Aquele Que Veio do Mar escrita por Ri Naldo


Capítulo 40
Lápides


Notas iniciais do capítulo

Bem, é isso aí. Acabou aqui. Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou. Antes de meu mimimi, leiam o capítulo, chorem com o Dylan e comigo (não) ;-;



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Eu não sei como não explodi tentando me mexer. Tentei com todas as forças, mas não consegui fazer nenhum movimento. Como de praxe, fui paralisado. E o pior disso é que dava para ver o que estava acontecendo, mas não dava pra se mexer e fazer alguma coisa. Eu vi Cila praticamente torturar Colin uns três metros à minha frente, e não pude fazer nada. Já estava ficando chato isso. Eu vi quando Apolo e Afrodite chegaram lá. Foi um brilho tão intenso que achei que ia ficar cego. E adivinhe só? Não podia fechar os olhos. Você já tentou olhar para o sol e ver quanto tempo conseguia ficar olhando? Quanto tempo aguentou? Cinco segundos, no máximo? Você chorou, não? Agora imagine olhar para o sol, sem poder desviar o olhar, por quinze segundos inteiros. Você pode imaginar o estado em que fiquei depois disso. Vi quando ele atirou a flecha, com pontaria perfeita, para o colar de Cila. Então Julieta fez o exorcismo. Foi um tanto estranho, mas brilhante. Ela pôs tanto charme na voz que até eu fiquei com vontade de ir para o mundo inferior passar o resto dos dias lá. Mas, adivinhe só? Estava paralisado. Naturalmente. Tentei contar quantas vezes isso já acontecera comigo. Perdi a conta.

Depois que o espírito de Cila foi embora, fomos todos libertados. Eu soltei um bufo de alívio. Vi Julieta conversando com Apolo, e Colin, todo dolorido, em seus braços. Eu já tinha percebido esse clima entre eles há um tempo, mas nunca tinha dito nada. Quando se tem esse tipo de situação, nunca se deve intrometer. Não quis atrapalhar nada, então fui para onde todos os campistas estavam indo: ver o corpo de minha mãe. Sim, agora era a minha mãe, porque Cila se fora. Me aproximei, abri espaço entre o monte de campistas que se aglomeraram ao redor dela, e me agachei. Toquei seu rosto. Estava igual àquele rosto que via quando tinha oito anos. Pele macia, branca e lisa. Então, de repente, seus olhos se abriram, e ela se sentou no chão, com um salto, arfando. Me sobressaltei, assim como todos os campistas, e caí para trás. Era Cila de novo? Só podia ser. Mas ela não tinha aquele brilho mortal nos olhos, não mais. Era a minha mãe. Era ela mesmo.

— M-mãe? — gaguejei, me recuperando do choque momentâneo.

Muitos campistas se entreolharam, e outro até repetiram baixinho comigo. “Mãe?”. Não os culpava por não entender. A essa altura, eu não estava entendendo mais nada.

— Dylan… você está tão crescido… — a voz dela estava doce, agora. Ela sorriu e passou a mão nos meus cabelos, como se só estivesse sem me ver há dois dias.

— Como você…

— Quando ela me possuiu, Dylan, ela impediu minha alma de ir embora. Eu continuei viva, mas em seu subconsciente. Eu tentei lutar contra ela, mas era forte demais. Foi horrível. Me desculpe, Dylan. Me perdoe, eu não queria fazer mal a nenhum de seus amigos. Eu podia ver você novamente. Eu queria te abraçar.

Abracei ela. A ficha ainda não tinha caído. Minha mãe estava de volta. Ela se separou de mim. Tinha um olhar preocupado no rosto.

— Ela vai voltar, Dylan. Enquanto eu continuar viva, ela vai voltar, e não vai demorar.

— Eu não vou deixar, mãe.

— Se ela voltar, não há nada que vocês poderão fazer. Ela vai voltar mais forte, mais esperta. Não vai deixar vocês a enganarem de novo. Eu estava na mente dela, eu sei como ela pensa. Você… — a voz dela ficou amarga, quase depressiva. — Você tem que me matar, Dylan. Agora.

— O quê? — fiquei mais surpreso ainda com o que ela tinha acabado de dizer. Matar ela? Não. Já tinha perdido mais pessoas do que gostaria, não perderia minha mãe de novo. — Tem que ter outro jeito, mãe. Você não precisa morrer. Você pode ficar comigo.

— Querido — ela passou a mão do meu rosto, e segurou minha mão, apertando-a. — Eu já vivi o que tinha de viver. Você tem uma nova vida agora. E eu estou muito feliz por você. Você será feliz no Acampamento, Dylan.

As lágrimas começaram a sair dos meus olhos mais uma vez. Se continuasse assim, eu ia ficar desidratado só de chorar.

— Não, não serei… Louise…

— Eu sinto muito, querido! Mas você tem que seguir em frente. Essas pessoas precisam de você.

Eu a abracei novamente, encostei minha testa na testa dela.

— Eu amo você, Dy…

Sua frase foi sufocada por um grito. Seus olhos estavam adquirindo um brilho roxo novamente. Cila estava voltando. Eu não podia hesitar mais. Saquei minha espada, e, com um único movimento, atravessei ela. Quase que imediatamente, ela se foi em um brilho roxo, junto com um grito de repulsa e fracasso de Cila, derrotada.

— Eu amo você também, mãe.

Levantei sem olhar pra ninguém, e fui para trás do pedregulho onde ficava a caverna de Cila. Era de frente para o rio. Ninguém me seguiu, o que foi ótimo. Chorei lá, até não ter nada mais pra chorar. Chorei tanto que achei que tinha chorado sangue. Quando finalmente parei, percebi que estava tudo acabado. Sem monstros, sem viagens nas sombras, sem mais mortes. Acabou. Era hora de ir pra casa. Mas como? Uma cadela gigante já cansada de tanto batalhar não poderia levar ninguém além de si mesma para lá. Vasculhei minha mente atordoada atrás de opções. Mas não adiantava, minha mente sempre tomava o rumo dos pensamentos sobre Louise, minha mãe e Mirina, como naquele dia que minha mãe foi na escola enfurecida porque um menino tinha me batido, ou quando Louise chorou abraçada comigo quando soube da morte de Mirina, ou naquele incidente da montanha, quando Mirina usou seus poderes de filha de Tânatos pela segunda vez… Ao mesmo tempo que Colin tinha se perdido no rio, e as náiades… Espere, era isso! As náiades! Eu ainda tinha o favor delas, e, é claro, iria levá-las ao Acampamento assim que tudo terminasse. Como poderia ter esquecido delas?

Entrei na água, indo até o fundo. Pensei em coisas relacionadas ao oceano. Conchas, sal, peixes, siris, recifes de corais… Pensei em uma brisa com cheiro de água do mar passando pelo meu rosto, e, um tempo depois, passou mesmo. Era Efêmera, a líder das náiades, com seu batalhão atrás, sorrindo para mim.

— Olhe só, Dylan. Aqui estamos nós de novo. Não pensei que você iria precisar da minha ajuda. Você é forte por si só.

— Tenho certeza que sim. Olhe só, está tudo acabado. Eu consegui resgatar Percy Jackson.

— Isso é ótimo! Eu tinha certeza que você conseguiria. Mas… se está tudo acabado, por que precisa de nossa ajuda?

— Vamos dizer que houve uma infestação de semideuses aqui. E agora não temos como ir para o Acampamento. Vocês poderiam nos dar uma carona, não poderiam?

— Então você precisa de nós, afinal. Sim, nós podemos. Suba à superfície, avise todos. Vamos nos preparar para a viagem.

Em cinco minutos, cada campista estava à bordo de uma náiade. Eu estava com Efêmera. Não só porque ela fez questão, mas porque ela era mais forte, e podia carregar dois de uma vez. Eu estava com o corpo de Louise. Iria levá-lo para o Acampamento, para que ela tivesse um enterro. Vamos à parte clichê: se eu não soubesse de nada, diria que ela estava dormindo no meu colo. Cogitei passar a mão por seus cabelos, mas decidi que isso só faria eu me sentir mais mal, então deixei essa ideia para lá. Ninguém falou nada no percurso. Julieta e Colin estavam em outra náiade mais avantajada, porque ele estava ferido. Olhei de relance umas vezes, e vi eles se beijando. Acho que ele não estava tão ferido assim. Com Annabeth e Percy a mesma coisa. Acho que a saudade faz isso com as pessoas. Chegamos no Acampamento em quinze minutos. Era como se tivéssemos ido de avião. Gostei das náiades.

Todos os campistas foram para o enterro de Louise. Sinceramente, eu não esperava muitas pessoas, e fiquei meio desconfortável. Imaginei só eu, Colin, Julieta, Anastasius, Edward e Gabriel, e Mason, se ele quisesse ir. Sem contar os semideuses do Chalé de Ares, que tinham o direito de ir. Acho que era algum tipo de tradição grega. De qualquer jeito, foi lindo, melancólico e triste. Como o corpo da minha mãe nunca foi achado — por motivos que agora vocês sabem —, nunca tinha ido a um enterro. Só vi nos filmes. Pareciam depressivos e cansativos. É dez vezes pior quando é alguém que você perdeu. Durante a viagem com as náiades, a cena me passou incontáveis vezes pela cabeça, e nenhuma delas nem chegou perto do que realmente aconteceu.

Assim que chegamos ao Acampamento, fomos direto à floresta. Nenhum monstro nos atacou, o que tenho certeza que Quíron garantiu. Ninguém se preocupou com suas atividades diárias, com tomar um banho ou até mesmo tratar de suas feridas, e o único que precisava de cuidados especiais era Percy Jackson. Lá no fundo da floresta, em um lugar reservado, que quase ninguém ia, estava o cemitério em memória dos campistas mortos. Havia poucos corpos, a maioria eram lápides. Não havia nenhum que tinha morrido naturalmente lá, só em combate. Raramente um semideus chegava à idade adulta, imagine só se algum iria morrer de velhice. Mas a imagem de uma Louise caduca resmungona me passou várias vezes durante essas duas semanas, principalmente se eu estivesse lá, sentado ao lado dela, escutando pacientemente seus resmungos. Agora, porém, não adiantava mais imaginar isso. Não iria acontecer. O destino garantiu isso.

Os campistas cujos corpos nunca foram encontrados também tinham uma lápide lá, como Charles Beckendorf, que morreu em uma explosão de navio, no início da Segunda Grande Guerra, a que Percy Jackson foi o herói — assim como todos os outros semideuses — e Cronos — pai de todos os deuses olimpianos, menos Afrodite, que nasceu do próprio Urano — o vilão. Nessa guerra, a única coisa que os deuses fizeram foi correr e deixar o trabalho duro para os semideuses. Uma vez ou outra, eu via um campista entrar na floresta desarmado, e sabia que estava indo para lá. Nico di Angelo era o que mais ficava lá. Não sei se era pra encontrar conforto, já que era um lugar perfeito para um filho do deus da Morte, ou se era pra fitar a lápide de sua irmã, Bianca.

Bianca morrera três anos atrás, em uma batalha com um robô gigante que saiu do lixo — longa história, nem me pergunte, mas acho que você já sabe. Nico se enfureceu com Percy, que prometera cuidar de sua irmã em qualquer hipótese, e falhara. Seus poderes foram, enfim, revelados. Quando viu a morte de perto, se tornou um autêntico filho de Hades. Quando soube dessa história, eu achei exagero dele. Não foi culpa de Percy a morte de Bianca. Ela morreu salvando seus amigos, como qualquer pessoa honrada faria, mas Nico não parecia entender isso. Agora eu entendo ele. Durante nossa “aventura”, eu prometi — silenciosamente, claro — proteger Louise a qualquer custo. Mesmo que ela dissesse que não precisava. Mesmo que eu tivesse que morrer. Ela me salvou uma vez, e eu estava pronto para retribuir. Eu não culpo ninguém pela morte dela senão a mim mesmo. Estou como Nico, furioso, porém comigo mesmo. Eu prometi cuidar de Louise a qualquer custo, e falhei. Agora eu carregava seu corpo em meus braços. Apesar da insistência, não deixei nenhum filho de Ares levá-la. Eu mesmo queria fazer isso, era o mínimo que poderia fazer por ela.

Sua cova já estava cavada. Um buraco retangular e profundo no chão, que parecia levar ao infinito. Entreguei o corpo a Argos, guardião do Acampamento, que era uma espécie de faz tudo. Ele tinha olhos até na língua, e eu não estou brincando. Seu corpo era todo coberto de olhos. Ele a pôs lá dentro. Um caixão já a aguardava. Era preto, com detalhes cor de vinho, e tinha uma lança desenhada no seu interior. A cabeça de Louise ficou na ponta da lança, e seus pés em cima de uma escritura em grego, que minha mente de semideus decifrou quase imediatamente. “Ares, deus da Guerra”. Talassa recebeu a prece de Hécate, então achei estranho que Louise não tinha recebido a de Ares, mas aí estava, um caixão sob medida. Que pai legal.

Me aproximei mais, tentando pegar uma última imagem do rosto de Louise, imagem que eu iria levar pra sempre comigo. Vi seu rosto pálido uma última vez. Fiz questão de prestar atenção em todos os detalhes, até aqueles que não tinha percebido antes, para que eu nunca esquecesse seu rosto. Assim que a tampa do caixão se fechou, quase que imediatamente o buraco foi fechado, e não uma, mas duas lápides surgiram, uma ao lado da outra, brilhando com a luz da lua cheia refletida.

Louise Martin - Filha de Ares

Mirina Murray - Filha de Tânatos

Depois disso, todos ficaram calados, olhando para as lápides como se fossem as suas próprias. Não sei de onde me veio coragem para fazer isso, mas eu, no fundo, sabia que tinha. Dei um passo à frente e virei para a multidão. Meu olhar se fixou em Colin e Julieta, que, nessa altura, já estavam abraçados, um apoiando o outro. Os dois perceberam o que eu ia fazer, e assentiram.

Senti centenas de olhares ansiosos pairarem sobre mim. Respirei fundo, e liberei tudo. Saíram palavras da minha boca que eu nunca imaginei que sairiam. Parecia que era outra pessoa falando, não eu, e que eu estava no meio daquela multidão, escutando outra pessoa falar.

— Bom, hã… — limpei a garganta, já que minha voz tinha ficado rouca de tanto fungar. — Eu sei que Louise não era a mais legal das pessoas, nem a mais paciente de todas. Mas ela era uma boa pessoa. Era amiga, companheira, e sempre estava aqui quando nós precisávamos dela, assim como Mirina. As duas podiam não demonstrar, podiam ser duronas por fora, mas quem conheceu elas sabe que fariam qualquer coisa por seus amigos, inclusive morrer, e eram um tanto moles por dentro. As duas morreram salvando seus amigos. Apesar de nenhum de nós querer isso, as duas tiveram uma morte honrada. Não devemos esquecê-las, não devemos culpá-las, não devemos julgá-las. Devemos honrá-las, e lembrar dos bons momentos que passamos com elas. Não há dúvidas, todos nós vamos morrer um dia, mas nosso egoísmo não nos faz perceber que essa é a lei da vida. Queremos sempre estar com aquela pessoa, sempre falar com ela, tocá-la, e esquecemos completamente que um dia essa pessoa terá que ir. Embora vocês não possam vê-las ou tocá-las, Louise e Mirina continuam vivas, alegres e com seus sorrisos estampados no rosto. Elas vivem, agora, dentro de cada um de nós. Enquanto vivermos, enquanto lembrarmos delas, elas não morrerão. Elas estarão aqui, brigando com a gente sem falar, rindo de nós sem emitir som e nos ajudando sem mover um músculo. Louise, acima de qualquer pessoa, me deu esperança nas horas que mais precisei. Com seu jeito durão, ela dava força àqueles que a acompanhavam. E, apesar de filha do deus da Guerra, ela trazia harmonia, fazendo com que todos trabalhassem em equipe, nos levando à vitória. Mirina era, de longe, a mais descontraída do grupo. Apesar de filha do deus da Morte, era muito viva, e levava vida àqueles que a acompanhavam. Eu acredito que Louise e Mirina devem estar aqui, nesse exato lugar, nesse exato momento, rolando de rir de nossa cara por estarmos chorando no seu funeral. Quando perdemos alguém, dizem que um buraco abre em nosso coração. Mas eu digo o contrário. Quando perdemos alguém, nosso coração aumenta mais para abrigar a parte de alma da pessoa que viverá dentro de nós. Quando lutarmos, essa parte se tornará nossa força; quando chorarmos, essa parte se tornará nosso consolo; e quando estivermos felizes, essa parte pulará de alegria conosco. Então lutem, chorem e fiquem felizes, mas não esqueçam a parte que estará dentro de vocês. Não esqueçam de Mirina e Louise. Um dia nos juntaremos a elas, todos nós. Mas, enquanto esse dia não chega, o que devemos fazer é seguir em frente, porque a vida continua.

Não foi lá esses discursos que vocês lêem em livros ou vêem em filmes, mas eu falei o que tinha que falar. Se eu não tivesse falado isso tudo, eu explodiria por dentro, e então não aguentaria mais. Isso me fez sentir mais aliviado, com a sensação que eu tinha feito a coisa certa. Pensei sentir alguma mão segurar a minha, mas, assim que virei o olhar, a sensação foi embora, e uma brisa passou por meu rosto. Quando me virei novamente, vi que os campistas estavam fazendo algo. Aqui ou ali, uns começaram a levantar suas espadas, outros suas lanças e seus escudos, e foram se multiplicando, até que centenas de armas estavam apontadas para o céu estrelado, formando uma luz sobrenatural que atingia as estrelas. Esse era o poder dos semideuses juntos. Duas estrelas cadentes, uma ao lado da outra, riscaram o céu acima de nós, parando na fonte de luz e brilhando, brilhando e brilhando.

Não sei por quanto tempo fiquei lá, sentado, com o olhar fixado nas duas lápides. Os campistas foram se dispersando. Anastasius, Edward, Gabriel e Mason tinham que conhecer o Acampamento. Ele continuava insistindo que lembrava de mim, mas de algum lugar distante. Colin e Julieta ficaram ao meu lado, até que Colin teve uma crise de choro, e Julieta teve que levá-lo. Eu fiquei sozinho, no meio de uma floresta escura, por horas a fio. Chorava, parava um pouco e logo depois voltava a chorar novamente. Eu simplesmente não sabia o que iria fazer sem Louise. Perder Mirina já foi ruim o bastante. Perder Louise foi insuportável. Ter que matar minha própria mãe foi arrebatador. Até hoje eu ainda não sei como aguentei tal pressão.

A única coisa que sei é que, quando finalmente me levantei para sair de lá, as duas estrelas ainda brilhavam no céu.


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Notas finais do capítulo

Isso foi tão bom de escrever, sério, gastei os melhores meses da minha vida no GD escrevendo isso aqui. É a minha primeira fanfic, mas, garanto, não vai ser a última. Bom, parabéns se você chegou até aqui, você acaba de terminar mais uma fanfic! Agradecimentos e mimimi no próximo capítulo.



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