11° Desafio Sherlolly escrita por Raura


Capítulo 1
First Date


Notas iniciais do capítulo

Mesmo enrolada com deveres universitrios encontrei tempo para escrever essa pequena one,
espero que gostem ^w^

Boa leitura!



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Sherlock Holmes estava em cima de um palco com um microfone em mãos, vários par de olhares o encaravam, porém ignorava todos, prendeu seu olhar nos castanhos que o encaravam com diversão, ambos jamais se esqueceriam o que os levou aquela situação...

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Era sexta-feira a rotina seguia normal no laboratório do hospital de St Barts, no meio do expediente Sherlock apareceu lá para fazer suas experiências, Molly preenchia um relatório na bancada próxima a do detetive quando adentraram a sala.

— Olá Molly! – o rapaz da mesma idade da legista cumprimentou-a, ignorou completamente Sherlock que analisava algo no microscópio.

— Olá Dorian – ela respondeu sorrindo, ele era o novo enfermeiro que trabalhava naquele andar.

— Como vão as coisas? – apoiou-se no lado oposto da bancada em que ela estava se inclinando na direção dela.

— Bem – mordeu levemente a ponta da caneta — O que te traz aqui?

Sherlock observava os dois em silêncio pela sua visão periférica, sem esboçar nenhuma reação como sempre, quem o visse de fora diria que ele estava completamente indiferente ao que se passava ali, mas na verdade ele estava é muito atento, tanto que até sabia quais as próximas palavras que seriam ditas.

— Gostaria de sair comigo mais tarde? – Dorian perguntou se inclinando mais na bancada ficando mais próximo de Molly.

Ela abriu a boca para responder, mas antes que qualquer palavra saísse o barítono soou.

— Sinto informar-lhe, mas Molly já tem compromisso para hoje à noite.

Os dois nem perceberam a repentina aproximação de Sherlock, ele estava parado na ponta da bancada em que conversavam, viraram seus rostos na direção dele ao ouvirem sua voz.

— Tem? – o rapaz perguntou em dúvida para a legista.

— Tenho? – ela questionou o detetive.

— Sim, não acredito que esqueceu, hoje à noite Molly tem um encontro comigo, passo em seu apartamento às nove. – virou-se voltando a bancada onde tinha deixado seu casaco e cachecol, apanhou-os e saiu da sala.

Molly encarava a porta por onde Sherlock tinha saído incrédula, ele tinha mesmo a convidado para um encontro ou fez aquilo por puro capricho? Percebeu que mordia a ponta da pobre caneta com uma força desnecessária, e ainda devia uma resposta a Dorian.

— Desculpe Dorian

— Não tem problema – pegou a mão dela e depositou um beijo — Quem sabe em outra ocasião? – virou-se e saiu pela porta onde o detetive tinha saído menos de cinco minutos atrás.

Sherlock só podia estar brincando com ela, antes que pudesse voltar atrás em sua decisão e aceitar o convite de Dorian recebeu uma mensagem.

“Eu falei sério. SH”

Molly encarou o visor do celular, não sabia o que responder, será mesmo?

O resto do dia sua mente tentou formular teorias que explicassem o fato, nenhuma delas era plausível, finalmente terminou seu expediente, foi para seu apartamento, ainda não tinha certeza se Sherlock tinha falado sério, em todo caso se ele não aparecesse ainda podia sair para dar um volta em Londres.

Exatamente ás nove horas a campainha tocou, o coração de Molly disparou, repreendeu-se, podia não ser Sherlock, inspirou e expirou o ar se acalmando e foi atender a porta.

— Boa noite Molly! – Sherlock cumprimentou-a sorrindo.

— Boa noite, entre – ela deu passagem e ele entrou, indo em direção à sala.

— Não sei por que se surpreendeu eu disse que viria.

— Eu... – decidiu omitir que uma parte de si achava que ele não estivesse falando sério — Vou só pegar meu casaco.

Sherlock esperou Molly voltar, por fora demonstrava pura descontração, mas por dentro estava ansioso, não tinha certeza de nenhuma das possibilidades que poderiam ocorrer. A única certeza que tinha era que não queria que ela aceitasse o convite do tal de Dorian, sabia que ela havia duvidado de suas palavras, então apareceu para provar o contrário.

Não tinha ideia de onde levaria a legista, enquanto caminhavam discutiam as possibilidades de experiências futuras com a substância que ele esteve analisando no microscópio, caminharam até uma rua com vários restaurantes, deixaria ela escolher um.

— Qual deles sugere? – perguntou vendo-a analisar a fachada de um por um.

— Que tal o ‘Folie á deux’? – sugeriu.

Caminharam até o restaurante escolhido, o interior não tinha uma decoração exagerada, várias mesinhas estavam espalhadas, tinha até um pequeno palco para shows. Um garçom os conduziu até uma mesa para duas pessoas, entregou-lhes o cardápio e se retirou.

Aquela sem dúvida não era uma noite comum, Molly não entendia o comportamento de Sherlock, sempre que ele prendia seu olhar no dela suas bochechas começavam a se esquentar.

Já tinham terminado de jantar e tinham passado da terceira taça de vinho, claro que a bebida os deixou mais desinibidos, era noite do karaokê no restaurante e alguns dos presentes se arriscavam a cantar, Molly teve certeza que já deviam ter uma quantidade mais que suficiente de álcool no sangue quando Sherlock levantou-se de repente e foi em direção ao palco.

Sherlock Holmes pretendia cantar na frente do restaurante todo. Viu-o escolher a música com calma, pegou o microfone, a parte instrumental da música começou, ele focou toda sua atenção na mesa onde Molly o encarava um misto de incredulidade e divertimento.

— You're just too good to be true can't take my eyes off of you… You'd be like heaven to touch I wanna hold you so much… At long last love has arrived and I thank God I'm alive… You're just too good to be true can't take my eyes off of you…

O detetive cantava o tempo todo olhando somente para Molly, que ficava cada vez mais vermelha, atingiu o mais puro tom de vermelho na parte do ‘I love you baby’, ele praticamente se declarava pra ela na frente de todas aquelas pessoas. Quando terminou sua performance ele foi ovacionado.

— O que achou? – perguntou sentando-se a mesa e pegando a mão da legista, Sherlock a fitava com intensidade.

— Se fizerem um remake de ‘10 Coisas Que Eu Odeio Em Você’, sem dúvidas você deve fazer um teste para o papel. – Molly riu das próprias palavras.

— Vem – puxou-a pela mão — Vamos sair daqui.

Saíram do restaurante abraçados, caminharam até um parque e Sherlock puxou Molly para se sentarem em um banco, passou o braço por cima dos ombros dela e a trouxe para o mais parto de si possível.

— E então? – a legista perguntou.

— O que?

— Estou tentando entender você.

— Acho que posso facilitar as coisas pra você... – colocou as mãos ao lado do rosto dela com delicadeza e aproximou seus lábios do dela, beijou-a com ternura, ela se agarrou ao sobretudo dele a medida seus lábios se pressionavam com mais intimidade.

— Acho que agora entendi... – disse quando se afastaram em busca de ar.

— Se ainda estiver com alguma dúvida, tenho outras maneiras de explicar demonstrando – disse com um sorriso e um brilho malicioso nos olhos azuisesverdeados.

— Bobo – Molly caiu na gargalhada, tentada a pedir outras explicações pra ele, imaginou que ‘outras’ demonstrações ele daria, tentador pensou.

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Na manhã de sábado Molly acordou em Baker Street com os braços de Sherlock ao redor de seu corpo, observou os braços dele e notou algumas marcas que tinha deixado ali, sorriu, devia ter uma ou outra marca em algum lugar do corpo, a explicação demonstrativa de Sherlock tinha sido bem convincente.


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Notas finais do capítulo

Acho que ficou meio nonsense, anyway digam-me o que acharam :3



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