Sweet battle escrita por Malu
Notas iniciais do capítulo
Ola, ola, ola!Espero que gostem, e que eu consiga esse desafio de escrever três fanfics ao mesmo tempo.Beijo, beijo.
Corri pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho, admito é um pouco difícil com esse salto. E a arma que eu seguro é um pouco grande demais, mas útil. Resolvi saber da Kammyile que havia sumido pelo outro corredor á uns dois minutos.
— Kammyile.— disse pela escuta, enquanto continuava caminhando pelo corredor escuro em direção a porta. Ouvi um barulho no corredor ao meu lado e virei, dando de cara com a Kammyile.— Não custa nada falar comigo por aqui.— apontei pro fio que tinha perto da boca.
— Acho chato.— ela sorriu.— Perde a emoção da coisa.— pelo que percebi ela nem ligava se fazia barulho.
— Betah.— ouvi a voz de Otto na escuta.
— Fala.— caminhava lentamente com Kammyile em direção a porta no fim do corredor, achávamos que os vampiros estavam ali.
— Bom dia.— deu pra sentir a ironia daqui, isso porque são cinco horas da manha.
— Vai a merda.— dei o sinal pra Kammyile ir na frente, me apoiei na parede enquanto ela se posicionava para arrombá-la.— Porque não veio?— falei com Otto.
— Tô gripado.
— Temos ótimos remédios na enfermaria.— disse irônica.
— Mamãe quis que eu ficasse, ela não gosta de vampiros.— vampiros eram o maior medo de Otto, desde que ele viu crepúsculo e tem medo de encontrar um Edward e ficar abismado com a "gayzisse" dele.
— Sei.— dei o sinal de que Kammyile poderia arrombar, e ela deu um chute com a bota de cano alto dela, e o salto não quebrou, milagre. Sai de trás da parede e vi que tinham uns cinco vampiros ali, em volta de um corpo morto, deveria ser uma de nós. Ouvi o barulho das presas saindo, e me escondi atrás de um sofá que tinha ali, Kammy já havia matado dois. Me levantei e acertei um em cheio na cabeça, ele caiu. Kammy levantou de trás do seu esconderijo e acertou em cheio no coração do que vinha em minha direção, eu levantei e atirei no que ainda se saciava com a moça, eles não desperdiçavam nada.
— Trabalho feito.— ela disse limpando os resquícios de sangue do seu rosto.— E diz pro Otto, que ele perdeu.
— Você perdeu uma grande matança.— eu ouvi ele murmurar alguma coisa do outro lado.
— E ganhei um chá, acho que estou no lucro.— ele riu.— eu me abaixei ao lado do corpo.
— Eliza.— ela disse, apoiando o pescoço dela em sua perna.— Malditos.— ela soltou sua cabeça, e se levantou.— Vamos, Betah.— fomos em direção a saída.
— Betah.— Otto me chamou.— Sim?— respondi.
— Vai a festa de inauguração do novo centro de treinamento hoje?
— Eu sou a comandante, eu tenho que ir.— disse me lembrando do salto desconfortável que usei da última vez.— E mesmo se não fosse, meu pai me obrigaria.— entrei no carro junto com Kammy que engatou ele e saiu.— Você vai?
— Como eu perderia?— ele riu.— E também sou um dos seus co-capitães.
— Diz pra ele que não pode usar calça jeans e camisa polo.— Kammy dizia pra mim, sem tirar os olhos da estrada.
— Sem camisa polo e jeans.
— O que? Já estava passando ela aqui.— eu ri.— Estão indo pra base?
— Sim.— disse enquanto Kammy virava a esquina.
— Estou indo pra lá.— ele desligou.
— Quem era Eliza, Kammy?— disse observando as pessoas saírem de suas casas para trabalhar.
— Fizemos o treinamento com ela.— ela sorriu fraco.— Ela passou por pouco.
— Ela deve ter ido sozinha. O que eu já disse milhões de vezes pra ninguém fazer.— olhei pra ela, e vi seus longos cabelos castanhos escorrerem sangue, meu pai ficaria puto por ela sujar o estofamento de um dos carros do esquadrão.
— Alguns querem se mostrar grandes corajosos.— ela entrou no estacionamento do prédio, que refletia o nascer do sol. Ela parou o carro e nós descemos.
— Seu pai, deu uma aliviada?— todos sabiam que meu pai não era doce.
— Não.— suspirei.— Matias anda pior do que nunca. Acho que foi porque Mary o traiu.
— Qual é, ele nem gostava dela.— entramos no elevador, e percebi que meus sapatos sujavam o chão.
— Ele não gosta de ninguém desde que minha mãe morreu.— apertei o vigésimo andar.— Nem de mim.
— Eu gosto de você.— ela me abraçou de lado, e eu sorri. Kammy era a melhor agente, amiga, irmã, conselheira, matadora que eu conhecia, não seria nada sem ela.— E Otto também.— senti a malícia em sua voz.
— Esquece isso.— fiquei um pouco vermelha.
— Nunca esquecerei que os dois se beijaram. No meio do parque, estávamos caçando fadas.— ela sorriu.— Acho que foi um pózinho de tensão sexual delas.— a empurrei.
— Idiota.— sorri lembrando do beijo dele, que foi bem bom, e também da noite que passamos juntos.
— Realista.— saímos do elevador e demos de cara com ele conversando com a sua mãe, Mary.— E ele é gostoso.— ela foi em direção ao seu pai, que era o braço direito do meu. Eu caminhei em direção a Otto.
— Oi.— disse chamando a atenção, e parando o que parecia uma discussão.
— Robertah.— Mary disse séria e saiu.
— É Betah.— disse, mas ela não ouviu.
— Betah.— Otto sorriu, sorri junto.
— Melhorou da gripe?— ele olhou pro chão rindo.— Que mágico! Tem certeza que isso não é magia de fada?— levantei sua cabeça e analisei seus olhos castanhos.— Acho que não.
— Como foi a matança? Tinham muitos?
— Tinham no máximo trinta. E uma menina morta. Eliza.— lembrei do corpo dela estirado e dilacerado pelo chão.
— Lembro dela. Ela era horrível.— o repreendi com o olhar.— Desculpa.
— Já arrumou seu smoking pra hoje?— caminhamos em direção a sala do meu pai.
— Minha mãe tinha um desde o começo, fui iludido.— sorri.— E você já tem um vestido?
— Tenho vestido pra isso desde que eu nasci, baby.— sorri e levantei a cabeça, dando de cara com o meu pai, e sua velha cara de bunda.— Já volto.— fui até ele, e Otto foi em direção a Kammy.
— Betah.— ele disse seco.
— Matias.— imitei sua seriedade.
— Aonde estava?
— Matando vampiros.
— A esta hora?
— Houve um chamado.— disse olhando pros seus olhos verdes irritados, como sempre.— E tinha uma menina morta.
— Quem? Uma das nossas?— ele disse preocupado.
— Eliza Houston.— vi seu semblante ficar irritado.
— Douglas.— chamou seu assistente.— Avise aos Houston que Eliza foi atacada por vampiros essa noite, agora.
— Sim, senhor.— ele saiu.
Eu me virei em direção ao elevador e ele berrou.
— Aonde vai?
— Dormir, pai.— disse como se fosse óbvio e apertei pro elevador ir pra minha casa, que era no prédio do lado. Em minutos estava lá, naquela velha sala em tons de vermelho, enorme e abandonada, fui pro meu quarto, tomei um banho e simplesmente me atirei na cama.
...
Acordei ás cinco, e nada mais que isso. Me levantei me perguntando em que mundo vivia, e limpando minha baba. Ugh. Olhei meu celular e vi duas mensagens da Kammy, uma chamada perdida do Otto, e cinco do meu pai, e mais seis do seu assistente. Droga. Liguei de volta pra Kammy que seria a única a não fazer perguntas chatas, e ouvi o barulho do seu celular na sala, fui até lá, e tinha uma reunião de agentes do 775X.
— Festa e ninguém me chama.— Otto e Kammy estavam ali, sentados comendo pipoca.
— Não queríamos te acordar. E seu pai queria.— Otto disse com a boca cheia.
— Ficamos aqui, comemos todo seu milho. Tá na hora de fazer compras.— ela jogou uma pipoca pra cima e pegou com a boca.
— Ótimos amigos.— me sentei ao seu lado.
— O que está fazendo?— Kammy disse séria.
— Me sentando.
— Banho. Agora. Temos uma festa em menos de duas horas, e eu vim pegar um vestido seu.
— E Otto, vai assim?— disse séria.
— Trouxe meu lindo smoking pra cá. Adoro noite de meninas!— eu ri.
— O que quiser só pegar Kammy, Otto use o banheiro da casa. Estou no banho, não destruam minha casa.— corri pro meu quarto, e entrei em outro banho. Sai de lá direto pro closet, que tinha uma abundância de roupas pretas o que era bem legal. Passei por regatas, calças, saias, shorts e cheguei nos vestidos, um arco-iris de coisas que nunca usei. Escolhi um preto com algumas aplicações em branco e um salto preto, a maquiagem Kammy certamente faria e o cabelo também. Sai do closet, vestida e passei a base. Kammy apareceu logo atrás de mim com um vestido amarelo, que ficou realmente muito lindo no seu corpo. Ela começou a mexer no meu cabelo, fazendo um rabo de cavalo todo caprichado e uma maquiagem que realçou o castanho claro dos meus olhos. Ela como sempre, já esta pronta e impecável, e quando saímos do quarto, Otto também, lindo em seu smoking.
— Muy hermosas.— ele disse sorrindo.
— Seu espanhol é horrível.— sorri.— E obrigada, o senhor também está muito bonito.
— Eu estou apenas exuberante como sempre.— ele deu um braço pra mim e outro pra Kammy e saímos dali, em direção ao carro que nos aguardava lá embaixo. Rimos e comemos tudo que tinha ali.
— Oi pai.— atendi sua ligação.
— Aonde está?— ouvia o barulho dos flashs e gritos dos fotógrafos.
— Quase aí.
— Apresse-se, Betah.— ele desligou, eu bufei e logo o carro parou. Saiu Kammy, depois Otto e eu, e acho que fiquei cega com um flash.
Começamos a caminhar pelo tapete roxo que tinha ali, a cor oficial do nosso exército. Paramos os três pra várias fotos, afinal eu era a capitã e eles meus co-capitães. Posei também com meu pai, o grande e temido general.
— Está linda, Betah.— ele disse.
— Obrigada, pai.— deixei cair um anel e resolvi procurar, meu pai entrou junto com Kammy e Otto. O achei e fui pegar mas alguém foi mais rápido o juntando.
— Aqui está.— ele disse e eu olhei pro seu rosto, aqueles olhos azuis, eu poderia mergulhar ali.
— Obrigada.— sorri. E ouvi um fotógrafo se aproximar.
— Uma foto dos capitães, por favor.— eu o olhei com seriedade, então ele era o famoso capitão do exército 558Z, interessante. Ele me olhou incrédulo, era difícil acreditar nisso, acredito eu.
— Claro.— ele disse, botando sua mão em minha cintura, enquanto posávamos para o fotógrafo, enquanto mais milhares vinham se aglomerando.
— Você cheira muito bem, Betah.— claro que ele sabia meu nome, deveria passar horas tendo planos de como matar a mim, e ao meu pai.
— Chanel.— disse ríspida.— Mas você também tem um cheiro agradável, Luke.
— Armani.— disse com a mesma rispidez que eu.
— Obrigado.— o fotógrafo disse e saiu. Me separei dele e sai andando em direção ao interior do prédio. Senti seus olhos me fitarem, até eu sumir pra dentro do prédio.
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Espero que gostem da Betah, da Kammy do Otto, e claro do Luke.beijo, beijo