Já faz 5 anos que eu não vejo minha mãe, tudo por culpa do Percy Jackson que sempre arrumava alguma confusão e me colocava no meio, até eu se fosse a diretora da escola já estaria cansada disso. Há! querido Percy você acabou com minha vida, já está na hora de eu retribui o que você fez né? Pois me aguarde querido Percy que falta apenas 1 dia para eu está de volta. Pois é, por isso que estou feliz! Recebi uma ligação da minha mãe, e ela falou que conseguiu me transferir para um colégio de lá, meu pai nem recitou em querer me mandar de volta, aquele idiota só liga para minha madrasta e para meus 2 irmão mais novos, os desprezíveis daqui somos eu e o meu irmão mais velho o Malcolm quer dizer ele é filho da minha madrasta com outro homem(o que o faz ser desprezado pelo meu pai), mais mesmo assim o considero como um irmão de sangue, agente é muito unido, eu conto tudo para ele e ele retribui fazendo o mesmo.

– Annabeth! – diz meu pai batendo na porta do meu quarto que está trancada

– Sim? – pergunto

– já fez sua mala? – pergunta ele

– já sim! – falo

– Ok! – diz ele e depois percebo que ele já não estava mais na porta, esse idiota, tá doido para que eu vá embora.

Depois de alguns minutos novamente batem na porta:

– Pois não? – pergunto

– sou eu Annie! Abre aqui! – fala uma voz que eu conheço muito bem: Malcolm. Rapidamente fui até a porta e abri-a

– você fez as malas tão rápido né? – pergunta ele entrando no meu quarto com uma face triste, e logo após senta na minha cama.

– É... Também com o papai toda hora no meu pé perguntando se eu já tinha feito as malas – falo triste também.

– Vou senti sua falta – diz ele abaixando a cabeça

– também vou sentir a sua – digo sentando na cama junto a ele e logo após o abraçando-o

– você jura que vai me ligar quando chegar lá? – pergunta ele depois que nos separamos do abraço

– claro que juro – digo sorrindo de lado

– temos que aproveitar hoje né? É o seu último dia aqui! – diz Malcolm com um sorriso de lado

– claro! Para onde vamos? – pergunto

– para onde o destino nos levar – responde ele, dou um sorriso, pego minha bolsa e ai vamos nós destino...

(...)

Ontem a tarde foi super legal com o Malcolm. O destino nos levou a uma pizzaria, a um parquinho e por fim a praça, agente chegou lá quando já estava de noite e ficamos olhando as estrelas, depois tivemos que voltar para casa, e como já era tarde não tinha ninguém acordado. Bom... hoje já estou me preparando para voltar para Londres lá é meu lugar, lá é onde irei começar minha vingança. Já estamos chegando no aeroporto, minha madrasta me deu um enorme presente de não vim conosco, os únicos que vieram me trazer foi meu pai(por obrigação) e meu irmão o Malcolm. Quando chegamos sentamos nos bancos até chamarem meu voo.

– Bom... Já está na hora de eu ir – digo

– Tchau Annabeth – diz meu pai seco – Malcolm vou para o carro se passar 5 minutos e você não estiver lá, te deixo aqui e você irá andando – diz o velho saindo.

– temos que nos despedir rápido antes que o estupido vá embora e te deixe aqui – digo

– Pois é! Annie?! – chamou Malcolm

– oi?!

– isso é um adeus?

– claro que não! Isso é só um... Até logo! – digo o abraçando e sai a última chamada para meu voo – já estou indo te cuida

– pode deixar! – responde ele e assim entro no avião e perco Malcolm de vista, vou sentir muita falta dele.

Depois de mais ou menos 8 horas já estava em Londres...

Desci do avião, peguei minha bagagem e rapidamente consegui pegar um taxi, Milagre! Dei o endereço da minha mãe ao motorista e fui em rumo a minha antiga casa!

As ruas não eram mais iguais as que eu brincava quando era pequena, elas estavam mais... Digamos assim ‘’moderna’’ sinto falta das horas que eu corria por elas junto com os poucos (mais verdadeiros) amigos que eu tinha.

Em meios a tantos pensamentos, nem tinha percebido que já estávamos na rua da minha casa, é porque aquela é e sempre será o lar onde quero ficar o resto da minha vida. Chegamos na porta de casa o motorista parou e pego minha bagagem me dando logo em seguida, depois disso entrou novamente no taxi e foi ao seu destino. Me aproximei do portão e pude ver que nada tinha mudado, estava tudo igualzinho, bom... Quase igual porque tinha algumas coisas em reforma no jardim. Apertei a campainha e de dentro da casa sai uma mulher que tenho todo orgulho de chamar de:

– MÃE! – gritei quando ela se aproximou

– FILHA! – diz ela abrindo o portão e vindo me abraça – que saudades – diz ela em meio ao abraço

– eu também estava com muitas saudades suas, mãe – disse com os olhos marejas e pude ver que os dela também.

– Vamos entrar?- pergunta ela com a voz falha

– Claro mãe! Vamos! – digo e assim entramos em casa.

Dentro de casa algumas cosas mudado, mais tinha outras que continuavam do mesmo jeito, que saudades que eu tinha daqui, do cheiro fresco das rosas do jardim, bem cuidado pela minha mãe!

– Filha seu quarto é o mesmo continua do mesmo jeitinho, como se todo tempo você tivesse ali – disse ela e pude perceber algumas lagrimas saindo dos seus olhos.

– Ô mãe! – digo a abraçando de lado e assim fomos para o meu antigo quarto e quando ela abriu a porta pude percebe que estava do mesmo jeito. Adentrei no quarto e fiquei observando as coisas e logo após me sentei na cama e encarei minha mãe.

– Mãe, a Silena e a Calipso ainda moram por aqui? – perguntei

– Sim filha! Depois que você foi embora elas continuaram a vim aqui, agente conversava as vezes agente chorava lembrando de você! – diz minha mãe e pode ver mais lagrimas saírem pelo seus olhos.

– Mãe não chora! Agora eu estou aqui – digo levantando da cama e indo abraça-la

– tudo bem! Você está certa! – diz ela depois que nos separamos do abraço e logo após limpando as lágrimas – que tal você passear um pouco, para rever a cidade? Deixa que eu arrumo suas coisa!

– brigada mãe! – digo dando-lhe um beijo e indo até a porta de fora e abrindo-a.

Fiquei andando pelas ruas, observando cada coisa, elas tinha mudando muito depois da minha partida, antes ainda me lembro que existia uma rua que não tinha asfalto e era muito divertido passar por ela, porque ela tinha muito área que parecia que você estava na praia, eu e minhas amigas brincávamos muito por lá, mais pude ver que agora ela tinha asfalto. Fiquei tão distraída observando isso, que nem percebi o garoto que vinha na minha direção, só vim perceber quando agente trombou e caímos no chão.

– Desculpa! – disse enquanto eu me levantava

– Tudo bem! Estava distraído me desculpa também! – diz ele e assim que olhei para seu rosto me deparei com lindos olhos verdes, e um cabelo moreno bagunçado.

– Tudo bem! – dei um sorriso de lado

– Você é nova por aqui? – pergunta ele

– Na verdade eu já morei por aqui! – disse

– Há! Meu nome é Percy, Percy Jackson e o seu? – nessa hora o mundo a minha volta parou e o meu ‘’querer’’ de vingança, só aumentou. Ele estava mais perto do que eu imaginava.