Os principes de Illéa no Brasil - Interativa escrita por Rafaela


Capítulo 8
As Selecionadas - parte 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, então, esse é o ultimo antes da chegada na mansão
Bjs



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Christine Waddel acabara se sair do banho, então olhou-se no espelho, não gostando do que viu. Não que ela não fosse bonita, porque ela é, mas porque por todos os cantos, haviam marcas. Ela é uma Sete. Sem dúvida, desprovida de vários recursos, muitas vezes não tem comida e isso a fez roubar para ter o que comer. A última vez que foi pega, foi a poucas semanas. Ela apanhou e foi chicoteada em praça pública, para que servisse de exemplo para outros. Suas marcas e cicatrizes ainda eram visíveis, e as feridas, sensíveis ao toque, fazendo-a se contorcer de dor quando algo ou alguém bate.

Ela andou pela pequena casa em busca de sua prima, Alyssa. Chris não tinha pais, porque eles foram assassinados a pouco tempo e tudo era sua culpa. Ela ficou gravemente doente, mas o tratamento era muito caro. Seu pai, então, recorreu á um agiota, mas por serem da Oito, não tinham condições de pagar no prazo. Então, os homens desse agiota foram á sua casa e mataram seus pais. Isso não aconteceria se ela não tivesse nascido, mas já não havia mais nada a ser feito, então ela foi acolhida por Alyssa.

Ela parou quando ouviu vozes vinda da porta da frente de casa. Ela correu e se escondeu no próprio quarto, deixando uma fresta na posta, torcendo para não ser vista. Um grupo de pessoas adentrou a sala e pareciam muito animados, como se seu plano estivesse dando certo.

– Mas e as armas, Aly? Nós temos que ter certeza que elas serão e entregues até o dia. - Deu ênfase em "o dia", como se fosse um dia muito importante.

– Não se preocupe, Nash. Elas serão entregues até lá. Vai ser um pouco difícil me comunicar com o Ruan, porque ligações para Eximia são bem caras, mas eu vou verificar todos os dias até que elas cheguem aqui.

– Eu espero mesmo. - Ele ameaçou, fazendo Chris tremer dos pés á cabeça, mas a postura séria e rígida de Aly, não foi alterada.

– A próxima reunião será no dia que as garotas estiverem partindo para Brasília. Quero todo aqui, pontualmente. Só faltam poucos detalhes a serem acertados e depois disso, estaremos prontos.

Depois de mais algumas palavras, todos foram liberados e Chris pôde sair de seu esconderijo.

– Que ideia é essa? Ficou maluca? Você está planejando outro assalto?

Chris também havia aderido aos assaltantes, mas odiava ver sua prima correndo tanto perigo.

– Sim, eu estou. E eu espero que não me atrapalhe. Eu estou conseguindo um cargo alto entre eles.

– Isso é muito arriscado, Aly.

– Tine, eu não vou á campo. Apenas organizarei, entende? Eu estou fazendo isso por nós, pelo bem do povo. Por seus pais. - Sussurrou a última parte. - Eles morreram por causa desse sistema injusto de castas. Por causa dessa monarquia miserável. Todos pensaram que nossa situação melhoraria depois da Ascenção da Rainha America, mas até então nada foi feito. Nós vamos fazer justiça com nossas próprias mãos, então.

– Então, eu posso desistir da Seleção.

– Claro que não! - Exclamou. - É a chance perfeita. E eu realmente espero que você ganhe. Uma rainha ao nosso lado, seria perfeito.

– Mas não seria traição?

– O governo nos traiu. Nós apenas devolverem os na mesma moeda.

***

Emma Smith e sua mãe estavam mais uma vez testando suas receitas de família, heranças, enquanto trocavam elogios e palavras doces.
Elas sempre foram próximas como amigas e muito carinhosas uma com a outra. Ems estava aproveitando já que naquele dia a mãe, Kenya, não estava nohotel da família, o hotel Smith, que fora passado de geração em geração e que talvez, algum dia, seria dela.

Gina, chegou na cozinha, toda meiga e fofa, oferecendo ajuda. Quando elas terminaram as sobremesas e guloseimas, fizeram o jantar.

Finalmente, quando estava feito, Albert, seu pai chegou um pouco mais cedo do que o usual, já que ele é um corretor de imóveis, vive ocupado e muitas vezes faz hora extra.

– Gina, para de chutar a bola do seu irmão e vem jantar.

Emma entendeu muito bem que aquela era a bola de futebol que seu irmão deixou para trás quando se mudou, mas isso não impediu que ela explodisse em gargalhadas, assim como seu pai. Os dois sempre foram muito maliciosos e entendiam até uma palavra proferida pela pequena e inocente Gina, com outro sentido, e por isso sempre levavam olhares desaprovadores de Kenya e confusos de Gina. Depois de muitas risadas e tentativas de "se controlar", eles foram assistir o jornal.

– Ems, sabia que anunciam as últimas Selecionadas hoje? - Kenya perguntou, já sabendo que Emma havia esquecido.

– Oh, meu Deus. Mentira, né? Como eu pude esquecer. Mas ainda assim, eu sei que vou ser selecionada. Eu tenho certeza.

– Se você acha... - Albert a desafiou.

– Quer apostar? Se eu ganhar, você aquele álbum do Paramore que eu quero. Se você ganhar, eu te dou meu salario do mês. - Ela apostou alto, mas já estava ciente de que não perderia.

– Fechado.

Quando anunciaram seu nome, todos fizeram festa, até mesmo seu pai, que sabia que lhe devia. De repente ela ficou triste.

– O que foi, minha filha? - Kenya se preocupou.

– Eu queria que o Chris estivesse aqui. - Abaixou a cabeça. - Desde que ele se mudou a gente mal se falou.

Como se fosse a realização do seu desejo, a porta abriu, revelando seu irmão mais velho.

– Chris! - Ela pulou em seu pescoço, dando-lhe um " abraço de urso".

– Eu vi seu nome no anúncio e não pude evitar de correr ate aqui. - Falou, tentando retomar a respiração.

A família voltou a comemorar, mas dessa vez, ela estava completa.

***

Kate Dewitt Bukater sentou-se com sua irmã e roubou um pouco de pipoca dela.

– Hey! É minha pipoca. - Falou com um falso tom sério, mas logo riu.

– O que você tá assistindo?

– Seu filme, o Endless Love.

Kate é uma cineasta e aquele foi seu último filmado.

– De novo? Você assiste isso todo dia.

– Mas é legal. - Deu de ombros.

– Oba! Oito horas o Jornal já começa.

– Não vejo graça nisso.

– Ah, é? Sabia que hoje os príncipes vão aparecer?

A mais nova se apressou em mudar de canal, fazendo Kate gargalhar. Logo sua mãe se juntou a elas. Kate olhou para poltrona e a saudade bateu forte. Seu pai já não estava mais entre elas, se fora á alguns anos, deixando o sustento da família nas mãos de sua mais velha.

– Você ainda sente falta dele, não é? - Sussurrou para que a outra não ouvisse.

– É claro. Você não?

– Falta, ainda sinto. Mas já aprendi a viver

sem

ele.

– Como? Todo dia que eu olho pra essa poltrona, eu lembro de como ele sentava aqui e nós assistíamos juntos. Como ele ria e tudo mais. Eu nunca vou esquecer.

– Eu não te peço que esqueça. Apenas que seja forte. Pela sua irmã.

– Eu vou ser, mamãe.

As duas calaram-se quando o jornal começou.
Quando a família real apareceu todas as mulheres olharam orgulhosas e admiradas. Kate, pessoalmente, adorava sua rainha America, que já foi de sua província. Ela queria ser como ela um dia. Uma rainha boa, doce, justa, e adorada por todos. E também havia o príncipe Steve, ela sempre o admirou.

As Selecionadas, uma a uma começaram a ser apresentadas.

– Kate Dewitt Bukater, Casta 3, Carolina.

Todas fizeram festa e Kate fez uma nota mental: Eu vou ser uma rainha, assim como a America é hoje.


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Notas finais do capítulo

Queria fazer um agradecimento a Lyanna por me ajudar no capítulo.
Até o próximo gente!



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