Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 14
The Sorting Hat


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, sei que demorei mas...
Queria agradecer a Hermione Potter 112 e Haruka Lina por comentarem o capitulo anterior.



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A porta abriu-se imediatamente. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e veste verde-esmeralda. Tinha o rosto muito severo e o primeiro pensamento de Harry foi que era uma pessoa a quem não se devia aborrecer. E de Violet que a Professora iria brigar e muito com ela.

— Alunos do primeiro ano, Professora Minerva McGonagall — informou Hagrid.

— Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante. —

Ela escancarou a porta. O saguão era tão grande que teria cabido à casa dos Dursleys inteira dentro. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes flamejantes como os de Gringotes, o teto era alto demais para se ver, e um a um subiram a imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores.

Eles acompanharam a Professora Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Harry ouviu o murmúrio de centenas de vozes que vinham de uma porta á direita, o restante da escola já devia estar reunido.

Mas a Professora Minerva levou os alunos do primeiro ano a uma sala vazia ao lado do saguão. Eles se agruparam lá dentro, um pouco mais apertados do que o normal, olhando, nervosos, para os lados.

— Bem-vindos a Hogwarts — disse a Professora Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw e Slytherin. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior numero de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam. —

O olhar dela se demorou por um instante na capa de Neville, que estava afivelada debaixo da orelha esquerda, e no nariz sujo de Rony, Harry nervoso, tentou achatar os cabelos. Violet riu o desespero do irmão, mas foi ajuda-lo.

— Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês — disse a Professora Minerva. — Por favor, aguardem em silêncio. —

E se retirou da sala. Violet engoliu em seco.

— Mas como é que eles selecionam a gente para as casas? — Violet perguntou a Rony.

— Devem fazer uma espécie de teste, acho. Fred diz que dói à cabeça, mas acho que estava brincando. —

O coração de Harry deu um pulo terrível. Um teste? Na frente da escola toda? Mas ele ainda nem conhecia mágica nenhuma, que diabo teria que fazer? Não previra nada do gênero assim logo na chegada. Olhou à volta, ansioso, e viu que os outros também pareciam apavorados. Ninguém falava muito a não ser Hermione, que cochichava muito depressa todos os feitiços que aprendera, sem saber o que precisaria mostrar. Violet fez força para não escutar o que ela dizia. Nunca se sentira tão nervosa, nunca, nem mesmo quando tivera que levar um boletim escolar para os Dursleys dizendo que, não sabiam como, ela fizera a peruca do professor ficar azul. Ela manteve os olhos grudados na porta. A qualquer segundo agora a Professora Minerva voltaria e o conduziria ao seu triste fim.

Então aconteceu uma coisa que a fez pular bem uns trinta centímetros no ar, várias pessoas atrás dela gritaram.

— Que di... —

Os gêmeos ofegaram. E as pessoas em volta deles também. Uns vinte fantasmas passaram pela parede dos fundos. Brancos-pérola e ligeiramente transparentes, eles deslizaram pela sala conversando e entre si, mal vendo os alunos do primeiro ano. Pareciam estar discutindo. O que lembrava um fradinho gorducho ia dizendo:

— Perdoar e esquecer eu diria, vamos dar a ele uma segunda chance... —

— Meu caro Frei, já não demos a Pirraça todas as chances que ele merecia? Ele mancha a nossa reputação e, você sabe, ele nem ao menos é um fantasma. Nossa, o que é que essa garotada está fazendo aqui? —

Um fantasma, que usava uma gola de rufos engomados e meiões, de repente reparou nos alunos do primeiro ano.

Ninguém respondeu.

— Alunos novos! — disse o frei Gorducho, sorrindo para eles.

— Estão esperando para ser selecionados, imagino? —

Alguns garotos confirmaram com a cabeça, mudos.

— Espero ver vocês na Hufflepuff! — falou o frei. — A minha casa antiga, sabe? —

— Vamos andando agora — disse uma voz enérgica. — A Cerimônia de Seleção vai começar. —

A Professora Minerva voltara e um a um os fantasmas saíram voando pela parede oposta.

— Agora façam fila e me sigam. —

Sentindo-se pouco à vontade como se suas pernas tivessem virado chumbo, Harry entrou na fila atrás de um garoto de cabelos cor de palha e na frente de Rony, e Violet atrás de Hermione, na frente de uma garota com cara de Buldogue, todos saíram da sala e tornaram a atravessar o saguão e as portas duplas que levavam ao Grande Salão.

Harry jamais imaginara um lugar tão diferente e esplêndido era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas.

As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa.

Principalmente para evitar os olhares fixos neles, Harry olhou para cima e viu um teto aveludado e negro salpicado de estrelas. Ouviu Hermione cochichar para sua irmã:

— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora li em Hogwarts, uma história. —

Era difícil acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria para o infinito.

Harry baixou depressa os olhos quando a Professora Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Tia Petúnia não teria permitido que um objeto nessas condições entrasse em casa.

Talvez tivessem que tentar tirar um coelho de dentro dele, Violet pensou delirando e soltou uma risadinha, parecia apropriado, reparando que todos no salão agora olhavam para o chapéu, ela olhou também. Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar:

Ah, você podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar

Quem sabe sua morada é a Gryffindor,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Gryffindor dos demais,

Quem sabe é na Hufflepuff que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor,

Ou será a velha e sábia Ravenclaw

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais,

Ou quem sabe a Slytherin será a sua casa

E ali estejam seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.

— Então só precisamos experimentar o chapéu! — cochichou Rony a Harry.— Vou matar o Fred, ele não parou de falar numa luta contra um trasgo. —

Harry deu um sorriso sem graça. É, experimentar um chapéu era bem melhor do que precisar fazer um feitiço, mas desejou que pudessem ter experimentado o chapéu sem toda aquela gente olhando. O chapéu parecia estar pedindo muito, Harry não se sentia corajoso nem inteligente nem qualquer outra coisa naquele momento. Se ao menos o chapéu tivesse mencionado uma casa para gente que se sentia meio nervosa, quem sabe teria sido a sua casa.

A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.

— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção.Abbott, Hannah! —

Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea...

— HUFFLEPUFF! — anunciou o chapéu.

A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Hannah foi se sentar à mesa da Hufflepuff. Harry viu o fantasma do frei Gorducho acenar alegremente para ela.

—Bones, Susan! —

— HUFFLEPUFF! — anunciou o chapéu outra vez, e Susan saiu depressa e foi se sentar ao lado de Hannah.

— Boot, Terry! —

—RAVENCLAW! —

Desta vez foi a segunda mesa à esquerda que aplaudiu, vários alunos da Ravenclaw se levantaram para apertar a mão de Terry quando o menino se reuniu a eles.

Brocklehurst, Mandy foi para a Ravenclaw também, mas Brown, Lavender foi a primeira a ser escolhida para a Gryffindor e a mesa na extrema esquerda explodiu em vivas, Harry viu os irmãos gêmeos de Rony assobiarem.

Millicent Bulstrode se tornou uma Slytherin.

Estava começando a se sentir decididamente mal agora.

Lembrou-se da seleção para os times, nas aulas de esporte de sua velha escola. Sempre fora o último a ser escolhido, não porque não fosse bom, mas porque ninguém queria que Duda pensasse que gostavam dele.

—Finch-Fletchley, Justin! —

— HUFFLEPUFF! —

Às vezes, Violet reparou, o chapéu anunciava logo o nome da casa, mas outras levava um tempo para se decidir.

Finnegan Seamus, o menino de cabelos cor de palha ao lado de Harry Na fila, passou sentado no banquinho quase um minuto, antes de o chapéu anunciar que iria para a Gryffindor.

— Granger Hermione! —

Hermione saiu quase correndo até o banquinho e enfiou o chapéu, ansiosa.

— GRYFFINDOR! — anunciou o chapéu. Rony gemeu.

Um pensamento horrível ocorreu a Harry, como fazem os pensamentos horríveis quando a pessoa está nervosa. E se ele não fosse escolhido? E se ficasse ali sentado com o chapéu na cabeça cobrindo seus olhos durante um tempão, até a Professora Minerva arrancá-lo de sua cabeça e dizer que obviamente houvera um engano e era melhor ele pegar trem de volta?

Quando Neville Longbottom, o menino que não parava de perder o sapo, foi chamado, levou um tombo a caminho do banquinho. O chapéu demorou muito tempo para se decidir sobre Neville. Quando finalmente anunciou "GRYFFINDOR", Neville saiu correndo com o chapéu na cabeça, e teve de voltar em meio a uma avalanche de risadas para entregá-lo a MacDougal,Morag.

Malfoy se adiantou, gingando, quando chamaram seu nome e teve seu desejo realizado imediatamente, o chapéu mal tocara sua cabeça quando anunciou:

— SLYTHERIN! —

Faltava pouca gente agora.

Moon ...,Nott..., Parkinson, a garota com cara de buldogue..., depois duas gêmeas, Patil e Patil..., depois Perks,... E então, finalmente...

— Potter, Harry! —

Quando Harry se adiantou, correu um burburinho por todo o salão como um fogo de rastilho.

— Potter, foi o que ela disse? —

— O Harry Potter? —

A última coisa que Harry viu antes de o chapéu lhe cair sobre os olhos foi um salão cheio de gente se espichando para lhe dar uma boa olhada. Em seguida só viu a escuridão dentro do chapéu.

— Difícil. Muito difícil. Bastante coragem vejo. Uma mente nada má. Há talento, há, minha nossa, uma sede razoável de se provar. Ora isso é interessante... Então onde vou colocá-lo? —

Harry apertou as bordas do banquinho e pensou "Slytherin não, Slytherin, não".

— Slytherin não, hein? — disse a vozinha. — Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Slytherin lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRYFFINDOR! —

Harry ouviu o chapéu anunciar a última palavra para todo o salão. Tirou o chapéu e se encaminhou trêmulo para a mesa de Gryffindor. Sentia tanto alívio por ter sido selecionado e ter escapado de Slytherin, que nem reparou que estava recebendo a maior ovação da cerimônia. Percy, o Monitor, se levantou e apertou sua mão com energia, enquanto os gêmeos Weasley gritavam "Ganhamos o Potter! Ganhamos o Potter!" Harry sentou-se defronte do fantasma com a gola de tufos que vira antes da cerimônia. O fantasma lhe deu uma palmadinha no braço, produzindo em Harry a sensação horrível e repentina de que acabara de mergulhar num balde de água gelada.

Agora ele via bem a Mesa Principal. Na extremidade mais próxima sentava-se Rubeus Hagrid, cujo olhar encontrou o seu e lhe fez um sinal de aprovação. Harry retribuiu o seu sorriso. E ali, no centro da Mesa Principal, em um cadeirão dourado, encontrava-se Alvo Dumbledore. Harry o reconheceu imediatamente pela figurinha que tirara no sapo de chocolate comprado no trem. Os cabelos prateados de Dumbledore eram a única coisa no salão inteiro que brilhava tanto quanto os fantasmas. Harry viu o Professor Quirrell também, o rapaz nervoso do Caldeirão Furado. Parecia muito extravagante num grande turbante púrpura.

E agora só faltavam cinco pessoas para serem selecionadas.

— Potter, Violet!— E o salão mergulhou novamente em silencio.


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Notas finais do capítulo

Eu decidi mostrar trechos do próximo capitulo, é, basicamente, a reação do Harry.
O primeiro a Violet indo pra Slytherin e o segundo Gryffindor.

Harry a olhava em choque, a sua irmã foi mandada para a casa que todos falavam que só tinha bruxos das trevas, a casa de que o próprio Voldemort frequentou enquanto estava em Hogwarts, e a sua Speedy foi mandada para ela.
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Após o chapéu seletor anunciar para todo o salão Violet foi em direção ao seu irmão e o abraçou. Harry nunca esteve tão feliz ele estava em um lugar onde gostavam dele e sua única família estava ali com ele.