Os grandes magos de North - Primeiras lendas escrita por Luminária


Capítulo 1
1ª temporada: Anna e Soluço


Notas iniciais do capítulo

Ho hey coisas iluminadas, leiam



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Os fortes raios de sol do meio-dia atravessaram o vidro de seu quarto e chegaram aos olhos de Anna, a jovem princesa de Arendelle. Nos primeiros momentos não quis se levantar, até que se lembrou que dia era: faltava exatamente uma semana para seu aniversário, e esse era o tempo que ela tinha para encontrar com Elsa. As duas irmãs haviam combinado de se encontrar em North quando ela completasse dezoito anos. Sua irmã havia lhe deixado uma chave que liberaria um espírito protetor caso ocorra alguma emergência, o que é bem possível se tratando de Anna. Não queria mais perder tempo, se arrumou e foi direto para buscar a encomenda. Armazém Místico do Okaen era o único departamento de magia em Arendelle, talvez por isso que os preços eram tão altos, até mesmo para uma princesa. Sua irmã havia lhe deixado uma chave que liberaria um espírito protetor caso ocorra alguma emergência, o que é bem possível se tratando de Anna. Certo, agora é à hora. Respirou fundo e entrou na loja.

– Olá. - o vendedor com aparência (e aqueles ridículos trajes) de suíço alemão disse de trás do balcão - Bem-vinda ao Armazém Místico do Okaen. Não se esqueça de dar uma olhada na nossa sessão especial de magias para o verão.

– Na verdade, eu só vim buscar uma reserva de Elsa Arendelle.- Anna explicou

– Oh, claro. - ele se abaixou e depois de alguns segundos retornou com uma caixinha prateada nas mãos. Ele a abriu por alguns instantes. Anna olhava maravilhada para a pequena chave, branca e brilhante como a neve das montanhas. O vendedor fechou a caixinha, tirando-a do transe. - Só tem um detalhe: a chave ainda foi paga.

– Não tem problema. Quanto custa?

– Oitenta mil.

– Quanto? - ela questionou incrédula e em um tom extremamente alto, quase como um berro.

– Oitenta mil. ele repetiu pausadamente

– Eu faço dezoito anos em uma semana, será que não rola um descontinho de aniversário?

– Não.

Ela entregou o dinheiro, pegou a caixa e se retirou batendo os pés com raiva.

Ladrão, Anna o acusou mentalmente, Elsa vai ficar me devendo muitos chocolates quando eu chegar a North.

Depois de pegar a chave, Anna foi ao porto para iniciar a segunda parte de sua jornada por Elsa. Um dia inteiro viajando de barco para Berk, onde ela encontraria o rapaz que poderia levá-la a tempo. Observava o garoto encostado sem uma das pernas de seu dragão, um da espécie Fúria da Noite, muito raro. O menino deveria ter a sua idade, com cabelos castanhos e olhos verdes com uma expressão um tanto triste. Por um ângulo ele era um rapaz de aparência estranha, mas olhando por outro lado até que era bonito.

Anna se aproximou com cuidado e perguntou:

– Hã... Soluço?

– Eu mesmo. - ele confirmou - E você é...

– Ah, certo. Eu sou Anna. Anna de Arendelle.

– E como você me conhece?

– Você foi a primeira pessoa a treinar um dragão, ficou mais famoso do que pensa. - o garoto arqueou a sobrancelha esquerda, desconfiado da explicação. - E eu saí perguntando para todo mundo de Berk, e eu acho que aquele tal de Melequento estava me olhando demais.

– É. Faz bem o jeito dele. - o viking comentou indiferente

Houve alguns segundos de silêncio, até que Anna resolveu quebrá-lo.

– Soluço, eu preciso da sua ajuda.

– Ah. - ele suspirou - E como eu poderia ajudá-la?

– Preciso que me leve a North. - explicou

– Não dá. Tenho muitas coisas pra fazer.

Mas a jovem princesa não se daria por vencida.

– Por favor, eu preciso ir. - a garota insistiu - Eu tenho que encontrar minha irmã.

– Olha, Anna, eu sinto muito, mas eu não vou poder.

Ela não iria desistir.

– Eu te pago!

– Não estou interessado.

– Eu te dou qualquer coisa!

– Sério, Anna, isso já está ficando chato.

– Mas eu...

– VAI EMBORA!

Anna se afastou assustada com a reação do jovem viking, mas ele logo voltou atrás.

– Desculpe. - Soluço pediu - Eu ando um pouco fora de mim ultimamente.

– Problema de família? - a princesa quis saber, encostando-se ao lado de Soluço.

– Meu pai está doente e ninguém conhece a cura.

– Eu te entendo, Soluço. - e realmente entendia. Ela havia sentido essa dor há três anos, quando seus pais morreram em uma tempestade marítima.

– Se eu pudesse fazer qualquer coisa pra ajudar...

Nesse momento uma ideia se iluminou na mente de Anna.

– Os Magos de North podem arrumar a cura para o seu pai!

–Tem certeza?

– Claro! Por que eu ia te enganar? São os Magos de North, eles conseguem tudo.

– Tudo bem, nós vamos a North. Mas jura por Odin que eles podem curá-lo?

Ela abriu um sorriso e, por fim, disse:

– Eu juro por Odin.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos de luz :*



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