Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 45
McGonagall


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura, últimos cinco capítulos



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Violet não aguentava mais, ela não podia ir em nenhum lugar sem o irmão ou sair correndo atrás dela ou de um dos amigos. Madame Pomfrey tinha confiscado a varinha dela e apesar de antes ela querer se livrar da varinha dividida agora ela se sentia incompleta. Apesar de também de estar preocupada com o irmão por ele ter sido atacado por Voldemort durante a detenção dele e de ter passado uma semana sem falar com o irmão agora tudo que ela queria era um minuto sozinha.

Faltava dois dias para o começo dos exames e Violet não podia praticar a parte pratica ela tinha que voltar a Ala Hospitalar no final da noite do sábado com finalidade de que Madame Pomfrey fizesse o último exame garantindo assim que o núcleo da menina estava estabilizado e devolver a varinha. E foi quando ela conseguiu o tempo para ela mesma, andando lentamente até a Ala Hospitalar ela não tinha tido tempo para pensar até agora, os amigos e o irmão achavam que Snape estava trabalhando com Voldemort ela achava que o culpado era Quirrell.

Violet achava Quirrell estranho e ela tinha uma sensação quando estava na aula dele como se ela estivesse em perigo, isso desde da primeira aula, os amigos achavam estranho ela ter medo dele, um idiota que não usa a varinha pra nada, diziam eles, mas mesmo assim ela não conseguia relaxar na aula dele, era a única aula que ela sentava-se na última carteira o mais perto da porta possível e durante a semana sem a varinha ela nem apareceu, Violet não conseguia imaginar estar na mesma sala que Quirrell sem nenhuma forma de proteção.

Ao chegar na Ala Hospitalar a Madame Pomfrey logo a examinou e viu que o núcleo estava normal e cheio então ela devolveu a varinha assim que a menina tocou novamente as mesmas faíscas saíram Violet estava completa novamente.

— eu posso fazer magia novamente? — perguntou a Potter a Med-Bruxa.

— Sim entretanto com cuidado. E a qualquer sinal de tontura ou cansaço excessivo volte aqui imediatamente. — disse severamente.

— pode deixar. — disse a menina e basicamente saiu correndo dos cuidados da mulher e foi direto para o quarto dela, ela tinha dois dias para praticar.

Violet passou o final de semana inteiro trancada no quarto de alguma forma comida aparecia três vezes por dia ao lado da cama então ela só saia para ir ao banheiro. No primeiro exame a menina quase teve um ataque nervoso. No pratico ela estava nervosa até ela sentir a magia começar a sair pela ponta da varinha. Assim que ela fez o último teste ela foi procurar o irmão, era um dia extremamente quente então o primeiro lugar que ela procurou foi os jardins, ela sabia que o irmão estava sentido dores então antes ela passou na Ala Hospitalar e falou para a madame Pomfrey e fingiu que tomou mas escondeu a poção nas vestes.

Harry e os dois Grifinórios estavam sentados em baixo de uma arvore perto do lago, os Weasleys e Lino estavam no lago brincando com a lula gigante.

— Harry, Hermione, Ron! — Gritou a menina e se jogou em cima do irmão. — presente pra você maninho. — e entregou o frasco pro irmão.

— O que é isso? — perguntou ele colocando o frasco contra a luz.

— Poção contra a dor. Eu sei que a sua cicatriz ta doendo. —

— obrigado, Vi — agradeceu e tomou em um gole.

— DE nada, Entao como foram os exames? — perguntou se ajeitando melhor ao lado do irmão e tirando a parte de cima das vestes ficando só com a camisa.

— Foi muito mais fácil do que pensei — Respondeu Hermione — Eu nem precisava ter aprendido o Código de Conduta do lobisomem de 1637 nem a revolta de Elfric, o Ambicioso. —

— Acabaram-se as revisões — suspirou Ron, contente, esticando-se na grama. — Você podia fazer uma cara mais alegre, Harry, temos uma semana inteira até descobrir se nos demos mal, não precisa se preocupar agora. —

Harry ainda esfregava a testa.

— Eu gostaria de saber o que significa isso! — explodiu aborrecido. — Minha cicatriz não para de doer, já senti isso antes, mas nunca com tanta frequência mesmo com a poçao. —

— Procure Madame Pomfrey — sugeriu Hermione.

— Eu não estou doente — respondeu Harry. — Acho que é um aviso... Significa que o perigo está se aproximando... —

— Você acha que é Voldemort? — Pergunto Violet

— Harry, relaxe. Hermione tem razão, a Pedra está segura enquanto Dumbledore estiver por aqui. Em todo o caso, nunca encontramos nenhuma prova de que Snape tenha descoberto como passar por Fofo. Ele quase teve a perna arrancada uma vez, não vai tentar outra tão cedo. E Neville vai jogar Quadribol na equipe da Inglaterra antes que Hagrid traia Dumbledore. —

Harry concordou, mas não conseguiu se livrar da sensação que o atormentava de que esquecera de fazer alguma coisa, algo importante. Quando tentou explicar o que sentia, Hermione disse:

— Isso são os exames. Acordei a noite passada e já tinha lido metade dos meus apontamentos sobre Transfiguração quando me lembrei que já tínhamos feito a prova. —

Harry tinha certeza de que a sensação de inquietude não tinha nada a ver com os estudos. Acompanhou com os olhos uma coruja planar pelo céu azul em direção à escola, uma carta no bico.

Hagrid era o único que lhe mandava cartas. Hagrid jamais trairia Dumbledore. Hagrid jamais contaria a ninguém como passar por Fofo... Jamais... Mas...

Harry pôs-se de pé de um salto.

— Onde é que você está indo? — perguntou Ron sonolento.

— Acabei de me lembrar de uma coisa. — Estava branco — Temos que ver Rubeus agora. —

— Por quê? — ofegou Hermione, correndo para alcançá-lo.

Violet correu e paraou ele

— Harry, para e fala para nos primeiro. — e colocou as mãos nos ombros dele

— Vocês não acham um pouco estranho que o que Rubeus mais quer na vida é um dragão, e aparece um estranho que por acaso tem ovos de dragão no bolso, quando isso é contra as leis dos bruxos? Que sorte encontrar Rubeus, não acham? Por que não percebi isto antes. —

— Merlin! — Exclamou Violet entendendo o irmão

— Do que é que vocês estão falando? — perguntou Ron, mas Harry já tinha saido correndo pelos jardins em direção à floresta e não respondeu.

— Quem quer que esteja atrás da pedra entregou o ovo para o Hagrid e de algum jeito conseguiu a solução para passar pelo Fofo. — Explicou aos amigos e foi atrás do irmão.

Hagrid estava sentado em um cadeirão na frente da casa: tinha as pernas das calças e as mangas enroladas e descascava ervilhas em uma grande tigela.

— Olá — disse, sorrindo — Terminaram os exames? Têm tempo para um refresco? —

— Temos, obrigado — disse Ron, mas Harry o interrompeu.

— Não, estamos com pressa, Rubeus, preciso lhe perguntar uma coisa. Sabe aquela noite que você ganhou o Delilah? Que cara tinha o estranho com quem você jogou cartas? —

— Não lembro — respondeu Hagrid com displicência —, ele não quis tirar a capa... —

Viu os quatro fazerem cara de espanto e ergueu as sobrancelhas.

— Não é nada demais, tem muita gente esquisita no Hog's Head, o pub do povoado. Podia ser um vendedor de dragões, não podia? Nunca vi a cara dele, ele não tirou o capuz. —

Harry se abaixou ao lado da tigela de ervilhas.

— O que foi que você conversou com ele, Rubeus? Chegou a mencionar Hogwarts? —

— Talvez — disse Hagrid, franzindo a testa, tentando se lembrar — E... Ele me perguntou o que eu fazia e eu respondi que era guarda-caça aqui... Depois perguntou de que tipo de bichos eu cuidava... Então eu disse... E disse também que o que sempre quis ter foi um dragão... Então... Não me lembro muito bem... Porque ele não parava de pagar bebidas para mim... Deixa eu ver.. Ah, sim, então ele disse que tinha um ovo de dragão, e que podíamos disputá-lo num jogo de cartas se eu quisesse... Mas precisava ter certeza de que eu podia cuidar do bicho, não queria que ele fosse parar num asilo de velhos... Então respondi que depois do Fofo, um dragão seria moleza... —

— E ele pareceu interessado no Fofo? — perguntou Violet, tentando manter a voz calma.

— Bom... Pareceu... Quantos cachorros de três cabeças a pessoa encontra por ai, mesmo em Hogwarts? Então contei a ele que Fofo é uma doçura se a pessoa sabe como acalmá-lo, é só tocar um pouco de música e ele cai no sono... —

Hagrid, de repente, fez cara de horrorizado.

— Eu não devia ter-lhe dito isto! — exclamou. — Esqueçam que eu disse isto! Ei, aonde é que vocês vão? — as crianças tinham saído correndo em direção ao castelo com Violet novamente tentando parar o irmão,

— garoto que não pensava antes de fazer as coisas — disse enquanto amentava a velocidade ela so alcançou o garoto na porta principal do castelo.

— Você quer parar de fazer isso! — reclamou ela.

— Nos temos que fazer alguma coisa! Ou falar com o diretor ou com a McGonagall ou com alguém, quer apostar quanto que era Snape embaixo do capuz, nesse momento ele já deve saber o que fazer pra passar do cachorro. — disse Harry inquieto

— e você vai falar o que Harry? que nós sabemos de uma pedra que nós não devíamos saber que está protegida por proteções que nós não devíamos saber está sendo talvez sendo ameaçada por um professor? — argumentou ela parando em frente ao irmão.

— ela ta certa Harry. — concordou Hermione

— nós fazemos o que então? Protegem ela? — perguntou Ron animado

— Merlin não! — claro que eles iam chegar a essa conclusão. Grifinório! — Nós não fazemos nada, a pedra não é do nosso interesse. —

— Mas é o pro Voldemort Vi, disso nós temos certeza, os centauros nos disseram, nos não podemos deixar ele conseguir a pedra. — argumentou Harry.

— ok então nós falamos com um adulto e só.  Não vamos nos envolver. — concordou ela com o plano inicial do irmão. Eles então foram até a sala da chefe da Gryffindor.

— Mestra McGonagall. — começou Violet. — nós podemos falar com a Sra.? É sobre um assunto importante. —

— Sr. Potter Srta. Potter, Sr. Weasley e Srta. Granger, o que fazem aqui? Em um dia tao bonito, não deviam estar aproveitando? — perguntou a professora colocando a pena em cima da mesa e olhando para o grupo.

— no estávamos, mas então chegamos a uma conclusão sobre um assunto que estamos a par. — disse Violet pausadamente pensando sobre qual palavra usar. — um assunto que nós não devíamos ter conhecimento. Nós estamos aqui para falar sobre a pedra filosofal. — disse ela. Quando ela falou o assunto os olhos da professora se arregalaram.

— Pedra... Pedra filosofal? Como os Sres. sabem disso? — questionou a professora se arrumando na mesa.

— Como nós viemos a saber sobre a pedra não vem ao caso, mas chegou ao nosso conhecimento que a Pedra está em perigo. E quem está atrás da pedra tem conhecimento de todas as proteções, TODAS — continuou ela.

— Eu... Ahhem.. eu não sei como os Sres. vieram a descobrir sobre a Pedra, mas eu garanto que ela está muito bem protegida não se preocupem com isso, vocês não deveriam nem saber sobre este assunto. Então esqueçam e vão aproveitar o sol. —

— Com todo respeito Mestra McGonagall, mas isso não será possível, nós temos de fontes confiáveis quem está atrás da Pedra é um seguidor fiel do Voldemort, e como a Sra. Está ciente ele é a razão de eu e o Harry não termos pais. Então sem ofende-la mas nós precisamos de uma garantia um pouco melhor do que somente a sua palavra. — as dicas dos amigos em política estava dando certo Violet pensou

— O professor Dumbledore não está aqui hoje, ele foi chamado em uma emergência em Londres, mas assim que ele voltar eu irei chama-lo para ele checar as proteções. Está de acordo com a Srta.? — perguntou começando a escrever uma carta.

Violet olhou para os amigos querendo saber se estava de acordo com eles esses termos. Eles so concordaram. — Sim Sra. Que horas o Marques Dumbledore estará de volta? —

— Eu enviarei uma carta para ele, para assim que ele chegar aqui ir direto e informa-los. —

— Eu agradeço pelo seu auxilio Mestra McGonagall.  — agradeceu Violet fazendo uma pequena referência.  E puxou o irmão e amigos para fora.

— O que foi isso? — Perguntou Harry olhando para a irmã.

— Algo que eu aprendi na Sonserina. Agora nós só temos que esperar Dumbledore voltar. Podemos voltar lá pra fora? — Perguntou Violet querendo voltar para o sol

— Mas Dumbledore não ta aqui, é o tempo perfeito para o Sna... —

— Boa tarde — disse Snape com suavidade Snape.

Eles o encararam.

— Vocês não deviam estar dentro do castelo num dia como este — falou com um sorriso estranho e torto.

— Estávamos... — começou Harry, sem fazer ideia do que ia dizer.

— Vocês precisam ter mais cuidado. Andando por aqui assim, as pessoas vão pensar que estão armando alguma coisa. E Grifinória realmente não pode se dar ao luxo de perder mais nenhum ponto, não é mesmo?  —

Harry corou. Viraram-se para sair, mas Snape os chamou de volta.

— E fique avisado, Sr. Potter, se ficar perambulando outra vez à noite, vou providenciar pessoalmente para que seja expulso. Bom dia para vocês. —

— Viu nós devíamos deixar isso para os adultos, esta tudo resolvido agora vamos pro sol. — e começou a puxar o irmão para fora.

Eles passaram o dia todo no sol, Harry não parava de olhar para o castelo e estava tenso, mas tentou relaxar para agradar a irmã, depois do jantar cada um foi para o sua sala comunal e Harry estava ainda mais tenso. Violet sentia que o irmão não ia respeitar o que ela pediu então ela foi rapidamente para o quarto dela trocou de roupa e foi até o quarto do Blaidd.

— pra que tanta pressa? — perguntou o garoto qundo ela bateu varias vezes na porta dele.

— a pedra filosofal esta escondida aqui e meu irmão acha que Snape ta trabalhando com Voldemort pra conseguir pegar ela, e como um bom GRifinorio ele vai tentar proteje-la. Eu to indo ajudar ele. — disse ela rapidamente

— ok vocês querem ajuda? — perguntou ele indo até a cômoda que tinha no quarto

— voce pode procurar o Quirrell e o Snape? Se você não achar o Quirrell é porque ele esta por tras de tudo, se não deixe ele em paz, mas pede pro Snape ir pra la, eu sei que ele não esta atrás da Pedra, que ele esta protegendo o meu irmão. — pediu ela.

— eu aviso, e então eu vou la tentar ajudar vocês, seja inteligente sobre o que você for fazer. Use a cabeça. — falou ele e entregou uma pequena adaga.

— o que é isso? — perguntou olhando. Ela era preta e tinha a lamina branca, parecendo um osso.

— é uma adaga de osso de Lycan. É extremamente afiada. Use somente em ultimo caso. E em nenhum momento encoste na lamina, ela é amaldiçoada. — explicou ele

— Certo, obrigada, eu tenho que ir. Até depois. — e saiu em direção ao corredor do terceiro andar


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