensando onde White estaria, “Você não quer saber! Deve seguir seu caminho sem voltar para onde aquele infeliz está!”, disse isso a mim mesma, mas me trai ao lembrar tudo que passei até agora, “Mas eu acho melhor voltar, é, eu preciso voltar”.


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Notas finais do capítulo

Minha lagarta é erudita ~~mas ninguém quer saber disso né ~~
De qualquer modo espero que tenham curtido...



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