Os grandes magos de North - Primeiras lendas escrita por Luminária


Capítulo 8
História sobre sua vida


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
Coisinhas iluminadas, mil perdões pela demora! A culpa é minha, de One Piece e em projeto lá pra minha escola. Mas... SEGUNDA RECOMENDAÇÃO! AYE! Obrigada Abel, muito obrigada.



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– Hey! – Jackson chamou o amigo

K estava encostado na parede com seu canivete nas mãos. Afiando a ponta de um galho, fazendo algo parecido com uma flecha. Ele tinha cabelos loiros bagunçados, olhos escuros e um corpo forte. Porém, todas essas características eram sempre ignoradas. A maioria das pessoas que o conheciam apenas reparava na enorme cicatriz vermelha que cortava toda sua bochecha esquerda. Ninguém, além de Gothel e Breu, sabiam seu nome. Jackson ficou na ponta dos pés para cochichar em seu ouvido. O moreno era relativamente alto, mas K tinha quase dois metros de altura.

– K, o plano está pronto. Duas garotas ficaram acordadas. – dito isso, ele se afastou do loiro e os dois decidiram conversar normalmente.

– Quais foram? – K quis saber

– Merida e Gylfie. – o maior arqueou a sobrancelha, não entendendo o que ele havia dito. Jackson suspirou, cansando. - 86 e 87*.

(N/A: *em “A captura”, primeiro livro de Guardians from Ga’ hoole, os capturados não tinham nomes, eles eram numerados)

86. K pensou, Não é aquela amiga de Soren?

– Eu as vi mais cedo. Essas garotas fingem bem - o loiro comentou - Até eu acreditei que elas estavam lunatizadas.

– Hoje é meu dia de ficar de guarda. – o moreno informou - E eu consegui trocar seu turno. - ele abriu um grande sorriso travesso - Nosso plano de fuga suicida tem tudo para dar certo.

XXXXXXXXXXXXX

– Eu sabia que não podíamos confiar. – reclamou Merida, enquanto Gylfie apenas olhava para o teto e imaginava um lindo céu estrelado. O que se tornava fácil, já ela que havia mapeado todas.

– Hm. – a menor murmurou somente para não deixar o silencio dominar

A noite caiu e as garotas esperavam Jackson chegar com seu “plano de fuga”. A morena sentiu que a história estava se repetindo. Era uma história da qual não gostava de recordar, mas que era impossível de esquecer. Gylfie era apenas uma criança pequena e frágil. Podia ser considerada uma garotinha feliz, ela mal sabia que uma grande tragédia estava próxima. Em uma noite estrelada toda sua família havia sido morta bem diante de seus olhos. Naquela mesma noite fora capturada e levada para a lunatização, onde conheceu seu melhor amigo, Soren. Sorriu de leve ao se lembrar do garoto e lutou para não deixar as lágrimas escaparem. Logo se lembrou de Grimble, o velho homem havia os ajudado a escapar (que, ironicamente, era o homem que a trouxe para aquele lugar) e que deu sua vida para que pudessem fugir.

– Ei, Gylfie. – Merida disse tocando seu ombro, fazendo-a despertar.

Olhou para porta da cela, que estava aberta. Do lado de fora estava Jackson, junto de um garoto loiro que carregava uma velha caixa de madeira.

– Meninas, esse é o K. – o moreno apresentou

– K? – as duas indagaram em uníssono

– Eu ainda não posso revelar meu nome, então me apresento apenas com a letra inicial. – o loiro explicou

– Nem eu sei o nome dele. – Jackson comentou – E olha que nos conhecemos há quase sete anos.

– Escuta aqui! – o furacão Merida começou – Você disse que tinha uma maneira de sairmos daqui!

– Estressada. – o moreno murmurou – Vamos, entrem no túnel.

– Você é muito fraco. – a ruiva comentou - O que tem de perigoso em um túnel?

– Essa é a parte fácil. – disse retirando uma caixa de metal do chão, deixando uma passagem subterrânea à mostra. - Espere só até sairmos dos túneis...

– Gylfie... – K chamou antes que ela pudesse sair da cela.

– Sim?

– Eu encontrei isso.

Ele lhe entregou uma pequena caixa de madeira. A garota abriu a não acreditou no que via.

– S - São as...

– Sim, são páginas de “A batalha dos punhos de gelo”.

– C - Como você as encontrou? – perguntou gaguejando, ainda incrédula.

– Estavam enterradas na neve.

– Bem, obrigada, mas... P- Por que você está me dando isso?

– Porque eu sei que você vai entregar isso a uma pessoa.

Arqueou a sobrancelha um tanto desconfiada. Olha rapidamente para as páginas, colocou-as de volta na caixa e as devolveu.

– Fique com você.

– Mas... – tentou argumentar, mas logo foi interrompido.

– Se quiser entregar para “uma pessoa” é melhor que entregue você mesmo. – afirmou

– Não confia em mim? Olha, sinto muito, mas eu não posso falar meu nome.

– Por que não?

– Se eu lhe contar, você vai confiar menos ainda.

Fitou-o nos olhos, ela percebia algo de familiar em K. Tinha certeza que já o conhecia, mas por que não conseguia se lembrar?

– Então me conte como conseguiu essa cicatriz.

– Você não precisa saber. Não fique tão ligada à lógica e use um pouco dos seus instintos.

– Já usei muito dos meus instintos para estar aqui, usando a razão eu me sinto um pouco mais... “Gylfie”.

– Tudo bem. – concordou cabisbaixo - Eu também acho que “Gylfies” tem de agir como “Gylfies”.

– Ei! – Jackson chamou – Vocês vão ficar enrolando ou vão atrás da liberdade?


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Notas finais do capítulo

Bem, foi isso. Apenas isso. Espero que "isso" tenha os agradado, afinal, eu lhes devia um bom capítulo
P.S: alguém já tinha visto esse fanart (https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRYwEEpwaL2mryTnrQTkBxsgpIKp2Tv5b0zn1_2s7eZWyzswTEong)? A Gilfy dela é igual a minha :D
Beijinhos de luz :*



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