Sentidos escrita por Ally


Capítulo 1
Capítulo 1




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Eu acordei num lugar estranho (tinha certeza de que aquela cama que eu acordará não era a minha), me sentindo estranho.Eu não conseguia enxergar nada, mas o lugar me pareceu bem calmo, e quieto não sabia se tinha mais alguém lá, foi quando pus minhas mãos em meus olhos para ver se poderia ter algo impedindo minha visão, levantei minhas mãos até meus olhos, elas estavam bem frias, podia senti-las tocando meu rosto e depois meus olhos.

Tentei não entrar em panico ainda, vai ver o lugar só estava escuro, bem, era o que eu esperava.Me levantei, tentando tatear qualquer coisa que estivesse minha volta.

—Tem alguém ai? - Gritei com o som mais alto que pude emitir.

Mas simplesmente ouvi minha voz ecoando pelo lugar, dado ao eco de minha voz eu vi que o lugar não era tão grande, eu estava controlando meus nervos, sempre fui uma pessoa muito controlada, e calma.

Começei a andar lentamente pelo lugar, sempre atento ao que poderia estar a minha volta, me abaixei e comecei a engatinhar no chão tentando cobrir o máximo de area envolta de mim com minhas mãos.

Em um momento toquei em algo, era macio e frio, continuei a tatear aquilo, era uma pessoa, não, uma criança, tinha uma estrutura pequena, acho que era uma menina, não sei, pus minha mão em seu pescoço para ver se ela estava viva, seria ótimo se tivesse mais algum ser vivo ali, mesmo que fosse uma criança, qualquer coisa, qualquer pessoa que pudesse me explicar aonde eu estava.

A criança tinha uma pulsação lenta, mas pelo menos ela estava viva. Eu a pus deitada em minha pernae fiquei esperando, na esperança dela acordar.

Passado algum tempo, uma hora talvez, não sei, de qualquer forma foi um tempo que para mim havia parecido um milênio, a criança acordou. Ela parecia assustada pela forma que ela acordou, o que era algo aceitável dada a situação, eu não sabia o que havia em meus arredores, talvez fosse isso que aliviava um pouco a tensão.A criança acordou e levantou-se rapidamente.

—Quem é você!!!? Onde a gente está!!? Cade minha mãe!? - Disse ela assustada

—Calma, uma coisa de cada vez, eu sou Kale, eu não sei aonde estamos, eu acordei aqui há algum tempo, e te encontrei, então decidi esperar você acordar, se acalme

—E minha mãe!?

—Eu não sei

Ela ficou um tempo em silêncio, o que era entendível, afinal tinham muitas coisas para serem processadas naquele momento

—Eu sou Carhina - Disse ela quase sussurando

—Prazer Carhina, quantos anos você tem? Você consegue ver o que está em nossa volta?

—Eu... euu... Minha mãe disse para não falar com estranhos

—Eu entendo, Carhina, mas eu não posso enxergar eu não vou ser um problema, eu sou um cara legal, confie em mim Carhina - Falei no tom mais calmo que pude, tentando acalma-la e dar uma sensação de que estava tudo bem

Ficamos mais algum tempo em silêncio, a respiração dela era forte e ofegante, era claro que ela estava assustada, mas eu precisava saber o que estava acontecendo, eu ia falar mas

—Eu... eu acho que posso confiar em você!

—Ótimo, você consegue ver aonde estamos?

—S-sim!


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