Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 49
Recuperaçao e Volta




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Alguma coisa dourada estava brilhando logo acima dele. O pomo! Tentou agarrá-lo, mas seus braços estavam muito pesado. Piscou os olhos. Não era o pomo. Eram óculos. Que estranho.

Piscou os olhos outra vez. O rosto sorridente de Alvo Dumbledore entrou em foco curvado sobre ele.

— Boa tarde, Harry — disse Dumbledore.

Harry fixou o olhar nele. Então se lembrou.

— Professor! A Pedra! Foi Quirrell! Ele apanhou a Pedra! Professor, depressa... —

— Acalme-se, menino, você está um pouco atrasado. Quirrell não apanhou a Pedra. —

— Então quem apanhou? Professor? A Violet... —

— Harry, por favor, relaxe ou Madame Pomfrey vai mandar me expulsar. —

Harry engoliu em seco e olhou a sua volta. Percebeu que devia estar na ala do hospital. Achava-se deitado numa cama com lençóis de linho brancos e do seu lado havia uma mesa atulhada do que parecia ser a metade da loja de doces.

— Cadê a minha irmã? — perguntou ele preocupado.

— Ela está bem. Ela está na cama do outro lado da Ala Hospitalar. —

— Presentes dos seus amigos e admiradores — Mostrou Dumbledore para as coisas no criado mudo, sorrindo. — Aquilo que aconteceu nas masmorras entre vocês e o professor Quirrell é segredo absoluto, por isso, é claro, a escola inteira já sabe. Acredito que os nossos amigos, os Srs. Fred e George Weasley foram os responsáveis pela tentativa de lhe mandar um assento de vaso sanitário. Com certeza acharam que você ia achar engraçado. Madame Pomfrey, porém, achou que poderia ser pouco higiênico e o confiscou. —

— Há quanto tempo estou aqui? E como está a minha irmã? E o que aconteceu com o Quirrell e com a Pedra? —

— Já vi que você não se deixa distrair. Muito bem. A Pedra. O Professor Quirrell não conseguiu tirá-la de você. Você se defendeu muito bem sozinho, devo dizer. —

— Eu... Eu não fiz nada só fiquei parado, a Violet... Foi ela... Ela que nos defendeu, ela duelou com o Quirrell quer dizer Voldemort, quer dizer com os dois, não sei isso é muito confuso. —

— A sua irmã está com exausta total da magia dela, por isso ela não está em uma das camas aqui, ela precisa de um cuidado um pouco mais intenso, principalmente porque é a segunda vez em menos de duas semanas que isso acontece. Quando eu cheguei na sala, Quirrell não estava mais lá Harry. Então eu preciso que você me diga o que aconteceu. —

— o que? Quirrell fugiu? Mas Violet congelou ele no chão, ou pelo menos parte dele. — disse Harry.

— Por favor Harry, me conte tudo o que você se lembra. — pediu Dumbledore, então Harry contou.

— a Última coisa que eu me lembro foi a Violet congelar as pernas do Quirrell e se apoiar em mim, ai eu fiquei totalmente tonto e nós caímos e eu devo ter desmaiado. — concluiu Harry. — Ele não fugiu com a pedra não é professor? —

—. Quanto à Pedra, ela foi destruída. —

— Destruída! — exclamou Harry sem entender — Mas o seu amigo... Nicolau Flamel. —

— Ah! Você já ouviu falar no Nicolau? — perguntou Dumbledore, parecendo encantado. — Você fez mesmo a sua pesquisa, não foi? Bom, Nicolau e eu tivemos uma conversinha e concordamos que assim era melhor. —

— Mas isto quer dizer que ele e a mulher vão morrer, não é? —

— Eles têm elixir suficiente para deixar os negócios em ordem e então, é, eles vão morrer. —

Dumbledore sorriu ao ver a expressão de surpresa no rosto de Harry.

— Para alguém jovem como você, tenho certeza de que isto parece incrível, mas para Nicolau e Perenelle, na verdade, é como se fossem deitar depois de um dia muito, muito longo. Afinal para a mente bem estruturada, a morte é apenas uma grande aventura seguinte. Você sabe, a Pedra não foi uma coisa tão boa assim. Todo o dinheiro e a vida que a pessoa poderia querer! As duas coisas que a maioria dos seres humanos escolheriam em primeiro lugar. O problema é que os humanos têm o condão de escolher exatamente as coisas que são piores para eles. —

Harry ficou ali deitado, sem encontrar o que responder. Dumbledore cantarolou um pouquinho e sorriu para o teto.

— Professor? — disse Harry, — Estive pensando... Professor, mesmo que a Pedra tenha sido destruída, Vol.... Quero dizer, o Senhor-Sabe-Quem... —

— Chame-o de Voldemort. Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o medo da coisa em si. —

— Sim, senhor. Bem, Voldemort vai tentar outras maneiras de voltar, não vai? Quero dizer, ele não foi de vez, foi? —

— Não, Harry, não foi. Continua por aí em algum lugar, talvez procurando outro corpo para compartilhar... Sem estar propriamente vivo ele não pode ser morto. No entanto, Harry, embora vocês talvez tenham apenas retardado a volta dele ao poder, da próxima vez só precisaremos de outro alguém que esteja preparado para lutar o que parece ser uma batalha perdida. E se ele for retardado repetidamente, ora, talvez nunca retome o poder. —

— Professor, há outras coisas que gostaria de saber, se o senhor puder me dizer... Coisas que eu gostaria de saber, a verdade... —

— A verdade — suspirou Dumbledore — é uma coisa bela e terrível, e, portanto deve ser tratada com grande cautela. Mas, vou responder às suas perguntas, a não ser que haja uma boa razão para não fazê-lo, caso em que eu peço que me perdoe. Não vou, é claro, mentir. —

— Por que Voldemort quer tanto matar eu e a Violet? —

Dumbledore suspirou muito profundamente desta vez.

— Que pena, a primeira coisa que você me pergunta, eu não vou poder responder. Não hoje. Não agora... Você vai saber, um dia... Por ora tire isso da cabeça, Harry. Quando você for mais velho... Sei que detesta ouvir isso... Mas quando estiver pronto, você vai saber. —

E Harry entendeu que não ia adiantar insistir.

— Mas por que Quirrell não podia me tocar? —

— Sua mãe morreu para salvar você. Se existe uma coisa que Voldemort não consegue compreender é o amor. Ele não entende que um amor forte como o de sua mãe por você deixa uma marca própria. Não é uma cicatriz, não é um sinal visível.. Ter sido amado tão profundamente, mesmo que a pessoa que nos amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna. Está entranhada em nossa pele. Por isso Quirrell, cheio de ódio, avareza e ambição, compartindo a alma com Voldemort, não podia tocá-lo. Era uma agonia tocar uma pessoa marcada por algo tão bom. —

Então, Dumbledore se interessou muito por um passarinho no peitoril da janela, o que deu tempo a Harry para enxugar os olhos como lençol. Quando recuperou a voz, disse.

— E a capa da invisibilidade? O senhor sabe quem a mandou para mim? —

— Ah, por acaso seu pai deixou-a comigo e eu achei que você talvez gostasse. — Os olhos de Dumbledore faiscaram — Coisas úteis... Seu pai usava-a principalmente para ir escondido a cozinha roubar comida, quando estava aqui. —

— E tem mais uma coisa... —

— Diga. —

— Quirrell disse que Snape... —

— O Professor Snape, Harry. —

— Sim, senhor, ele... Quirrell disse que ele me odeia porque odiava meu pai. Isso é verdade? —

— Bom, eles se detestavam bastante. Mas não é diferente de você com o Sr. Malfoy. E, além disso, seu pai fez uma coisa que Snape nunca pôde perdoar. —

— O quê? —

— Salvou a vida dele. —

— O quê? —

— É.... — disse Dumbledore sonhador — É engraçado como a cabeça das pessoas funciona, não é? O Professor Snape não conseguiu suportar o fato de estar em dívida com o seu pai. Acredito que tenha se esforçado para proteger você e a sua irmã este ano, porque achou que isso o deixaria quite com o seu pai e com a sua mãe. Assim podia voltar a odiar a memória do seu pai em paz... —

Harry tentou compreender, mas sentiu a cabeça latejar, por isso parou.

— E, professor, só mais uma coisa... —

— Só essa? —

— Como foi que tirei a Pedra do espelho? —

— Ah, fico satisfeito que você tenha me perguntado. Foi uma das minhas ideias mais brilhantes, e cá entre nós, isto é alguma coisa. Sabe, só uma pessoa que quisesse encontrar a Pedra, encontrar sem usá-la, poderia obtê-la, de outra forma, a pessoa só iria se ver produzindo ouro e bebendo elixir da vida. O meu cérebro às vezes surpreende até a mim... Agora chega de perguntas. Sugiro que comece a comer esses doces. Ah, feijõezinhos de todos os sabores! Quando eu era moço tive a infelicidade de encontrar um com gosto de vômito, e desde então receio que tenha perdido o gosto por eles. Mas acho que não corro perigo com um gostoso caramelo, não acha? — E sorrindo jogou um feijãozinho caramelo escuro na boca. Então se engasgou e disse:

— Que pena! Cera de ouvido! —

Madame Pomfrey, a encarregada do hospital, era uma boa pessoa, mas muito rigorosa.

— Só cinco minutos — suplicou Harry.

— Absolutamente não. —

— A senhora deixou o Professor Dumbledore entrar. —

— Bom, é claro, ele é o diretor, é muito diferente. Você precisa descansar e vocês estão incomodando minha outra paciente. —

— Estou descansando, olhe, deitado e tudo. Ah, por favor, Madame Pomfrey nós não vamos incomodar a Violet, prometo. —

— Ah, muito bem. Mas só cinco minutos. —

E ela deixou Ron e Hermione entrarem.

— Harry! —

Hermione parecia prestes a abraçá-lo outra vez, mas Harry gostou que tivesse se contido porque a cabeça dele ainda estava muito doída.

— Ah, Harry, nós estávamos certos que você ia.... Dumbledore estava tão preocupado... —

— A escola inteira não fala em outra coisa — disse Ron — Mas, no duro, o que foi que aconteceu? — Harry pela segunda vez naquele dia contou tudo o que acontece, mas desta vez para os amigos.

— Então a Pedra acabou? — perguntou Ron finalmente. – Flamel simplesmente vai morrer? —

— Foi o que perguntei, mas Dumbledore acha que... Como foi mesmo? ... Que para a mente bem estruturada a morte é a grande aventura seguinte. —

— Eu sempre disse que ele era biruta — disse Ron, parecendo muito impressionado com a grande loucura do seu herói.

— Então o que aconteceu com vocês dois? — perguntou Harry.

— Bom, eu voltei sem problemas — disse Hermione — Fiz Ron voltar a si, isso levou algum tempo, e estávamos correndo para o corujal para nos comunicar com Dumbledore quando o encontramos no saguão de entrada com o Snape, eles já sabia, e só disse “Harry foi atrás dele, não foi?", e saíram desabalados para o terceiro andar. —

— O Snape tava lá? — perguntou Harry surpreso

— Você acha que ele queria que você fizesse aquilo? — perguntou Ron tentando mudar de assunto. — Mandou a capa do seu pai e tudo o mais? —

— Bom! — explodiu Hermione — Se ele fez isso... Quero dizer... Isso é horrível... Você podia ter sido morto. —

— Não, não é horrível — disse Harry pensativo — Ele é um homem engraçado, o Dumbledore. Acho que meio que queria me dar uma chance. Acho que sabe mais ou menos tudo o que acontece por aqui, sabe? Imagino que tivesse uma boa ideia do que íamos tentar fazer e em lugar de nos impedir, ele simplesmente ensinou o suficiente para nos ajudar. Não acho que tenha sido por acaso que me deixou descobrir como o espelho funcionava. Era quase como se pensasse que eu tinha o direito de enfrentar Voldemort se pudesse... —

— É, a marca de Dumbledore, com certeza — disse Ron orgulhoso. — Olhe, você precisa estar bom para a festa de fim de ano, amanhã. Os pontos já foram todos computados e Sonserina ganhou, é claro. Você faltou ao último jogo de Quadribol, fomos estraçalhados por Ravenclaw sem você. Mas a comida vai ser legal. —

A madame Pomfrey logo entrou e mandou os amigos dele embora.

— como está a minha irmã? — perguntou ele quando a medi-bruxa estava afofando os travesseiros dele

— Melhor, mas ela ainda não pode entrar em contato com nenhum tipo de maga ativa, só de estar no castelo já é um grande perigo para ela. —

— mas ela ta bem ne? — perguntou ele preocupado.

— Sim Sr Potter. Ela está se recuperando muito bem. Ela não poderá participar da festa amanhã, mas ela poderá ir embora no trem com o Sr. — comentou ela mais suavemente.

— e eu vou poder ir a festa? —

— Contra as minhas recomendações o diretor o quer lá. — comentou ela meio amargurada. — agora vá dormir o Sr tem que passar em todos os testes ou então não o liberarei amanhã. — ele só concordou e foi dormir.

No dia seguinte ele recebeu uma visita logo que ele acordou, era o amigo da Violet que estava no ano dos Gêmeos Weasleys.

— Sr. Potter. Eu venho lhe desejar uma rápida e boa recuperação assim como lhe trazer esse totem dos meus desejos. — disse o garoto formalmente e lhe entregou uma caixa com vários chocolates.

— Ahh. Obrigado? — agradeceu Harry meio confuso. — me descupa mas qual é seu nome mesmo? —

— sim, claro. Eu sou Marques Emrys Blaidd, eu sou um amigo da sua irmã. — disse o outro garoto.

— okay. — disse Harry e pegou um dos chocolates para comer. Eles eram deliciosos, melhores que qualquer outro chocolate bruxo. —isso é delicioso! — disse ele.

— Fico feliz que tenha gostado. Como o Sr. Esta? Eu ouvi dizer que o Sr. Estava com uma pequena exastao magica, assim como a Violet. —perguntou Emrys

— To bem, cansado de ficar aqui. A Violet que ta pior, ela não pode nem sair daquele quarto e a única que pode entrar é a madame Pomfrey. — Harry explicou.

— Ela teve dois casos de exaustão total em duas semanas, isso pode deixar ela sem magia. Então eles tem que cuidar a quantidade de magia que ela tem contato. —

— Porque eles ao tão tendo o mesmo cuidado comigo então? — Harry não estava com ciúme só curioso

— SO porque esse é o primeiro caso de exaustão sua, o da Violet é o terceiro, o primeiro foi um leve logo depois do seu primeiro jogo, o segundo durante a sua detenção na floresta ai ela teve os exames e agora esse que começou semana passada. Ela está a semanas com o núcleo totalmente instável. Isso pode levar a uma perda da magia dela. — explicou Blaidd

— Entedi. Eles não vao deixar ela participar da festa hoje. — comentou Harry olhando pela janela, depois da noticia que a irmã podeira perder a magia dela os chocolates não pareciam mais tao bons.

— eu deduzi. Há muita magia ativa no salao principal, principalmente durantes as festas. —

— Foi você que ensinou todos aqueles feitços pra ela ne?! — perguntou Harry para o outro moreno

— Eu não sei quais feitiços ela usou, mas eu devo ter ensinado alguns sim. Outros ela pode ter apreendido com os Weasleys. — respondeu Blaidd honestamente.

— É alguns eles ensinaram, mas os que nos ajudaram foi você que ensinou. — Harry olhou seriamente para os olhos incrivelmente azuis do amigo da irmã eles se encararam por alguns minutos até que Blaidd deu uma risadinha.

— Eu tenho que ir Sr. Potter, mas tenha uma rápida melhora. — e saiu em direção ao escritório da madame Pomfrey.

Harry teve uma segunda visita naquele dia Rubeus Hagrid o guarda-caça e primeiro amigo dos Potters

 Ele entrou na Ala Hospitalar e sentou-se ao lado de Harry, deu uma olhada e caiu no choro.

— É... Tudo... Minha... Culpa! — soluçou, o rosto nas mãos. — Eu informei ao mal como passar por Fofo! Eu informei! Era a única coisa que ele não sabia e eu informei! Vocês podiam ter morrido! Tudo por causa de um ovo de dragão! Nunca mais vou beber! Eu devia ser demitido e mandado viver como trouxa! —

— Rubeus! — chamou Harry chocado por vê-lo sacudir de tristeza e remorso, as grandes lágrimas se infiltrando pela barba — Rubeus, ele teria descoberto de qualquer maneira, estamos falando de Voldemort, teria descoberto mesmo que você não tivesse informado. —

— Mas você podia ter morrido! — soluçou Hagrid — E não diga o nome dele! —

— VOLDMORT! — berrou Harry, e Hagrid levou um choque tão grande que parou de chorar.

— Estive com ele cara a cara e vou chamá-lo pelo nome que tem. Por favor, anime-se, Hagrid, salvamos a Pedra, ela foi destruída e ele não poderá usá-la. Coma um sapo de chocolate. Tenho um montão... —

Hagrid secou o nariz como dorso da mão e disse:

— Ah, isso me lembra. Trouxe um presente para você. —

— Não é um sanduíche de carne de arminho, é? — perguntou Harry. Abriu-o curioso e, finalmente, Hagrid deu uma risadinha.

— Não, Dumbledore me deu folga ontem para eu providenciar. Claro, devia mais é ter me demitido. Em todo o caso, trouxe isto para vocês... —

Parecia ser um belo livro encadernado em couro. Harry abriu-o, curioso. Estava cheio de retratos de bruxos, de cada página, sorrindo e acenando para ele, estavam sua mãe e seu pai.

— Mandei corujas para todos os velhos amigos de escola de seu pai e sua mãe, pedindo fotos... E sabia que vocês não tinham nenhuma... Gostou? —

Harry nem conseguiu falar, mas Hagrid compreendeu.

Harry desceu para a festa de fim de ano sozinho aquela noite a irmã ainda não estava bem Madame Pomfrey disse q ou ela ia ao jantar ou voltava para casa, ambos prefiriam ficar juntos, mesmo que fosse com os Durleys

Quando Harry entrou houve um silêncio momentâneo e em seguida todos começaram a falar alto e ao mesmo tempo. Ele se sentou discretamente numa cadeira entre Ron e Hermione à mesa da Grifinória e tentou fingir que não via as pessoas se levantarem para espiá-lo.

Felizmente, Dumbledore chegou instantes depois. A algazarra foi serenando.

— Mais um ano que passou! disse Dumbledore alegremente. — E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes... Vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo. Agora, pelo que entendi, a Taça das Casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a seguinte: em quarto lugar Grifinória com trezentos e doze pontos, em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinqüenta e dois pontos, Corvinal, com quatrocentos e vinte e seis, e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos.

E uma tempestade de pés e mãos batendo irrompeu da mesa de Sonserina. Era uma cena nauseante.

— Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto, temos de levarem conta os recentes acontecimentos.

A sala mergulhou em profundo silêncio.

— Tenho alguns pontos de ultima hora para conferir. Vejamos. Sim... primeiro a Srta. Violet Potter por mostrar uma exelente capacidade tanto argumentativa quando com a varinha em concedo a Sonserina sessenta e cinco pontos.

—Segundo: ao Sr. Ronald Weasley... — O rosto de Ron se coloriu de vermelho vivo, parecia um rabanete que apanhara sol demais na praia. — ... Pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória sessenta pontos. —

Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado, as estrelas lá no alto pareceram estremecer... Ouviram Percy dizer aos outros monitores: "É o meu irmão, sabem! O meu irmão caçula! Venceu uma partida no jogo vivo de xadrez de McGonagall!”

Finalmente voltaram a fazer silêncio.

— Terceiro: a Senhorita Hermione Granger... Pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória sessenta. —

Hermione escondeu o rosto nos braços, Harry teve a forte suspeita de que caíra no choro. Os alunos da Grifinória por volta da mesa não cabiam em si de contentes, tinham subido cem pontos.

— Quarto: ao Sr. Harry Potter — A sala ficou mortalmente silenciosa. — Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Grifinória setenta. —

A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quinhentos e doze pontos, mas a Sonserina tinha chego a quinhentos e cinquenta e dois.

Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.

— Existe todo tipo de coragem — disse Dumbledore sorrindo. — É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos.  Portanto, concedo cinquenta pontos ao Sr. Neville Longbottom.

Alguém que estivesse do lado de fora do salão principal poderia ter pensado que ocorrera uma explosão, tão alta foi a barulheira que irrompeu na mesa da Grifinória. Harry, Ron e Hermione se levantaram para gritar e dar vivas enquanto Neville, branco de susto, desaparecia debaixo de uma montanha de gente que o abraçava. Jamais ganhara um único ponto para Grifinória antes. Harry, ainda gritando, cutucou Ron nas costelas indicando Malfoy, que não poderia ter feito uma cara mais perplexa e horrorizada se tivesse acabado de ser encantado com o Feitiço do Corpo Preso.

— O que significa — continuou Dumbledore procurando se sobrepor à tempestade de aplausos, porque até Cornival e Lufa-Lufa estavam comemorando a derrota de Sonserina — que precisamos fazer uma pequena mudança na decoração. —

E, dizendo isto, bateu palmas. Num instante, os panos verdes se tornaram vermelhos e, os prateados, dourados, a grande serpente de Sonserina desapareceu e o imponente leão da Grifinória tomou o seu lugar, Snape apertou a mão da Professora Minerva, com um horrível sorriso amarelo. Seu olhar encontrou o de Harry e o menino percebeu, no mesmo instante, que os sentimentos de Snape com relação a ele não tinham mudado nem um pingo. Isto não o preocupou. Parecia-Lhe que sua vida voltaria ao normal no próximo ano, ou tão normal quanto ela poderia ser em Hogwarts.

Foi a melhor noite da vida de Harry, melhor do que a vitória no Quadribol ou a ceia de Natal ou o encontro com o trasgo... Jamais esqueceria esta noite se ao menos Violet pudesse estar com ele.

Harry quase esquecera que os resultados dos exames ainda estavam por vir, mas eles não deixaram de vir, Para sua grande surpresa, tanto ele quanto Ron passaram com boas notas, Hermione, é claro, foi a melhor do ano com Violet em segundo lugar. Até Neville passou raspando, sua boa nota em Herbologia compensou a péssima nota em Poções. Tinham tido esperanças de que Goyle, que era quase tão burro quanto era mau, fosse expulso, mas ele também passou.

Foi uma pena, mas como disse Ron, não se podia ter tudo na vida.

E, de repente, seus guarda-roupas ficaram vazios, os malões arrumados, o sapo de Neville foi encontrado escondido em um canto do banheiro, as notas foram entregues a todos os alunos, com o aviso de que não fizessem bruxarias durante as férias.

— Eu sempre tenho a esperança de que eles se esqueçam de entregar as notas e o aviso — lamentou Fred Weasley.

Hagrid estava a postos para levá-los à flotilha de barcos que fazia a travessia do lago, e, no momento seguinte, estavam embarcando no Expresso de Hogwarts, conversando e rindo à medida que os campos se tornavam mais verdes e mais cuidados, comendo feijõezinhos de todos os sabores enquanto atravessavam as cidades dos trouxas, trocando as vestes de bruxos pelos blusões e paletós, parando na plataforma 9 e ½ na estação de King's Cross. Violet teve que ficar em um compartimento separado de todos e ele só poderia vê-la depois que eles atravessassem a barreira.

Levou um bom tempo para todos desembarcarem na plataforma. Um guarda muito velho estava postado na saída e os deixava passar em grupos de dois e três para não chamarem atenção ao irromper todos ao mesmo tempo por uma parede sólida, assustando os trouxas.

— Vocês precisam vir passar uns dias conosco — disse Ron — Os dois. Vou mandar uma coruja para vocês. —

— Obrigado — disse Harry — Preciso ter alguma coisa por que esperar. – Harry estava distraído procurando a irmã, a última vez que ela a tinha visto tinha sido quando eles estavam enfrentando Quirrell.

As pessoas passavam empurrando-se ao se dirigirem para a saída para o mundo dos trouxas. Alguns gritavam.

— Tchau, Harry! —

— Nos vemos por ai, Potter! —

— Continua famoso — comentou Ron, sorrindo para o amigo.

— Não aonde eu vou, posso lhe garantir. —

Ele, Ron e Hermione passaram juntos pelo portão.

— Olha lá ele, mamãe, olha lá ele, olha! —

Era Gina Weasley, a irmãzinha de Ron, mas não apontava para Ron.

— Harry Potter! — gritou com a vozinha fina. — Olhe, mamãe! Estou vendo... —

— Fique quieta, Gina, é falta de educação apontar. —

A Sra. Weasley sorriu para eles.

— Muito trabalho este ano? —

— Muito — respondeu Harry. — Obrigado pelas barrinhas de chocolate e pelo suéter, Sra. Weasley.

— Ah, de nada, querido. E onde está a sua irmã? —

Mas Harry não teve tempo de responder

— Está pronto? — Era tio Vernon, ainda com a cara vermelhona, ainda bigodudo, ainda parecendo furioso com a audácia de Harry de andar carregando a coruja numa gaiola por uma estação cheia de gente normal. Atrás dele, achava-se tia Petúnia e Duda, parecendo aterrorizados só de olhar para Harry.

— Vocês devem ser a família de Harry! — falou a Sra. Weasley.

— Por assim dizer — respondeu tio Vernon — Ande logo, menino, não temos o dia inteiro. E vá procurar a sua irmã, ou ela vai ficar.  — E se afastou.

Harry ainda demorou para trocar uma última palavrinha com Ron e Hermione.

— Vejo vocês durante as férias, então. —

— Espero que você tenha... Há... Umas boas férias — disse Hermione, olhando hesitante para tio Vernon, espantada que alguém pudesse ser tão desagradável.

— Ah, claro que sim — respondeu Harry, e eles ficaram surpresos com o sorriso que se espalhava pelo seu rosto. — Eles não sabem que não podemos fazer bruxarias em casa. Vamos nos divertir à beça com o Duda este verão... Eu só tenho que encontrar a Violet. —

Harry logo encontrou Violet ela estava acompanhada de Madame Pomfrey e do Blaidd.

— o Sr. Deve ser o Sr Vernon Dursley o guardião do Harry e da Violet correto? — Disse a medi-bruxa assim que chegou perto deles, ela usava uma roupa de enfermeira enquanto Blaidd usava um terno.

— Sou sim, o que que esses estorvos fizeram desta vez, foi essa ai não foi? Seja o que for eu não vou pagar. — foi a primeira coisa que saiu da boca

— Pra sua informação tio o Sr não vai ter que pagar nada. A Madame Pomfrey é a enfermeira em Hogwarts eu me machuquei na última semana e ainda estou doente e segundo ela preciso de cuidados. — Violet era a única pessoa que conseguia fazer a palavra tio parecer um insulto.

—Nós já tivemos que cuidar de você normal e agora você vai pra essa escola de.... — Tio Vernon foi interrompido quando Emrys chegou bem perto dele e colocou algo contra a garganta do grande homem.

— Se eu fosse o senhor eu pararia de falar Sr Dursley. Ou eu terei que cortar a sua língua e entre nós sangue não combina com esse terno. — disse garoto friamente.

— Seu... Seu... —

— Termine essa frase e será a sua última. —

— Marques eu acho que este não é o melhor lugar para um cavalheiro do seu calibre corrigir qualquer disputa. — Interviu Madame Pomfrey.

— Mar... Marques? — perguntou tia Petunia.

— A Sra. está certa Madame. Mas o Sr está avisado Dursley, os seus sobrinhos são meus amigos e eu considero qualquer ofensa a eles uma ofensa a minha pessoa. Estamos entendidos? — Vernon só assentiu meio a conta gosto, mas ele viu nos olhos daquele garoto que ele não tinha nenhuma restrição em fazer o que ele disse.

— Ótimo. Violet, eu espero uma carta todos os dias para que nós possamos continuar a controlar a sua magia. Harry não esqueça de me escrever também. Madame Pomfrey um prazer como sempre, Weasleys tenham um bom verão. — e então ele sumiu.

—- Bem como a Violet estava falando Sr Dursley a sua sobrinha sofreu um grave ferimento e necessita de alguns cuidados especiais, não é nada tão difícil, ela precisa de quatro grandes refeições e no mínimo oito horas de sono a ma.... —

— Isso não é um machucado isso é preguiça ela sempre foi preguiçosa e agora ela quer que alguém a encubra. Nós não teremos isso. —

— Ela ainda pode ajudar em atividades, mas ela necessita disso que eu falei, ajudaria no crescimento do Sr Potter também. Eu irei uma vez por semana para garantir que eles estão recebendo o tratamento que eu receitei e o Marques também irá monitora-los através de carta como ele já disse, agora eu devo ir, com suas licença. — e ela também sumiu.

—. Nós também temos que ir, Harry Violet um prazer conhece-los, e não esqueçam de escrever, eu irei mandar alguns lanches pra vocês, exaustão é algo muito sério, tenho uma receita de família que irá ajudar muito vocês. — disse Sra. Weasley dando um abraço em cada Potter.

— Tchau Harry, Violet, se cuidem e me liguem nós podemos passar alguns dias juntos antes de nos iramos para o continente né mamãe? — perguntou Hermione a mãe

— Claro Hermi. Eles podem vir sempre que quiserem. Você também Ron. — disse Emma Granger olhando para os novos amigos da filha com isso Hermione foi junto com os pais e com mais um tchau os Weasleys também se foram.

Para dizer que a viajem até Surley foi tensa era pouco mais assim que chegaram os gêmeos foram correndo para o quarto deles.

— Você ta bem? Eu... Eu fiquei tão preocupado com você Vi. — Disse Harry abraçando a irmã

—Eu to bem agora, mas os primeiros dias eu não conseguia nem e mexer sem doer ou acabar desmaiando, depois disso... depois disso a minha magia começou a voltar e.... e ela ta meio incontrolável a Madame Pomfrey acha que é porque eu tinha duas exaustão em um intervalo muito pequeno de tempo. —

— E o que nós temos que fazer agora? — perguntou Harry preocupado

— Descansar e nos alimentarmos bem, eu tenho que ficar longe da minha varinha até a Madame Pomfrey liberar, mas você não precisa, por isso que o Blaidd enfeitiçou os nossos malões e o morsa não vai fazer nada contra eles, nós vamos poder ficar com todas as nossas coisas. —

— Esse verão vai ser bom Harry. Eles não vão fazer nada contra você, contra nós. — disse Violet abraçando o irmão.

Tudo daria certo porque apesar de todas as dificuldades eles estariam juntos.


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