O Mistério de St. Reeve's escrita por sora aye, Charlie Mills


Capítulo 17
Fear


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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– Eu não tenho mais lanternas – repito pela nona vez para uma Charlie incrédula.

– Como assim? Que tipo de pessoa só traz uma lanterna para o internato?

– Que tipo de pessoa traz mais de uma? – Kath murmura.

A búlgara anda apressadamente pelo quarto, jogando comidas e tudo que podíamos vir a precisar, inclusive toalhas e trocas de roupa, dentro de uma mochila. Charlie se abaixa e começa a remexer embaixo do beliche freneticamente, procurando por algo. Um pouco depois a menina emerge do chão segurando um farolete.

– Quantas lanternas você tem exatamente? – pergunto, enquanto ela me estende ele.

– Contando com a que quebrou? – ela pega a lanterna que havia ficado sem bateria da última vez, agora completamente recarregada – muitas.

Empurro as escrivaninhas para longe e espero as duas meninas passarem para depois entrar e fechar cuidadosamente os dois móveis atrás de mim. O que era uma tarefa difícil quando você queria manter os dedos.

Sigo elas até o final da escada, usando a lanterna de Charlie para iluminar o chão desigual e podre. Quando chegamos no final desdobro a folha em que havia desenhado o mapa e mostro para as meninas, que se acham no meio dos meus rabiscos e começam a decidirem qual túnel explorar dessa vez.

Tiramos no dois ou um e Katherina ganha o direito de escolher o primeiro túnel dessa vez. Ela escolhe um a esmo, apontado com os olhos fechados. Andamos até o final dele, não esperando encontrar nada de mais, nunca tinha nada muito impressionante no final deles, a não ser que você conte a invasão de privacidade de Siróvio como uma coisa impressionante.

– Uau! Parece que a senhorita frieza não escolheu um túnel tão ruim dessa vez – Charlie comenta, admirando o tamanho e as pedras regulares abaixo de nosso pés.

Katherina revira os olhos, mas reprime uma discussão. “Ótimo. Sem mais brigas”, penso. Continuamos andando até que eu resolvo mudar a direção do meu feixe de luz e apontar para frente, ao invés de para o chão. Só para ver se ainda faltava muito.

Quando a luz atinge a parede posso ver com clareza algo que nunca imaginei enterrado aqui embaixo. Uma porta de madeira antiga e extremamente simples se encontrava acoplada na parede de pedras. Começo a correr até o fim do túnel, sendo seguida de perto pelas minhas colegas.

– Não pode ser – Katherina sussurra e toca na maçaneta feita de metal – tem uma porta aqui! Como pode ter uma porta aqui?

Pela primeira vez desde que vi Charlie, ela parecia sem palavras. Encaramos o pedaço de madeira por algum tempo, bolando diversas teorias sobre sua origem, até que levanto o braço e giro a maçaneta.

– O que você está fazendo Ren?!? – Charlie exclama, puxando-me para longe da porta – e se tiver alguém do outro lado?

Fico quieta por um tempo. Ela estava certa e se alguém tivesse visto a maçaneta se mexer? E se a porta fosse um portal para outra dimensão? E se depois dessa porta estivesse uma coisa terrível? E se a porta fosse o começo do fim do mundo?

– Eu duvido – Kat empurra a porta – a não ser que o super-homem esteja na escola vendo através das paredes.

Viro-me para encarar Katherina. A menina está parada segurando a porta aberta e logo na frente do buraco, encontra-se o fundo de um enorme armário que cobre toda a abertura.

– Ta bom... então nós estamos na biblioteca? – pergunto.

– Não vejo outra explicação plausível – Kath fala – é o único lugar com esses armários.

– Pode ser uma sala também – exclamo.

– Besteira!

– Olha Katherina, nós nunca podemos descartar essa possibilidade – Charlie troca a lanterna de mão e se aproxima do armário.

– Você quer parar de usar essa maldita frase. Virou o seu bordão por acaso? – Kath se vira e senta no chão, assistindo Charlie.

– Agora virou! – a garota responde, batendo com o punho fechado na madeira.

– O que você está fazendo? – pergunto.

– Vendo se a madeira é fina o bastante para ser um armário – ela se aproxima e analisa a madeira – É! É uma armário.

Katherina dá de ombros e começa a voltar pelo caminho que viemos, sem mais interesses. Charlie lança mais um olhar para a porta, antes de fechá-la e seguir caminho, logo atrás de Kath. Mas eu fico. Abro a porta novamente e analiso o material, era velha, mas nem de longe tão velha quanto as escadas ou os túneis.

Já o armário parecia completamente normal, não era super velho, ou super novo, era completamente normal. Encosto o ouvido na superfície de madeira para ver se consigo escutar algum coisa.

Nada.

Talvez não tivesse ninguém do outro lado. Começo a desencostar meus ouvidos e a virar, mas pequenas ondulações no ar me fazem parar. Franzo as sobrancelhas e encaro o ar na minha frente. Ele gira e gira se tornando mais escuro em algumas partes e mais claro em outras, como se estivesse tentando tomar a forma de algo. Minha curiosidade aumente e encaro as formas distorcidas com atenção.

E de repente, percebo. Era um rosto, um rosto velho e enrugado, com buracos negros no lugar de olhos. As imagens se misturam e o rosto se torna hora mais nítido, hora mais embaçado. Sinto medo surgir na boca do meu estômago e se espalhar pelo meu corpo, paralisando-me.

Um dedo fino surge na imagem e pousa em cima dos lábios enrugados do homem, ele abaixa a cabeça lentamente e vejo uma outra mão tentar me alcançar.

Meu corpo começa a sentir como se estivesse caindo dentro da escuridão, não havia fim para esse abismo, só mais escuridão à frente. E no meio disso tudo, uma mãos pálida se estende para mim, e o preto começa a se desfazer e dar lugar ao verde. Um verde escuro que começa a se misturar e subjugar toda a escuridão. Ele se espalha, acompanhando a enorme mão que ameaça estar vindo na minha direção, como se quisesse me estrangular.

Escuto alguém gritando meu nome ao longe, mas a adrenalina no meu sangue não me deixa prestar atenção. O medo aumenta e sobe pela minha cabeça, me sinto tão pequena, tão incapaz.

*“Fear green, fear her and fear me!”

Meus olhos se tornam pesados de mais para meu corpo e caio no chão.

°_°_°_°

Abro os olhos para o teto do túnel, a porta ainda se encontra aberta e memórias das visões anteriores ainda assolam minha mente, mas curiosamente, elas não me assustam mais.

Levanto bem a tempo de ver Charlie e Katherina passarem uma curva e me iluminarem com os flashes das lanternas. Ando até elas calmamente, como se nada tivesse acontecido.

– Ren! Você por acaso se perdeu nos túneis? – Charlie pergunta, quebrando o gelo.

– Desculpe, eu fiquei um pouco mais para examinar a parede e a porta.

– E....? – as duas perguntas em uníssono.

– E nada, tentei escutar alguma coisa, mas não parece ter ninguém do outro lado.

– Então deve ser a biblioteca mesmo – Kath cruza os braços e sorri superiormente para Charlie.

– Olha nós nunca...

– Podemos descartar essa possibilidade – corto Charlie – já sabemos.

Katherina sorri brevemente e volta a andar em direção as plataformas. Depois de alguns segundos seguimos a búlgara, sem trocar nenhuma palavra. Quando alcançamos as plataformas, Charlie fala que era a minha vez de escolher. Escaneio os tuneis e uma sombra preta passando em frente à um deles me chama atenção.

– Aquele – exclamo, indicando o túnel pelo qual a sombra entrou.

As meninas não questionam e seguem-me para dentro de mais um misterioso túnel que daria, sabe Odin onde. Quando chegamos no final, mais uma parede de gesso nos aguardava. Charlie bate com o cabo da lanterna de leve na superfície e encosta o ouvido nela, tentando ouvir alguma coisa. Depois de alguns instantes ela volta a nos encarar e dá de ombros.

– Não escutei nada.

– Talvez seja uma sala vazia, ou um almoxarifado, ou algum lugar que não tenham muitas pessoas.

– Talvez – murmuro tentando ver se escuto alguma coisa.

Minutos de silêncio depois escuto o ranger de duas portas enormes e o barulho de passos entrando no local.

– Tem alguém vindo – sussurro. As duas meninas se abaixam e juntam os ouvidos com o gesso.

Escuto uma voz grossa ecoar e sinos badalarem ao longe e logo em seguida palavras em latim voam pelo gesso e atingem minha orelhas.

– Igreja – falamos em uníssono.

Com um suspiro de desanimação nos levantamos e seguimos novamente para as plataformas, mas não consigo parar de me perguntar, porque aquela sombra teria indicado esse caminho?

°_°_°_°

O terceiro túnel que exploramos é escolhido por Charlie que fala que escolheu de acordo com o número de mensagens subliminares em Doctor Who. Decidimos não discutir e continuamos andando.

Consigo quase sentir a tensão no ar andando no meio das duas meninas, elas haviam acabado de ter duas discussões e o clima não estava muito bom. Charlie aperta o passo e começa a andar alguns centímetros na nossa frente. Kath parece tomar isso como um desafio e aumenta o ritmo das passadas, agora ficando na frente de Charlie. As duas começam uma guerra silenciosa de quem consegue andar mais rápido e quando dou por mim, estou muito para trás. Suspiro e começo uma corrida, para não me perder na escuridão do túnel.

Quando alcanço elas vejo Charlie andando na frente muito rápido e Katherina tentando ultrapassa-la, quando de repente a mais alta para e começa a encarar o teto. Kath parece não perceber e passa ela, dando de cara com a parede no final do túnel logo em seguida.

Ela olha zangada para Charlie e bufa em um sinal de desaprovação, mas Charlie não percebe, ela está ocupada de mais encarando uma enorme pedra que cobre o teto, e pelos olhos dela, posso dizer que ela está tentada à move-la.

A morena ergue um braço e tenta tocar na rocha.

– Você não ouse mexer essa pedra! – Katherina grita, pulando em cima de Charlie e derrubando a garota no chão.

– Qual o seu problema?! – Charlie exclama, jogando Kat para o lado e levantando-se desajeitadamente.

– Da última vez que você quis fazer isso, nós quase morremos afogadas.

– Era só a fonte, nós não íamos morrer!

– E agora pode ser o mar. Já parou para pensar nisso?

– Nós nunca vamos saber se não tentarmos, certo? – Charlie faz mais uma tentativa de tocar na pedra, mas é impedida por Katherina, que agarra os braços da menina com força.

– Eu não quero tentar me matar, muito obrigada.

– Ah, o bebê não sabe nadar?

– Não começa... – Katherina tenta parar a briga.

– Você que começou! Jogando toda essa enorme massa em cima de mim.

– Como é que é? – A menina ruge, seus olhos verdes brilhando de raiva. Essa com certeza tinha sido a gota d’agua.

– E agora ela é surda também! Ou só tapada – Charlie parece estar descontando toda a raiva da vida em cima de Kath, e pelo jeito as coisas não iriam parar por ai.

– Você deve se achar tão boa com essa atitude impenetrável. Tente olhar para o prorio nariz de vez em quando?

– Seu nariz é um pouco mais interessante para mim.

– Deve ser porque sua vida é chata e entediante. Tente se divertir um pouco com aquele seu amiguinho, é só para isso que ele deve servir para você.

– E você deve se achar tão boa com toda essa frieza e atitude superior!

Katherina franze as sobrancelhas e cerra os punhos. E lá vamos nós de novo...

– Eu ignorei seus comentários e sua atitude o dia inteiro Charlotte, mas se você quer uma briga, nós podemos ter uma briga!

– Ha! Você realmente acha que consegue brigar comigo? Por favor, você precisaria de anos de pratica só para se um desafio para mim!

– Não me subestime Charlotte! – Kat ameaça, sua voz carregada de ódio.

Charlie pressiona os lados da cabeça de repente e começa soltar gritos abafados, como se estivesse com muita dor, mas Katherina não parece se importar e continua encarando a menina com raiva nos olhos.

– Charlie! – exclamo e tento me aproximar.

– Fique longe de mim!

Paro no meio do caminho, minhas mãos ainda tentam alcança-la, mas seu tom de voz me faz desistir. Volto minha atenção para Kath, que começa a fechar os olhos e contorcer as feições, como se também estivesse sentindo alguma dor, mas nada comparado a Charlie, que solta um grito e cai de joelhos no chão.

Suas mãos apertam a cabeça como se quisessem esmagar o crânio. De repente sua respiração começa a ficar pesada, muito pesada e o chão em volta treme levemente. A menina solta a cabeça, lança os braços para o lado e meu corpo é brutalmente lançado para trás.

Sinto minhas costas batendo na parede do túnel com força, pequenos pontinhos pretos piscam rapidamente no meu campo de visão e no segundo seguinte sinto o chão da caverna em contato com o lado do meu rosto. Gemo e empurro meu corpo para cima com os braços, tentando compreender o que havia acontecido.

Charlie está ajoelhada no centro do túnel, ela não parece mais estar sofrendo e se levanta lentamente, como se toda a dor nunca tivesse existido. Ela vem na minha direção e ajuda-me a ficar de pé.

– Obrigada – murmuro.

A garota dá de ombros e vira-se para encarar Katherina que está a alguns metros afastada de nós.

– Charlie? – começo, a menina se vira para mim com um olhar interrogativo – eu deveria me preocupar com o que aconteceu ou só esquecer tudo?

– Sinceramente Ren – ela fala depois de alguns momentos de silêncio – não posso te dizer para esquecer de algo que nem eu entendi.

°_°_°_°

– Já são quase sete da tarde – informo observando meu relógio de pulso – acho que não temos mais tempo de explorar mais nenhum túnel.

– Então vamos só dar uma rápida decida até o Obelisco.

– De novo – Kath resmunga, a pancada no chão da caverna tinha deixado alguns hematomas nas costas dela e a menina ainda não tinha parado de reclamar deles.

– Você não precisa ir se não quiser – Charlie se esforça para tentar falar algo legal, mas sai mais arrogantemente do que ela esperava.

– Não me diga o que fazer – Katherina começa a descer pelas escadas que dão para a parte de baixo da caverna.

Seguimos ela de perto, desligando todas as lanterna depois de um certo ponto e deixando a luz da sombra do Obelisco nos guiar. Desço sem me preocupar com tempo e logo meus pensamentos tiram toda a minha atenção do mundo real e minha pernas se movem no automático.

De repente sinto que minha cabeça encontra um superfície acolchoada, volto ao planeta Terra e olho para frente. Vejo Katherina parada, imóvel encarando o vazio da caverna. Franzo as sobrancelhas e dou um leve empurrão nela, me preparando para manda-la sair do caminho, mas as palavras parecem me deixar na mão quando vejo o que ela vê.

O enorme Obelisco que brilhava no chão não parecia estar emitindo tanta luz hoje e o motivo talvez fosse sua companhia. Ajoelhado em frente a ele uma figura encapuzada olhava para cima, enquanto casualmente tocava-o.

Encaro a sombra. Mais alguém sabia do segredo! Mas como? Como essa pessoa sabia? Como ela estava aqui? O que estava acontecendo?

Fecho os olhos e concentro-me no ruído que emanava da figura encapuzada, palavras parecem fluir, mas em um idioma desconhecido. De repente vejo uma pedra rolar, ela cai delicadamente, como uma pena. Vejo a cena em câmera lenta. A pedra se aproxima do chão da caverna e solta um leve grunhido quando finalmente o atinge. A figura mascarada se move, sua cabeça vira lentamente para nós, ou talvez seja só a minha adrenalina.

Depois disso é tudo muito rápido, vejo uma silhueta, sinto uma mão gelada agarrar meu braço e estou no quarto. Não me lembro de como, mas havia subido as escadas correndo e agora encarava Charlie empurrando, desesperadamente, as escrivaninhas para que cobrissem a passagem. O mundo ainda parece girar em câmera lenta e meu cérebro se esforça para tentar dar algum sentido para os últimos minutos.

– Como poderia ter mais alguém lá? – Charlie sussurra, ela parece assustada, as mãos tremendo levemente enquanto se apoia contra as escrivaninhas – Como poderia ter alguém lá?! – ele exclama.

Silencio paira sobre nós. Katherina senta no beliche vazio e abraça as pernas sua respiração está pesada, como se estivesse assustada. Sento ao lado dela, a uma distância respeitável. Encaro minhas mão pousadas nas pernas, ela estavam tremendo. Não entendia o que estava acontecendo. Não sei como, mas nossa pequena aventura por um mundo mágico tinha acabado de ficar bem mais perigosa. Inspiro fundo e conto até 10, tentando me acalmar, mas tudo que consigo é escutar meu coração acelerado batendo nos meus ouvidos.

Medo.

Eu realmente estava com medo, mas pela primeira vez na minha vida não conseguia dizer do que. Sentia olhos por toda a parte, me observando, me julgando, me relembrando que um mero segundo de calma podia me matar. Porque isso era medo. Não poder fazer nada por si só, não acreditar em ninguém, não confiar na própria sombra e ver inimigos em todos os lugares.

“Você é fraca” uma voz sussurra na minha mente. Porque isso era medo.

– Quem era ele? – Charlie murmura. Sua voz assustada como a de uma criança que acabava de ter um pesadelo.

– Não consegui ver. Estava muito escuro. Mas, mais importante, o que ele estava fazendo lá? E o como ele sabe daquele lugar? – Katherina responde, levando as pernas ao chão novamente.

– Que língua vocês acham que ele estava falando? Não parecia inglês.

Charlie deixa a pergunta pairar no ar, mas ninguém responde. Minhas mãos param de tremer e meu olhos se fecham, as imagens de antes voltam a rodar na minha cabeça como se ainda estivessem grava das dentro das minhas pálpebras.

Um arrepio sobe pela minha espinha enquanto revejo-as. O Obelisco, a sombra, o perfil, o homem. E a pior parte era... eu sabia que ele era.

– Eu sei quem era aquele homem – murmuro, atraindo a atenção de minha colegas. Olhos azuis claros me encaram presos dentro de uma silhueta mal iluminada, cabelos pretos decoram seu perfil e caem formando cachinhos logo acima dos ombros. Eu conhecia o homem – Thomas.


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Notas finais do capítulo

* Tenha medo do verde, tenha medo dela e tenha medo de mim!

#Ghost...



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