Já não sou mais uma criança. escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 1
O fim, o meio e o começo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505314/chapter/1

-Eu já não sou mais uma criança, Peg. Eu não sou mais um garoto assustado, eu já tenho vinte e um. Eu posso muito bem me cuidar- gritei, eu sabia que não devia agir assim, como uma alma ela não queria fazer mal a mim, e não era muito difícil magoa-la, ela não entendia o ato humanos de pura rebeldia. Percebi em seus olhos que a tinha magoado, mas eu não aguentava, todos diziam o que eu deveria fazer, todos me suprimiam.

-Não fale assim com Peg- disse Melanie com raiva. -Nós somente queremos seu bem.

-Eu preciso viver, caramba. Será que você não entende? Eu não tenho espaço, você nunca me deixa sair em uma missão. Vocês sempre me mantêm aqui enjaulado!!- Eu quase cuspo a ultima palavra, eu saio marchando em direção a garagem que fica no final desse túnel, que alias é bem afastado da caverna principal , pois se não todos já teriam aparecido,afinal todo mundo é intrometido nessa caverna.

Melanie me segue apressadamente, ela segura o meu braço, e tenta me virar, mas agora eu sou mais forte que ela, agora eu sou mais alto que ela, agora eu controlo a minha vida. Agora eu sou um adulto, eu me tornei um adulto há uma hora a traz agora eu vou decidir a minha vida.

Eu planejei tudo para hoje durante meses. Eu iria ver como o mundo “humano” estava nessa manhã, e depois ir até a minha antiga casa, aquela que eu morei quando pequeno. Eu chegaria em três dias , e então me permitiria me lembrar de mamãe mais uma vez, seria um ritual para alguém que não teve um enterro digno. É claro que eu não me lembro muito da minha casa, nem onde fica, mas convenci Melanie a me contar essas informações alegando pura saudade, mas na verdade era apenas curiosidade e puro desejo de revela.

-Você não vai, Jamie! Eu te proíbo! – Quando ela diz isso uma risada sarcástica sai da minha boca, eu tento controla-la , mas não consigo e então eu digo:

-Você acha mesmo que consegue me impedir? Você não pode mais me impedir – eu digo aumentando o tom a cada palavra. - Eu sou livre, e vou escolher fazer o que eu quiser fazer. - Eu disse por dentro eu sabia que estava agindo como uma criança mimada, e não como um adulto, mas eu precisava fazer isso, eu precisava seguir os meus sonhos. Ser eu mesmo.

-Melanie- disse Peg baixinho, ela se aproxima da minha irmã e a abraça. –Deixe ele ir, ele já é grande, ele pode escolher o próprio caminho. – Peg tira a mão de Melanie que segurava o meu braço e deixa que ele pendesse no ar, seus olhos estavam marejados e magoados, ela também apertava os lábios formando uma linha fina, mas sua foz era clara e delicada para acalmar Mel. Então as duas seguiram um corredor, eu outro. Antes de seguir aquele corredor olho para as suas e consigo perceber que as duas se continham para não chorar, as duas tentavam juntar forças para conseguir se aguentar . Algo se abre no meu peito eu magoei as minhas duas irmãs, eu as decepcionei, e elas me deixaram ir.

Eu não posso me permitir voltar atrás então eu sigo o corredor até a área onde os nossos carros estão. Pego um dos carros menos chamativos e checo os espelhos para ver se eles estão ajustados. Eu olho para o do lado do motorista e vejo os duros e escuros olhos de Jared. Eu digo sem me virar para ele, apenas observando os suas excreções no espelho:

-Eu não vou desistir, e você não vai me impedir.

-Eu não vim te impedir, você sabe muito bem o que eu vim falar- eu sabia que ele iria dizer, mas ele também sabia que não iria adiantar, só faria isso por que sabia que Mel não iria aprovar se ele simplesmente me deixasse ir sem dizer nada.- Você vai colocar todos em perigo, se for capturada eles vão colocar um deles dentro de você para descobrir onde nós estamos.

-Se você estivesse no meu lugar e alguém disse se o mesmo você iria embora e nem se importaria- eu posso ver pelo espelho que ele sorri, então eu tenho certeza que estou certo.

-Eu acho que nós apenas nós acostumamos a ver você como uma criança - disse ele mudando rapidamente de assunto- é difícil saber que você vai embora, mas vamos ter que nós acostumar.

-Vão mesmo- eu olho para o espelho e vejo que ele se aproxima do carro.- Se é só isso que você tem a dizer então eu já vou- eu termino de ajustar o espelhos.

-Boa sorte – ele diz e estende a mão para mim, eu aperto ele com força, e sorrio para ele, ele pega algo no bolso da calça, de dentro ele tira um óculos escuro- Fique com você, você vai precisar, mais do que eu.

-Obrigado- digo eu pegando o óculos escuro.

-Então adeus.

-Isso não é um adeus é apenas um até logo- digo sorrindo, ele aperta a minha mão mais um vez e vai embora. Eu ligo o carro, sinto a sua potencia, e seu arranque. Dirijo silenciosamente para fora da caverna onde guardamos os carros, eu não ando mais que alguns quilômetros e já não consigo ver a entrada da caverna, ao redor tudo é areia, eu acelero o carro e sigo em direção à estrada.

Quando eu chego ao cimento acelero ainda mais, a estrada esta vazia sem sinais de caçadores, mesmo assim coloco os óculos escuros, olhou para o céu azul, para janela onde entra o vento, estou livre.

Eu apenas paro às duas da tarde, em um estacionamento de uma loja de conveniências, entro no estabelecimento, e pego alguns alimentos, muita água e galões de gasolina, pego outro óculos escuro, e levo ate o caixa.

-Nossa você vai fazer uma caminhada?- diz a amável alma que começa a passar os produtos no escâner. O seu corpo é pequeno como o de Peg, mas seus cabelos são coloridos como um arco-íris.

-Sim, adora andar pela mata, é um hobbie, sabe!- eu digo me aproximando no balcão. A atendente ri baixinho, e me olha como se me analisasse, ela se aproxima ligeiramente do balcão ficando mais próxima de mim. – Eu sou Brilho do Gelo no Sol, e você?

-Pétalas Vermelhas Resplendecendo no Brilho da Manha- diz ela sedutoramente.

AI MEU DEUS! Estou dando em cima de uma alma e ela esta cooperando digo para mim mesmo, mas uma parte muito grande de mim nem liga.

-Um nome muito bonito- digo enquanto pego as minhas compras e as devolvo ao carrinho, eu me aproximo novamente do balcão e aceno com a mão para que ela se aproxime, ela hesita por um minuto, verifica se a loja esta vazia então se aproxima de mim. Eu sussurro em seu ouvido.- Você é muito bonito e gentil, parece o tipo de pessoa que eu adoraria conhecer

-Se você quiser me conhecer ..- diz ela me provocando, ela passa suas delicadas mão pelos meus ombro, até chegar a minha nuca, onde começa a fazer carinho.- ...me espere por meia hora, é quando o meu turno acaba.

Tem alguma coisa errada, almas não agem assim, não são sedutoras, e não me atraem assim, mesmo assim eu digo em seu ouvido:

-Esta bem, mas para onde vamos?

-Para onde você quiser me levantar- diz ela acariciando a minha bochecha.

-Então esta combinado- digo saindo com o carrinho da loja, eu descarrego tudo no porta mala, e me sento ao volante, e sintonizo na radio, e ouso musica, enquanto espero que o tempo passe.

-Oi- diz ela quando finamente chega até o carro, eu saio dele e abro a porta do passageiro para ela.- Nossa que cavalheiro.- Não abandonando o tom sedutor nem por um segundo.

-Então onde podemos ir?

-Que tal para a minha casa?

-Esta bem- estou tão ansioso para conhecer o mundo das almas que aceito ir para casa de uma! Ela me indicou o caminho e seguimos até lá, ficamos em silencio pelo caminho todo até chegar a casa. Era uma casa bem simples, como tijolos laranja cobrindo toda a fachada, mas as janelas de vidro parecem ser blindadas uma coisa estranha para uma casa de alma pelo que Peg me dissera.

Nós entramos na casa, e então percebo como ela se parece familiar. De repente percebo o por quer, eu já estive aqui, foi das casas casa que invadi uma fez com Mel anos atrás, quando precisamos de comida. Tudo parece como antes, mas naquela época moravam um casal de idade, e não uma garota da minha idade.Eu tirei os meus óculos escuros e observei um pouco mais da casa para ter certeza.

-Os parasitas que viviam aqui partiram há muito tempo.- Disse ela como se lesse a minha mente atrás de mim- Agora essa casa é minha, sabe a sua espécie é fácil de manipular. Vocês dizem que só querem ajudar e ser altruístas, mas o que vocês querem é saciar a sede de seus corpos. Você não é o primeiro nem o ultimo.

Eu me viro bem a tempo de segurar o seu braço direito, com o qual ela segurava uma faca, paro para pensar por um segundo enquanto ela tenta soltar o seu pulso da minha mão. Ela disse parasitas e não alma, ela disse a sua espécie e não a nossa, já que ela acha que sou uma alma. Espero um pouco! Ela é humana, isso explica o tom sedutor e que eu não vi em momento nenhum a luz que batia em seus olhos causar um reflexo. Como sou burro, eu devia ter percebido antes que ela era como eu, uma sobrevivente.

Mas ela não sabe que sou como ela, ela acha que esta sozinha, ela acha que é a única , mas não ela não esta mais sozinha, eu a achei.Eu seguro as suas duas mãos e a obrigo a soltar a faca, jogo a em meus ombro e a carrego até o andar de cima, ela se agita e esperneia , até que encontro o que eu quero. Uma luminária que ficava em cima da mesa do corredor, eu a acendo, enquanto ela se debate em meus braços. Eu a coloco no chão, mas antes que ela possa escapar eu a imprenso contra a parede com o meu corpo e direciono a luz contra os meus olhos.

Ela arregala os olhos, ela toma no meu rosto, sem desviar os olhos por um segundo. Eu a beijo, eu sei o que Jared sentiu quando encontrou Mel, agora eu sou ele, e essa garota que eu achava ser Pétalas Vermelhas Resplendecendo no Brilho da Manha é Melanie. Ela retribui o beijo. Eu coloquei cuidadosamente a luminária onde estava sem tirar os meus lábios dos dela. Eu peço passagem da língua e ela deixa, eu a abraço mais forte e ela entrelaça as pernas atrás das minhas costas deixando todo o peso de seu corpo para eu carregar, eu a levo para uma sala de televisão onde há um sofá, e me sento com ela no meu colo. Sinto que ela gosta do meu contato.

Ela esta reagindo ao meu corpo, ela tenta alcançar todo o meu corpo como se tenta se memorizar cada pequena parte dele, e eu faço o mesmo com ela. Mas o ar se faz necessário, então eu afasto os meus lábios dos dela começo a beijar o pescoço dela entre uma respiração e outra. Eu a sinto arfando a cada beijo. Ela geme de prazer por causa dos meus beijos, há quanto tempo ela não é tocada? Há quanto tempo ela não é amada? Há quanto tempo ela não sente o calor humano? Eu não sei, mas é há muito tempo por que mesmo quando eu somente passo a mão em seus cabelos ela reage exageradamente como se necessitasse disso.

-Qual é o seu nome?- pergunto antes de beijar a boca dela, ela me puxa para um beijo rápido entes de dar a resposta:

-Catarina, e o seu?- ela começa a passar a mão em meu rosto, não como estava tentando ser sensual, mas como um garota ingênua que deve ser, uma garota acaba de experimentar o amor.

-Jamie- eu digo fechando os olhos e tentando memorizar o seu cheiro: fósforo, menta e torta de amora. Seu cheiro começa a me deixar tonto, eu abro os olhos e observo o seu rosto. Ela tem os cabelos lisos e coloridos artificialmente. Seus olhos são verdes, sua pele branca como a neve, e seus dentes retos. Seus traços são delicados, e sua boca pequena, mas macia. Eu volto a beija-la. Sinto que não posso fazer outra coisa.

De repente ela se levanta e me puxa, ela me guia até o seu quarto, eu não consigo repar em muita na decoração a não ser que as paredes são beges, pois ela me puxa para a cama. Ela desabotoa a minha camisa, pois estou tremendo demais para faze ló. Eu fico em cima dela, e tiro delicadamente sua blusa colada no corpo. Seu sutiã é branco. Ela tira o short também colado em seu corpo, sua calcinha é de renda branca. Ela inverte a situação e começa a beijar o meu tórax. Ela tira a minha calça facilmente, e começa a explorar o meu corpo. Eu passo as minhas mãos pelas suas curvas e ela geme o meu nome. Ela beija o meu corpo e eu suspiro.

Eu inverto a situação, tiro o sutiã dela, beijo seus seios e os acaricio delicadamente. Eu me sento e a puxo junto comigo.

-Não podemos fazer isso- sussurramos juntos. Nós nos encaramos e rimos juntos. Então nós deitamos na cama e conversamos. Ela somente de calsinha e eu de cueca. Descubro como ela sobreviveu por todo esse tempo:

-Eu consegui fugir com o meu pai quando a invasão começou, mas não foi fácil. Meu pai foi capturado há três anos, então eu decidi fingir que era uma deles. Eu falsifiquei documentos e invadi sistemas e comecei a trabalhar naquele estabelecimento. Mas há um ano meu “pai” foi lá, o parasita não percebeu que era eu, e até deu em cima de mim. Eu então bolei um plano: da próxima vez que ele aparecesse lá eu iria seduzi-lo, trazê-lo para cá e mata-lo, o parasita e o meu pai, seria difícil para eu conseguir balear o meu pai, mas eu precisava livra-lo de ser controlado mesmo que isso significasse a morte dele.

“Então eu o fiz, ele veio para cá e eu o matei, mas eu não consegui para matei mais alguns parasitas juntos com seus corpos alguns com a faca outros com a arma. Matei alguns deles por terem me tocado sem meu consentimento, ou por algum outro motivo. Quando você apareceu na loja eu não sabia que você ainda continuava a controlar o seu corpo, mas eu deveria ter percebido por causa dos óculos escuros, mas eu tenho uma pergunta.”

-Pode pergunta- eu disse acariciando o rosto dela.

-Por que você veio comigo? Percebeu que eu era humana?

-Para dizer a verdade eu apenas queria apenas conhecer a casa de uma alma, e porque eu também não tinha nada de melhor para fazer.

Continuamos a conversar, contei sobre a caverna e sobre os meus planos de ir ver a minhas antiga casa, e então juntei coragem:

-Você quer ir comigo? Conheça o mundo deles comigo, e depois podemos ir para caverna, eles vão gostar de você, eles vão te aceitar.

-Eu não sei Jamie, que quero ir para a caverna com você, mas ver o mundo das almas, mais do que já vi é loucura.

-Por favor?-Eu disse, eu tinha explicando como era importante para mim tudo isso, ela não podia fazer isso comigo, ela não podia dizer não. Ela me olhou por algum tempo, depois começou a brincar com os meus dedos até que me olhou nós olhos e disse:

-Este bem, Jamie, temos que comprar suprimentos e depois podemos ir.

Três anos depois:

-E se eles não gostarem de mim?

-Eles vão gostar de você.

-E se eu não me encaixar?

-Então nós dois vamos embora, eu nunca vou te obrigar a ficar em um lugar que você se sinta mal- dizendo isso eu a beijei rapidamente e volto a minha atenção para a estrada. Pelo canto do olho posso vê lá passando a mão pelos cabelos, agora pretos e totalmente lisos, como sempre faz quando esta nervosa. Seguimos mais alguns minutos na estrada e depois saímos dela em direção ao abrigo de carros, ele fica um pouco longe da estrada por isso demoramos um pouco para alcançá-la.

-Chegamos- disse ela quando saímos da nossa caminhonete vermelha.

-Chegamos em casa- eu disse estendo a minha mão a ela. Segurando firmemente a mão um do outro nós seguimos o corredor que há tanto tempo eu seguira em caminho a liberdade, passamos pela pequena caverna que eu tinha visto as minhas irmãs pela ultima vez, e continuei em frente. Saímos daquela caverna pelo outro lato e corremos por alguns quilômetros, entramos no corredor de pedra que se dava acesso a grande caverna, andamos por meia hora pelo menos ate chegar à grande caverna. Nossos olhos estavam tão acostumados à escuridão que piscamos um pouco com a luz que vinha do teto. Quando finalmente pudemos ver o teto Catarina arfou, por mais que eu tenta se, eu nunca conseguia descrever aquele teto para ela, o que sempre a deixava zangada, mas agora ela podia velo com toda a sua exuberância.

-Nossa, ....é lindo....encantador............espetacular- ela sussurrou as palavras no meu ouvido e eu assentia.

Eu então olhei para o frente e vi varias pessoas correndo de um lado para o outro, no meio dessas pessoas estava Ian que olhava para nós pasmo. Ele veio até a nossa direção, e me abraçou fortemente, eu nem tive tempo de reagir direito, ele se afastou e me olhou da cabeça aos pés:

-É você mesmo- ele disse ainda surpreso de me ver. – Quando você me disse que ira viajar não esperei que sua viagem durasse por tanto tempo, todos achamos que você tinha sido capturado.

-Bem, eu estou aqui agora e é isso que importa. Essa é Catarina, esse é Ian O’Shea o namorado da Peg.

-Marido você quer dizer- eu olhei para ele incrédulo- É isso mesmo nós nos casamos.

-Eu não acredito que perdi o casamento de Peg- eu disse muito chateado.

-Não só o meu e de Peg, mas o casamento de Jared e Melanie, mas pelo menos você chegou a tempo.....- a voz dele mínguo, ele o olhou para os dois lados, não havia mais ninguém na grande caverna, tudo estava em silencio a não ser por um barulhinho muito baixo- Nasceu- ele disse super feliz.

-Quem nasceu?

-O seu sobrinho, Melanie acaba de ter um bebê- disse ele me abraçando e me parabenizando. Olhei para o Cati que continha um gritinho de emoção.

-Eu vou ser tia- ela disse para mim enquanto me abraçava. - Vamos ver o bebê- disse ela me puxando em direção ao barulho, quanto mais próximo estávamos do barulho mais eu consegui distinguir, até que percebi que se tratava de um choro de bebê.

Quando imergimos da escuridão de um túnel nós deparamos com a enfermaria, Doc entregava um bebê para Mel que estava deitada em uma maca, ao seu lado estavam Peg e Jared sorridentes.

-Tem espaço para mais um?- eu disse alto, todos se viraram para mim, o bebê parou de chorar quando alcançou os braços da mãe e por uma fração de segundo eu achei que ele também iria virar a cabeça surpreso, e vi o sorriso de todos se alargar- Quer dizer para mais dois- eu disse mostrando Catarina.

-Claro, Jamie. Você sempre será bem vindo meu homenzinho. E a sua amiga também- disse Mel.

E foi naquele momento que eu percebi que tudo que eu tinha vivido tinha valido apena, eu tinha uma namorada que daqui a alguns anos seria a minha esposa, eu tinha duas irmãs espetaculares, dois cunhados que me apoiavam e um sobrinho que eu já amava. E me perguntei como foi uma invasão alienígena me deu tanto, sendo que eu sempre achei que tinha somente perdido com tudo isso. Eu nunca descobria resposta,e eu acho que nunca vou descobrir pois vou estar ocupado demais vivendo. Só que eu sei é que vou aproveitar essa linda família que tenho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai mereço uma recomendação?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Já não sou mais uma criança." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.