Surprises, Follies and Decisions of a Time lord. escrita por Crixscully


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweeties!
Aqui mais um capitulo, espero que gostem e se divirtam!
Ainda sem Beta, então poderá conter erros de ortografia, peço desculpas!
Vou tentar postar a cada 3 dias.
Como alguns disseram que não estavam entendo o tempo da história vou colocar abaixo, qualquer dúvida só perguntar! :D
**** PASSADO *** Bom divertimento !!



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Depois de dois pratos, uma sobremesa e uma garrafa de vinho, a qual somente River tomou, os dois estavam sentados no fundo de um restaurante em Paris, apenas conversando, uma conversa totalmente sem sentido. O salão estava quase vazio devido à hora, haviam apenas quatro mesas ocupadas – a deles, um casal de idosos no outro canto da sala, um rapaz desacompanhado e uma família de cinco pessoas. Doctor afirmava:

"Não, eu estou dizendo a você, mesmo se você a pintar, a TARDIS reverteria para este azul desbotado."

"Mas você já tentou, ela está horrível, você não a tem tratado bem!"

"Oh claro que eu estou!” – ele balançou as mãos exasperado e apontou para ela - ” E para sua informação, sim, a lavei e pintei recentemente e ela retornou para este azul desbotado horrível!”. - ele disse fazendo careta.

"Então o que você está a me dizer é que mesmo se EU a pintar, ela voltará para este azul desbotado!” – ela sabia como provocá-lo, ela era filha da TARDIS, e esta tinha mostrado a ele algumas vezes sua preferência por ela, ele disse em tom de brincadeira.

"Ah, cale a boca."- ela o provocou.

"Faça-me, se não é o que pensa!" - River lançou-lhe um olhar presunçoso, quando ele fez beicinho na derrota.

"Você é uma criança, às vezes!" - ela comentou em tom de brincadeira, enquanto drenava algumas gotas de seu vinho. O doutor fez um gesto indicando a família.

"Eu não sou criança, eles são crianças."- River olhou para onde ele havia indicado e começou a observá-los, os pais rindo e conversando enquanto o irmão mais velho atormentava o mais novo, que mesmo assim ria das coisas que o irmão falava. Ela sorriu tristemente, seus olhos caindo sobre ele que ainda estava a observá-la, será que ela deveria, ela abaixou os olhos para o prato sobre a mesa de jantar.

"É uma vida engraçada, não é?"- ela expressou em voz alta seus pensamentos. O médico olhou para ela confuso.

"Qual?"

"A nossa vida." – disse com um pouco de amargura e tristeza na voz. O doutor balançou a cabeça.

"Eu não acho, realmente, é a melhor coisa que existe." - River olhou diretamente em seus olhos.

"É mesmo? Viver se encontrando na ordem errada?" ela balançou a cabeça negativamente e desviou o olhar.

“Ohn, Ahn, a isto que se está se referindo!” – ela continuou sem olhar para ele.

" As vezes eu não sei... fico pensando ...“ – ele lançou-lhe um olhar confuso, ela continuou.

“Você não pensa em talvez...um dia poder se estabelecer? Ter mesmo que alguns dias normais... bem você sabe apenas vivermos um pouco em linha linear."

Ele respondeu sem olhar para ela.

"Para ser honesto, pensei uma vez, há muito tempo atrás. Mas eu não posso fazê-lo, toda essa coisa de estadia em casa é...” - ele mexeu os braços exasperados... -”Frustrante, sabe!” – ela não respondeu, então ele continuou:

“ O quero dizer que quando toda a coisa cubo aconteceu eu tentei ficar com Amy e Rory para uma semana ou algo assim, e eu simplesmente não consegui, precisava me ocupar, quase os enlouqueci, simplesmente não consigo! Preciso estar sempre ocupado!” - River mudou ligeiramente indecisa, ela sussurrou:

"E se houvesse alguém para mantê-lo ocupado?" - ela levantou o copo de vinho tomando um gole. Ela lançou o olhar em direção a ele, analisando-o.

"O que você quer dizer?" ele perguntou confuso. River riu involuntariamente.

“Nada, não importa, ideia estúpida. Totalmente estúpida, esqueça!”– ele continuou olhando para ela confuso querendo uma resposta.

“Tive uma noite extremamente divertida, querido!"- ela disse sorrindo, tentando mudar de assunto.

"O que você quis dizer?" ele repetiu.

“Oh, você sabe como fazer isto, docinho!” - ele questionou.

“Não, não, antes, o que você quis dizer antes?”

Ela não respondeu. Ele disse em tom de exigência:

"River ... o que você quis dizer?" - ela respirou fundo e sem olhar para ele respondeu:

"Eu só ... eu não sei, isso soa tão estúpido agora ..." - ela fez uma pausa, respirou fundo, olhou de novo para onde as crianças estavam, ela respirou fundo novamente sem deixar os olhos da mesa. "E se tivéssemos filhos?" - ela olhou para ele, lamentando trazer à tona o assunto. O médico olhou para ela, a testa franzida em pensamento e um rosto em pânico.

"Nós? Filhos?" ele riu trêmulo. "Uau...isto...bem isto realmente foi inesperado. Nunca pensei que você queria...e bem...eu..." – ele ajeitou a gravata desconfortável.

"Desculpe, eu não deveria ter dito nada. Como disse uma ideia completamente estúpida!" - sua voz estava embargada, River colocou-se em pé rapidamente. - "Eu só, desculpe, querido a noite foi adorável, mas tenho que ir. Podemos falar depois." – ela estava saindo, o Doctor a chamou.

"River, não, por favor!" - estendeu a mão e pegando seu braço. Ela virou-se de costas sem coragem de olhar em seus olhos, visivelmente chateada. Ele disse em tom sério:

" Se é algo que você quer, devemos falar sobre isso então. Sente-se por favor, vamos conversar. Que tal outra garrafa de vinho?" - River balançou a cabeça.

"Não, se vamos conversar sobre isto, quero ser capaz de me lembrar."- O Doutor assentiu compreensível e River sentou-se novamente.

"Não é a primeira vez que eu já passei por algo assim...você sabe..." - River balançou a cabeça confirmando, ela disse sem olhar em seus olhos.

"Sim, eu sei, mas o que quero saber é onde você está em toda essa ideia agora.” – ela respirou fundo e tomou coragem, porém não olhou para ele. “Doctor, eu quero ter filhos e você?" - O doutor olhou para o prato vazio e suspirou profundamente. Pensamentos inundaram sua mente.

O que ele queria? Ele não sabia. Ter filhos certamente significa ter que ser responsável por mais alguma coisa, além da sua existência, e não sabia se conseguiria! Ele já perdeu tanto e em tão pouco tempo. Sim, ele era responsável o suficiente para cuidar de si mesmo, e alguns companheiros pelo caminho, mas filhos? Isto seria perigoso o tempo todo. E se tivessem um filho, o que ele seria? Time Lord completo? Humano completo? Como River ou algo totalmente novo?

Ele levantou os olhos para sua esposa, ela aguardava sua resposta, sem olhar para ele.

Sim, ele a amava, disto ele tinha certeza, mas ele não sabia se ele poderia amar uma criança, mesmo que fosse de River. Ele tinha passado por tanta coisa ao longo de seus anos... perdeu tanto e tão rápido, ele simplesmente achava que não poderia fazer isso, ele não suportaria perder mais. Ele já iria perdê-la, como conviver com sua lembrança constante.

Ele tomou as mãos de River e encontrou seu olhar, ela estava ansiosa.

"River...", ele começou, e então ela já sabia. Ele ouviu sua ingestão aguda de ar e viu as lágrimas começarem a inundar seus lindos olhos azuis, ele se amaldiçoou pelo que ele estava prestes a dizer, mas ele precisava.

"River, eu sinto muito...” – ela o cortou friamente.

"Não, não, tudo bem, eu entendo, eu só... não sei... essa sempre foi uma possível situação, eu só pensei...". Ela parou, fechou os olhos com força e respirou fundo apenas segurando as lágrimas,se controlando , pensou se repreendendo– “Não na frente dele!” - ela sorriu através de sua dor e deixou escapar uma risada trêmula e amarga.

"Foi estúpido de qualquer maneira. Esqueça isso." - ela forçou um sorriso, mas seus olhos transmitiam toda a sua dor e angustia.

"Ok" - ele concordou, mas estava se amaldiçoando de qualquer maneira.

River pediu outra garrafa de vinho, encheu seu copo e começou a desenhar a borda com o dedo. O doutor balançou a cabeça.

Ela fez tudo por ele, ela morreria por ele. Como ele teve coragem? Como ele pode dizer ao amor de sua vida que ela nunca teria filhos. Não com ele, mas de qualquer maneira ela nunca o trairia, então ela não os teria.

Ele se mexeu desconfortavelmente na cadeira e tomou um longo gole de sua limonada.

Será que ele tinha feito à escolha certa? Sim, ter filhos era perigoso, para as crianças, para eles. Juntos eles tinham feitos muitos inimigos, já era perigoso para eles manterem suas vidas a salva, imagine uma criança... - ele deixou sua imaginação voar ... - com os olhos dela, seu sorriso, o sorriso que ele tanto amava, cabelo encaracolado, mas ruivo, como ele nunca conseguiu ter. Ele tinha feito à escolha certa? Provavelmente não. Mas ele não poderia consertá-lo de qualquer maneira, o estrago já estava feito, a decisão já havia sido tomada.

O silencio imperava entre eles, cada um, submerso em seus pensamentos.

Ela expôs seus verdadeiros sentimentos a ele, se sentia tola e não estava feliz com isto, e agora ela tinha que tentar encobrir quão quebrada se sentia isto estava sendo difícil. Sem filhos. Deus isso era tão errado... doía mais do que ela imaginou .... talvez porque ela sempre quis ter filhos, desde que ela era criança e sonhava com THE DOCTOR ... por mais que ela tenha sofrido nas mãos de Kovarian, ela sempre desejou ter filhos. Filhos com o Doctor... E agora, ela nunca ia tê-los ...

Ela olhou novamente para as crianças que riam alto e sorriu triste, mas ela disse a si mesma tentando se convencer.

Sem filhos. Isso seria bom. Com as crianças, haveria mais perigo, e não haver mais o correndo por diversão e não mais aventuras divertidas... ou poderiam ter muito mais aventuras divertidas, como naquele dia na TARDIS... eles não eram deles?? Mas, pareciam com eles, tinham a mesma atitude e tudo, os olhos, o sorriso, provavelmente não é um ponto fixo, tudo pode mudar... ou será que era de outro?...não eu não faria isto? Faria? - ela respirou fundo e tomou um gole do vinho... - eu não quero que mude... eu os quero...aquele sorriso travesso... - ela fechou os olhos, e se advertiu - ...Não... não posso pensar assim. Ele já decidiu, melhor sem filhos. Fizemos muitos inimigos pelo caminho, é perigoso, muito mais perigoso, não posso me dar ao luxo de pensar assim.

Então, ela o ouviu tossindo desajeitadamente para chamar sua atenção, ela nem havia percebido que havia bebido toda a garrafa de vinho, olhou para ele, sem nenhuma expressão:

"Sim..." - ele começou nervoso.

"Uhn, bem, que tal irmos embora? Acredito que talvez, já tenha bebido demais!" - os olhos do médico se iluminaram tentando uma mudança de humor.

"Oh sim! Agora você acha que pode mandar em mim?” – River disse em um tom de voz amargo, porém provocante e sorriu sem humor.

Ele franziu a testa, irritado consigo mesmo, ele tinha arruinado a noite.

"Isso não é justo!" ele murmurou mais para si mesmo do que para ela, porém ela disse com sarcasmo:

"Oh, isso soa tão elegante e romântico". – ele retrucou.

"Pelo menos eu tento ser!”

"Doutor, não arruiná-lo ainda mais..." ela protestou, mas ele a interrompeu.

"Eu não o fiz!" – ele disse exasperado. Ela balançou a cabeça negativamente:

"Oh doctor, doctor..." Ele olhou para ela que estava séria. "Você não aprendeu nada do seu tempo comigo? “- Ele balançou a cabeça negativamente, ela se inclinou para frente e sussurrou:

“Então vai ter que apreender sozinho!”

Com isto, River levantou-se e caminhou para fora do restaurante, sem esperá-lo, sem olhar para trás, deixando-o sem saber o que fazer ou pensar.


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Notas finais do capítulo

Por favor deixe um comentário, só peço que não seja muito duro ou agressivo!
Aceito sugestões para a história!
Ainda estou precisando de um beta tanto para português quanto para inglês!



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