Quem se importa? escrita por All Of The Stars


Capítulo 5
Eu acredito


Notas iniciais do capítulo

Yey *-*
Sentiram minha falta ? Haha
Desculpa a demora, eu estava sem nenhuma criatividade. Comecei a escrever o capitulo com POV Ally e ficou um lixo. Ai pensei: Por que não um POV Austin ?
Eu estou orgulhosamente muito feliz com o resultado. Saiu melhor do que eu esperava.
Espero que pensem o mesmo.
Também estou feliz com o capitulo porque consegui recitar duas frases de grandes pessoas que eu admiro muitíssimo: Clarissa Corrêa e Caio Fernando Abreu. Se tiverem interesse em saber mais sobre eles procurem algumas frases deles no google, vão ver que são simplesmente fantásticas.
Bom é só isso amores caso eu lembre de alguma coisa coloco nas notas finais então não deixem de dar uma passadinha lá okay ?
Boa leitura



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P.O.V AUSTIN

"A distância só aumenta

À medida em que as pessoas deixam o seu costume de dizer "Olá"

Ouvi que esta vida é superestimada Mas espero que isso melhore com o passar do tempo"

Acordo com o maldito despertador, acordando-me do meu sono profundo.

A luz já clariava o quarto como mágica, acompanhando minha mente junto. Às vezes é dificil acreditar que você vai ter que levantar da cama e enfrentar mais um dia em meio a tantas coisas do mundo desnecessário.

Austin Moon. 17 anos. Gostaria de dizer que é uma bela vida a que levo, que meus 17 anos não poderiam sem melhores, poderia falar isso e inventar tudo mais. Creio que possamos escolher como contar nossa história sem sermos drámaticos e ixagerados, só não é verdade quando sua história é um típico drama entediante. Isso é rídiculo. Vivo uma vida assim. E quer saber? È uma porcaria. Preciso de outra história, algo que sai do meu peito, minha vida está entediante, preciso de algo que não posso confessar.

Me levanto lentamente sentindo meus olhos ainda pesados, desejando que permaneçam fechados, infelizmente não pude atender ao seu pedido. Vou em direção ao banheiro, faço minha higienes diárias, bagunço (ainda mais) o maluco do meu cabelo depois saiu para me vestir:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=124355685&.locale=pt-br

Arrumo a mochila de qualquer jeito, e desço as escadas indo a caminho da cozinha.

Antes passo no quarto de Ethan, abro a porta silenciosamente e vejo o mesmo esparramado em sua cama em um tipo de nível elevado de sono profundo, nadando em sua própria poça de baba. Rio com a cena totalmente engraçada e estranha. Adoraria ver alguma menina se interresar por ele nessa situação. Decido acorda-lo, ou pelo menos tentar. Jogo minha mochila no chão e caminho até sua cama.

–Eii-Digo o cutucando-Acorda ou vai se atrasar

Ele não disse nada e nem deu sinal de vida

–Ei Ethan acorda por favor-Digo o cutucando mais forte

Ele finalmente se mexe com a cabeça levantada olhando para mim com os olhos semi-cerrados logo em seguida voltando a deslocar a sua cabeça no travesseiro outra vez.

–Hoje é sábado-Diz com a voz baixa-ME DEIXA!-Diz levantando seu tom de voz

–Ah qual é, to tentando ser legal, se a mãe subir aqui e te ver nesse estado é capaz de...

–Ah, cala a boca Austin-E me lança um travesseiro na cara

–Você é um idiota

–Sério mesmo?

O olho com uma vontade enorme de pegar um balde de água fria e jogar sem dó algum nele, mais isso era antigo demais principalmente para mim. Jogo o travesseiro devolta na cama, pego minha mochila no chão e saiu do comôdo.

–Bom dia!-Diz minha mãe

–Bom dia-Disse despreocupado me sentando na mesa, minha mãe me acompanha depois de alguns segundos.

Audrey e Rachel não estavam juntas a nós, deveriam estar se arrumando nos seus devidos quartos. Benjamin estava se lambuzando com suas panquecas com certeza feitas pela Helen.

Helen era a empregada da família, mais para mim uma segunda ou primeira mãe, que eu tinha. Sempre cuidou de mim, deis de quando não sabia para que servia a fralda. Ela sim era minha mãe, ela sim se importava comigo, mesmo não ter me trazido ao mundo.

–Bom dia!-Helen diz animadamente colocando mais panquecas na mesa.

–Uou! Bom dia-Disse sorrindo

Ela termina de arrumar a mesa, e vem em minha direção me dar um beijo na testa.

–Panquecas-Gritou Benjamin levantando os braços.

–Ei ei ei-Ela dá um tapa na mão dele-Essas são de Austin, você já comeu as suas!

Ele fez bico e cruzou os braços. Eu rio

–Helen, deis de quando controlamos a comida de casa?-Perguntou minha mãe

–Ela sabe que eu gosto de panquecas no meu café da manhã-Digo respondendo por Helen-Ao contrário de você!

–Austin, não me dirigi a você

Helen me abraçou e sussurou "tá tudo bem, deixa que com essa ai eu me resolvo" eu dou um pequeno sorriso de lado a abraçando mais forte.

–Bom dia-Disse Rachel, dando um beijo em Helen

–Bom dia meninas-Ela diz comprimentando Audrey

Elas se sentam na mesa e se servem.

–Cadê o Ethan ?-Disse Rachel depois de um tempo

–È verdade

–Eu tentei, eu juro que tentei, até levei uma travisserada, se quiserem tentar...-Digo fazendo sinal para escada

–Não obrigada-Disse Audrey

–Deixa que esse é o meu trabalho-Disse Helen pegando uma vassoura, um saco plastico preto, e uma colher.

A olhei confuso e ela me devolveu o olhar com um sorriso.

–Bom eu já vou indo-Diz Audrey

–Tabom eu te levo-Digo

–Não obrigada eu sei onde fica

–Que isso maninha, eu te levo sem problema

–Pare de ser falso Austin

Mostro a lingua pra ela.

–Que maturidade

–Parem vocês dois-Minha mãe se intrometi encarando seu celular.

–Assim que o Austin parar com sua mania chata de protetor

–Não estou te protegendo só quero te levar

Ela revira os olhos

–Okay então vá a pe

–Não! Agora eu vou

A olhei intrigado. Por que mulheres são tão complicadas?

Peguei as chaves do carro na mesa da sala e me despedi da mulher sentada na mesa da cozinha que nem se quer me olhou, estava ocupada demais apertando rapidamente os botões do seu celular. Ignorei e me despedi de Helen que acabara de descer da provavelmente guerra de acordar Ethan

–Boa aula querido-Era tudo que eu precisava ouvir. Apenas agradeci e lhe dei um beijo na bochecha. Rachel continuou sentada na mesa, com certeza ela ia esperar Ethan para ir juntos.

Saimos da casa em direção a Marino

Ficamos metade do caminho conversando sobre coisas aleátorias e muitas risadas surgiram com nossas palhaçadas e o fato de Ethan e o seu "problema" em acordar.

Audrey e eu sempre fomos próximos, e eu sempre gostei dessa ligação que tinhamos, deis de pequenos, ainda mais com nossa mãe ocupada, dividimos o sentimento de rejeição juntos.

Chegamos finalmente na fachada da escola.

Audrey dava altas risadas e eu acabava rindo junto.

–È...mais um ano-Ela disse depois de um tempo encarando a janela

–Pois é...a vida continua

Ela olha para mim com seus cabelos loiros caindo sobre seu olho e pra afasta-los os assoprava, eu ri

–E vai continuar, sempre-Ela disse colocando os cabelos atrás da orelha.

Sorri para ela

–È melhor irmos-Eu disse

–È

Logo depois a loira sai do carro e eu a acompanho. Nós andamos calados até dentro da escola.

Ela foi falar com suas amigas e se despediu de mim me dando um beijo na bochecha e sussurou um não mate aula e eu apenas assenti.

Fui pegar meu horário na sala do diretor já que não tinha recebido pois minha "mãe" não havia vindo na reunião de começo de ano já que estava ocupada demais com seu trabalho. Isso já é fato.

Diretor Clarke tinha mudado muito, estava mais formal e respeitável.

Depois de conversar com ele fui procurar meu ármario para colocar alguns livros que não usaria nas primeiras aulas.

6:30

Ainda estava cedo, teria que esperar meia hora até a primeira aula.

Depois de guardar os livros, caminhei até o pátio lentamente com os fones de ouvido na orelha.

Estava escolhendo uma música no mp3 até ser interrompido por alguém esbarrando comigo

–Ai meu DEUS me des...-Disse uma voz assustada e especialmente doce.

Sorriu gentilmente com a pessoa com quem tive o prazer em esbarrar.

–Oi-Disse Ally sorrindo corada

–Oi-Respondi com minhas mãos pousadas em seus ombros com o susto do esbarrão

–Me desculpe pelo...e... -Gaguejou um pouco-Com o esbarrão

–Tudo bem,-Começei-Não me importei

Ela sorriu. Aquele sorriso, meigo e meio confórtavel de se ver.

–Viu ?

–O que ?-Ela disse confusa

–Não foi um adeus

A mesma solta um pequeno riso

–Pensei que não se lembraria de mim !

–Não tem como esquecer coisas que nos vizerão bem!

–Está flertando comigo Sr Moon ?- Ela disse com um sorriso malicioso.

–Hum...talvez...Foi uma cantada pra você?

Ela ficou em silêncio me encarando com um pequeno sorriso que encanta e fascina acompanhado do par de olhos castanho escuros hipinotizantes que parecem ter uma combinação única para abrir sua alma, e se enxergar muito além.

Ally abriu seus lábios para dizer algo mais foi interrompida por o alto-falante com a voz rouca do diretor Clarke. Logo todas as pessoas que andavam de um lado para o outro pelos corredores paravam lentamente para ouvir a pronuncia do Sr Clarke.

–Alunos e alunas, sejam bem vindos a mais um ano na High School Marino,-Todos apraudiram–Que esse ano traga muito mais eficiencia e competência vindas das partes de todos os integrantes do colégio. Fico feliz em alêrta-los que esse ano será mais que...exuberante. Teremos muitas atividas semestrais, que contaram com a colaboração de todos. Para aqueles que se importam..–Quando ele disse isso vi Ally fazer uma careta e eu dei um sorriso de lado disfarçadamente-Teremos o Memorial "Curso Histórico Colegial" que vocês já conhecem. Esse ano para não haver confusão aos candidatos e nem aos outros alunos, propus uma pequena reunião no pátio principal para esclarecer-mos melhor as atividades que serão realizados durante o ano letivo. Peço que se direcionem agora mesmo ao local sitado.

Com atenção Diretor Clarke."

–Cara, ele com certeza se esforça para dizer tantas palavras dificeis rapidamente.

Ally riu

–Você acha?

Estava dificil ficar um tempo sem sorrir para ela.

–Acho melhor irmos, ao tal lugar sitado

–Okay

–Okay

Enquanto nos direcionavamos ao pátio permaneciamos em silêncio. Ally parecia confortável com ele, mas eu não o suportava mais, queria dizer alguma coisa, faze-la abrir aquelo sorriso outra vez, e outra e outra. Não quero que isso pareça que estou gostando da Ally, de jeito nenhum, só que eu já não sabia mais como não olhar para a mesma sem ver aquele sorriso outra vez.

–Ally !

–O que ?

–Para de flertar comigo!

Ela revirou os olhos e continuou a caminhar juntando o grande e misterioso silêncio.

Chegamos no pátio que estava consumido de adolecentes idiotas e pecimistas.

Ally me chamou para sentar-mos no fundo da arquibancada a direita e eu aceitei no mesmo momento subindo as escadas acompanhado da mesma. Ally avistou Trish que fazia sinal para a mesma se sentar ao seu lado. Ela recusou e sussurou algo como: Vou ficar aqui com o Austin. Não pude deixar de sorrir com o seu aviso.

Nos sentamos no último degrau da arquibancada longe de todos, o que eu realmente gostei.

–È bom aqui-Ally começou-Longe de todos, dá um certo alivio

–Eu sei, ás vezes eu matava aula só para ficar aqui.

–Que bonito

Sorriu olhando para o grande e espaçoso pátio.

Depois de alguns minutos o diretor Clarke entra acompanhado de sua secretaria e alguns coodernadores.

–Bom dia queridos alunos, e alunas-Todos em coral responderam-Mais um ano na Marino se encontra, e esperamos a colaboração de todos, tanto funciónarios quanto alunos e professores, isso será essencial...

–Sério mesmo que ele vai fazer esse discurso antigo e escroto ?-Ally perguntou se aproximando de mim.

–Srhhh eu quero ouvir-Eu disse e a mesma sorriu empurrou meu ombro o que me fez sorrir também.

–Ei vocês dois ! Estou atrapalhando a paquera de vocês ?-O diretor disse no microfone apoiado no pequeno palco montado.

Ally me encarou com as bochechas rosadas o que a deixo com um tom meigo.

Ela balançou a cabeça negativamente envergonhada. Ri e respondi ao diretor:

–Na verdade-Comecei-O senhor está mandando tão bem no discurso que eu quis comentar com a Ally, a procedência dele. Continue por favor.

–È- Ally disse segurando a risada

–Estou de olho em vocês Ally e Austin

Ally o olhou espantada

–Cara, ele vai ser dificil de se lidar.-Sussurou depois que o diretor voltou ao seu totalmente cansativo discurso.

–Que nada, ele só sabe o meu nome porque já estive na sala dele diversas vezes ano passado. Você é peixe novo. Vai se aconstumar

–Peixe novo ?

–Ah, porque não

Demos risadas, e começamos a prestar um pouco de atenção no discurso patético e mal planejado do diretor. Não durou muito tempo.

–Por que as pessoas fazem questão de falar de amor ?-Ela perguntou depois que o diretor disse algo relacionado ao amor intelectual

–Ah, o amor é um fato para algumas pessoas, e vestígio oculto para outras.

–Mas.... amar pra quê ? Há necessidade ?

Riu com sua indignação em relação ao amor.

–Às vezes as pessoas só querem se sentir amadas, não querem estar de verdade..

–Viu ? isso não é amor, nunca vai ser amor, amar......... amar é uma droga!

Sorriu a encarando.

–Por que está me encarando ?-Pergunta depois de alguns segundos

–Admiro pessoas irônicas. Não pela a ironia franca, mais pelo fato de serem fortes, de esconder o que sentem para não terem que dar satifasções para ninguém, gostaria de ser assim também, usar o sorriso para esconder minha tristeza. Você é uma delas, você é uma pessoa muito forte Ally, e no fundo sabe disso, sabe que até aqui chorou muito mais por dentro do que por fora.

–Não me dou muito bem com os meus sentimentos. Eles são tão bipolares que me confundem totalmente, nem sei mais quem sou direito.

Depois de dizer isso permaneceu em silêncio.

Ally pareceu aflita com minha perseverância em sua pessoa. Eu pensei em pedi desculpa por dito aquilo mesmo que seja a verdade mais fui cortado antes de dizer qualquer coisa pela mesma se pronunciando:

–Essa sou eu Austin, me escondo em poesias magnéticas e metáforas para não reparem o meu interior exposto. È como um vidro, só se interresam em ver aqueles que se importam. Quando alguém chora faz de tudo para esconder os rastros imperfeitos das lágrimas, e a melhor posição para isso, é se manifestando com um sorriso falso, que as pessoas mais negligentes do planeta acabam acreditando ser de verdade. Eu mesma já fiz isso diversas vezes só para não ter que ouvir perguntas falsas e importunas das pessoas.-Ally disse olhando para o grande pátio-Eu sou assim, tenho medo de mostrar o que eu sou, porque eu não quero ser frágil, não quero me importar, não quero ser impotuna, eu...eu não quero me apaixonar, amor não é uma coisa comum ou sem significância que você possa exigir de alguém e é o que mais se tem no mundo, gente implorando por amor.- Vi os olhos da morena se afundando em lágrimas e ela gritava em silêncio implorando para não solta-las. Seus olhos revelavam sua angustia e sua dor, só percebia quem realmente queria. Ally era uma pessoa muito fácil de se entender, tirei essa conclusão porque eu quis a compreender, eu quis saber de verdade quem era a Ally por dentro e ela permetiu me mostar quem era realmente e eu não poderia estar mais feliz. Existia uma Ally que no fundo se importava, mesmo que negue, mesmo que mostre o contrário, mesmo que não deixem as outras pessoas perceberem.

Eu fui incapaz de me conter. Eu a abracei. Senti sua angustia recoando por um instante, mais depois suas mãos repousaram em minhas costas a apertando, exigindo compreensão, a dor a rasgando em duas. Minhas mãos ficaram em sua cintura, mostrando confiança e harmonia. Pequenas gotas de água molhavam a minha camiseta xadrez, não me importei. Ela estava chorando, não porque era fraca e se sentia sozinha por conta da inexistencia de entendimento de sua pessoa mais porque estava sendo forte por muito tempo, suas lágrimas estavam secas por dentro, ela não permitia deixa-las a mostra, por isso a guardava pra si mesmo, deixando amontoar mais dor, mais solidão e desconforto.

Depois do discurso demorado e chato do Sr Clarke, Ally se afastou de meus braços limpando disfarçadamente suas lágrimas. A cada movimento podia se ver confusão e exaltidão. Eu não deixaria mais ás lágrimas tomarem conta dela, não deixaria mais isso acontecer. Aquelas malditas lágrimas não iria deixa-la mais atordoada. Era uma promessa para mim e para ela.

–Eu não acredito, eu realmente estou chorando

–Chorar cura,e limpa a alma.

–Não há o que ser curado dentro de mim Austin. As cicatrizes se abrem todos os dias quando penso que já sumiram.

–Bom, todos já possuiem em mãos os novos horários das aulas, que serão extremamentis puxadas eu vou lhes garantir. Um bom dia e que esse novo primeiro dia de aula favorite em outros..

–Ele sabe que esse é o último ano né ?

Ela riu com a cabeça baixa

–Só papo de diretor-Ela disse brincando com seus próprios dedos

Aquele sorriso fascianante não estava mais evidente em seu olhar e eu me senti um pouquinho culpado por isso.

–Ei, não se preocupe esse sentimento, a angústia,a solidão.....a saudade que você está sentindo um dia desaparece, pode demorar, eu sei, pode ser daqui dias, semanas ou meses mais passa, vai passar, e você vai perceber que viraram apenas recordações dolorosas e lembrar delas já não vai mais te chatiar, não vai mais te fazer sangrar.

–Eu sei Austin, mais argg-Ela rosnou-Você não sabe o quanto eu tento pensar nisso, o quanto eu ainda insisto em levantar da cama, mais cansa, um dia cansa, eu cansei, e eu juro infinitamente que estou me controlando o máximo para sentir tudo isso antes de arrancar meu coração fora....

–Viver ás vezes se torna impossivel.-Ela disse depois de um tempo- Principalmente quando não se tem pessoas que se importam com você. Isso doí. Doi muito.

Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar.–Recitei e esperei que Ally soubesse de quem pertencia a frase.

–Caio Fernando Abreu !

–Sim-Disse sorrindo

–È um dos meus sitadores preferidos

–O meu também-Sorri para ela, que retribuiu. Mas não era aquele sorriso amável, tinha algum sentimento escondendo-o.

Nos encaramos, aquele olhar...era..

–Ei vão ficar ai ?

Nesse momento Ally e eu acordamos do nosso possivel transe

Nos levantamos rapidamente pegando nossas mochilas e caminhando na verdade correndo até o portão de saída do pátio

–Esperem vocês dois-Ouvi o diretor Clarke dizendo

Ally fez uma cara se virando e ficando de cara com o diretor

–Não pense que vou poupar a conversa exclusiva que vocês tiveram enquanto fazia meu discurso.

–Ah, qual é diretor, é o primeiro dia de aula, muito coisa aconteceu em dois meses sabia? -Falei colocando minha mão em seu ombro

Ele me encarou logo em seguida me cortando:

–Olha Austin, eu te suportei muito ano passado, te dei inúmeras chances, mais esse ano não. Você vai se esforçar, espero, e me trazer boas notas e um ótimo comportamento. Okay?

–Okay

Ele assentiu

–E você senhorita Dasown não vou lhe dar o mesmo conselho.

Ally assentiu o encarando

Ele balançou a cabeça e se retirou do espaço fazendo minha mão escorregar de seu ombro

–Quem está flertando com você agora?-Ally disse desbochando

Eu revirei os olhos e a mesma deu risada.

Nossos olhos se encontraram novamente, mostravam-se habilidosos em mostrar nossas almas. Aquela combinação única que se escondia em seus olhos não se enxergava mais. Tinha desaparecido. Sua alma estava evidente e eu pude enxergar mais além do que imaginado. Ally era muito mais do que eu poderia imaginar. Era muito mais do que eu esperava. Nossos rostos estavam a centimetros de distância, estavam perto um do outro, mais não o suficiente. Não dava pra sentir sua respiração aflita em minha pele, sinal de que eu precisaria estar mais perto muito mais. Ally demonstrou seu olhar confuso e com medo, mais eu não recuei. Repousei minha mão em seu rosto delicadamente o acariciando. Sentir sua pele macia em minha mão foi dignamente adorável. Sua respiração já batia contra minha pele, mais eu continuei a me aproximar, cade vez mais. Vi Ally fechar seus olhos por impulso sinal de que eu poderia continuar, e foi o que fiz, não estavamos mais afastados em centimetros mais em milímetros. Já podia sentir sua respiração mais evidente em meu rosto, meus olhos se fecharam por conta própria mais não neguei a permanecerem fechados. Infelizmente não foi possível completar meu desejo.

–Não posso me apaixonar-Ally disse em meio a uma lágrima escapando do seu olho direito, percebi quando abri meus olhos-Desculpe!

Depois correu até o portão de saída, me deixando para trás.

Ela não queria se apaixonar, tinha medo do que o amor podia lhe causar. Mas eu iria mudar isso. Iria fazer ela sentir o amor e não ser magoada.

Essa história ainda não acabou.

...

As aulas finalmente tinham acabado.

Primeiro dia de aula concluído

Sai da sala direto para o estacionamento. Enquanto caminhava procurava Ally, não há via deis da quinta aula

Tive duas aulas junto com a Ally, mais não dirigi uma palavra a ela, e nem ela a mim.

Parecia confusa. Trocavámos alguns olhares, mais ela logo desviava. Aquilo me deixou atordoado. A conhecia a menos de dois dias e já fiz uma bagunça. Não divia ter feito aquilo. Eu sabia o que a Ally sentia, e mesmo assim não me controlei. Eu desejei tanto aqueles lábios carnudos vermelhos, como se eles me chamassem para mais perto. Cada vez mais. Eu eu me aprofundava, desejava amargamente aqueles lábios. E os desejo agora.

Saiu da escola ainda passando meu olhar em todos os cantos a procura da morena. Recebo uma mensagem de Audrey dizendo que iria esperar Ethan e Rachel para ir embora.

Suspirei aliviado em não ter que voltar para a escola para espera-la.

Destranquei o carro e entrei.

O caminho todo fui ouvido música do álbum de Imagine Dragons, e pensando no acontecimento possivelmente fatal, que tive com a morena. Apenas apoiei meu ombro esquerdo na janela e senti o vento voar com meus cabelos. Bem que ele podia levar com ele, todos os meus sentimentos, levar para longe, um lugar desconhecido, que somente ele saiba e eu nunca mais poder vê-los novamente. Seria muito bom.

Talvez isso seja passajeiro.

Talvez seja aquele tal sentimento....Qual é o nome mesmo ?

Paixão ?

Amor ?

Desejo ?

Medo ?

Não, nada disso !

Aflição?

Aflição de querê-la mais do que quero.

Aflição de deseja-la mais do que o ego.

Aflição de mim mesmo.

Aflição de gostar

de se apaixonar

Talvez seja, talvez não.

Talvez seja o amor batendo na porta, ou talvez ele já tenha entrado faz tempo e eu não tenha percebido.

Talvez seja as contradições, que só querem ferrar pro meu lado.

Talvez seja, talvez não.

Acredito no amor mesmo que ele seja hostil, eu acredito.

Mesmo que ele judie, e modifique o destino, eu acredito

Mesmo que ele faça tudo se tornar questão de saudade, eu acredito

Mesmo que ele quebre, destrua, mate, eu acredito

Mesmo que ele faça o mundo parar só para nós, eu acredito

Mesmo que tudo seja questão de você, eu acredito

Eu acredito , mesmo que ele me mate. Eu acredito

Mesmo com a conspiração do mundo. Eu acredito.

Pois é.


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Notas finais do capítulo

Eai ?
O que acharam ?
Muito clichê ?
Espero que tenham gostado e como eu disse nas notas da fic ela me inspirou quando estava lendo A Culpa é das Estrelas, então pra quem não leu "Okay" é tipo um comprimento vamos dizer dos personagens e a parte da fic que o Austin fala 'Pare de flertar comigo' faz parte do livro. Okay ? opss haha
Dúvidas é só comentarem
Desculpe pelos erros :/
Milhões de beijos e até...



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