Promessas escrita por Aquela Fujoshi


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRA FIC LIME, NON COMAM MEU FÍGADO!!Gente, nesse tempo que o Nyah ficou fora do ar (MDS EU SOBREVIVI!), eu consegui terminar esse bagulho no Word. Só que eu tinha escrito isso na época em que eu havia terminado de ler A Maldição do Titã, então já se liguem nas noiera que esse troço tá meio sem graça...
Té lá em baixo!
Au revoir!



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Nico olhou para a estatueta e depois para mim.

– Você disse que ia proteger minha irmã!

– Eu sei disso, eu tentei impedi-la, mas...

Nico fungou.

– Ela era... ela era minha única família...

Não, você tem a mim, quis protestar, mas as palavras não saíam de minha boca.

– Foi mesmo ela que quis se sacrificar?

– Bem, eu teria ido, mas ela insistiu – Disse eu, pondo uma mão no ombro dele – Ela havia pegado essa estatueta para você, mas era uma armadilha.

Nico olhou para o objeto em suas mãos, segurando-o tão firme que os nós de seus dedos ficaram brancos.

– Eu sinto muito.

Olhei para a neve ao nosso redor. Era escassa, e parecia tão suplicante para derreter quanto o garoto à minha frente.

– Ei, Nico, – me ajoelhei de frente para ele – Não tem mais como reverter essa situação, você sabe disso.

Nico assentiu fazendo careta para não se desmoronar em lágrimas.

Eu meio que podia sentir a dor dele. Quando achei que Tyson tinha morrido no Mar de Monstros, tentei imaginar todas as maneiras mais impossíveis para trazê-lo de volta. Eu sentira um buraco-negro no meu coração, sugando todos os nossos bons momentos. Não fora diferente com a minha mãe, Sally. Mas nos dois casos eles estavam vivos. Minha mãe estava “guardada” no mundo inferior, Tyson fora quem nos encontrara não o contrário. Mas Bianca estava morta. Era completamente diferente.

Nico arfou pesadamente.

– Ela não vai voltar.

– Não.

– Eu não posso fazer nada.

– Não.

– Essa estatueta era ela quem quis me dar.

– Sim.

Nico grunhiu e algumas lágrimas rolaram pelo seu rosto.

Meu próprio coração doía, partido com aquela cena.

Me levantei e limpei uma lágrima de sua bochecha com o polegar.

– Já passou – Tentei confortá-lo.

Nico desabou em prantos na minha camisa e eu o abracei de volta. Seu choro era duro de ouvir, mesmo abafado pelo tecido. Era quase pior que Annabeth resistindo ao canto das sereias. Nico estava muito abalado, o que não era de se surpreender.

– Calma – Acariciei seus cabelos.

– Bianca!

Tive vontade de chorar junto. Acho até que já o fazia conforme ele repetia desesperadamente o nome da irmã. Deve ser duro ter tido a companhia apenas da irmã a vida toda e descobrir que ela se fora sem um último adeus.

– Calma.

Levantei seu rosto para mim, fazendo-o olhar nos meus olhos. Seus orbes negros estavam cheios de lágrimas. Passei os polegares por eles e colei nossas testas, me segurando para não ataca-lo naquele exato momento.

– Nico, isso é passado, ok? Você é um meio-sangue, tem que ser forte e não se deixar levar pelas mágoas. Nós estamos em perigo a todo instante, e aquilo não pôde ser evitado. Não se pode mudar uma profecia.

– Eu sei – Baixou o olhar.

Bufei. Como aquele garoto conseguia ser tão... adorável? Mesmo numa situação dessas.

Eu não podia me aproveitar da fragilidade dele, mas ainda assim...

– Percy.

– Hm?

– Você acha que pode cumprir outra promessa?

Congelei mais do que estava. Eu havia quebrado a última promessa de Nico que custou a vida de sua irmã, e agora ele me pediria outra? Você é louco?, quis dizer.

Engoli em seco.

– Depende – gaguejei.

– Promete que vai me proteger?

– ...

Essa promessa. Ela parecia moer meu coração. Eu não tinha certeza se poderia prometer isso considerando o que aconteceu da última vez que o fiz. Sabia que por hora não estaríamos em tamanho perigo novamente, mas isso é uma coisa difícil de responder.

– Nico, – suspirei – tem certeza?

Nico assentiu.

– Eu sei que você talvez não queira, mas eu ainda confio em você. Você conseguiu proteger o quanto pôde Bianca, e sei que não hesitaria se fosse comigo. E se eu confiar minha vida a você...

Nico deixou o mistério no ar. Ele provavelmente estava correndo algum perigo. E contava comigo para protegê-lo. Isso não me soava bem, e eu não precisava ser nenhum filho de Atena para saber que havia súplica nos olhos dele. Só não sabia o motivo.

– Tudo bem, você pode confiar sua vida a mim.

– Mas... Precisamos ter certeza que...

Novamente ele não concluiu a frase. Parecia estar escolhendo as palavras.

– Nico? – Tentei afastar-nos, mas ele agarrou minha cintura com força, deixando-nos mais colados.

Podia jurar que ele havia corado.

– Você tem que fazer um juramento – Gaguejou – Para não acontecer como... como aconteceu com a minha irmã.

– Certo, e o que eu devo fazer? – Olhei apreensivo para ele.

Nico olhou para os dois lados, como se estivesse se certificando que não havia ninguém mais ali nos campos de morangos além de nós.

– Você tem que...

– Sim?

Nico grunhiu em resposta.

– Nico...?

Eu esperava que esse tal de juramento não fosse nada de perigoso.

– Vocêtemquemebeijar! – Disparou e cobriu o rosto na minha blusa.

– O quê?

– Você tem que me beijar! – Gritou com a voz abafada.

Espera um pouco. Eu ouvi direito o que eu acabara de ouvir? Nico estava mesmo me pedindo para beijá-lo?

– Isso é algum tipo de ritual estranho dos anos 40?

– Tch...

– Porque, eu não sei se você já sabe, mas no século atual...

– Percy!

Para minha surpresa, Nico agarrou a gola da minha blusa e me puxou até quase encostarmos nossos lábios. Eu tentei dizer Ei, vai com calma!, mas acho que saiu algo mais parecido com “Han dã”. Nico ficou me encarando como se esperasse por algo que eu não sabia o que era.

Certo, se aquela situação fosse um ataque de monstro eu já teria Contracorrente em mãos ou batido em retirada. Mas poxa, era o Nico! Isso é covardia! Como eu ia resistir a essa tentação?

Você tem que me beijar – Disse ele.

– O quê...?

Não vou mentir, meu coração estava a mil. E o de Nico também, eu podia senti-lo com o peito colado ao meu. Esperava que meu rosto não estivesse tão vermelho quanto parecia. Nico não fazia ideia do quanto eu desejava isso, e agora que estava prestes a acontecer, eu hesitei. Eu não podia sair por aí beijando um garoto muito mais velho que eu que aparentava mais novo assim de bom grado. Se bem que, considerando a situação, eu não podia mais voltar atrás.

Nico colocou sua mão livre e minha nuca, puxando-me para ainda mais perto. Nossos lábios se roçaram, mas ficamos ambos estáticos, sem saber o quê exatamente fazer. Nico gemeu em desagrado e choramingou nervoso. Então senti seus lábios se contraindo em um bico, suplicando pelo beijo.

Agora eu compreendia a situação. Nico não estava em perigo mortal. E se eu confiar minha vida a você, eu poderei ficar mais tempo com você, ele ia dizer. Ele... ele gostava de mim. Nico di Angelo gostava de mim. Pelos deuses, Nico di Angelo gostava de mim!

Não sei se foi o instinto, a situação ou o entusiasmo, mas quando me toquei já estava devorando freneticamente os lábios dele. Nico se contorcia e gemia em meus braços.

– Percy, pare! – Gemeu, perdendo o fôlego.

Eu não podia parar. Eu não queria parar. Era simplesmente maravilhosa a sensação de beijar aquele garoto. Ele se deixava ser dominado, se agarrava a mim como se dependesse disso para viver. Nico di Angelo não parecia, mas conseguia ser bem sensual quando necessário.

Depois de um bom tempo de agarrações que me pareceram durar pouco, comecei a sentir um desconforto, um incômodo em meu baixo ventre. Acho que Nico também sentiu (e não sei se foi no dele ou no meu), pois arregalou os olhos e me empurrou.

Nós arfávamos pesadamente, formando bolas de vapor no ar gélido a nossa volta.

– Nico... Eu...

Tentei formular alguma frase, mas simplesmente não sabia o que devia ser dito numa hora daquelas. Nico me olhava com cara de paisagem, como se tentasse entender o que acabara de acontecer aqui. Então olhou ao seu redor e saiu correndo em direção aos chalés.

Senti a corrente fria do ar do inverno percorrer meu corpo. Nico me dera uma intensa sensação de calor, e agora sem ele pareia que a temperatura ambiente havia descido uns vinte graus.

Droga de puberdade!, praguejei comigo mesmo.

Me deixei cair de bunda na neve.

Ao menos eu sabia de uma coisa a fazer: uma oferenda especial à Afrodite no jantar dessa noite.


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Notas finais do capítulo

Lilica - Deixa eu ver se eu entendi...
Eu - "DEIXA EU VER SE EU ENTENDI" TUA BUNDA! VOCÊ SÓ APARECE PRA CRITICAR ESSAS BUDEGA QUE EU FAÇO E NEM UM ELOGIO FAZ, VC FICOU MUITO CHATA DEPOIS DAQUELA FIC SEBASCIEL! Humf.
Rodrigo - Vish, exaltada.
Lilica - Não fique estressadinha, calma amor não se exponha 8)
Rodrigo - É TPM, só pode ser.
Eu - *~le fuzila irmão com olhar*
Rodrigo - ...
Lilica - Por favor, não se matem.
Eu - ~AHEM~ Sim, povo, eu tô com uma fic talk sow em postagem, parceria com Paradoxoalizar, yaoi, então se quiserem ler, deixem de ser preguiçosos e procurem lá na minha conta. Zoa, se chama Bolinho de Limão.
Rodrigo - Eu disse, é TPM.
Eu - ONII-CHAN!
Rodrigo - CARALHO, EU DISSE PRA NÃO ME CHAMAR ASSIM!
Lilica - Começou...