Ele entrou às pressas em sua casa. A feição estava séria, com raramente se via. Foi direto ao guarda-roupa, procurando um traje específico para a missão que estava por vir. Encontrou-o sem demora. O uniforme desejado estava guardado entre os cabides que portavam o colete esverdeado da Vila da Folha e a capa avermelhada com chamas negras em detalhe.

Naruto trocou de vestimentas em pouco tempo. Agora trajava calças de cor azul-marinho. Também vestia uma camisa de igual cor de mangas longas almofadadas nos cotovelos e nos antebraços. Sobre a camisa usava um colete cinzento. Usava joelheiras cinzentas e luvas pretas que lhe cobriam até metade dos dedos. Ataduras brancas cobriam suas canelas e sandálias negras os pés.

Naruto acabara de prender os dois estojos de shurikens em suas pernas, esquerda e direita, e agora selecionava o material que poria no estojo de acessórios. Cinco pergaminhos de pequeno porte, tarjas explosivas, bombas de fumaça, comida instantânea e, por fim, uma fotografia de Hinata.

— Vou passar na casa dela antes de ir. Quero ver a Hinata mais uma vez. — Disse.

Estava pronto, se sentia pronto. O loiro, em questão de horas, estaria face a face com Iruzu Ibe e os demais Oukami. Não poderia negar a ansiedade, contudo, um sentimento maior que esta primeira queimava em seu coração: raiva. Naruto estava decidido, poria um fim aos atos malignos dos Oukami. Na obra dramática dos cinco lobos, Naruto estava determinado a por um ponto final.

Pegou a chave de casa, trancou a porta, guardou a chave no estojo de acessórios acoplado à parte posterior inferior do colete e saiu, saltando pelos telhados das casas na Vila da Folha.

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Eles se encaravam, tentando encontrar qualquer falha na defesa um do outro. Mesmo sendo apenas mais um treinamento rotineiro entre pai e filha, aquele combate já durava tempo demais. Os dois ofegavam bastante, exaustos. A expectadora daquele duelo estava boquiaberta. Para Hanabi Hyuuga, sua irmã mais velha era muito legal.

Hiashi se dava por satisfeito, pois sua superioridade na luta era ínfima. Com mais treinamento e dedicação, Hinata, sem dúvidas, o superaria. Ele estava feliz, apesar de sustentar a feição séria e indiferente. Estava feliz por ver sua filha primogênita, outrora considerada um fracasso por ele, estar agora a poucos passos de ultrapassá-lo.

“Você está vendo isso, Himori? Nossa Hinata finalmente cresceu!” — Pensava o patriarca Hyuuga, Hiashi.

Hinata respirou fundo, recobrando o fôlego. Nos braços, ela acumulava uma densa quantidade de chakra e a moldava.

— Juuho: Soushiken! (Punho Gentil: Punho dos Leões Gêmeos) — Disse Hinata, formando o jutsu Rank S que ela criara em seus punhos. O olhar da garota estava fixo no pai. — Aqui vou eu, papai!

O líder do clã Hyuuga reassumiu a postura de combate enquanto encarava Hinata da mesma forma séria e determinada com a qual sua filha o olhava.

— Ataque, Hinata. — Ordenou Hiashi.

Bastaram três longos passos para Hinata estar a menos de um metro de Hiashi. O Hyuuga leu os possíveis movimentos da filha e investiu com o Juuken, tentando antecipá-los e, consequentemente, induzir Hinata ao erro, culminando na derrota da mesma. Atacou com os dois braços estendidos, mirando o bíceps esquerdo de Hinata. A garota percebeu a tempo e, com enorme graciosidade e perfeição, girou no ar horizontalmente e, antes mesmo de aterrissar, contra-atacou com velocidade e precisão.

— Hakkeshou: Kaiten! (Oito Trigramas: Rotação) — Um ataque concentrado. Hinata mesclou o Juuho: Soushiken ao Hakkeshou: Kaiten para criar um ataque de maior raio de alcance e bem mais devastador. Hanabi, que assistia àquela luta, se surpreendia a cada segundo.

— Não acredito no que estou vendo! Foi um ataque combinado à queima-roupa! A Onee-san pode realmente vencer o papai hoje! — Dizia.

A rotação do Kaiten de Hinata envolveu tudo em um raio de cinco metros. Com suas horas de treino, Hinata conseguira amplificar a área de ação de seu jutsu rotativo. Somada a velocidade do Kaiten com a força do Juuho: Soushiken tinha-se um ataque bem mais complexo e fulminante. Hinata estava transbordando no combate diante do próprio Hiashi Hyuuga. Um feito memorável, digno de toda a admiração. Nada se via na área de treinamento além de um enorme redemoinho azulado de chakra, a técnica combinada de Hinata.

Quando o Kaiten de Hinata se desfez, tanto Hanabi quanto a própria Hinata se surpreenderam: Hiashi estava apoiado sobre um dos joelhos, tinha apenas cortes superficiais no braço esquerdo. Hinata não acreditava no que testemunhava, pois seu ataque deveria causar danos muito mais sérios. Óbvio, ela não queria ferir o pai, mas se ele foi pego pelo ataque dela, deveria estar muito mais machucado. O problema era que não era este o caso. Hinata, por precaução, recuou. Os olhos da garota continuavam fitos no pai, Hiashi Hyuuga, que começava a se levantar, limpando a poeira em seu roupão.

— Como? Meu ataque só causou isso? — Perguntou a garota.

— Eu estou impressionado, Hinata. Estamos lutando há quase uma hora e mesmo assim você tinha chakra para usar uma combinação desta magnitude. — Elogiou Hiashi — Sou força é notável, mas, diferente de mim, você não tem experiência.

Hinata olhava incompreensivamente para Hiashi. A mente dela pensava em todas as possibilidades possíveis. Sua mente simulava diferentes situações de fuga com base nos jutsus de seu pai que ela conhecia. Uma ideia lhe veio à mente.

— Kaiten? — Perguntou Hinata, incerta. Hiashi assentiu com a cabeça.

— Quanto você iniciou o Hakkeshou Kaiten, notei que seu jutsu rodava no sentido horário. Só precisei adaptar um Kaiten com raio de alcance inferior, que girasse bem mais rápido que o seu para compensar a intensidade do seu ataque e, é óbvio, que rotasse também no mesmo sentido. Com isso, anulei quase completamente os efeitos do seu golpe sobre o meu corpo. — Hiashi explicou.

— Sua inteligência me assusta, papai. — Hinata sorriu singelosamente — Mas por que não usou os jutsus daquele pergaminho?

— Refere-se ao pergaminho de técnicas que apenas o líder de nosso clã possui? Eu não usaria aquilo contra você, Hinata. Seria covardia da minha parte. Eu só usarei aquelas técnicas contra você após a sua nomeação de Líder do Clã Hyuuga. Quando você assumir a liderança do nosso clã e se apossar daquele pergaminho, eu poderei usar aqueles jutsus. A menos, é claro, que a nossa futura líder esteja atarefada demais para lutar contra o pai. — Hiashi sorriu discretamente.

— Eu me sentiria honrada, papai! — Hinata sorria de ansiedade e expectativa. Um sorriso belo e gentil. Para Hiashi, um sorriso idêntico ao de Himori Hyuuga, a mãe de Hinata e Hanabi.

— Vamos Hinata, seu treinamento ainda não acabou. — Hiashi reassumiu a postura de combate, assim com Hinata.

— Entendido, papai!

Estavam prestes a retomar o combate quando uma voz os interrompeu.

— Perdoem-me pela interrupção, Hiashi-sama, Hinata-sama e Hanabi-sama. — Era Kou Hyuuga, o guarda-costas de Hinata.

— O que houve? — Perguntou Hiashi.

— A Hinata-sama tem visita, Hiashi-sama. — Respondeu Kou — É o Naruto-kun.

Hiashi suspirou, pelo visto o treinamento de Hinata acabara naquele instante. Como era de costume em lutas amistosas, reverenciou Hinata, sua oponente no combate, e lhe deu as costas.

— Papai? — Hinata estranhou.

— Depois continuaremos. Eu vou tomar um chá agora. Diga “olá” ao Naruto por mim e lembre-o que ele me deve uma partida de Shougi. — Disse Hiashi, se despedindo da filha.

Assim que Hiashi deixou o local, Kou se dirigiu à Hinata:

— Devo dizer para que o Naruto-kun entre, Hinata-sama?

— Sim, Kou. Por favor, mande-o entrar. — Disse Hinata pra Kou, que, reverenciando-a, se retirou, acatando ao pedido de Hinata.

— Pois é, saiu todo mundo; só eu fiquei. Nem o papai quis ficar aqui e segurar vela. — Hanabi comentou, arrancando um olhar de reprovação de Hinata, consequentemente.

— Obrigada, Hanabi-nee-san! — Hinata falou, um pouco contrariada com a irmã.

— Disponha, Onee-san! — Hanabi sorriu travessamente. Hinata balançou a cabeça negativamente. Hanabi era uma figura.

Naruto surgiu poucos minutos depois no campo de visão de Hinata. Ele ia de encontro à namorada. Hinata se perguntava o porquê de seu namorado estar trajando o uniforme de missões especiais da vila. Além disso, Hinata percebera algo errado apenas por avistar o rosto de Naruto. Ele não nutria o belo sorriso radiante; algo estava errado, muito errado.

Naruto se aproximou de Hinata e a abraçou. Por vários minutos eles ficaram ali, abraçados um ao outro. Hinata podia sentir o pulsar do coração dele. Estava batendo rápido demais. Ela se perguntava o que acontecera.

Após o abraço, Hinata pôs a mão sobre o rosto de Naruto enquanto o olhava nos olhos. Naruto se via agraciado, pois o olhar da namorada lhe era acolhedor. Ele se sentia mais leve, mais calmo pelo simples fato de estar com ela.

— O que aconteceu, Naruto-kun? — Hinata foi direto ao ponto. A voz branda de Hinata ecoava pelos ouvidos do loiro.

— É! Por que está vestido assim? A guerra já acabou há meses, Naruto... Ah! Já sei! Veio me treinar finalmente? — Hanabi comentou, ansiosa por uma resposta positiva.

Hinata apenas sinalizou com o olhar para a irmã mais nova. A quebra de expectativa foi tamanha para Hanabi. A feição da pequena se fechou. Hanabi fazia bico com os pequenos lábios. Ela deu as costas para o casal e se retirou.

— Tsc! Eu não queria ficar aqui e segurar vela mesmo! — Disse Hanabi antes de deixar a irmã a sós com Naruto.

— Minha irmãzinha é única! — Hinata sorriu divertidamente.

Naruto esboçou apenas um pequeno sorriso o que, de certo modo, incomodou Hinata. Ela conhecia o namorado mais que ninguém. Geralmente ele riria exacerbadamente de Hanabi, sorriria de forma radiante ou diria alguma gracinha. No entanto, não o fez. Hinata estava preocupada.

— Naruto-kun... — A mão de Hinata acariciava o rosto de Naruto delicadamente — O que aconteceu?

Naruto pôs a mão sobre a de Hinata, envolvendo-a. Com o polegar, Naruto acariciava as costas da mão da garota. Os olhos insistentes da Hyuuga o estimulavam a falar. Naruto se deu por vencido. Além disso, era Hinata, sua namorada que estava ali com ele. Poderia contar; ele confiava a própria vida a ela.

— Hinata... — Naruto começou a falar — Eu tenho que te contar uma coisa.

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— Eu não acredito! A Karin-san... — Hinata estava perplexa — Que horrível!

— Eu vou trazê-la de volta, Hinata! Juro que vou trazê-la de volta! Além disso, vou esmagar os Oukami. Todos eles. Já tô farto dessa organização ridícula! Raptar a minha prima? Não vou tolerar isso de jeito nenhum! — Disse Naruto.

Hinata ouvia cada palavra e sentia o coração apertar. A dor de Naruto era a sua dor também. Se Naruto estava triste, ela estava também. Segurou as mãos do namorado e sentiu seus dedos se entrelaçarem com os dele. Os olhos perolados se encontravam com os azuis-safira de Naruto. Por alguns minutos nenhuma palavra foi dita entre eles, apenas os olhares se mantinham alinhados, conectados entre si. Naruto, pelos poucos minutos que estivera com Hinata, se sentia mais calmo. Hinata tinha o extraordinário de apaziguar o coração do Uzumaki.

— Quer que eu vá com você? — Hinata perguntou, quebrando o silêncio entre eles — O meu Byakugan pode ser útil e...

— Hinata. — O loiro interrompeu a morena.

— Hum? O que foi, Naruto-kun?

— Não se preocupe! A missão será rápida. — Naruto esboçou um sorriso confiante — Além disso, eu não quero que você se envolva com esses caras. Não suje as suas mãos com eles.

— Mas Naruto-kun, eu posso ajud...

O beijo que Naruto roubou de Hinata a calou. Hinata fora pega de surpresa. Suas bochechas coraram instantaneamente, os olhos estavam arregalados pela surpresa, porém, não tardou para que Hinata se rendesse ao beijo do namorado.

Após o separar dos lábios, Naruto voltou a sorrir Hinata estava vermelha de vergonha.

— I-Isso foi tão repentino. — Disse Hinata.

— Mas você gostou! — Naruto riu. Hinata corou mais um pouco.

— V-Você só quis me interromper, foi isso! — Hinata fez bico com os lábios. Naruto achou a careta da namorada bem fofa — Você é muito teimoso, Naruto-kun!

— Não tenho culpa! A teimosia tá no meu sangue. Além disso, eu amo te beijar! — Naruto sorriu para Hinata, o sorriso radiante que tanto queria ver. Hinata estava feliz. Era ótimo ver o belo sorriso de Naruto, do seu Naruto, mais uma vez.

— Não demore, está bem? — Pediu Hinata.

— Não vou demorar nada. E depois que eu resgatar a minha prima, vamos ter um tempo só nosso. — Prometeu Naruto.

— Eu mal posso esperar. — Hinata também sorriu.

A morena entrelaçou os braços no pescoço do loiro, que por sua vez abraçou a garota pela cintura. Os olhos estavam se fechando, os lábios se encostando lentamente.

— Naruto Uzumaki. — Uma terceira voz, a alguns centímetros do casal, assustou-os. Naruto gritou assustado, assim como Hinata. O loiro apontou acusadoramente para a mulher mascarada de cabelos roxos que o interrompera.

— EI, TIA YUGAO! VOCÊ ME ASSUSTOU! — Naruto sentia o coração acelerado.

— Y-Yugao-san! — Hinata, parcialmente recuperada do susto, encarava a capitã da ANBU.

— Perdoem-me pela interrupção, Naruto e Hinata-sama. A Hokage-sama me enviou para buscá-lo, Naruto Uzumaki. Ela o aguarda aos portões da vila junto com os demais componentes do time de resgate. Eu... Eu não queria interrompê-los. Perdoem-me mais uma vez. — Naruto havia percebido que tanto o comportamento quanto o timbre de voz de Yugao Uzuki haviam mudado, mas nada falou.

— Está tudo bem, tia Yugao. Eu estou partindo. — Afirmou Naruto, novamente chamando-a de “tia”. Já não se importava com a discussão de outrora com a capitã da ANBU.

Yugao assentiu com a cabeça, reverenciou os dois e desapareceu em um piscar de olhos.

Naruto se perguntara o que acontecera com Yugao, pois o comportamento da mesma era atípico. Ela naquele momento não era a fria examinadora que ele conhecera no Exame Jounin. Ela, por um acaso, estava constrangida? Não. Era algo muito mais profundo e triste que isso, imaginava Naruto.

— O que houve com a tia Yugao? Ela tava agindo estranho. — Naruto comentou.

— Você não conhece a tragédia da Yugao-san, não é, Naruto-kun? — Perguntou Hinata.

— Não, Hinata. O que aconteceu com ela?

— Quando você voltar eu te contarei. Agora vá. A Karin-san precisa de você.

— Pode deixar. Vou voltar rapidinho! — Naruto roubou um beijou rápido de Hinata e desapareceu logo em seguida.

Hinata se pegou corada mais uma vez. Ela deveria se acostumar com rapidamente com momentos como aquele.

“Roubou outro beijo meu... De novo... Tão repentino!” — Pensava.

Virou-se e entrou em casa. Lá dentro, flagrou Hanabi correndo para sentar no sofá. A pequena parecia querer disfarçar algo.

— O que você estava fazendo, Hanabi-nee-san? — Perguntou Hinata.

— Olha, Onee-san, eu juro que eu não estava te espionando pela janela! Eu não seguro vela nem sou fofoqueira! — Hanabi disse rapidamente.

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Naruto havia chegado aos portões da vila. Lá estavam Tsunade, Shizune, Yugao e os integrantes do time de resgate. A equipe era composta por Sai, Tenten, Rock Lee, Shino Aburame e Ino Yamanaka. O Uzumaki se aproximou e cumprimentou a todos. Tsunade achou o jeito que Naruto se vestia.

— Não estamos em guerra, Naruto. É uma missão de resgate.

— Eu sei, Tsunade-obaa-chan, mas eu estou em guerra contra os Oukami. — Rebateu Naruto.

— É isso aí, Naruto-kun! — Lee, o único além de Naruto que estava vestindo um colete, concordou.

— Mesmo que não tenhamos entrosamento em missões por sermos de times de diferentes, daremos nosso melhor, Naruto! — Tenten garantiu.

— Valeu Tenten! Valeu pessoal! — Naruto estava agradecido por todos que estavam ali para ajudá-lo na missão.

— Com a Sakura fora da vila, eu vou dar o máximo de mim como ninja médica desta equipe. Pode contar comigo, Naruto! Aquela testuda não é melhor do que eu! — Ino comentou.

“A Ino e o Sai são namorados, o Sai e o Naruto são companheiros de time, a Tenten e o Lee são companheiros de time também. Eu sou o único completamente solitário nesta equipe.” — Shino analisava a própria situação.

— Muito bem, prestem atenção! — Tsunade chamou a atenção de todos — Esta missão significa a primeira ofensiva da Folha contra os Oukami. O principal objetivo ainda é resgatar Karin Uzumaki, no entanto, vocês foram escolhidos por suas habilidades serem as mais específicas para batalhar contra os cinco lobos.

“Mera Kujiro, mal posso esperar para te enfrentar!” — Tenten estava ansiosa para conhecer e duelar com a usuária de armas dos Oukami.

— Naruto! — Tsunade continuou a falar — Esta será sua primeira missão como Jounin, mas vou designá-lo como o capitão do time. Estou apostando em sua capacidade de liderança. Conduza os seus companheiros ao sucesso da missão. Eu conto com você e eles também.

— Eu não vou falhar. Tsunade-obaa-chan! Esta missão será um sucesso completo! — Naruto prometeu à Hokage — Vamos todos voltar sãos e salvos com a Karin!

— Sai, você será o vice-capitão. Você é o mais indicado para auxiliar o Naruto, visto que já enfrentou o inimigo.

— Entendido, Hokage-sama. — Falou Sai.

— Shino, agora é a sua deixa. Faça! — Ordenou Tsunade.

— Entendido, Hokage-sama. Eu o farei imediatamente.

Shino tomou a frente do grupo, sequenciou selos manuais e anunciou o jutsu.

— Mushi Jamming no Jutsu. (Técnica da Interferência de Insetos) — Das mangas do casaco do garoto, minúsculos insetos jorraram aos enxames. Voavam em torno de todos os integrantes do time de resgate até desaparecerem completamente em pleno ar.

— Está feito. — Shino falou.

— Que negócio estranho foi esse? — Naruto perguntou sem entender absolutamente nada.

— Yugao, e então? — Tsunade se virou para a capitã da ANBU, ignorando a pergunta de Naruto.

— Nada. Mesmo eu sendo uma ninja sensorial e estando a menos de dois metros de distância, não sinto um resquício sequer do chakra do Naruto nem dos demais. O jutsu do clã Aburame está funcionando. — Declarou Yugao.

— Perfeito. Assim impedimos que os Oukami sintam o chakra do Naruto à distância e se antecipem ao nosso ataque. — Tsunade estava satisfeita — Agora conto com vocês! Boa sorte a todos!

Naruto se virou para os seus comandados, apertou as amarras de seu protetor ninja na testa e disse:

— Vamos lá, pessoal! — Dizia o capitão — Temos uma amiga para resgatar e cinco lobos para caçar e exterminar.