Ela termina de abotoar sua camisa, pega o casaco sobre a cama e saí, fechando a porta do seu quarto.

Ela segue pelo corredor da TARDIS decida, ela iria encontra-lo. Ela chega no console e ouve as ultimas palavras do seu pai...

“Há acontecimentos no Universo os quais não devemos questionar apenas aceitá-los da melhor maneira possível!”

Ela respira fundo, ela sabia exatamente o que seu pai estava querendo lhe dizer, ela entra na sala, todos olham para ela, olhares cheios de preocupação, ela segura as lágrimas, não importa o que ela faça, eles sempre vão ama-la, respeita-la e apoia-la incondicionalmente, Will pergunta:

“Você está bem?” – ela balança a cabeça que sim, tem medo que as palavras não saiam, ele a abraça forte, ela retribui o abraço, ele olha para ela e diz com um sorriso travesso:

“Hora de ir pra casa!” – ela concorda com a cabeça, ambos olham para seus pais que apenas sorriem triste, se olham de volta e sorriem travessos, correndo para o console colocando as coordenadas que conheciam tão bem.

“Casa...”– Dana olhou para seus pais que estavam sorrindo... – “Em qualquer lugar, em qualquer época que ela estivesse com eles, ela sempre se sentia em casa...”

A Tardis parou com o seu barulho habitual, Dana, Will e Jenny foram para perto da porta, Will e Jenny se despiram primeiro e saíram deixando Dana sozinha para se despedir dos seus pais, River olhou diretamente nos olhos de Dana e disse sorrindo:

“Promete que vai se cuidar!” – Dana se jogou nos braços de River e disse num tom choroso:

“Sempre!” – elas se afastaram foi quando Dana percebeu algo nas mãos de sua mãe, um diário azul Tardis, parecido com o que sua mãe tinha, ela olhou para River com olhos de interrogação, River sorriu e disse:

“Pra você não se esquecer de checar cronogramas da próxima vez!” – Dana a abraçou mais forte ainda e disse:

“Te amo, mãe!” – River diz suave:

“Vai checar os cronogramas de agora em diante?” - Dana dá um beijo no rosto de sua mãe e diz:

“Prometo!” e virou-se para seu pai e disse abraçando-o:

“Obrigado, por tudo! Eu também amo você!”

E saiu rindo e da porta acenou para os dois, do outro lado sua mãe estava esperando de braços abertos, ela correu para ela se jogando neles. Enfim em casa, ela se aconchegou ainda mais em seus braços, River deu um beijo na testa de Dana e disse suave:

“Nós vamos encontra-lo!” – Dana suspirou feliz, sua mãe sempre a entendia em qualquer época.

Em algum lugar no tempo e no espaço

O som fraco da água caindo em pingos solitários é ouvido. O barulho ecoa suavemente enquanto o rosto de Dana é mostrado. Uma fraca luminosidade que vem de cima ilumina seu rosto, ela se encontra em um banheiro observando seu reflexo no espelho da pia, veste sua blusa, endireita e abotoa sua saia, terminando de se vestir enquanto pensamentos voam pela sua mente:

“O tempo passa em pequenos momentos... momentos estes que passam avassaladores e que definem o caminho de nossas vidas.

Quão raramente nós paramos para examinar esses caminhos, para ver as razões por que tudo acontece.

Não paramos para considerar se o caminho que nós pegamos na vida é feito por nós ou se simplesmente fomos jogados com os olhos vendados nele...

Mas e se pudéssemos parar?

(Dana pára e observa alguma coisa pelo espelho)

E se pudéssemos parar para observar e analisar cada momento precioso antes que ele passe?

Poderíamos então ver as encruzilhadas sem fim na rua que molda nossas vidas?

E vendo todas estas escolhas que fizemos... Será que escolheríamos outro caminho?"

A claridade que entra pela janela é parcialmente desviada pelos galhos de uma árvore. No interior de um quarto, Dana curva-se para pegar sua jaqueta, que está colocada sobre uma cama, ela se encolhe dentro da jaqueta, os olhos de Dana estão fixos em alguma coisa na cama, alguém que está dormindo envolto numa confusão de lençóis amarrotados, ela chega mais perto, é James, ela o beija delicadamente na testa, ela para alguns segundos mais, próximo a porta observando-o, ele permanece dormindo tranquilamente como um bebê, ela sorri, um barulho chama sua atenção, ela sai fechando a porta delicadamente e entra num outro quarto onde há dois berços.

Ela sorri da porta e diz suave:

“Não, Gael, mamãe ainda não chegou!” – ela se aproxima de um dos berços e pega um dos bebês nos braços:

“Sim, eu sei que eles estão demorando, mas tenha paciência, tenho certeza que virão te buscar!” – o bebê em seus braços começa a balbuciar no que ela responde:

“Sim, Bella, concordo que Gael esteja muito impaciente hoje!” – Gael protesta no que Dana apenas ri, Bella balbucia mais algumas coisas:

“Sim, seu pai ainda está dormindo!” – Bella começa a balbuciar algo freneticamente, Dana apenas ri da impaciência da pequena e diz num tom protetor:

“E você diz que é Gael quem está impaciente, você está o que então?” – Bella balbucia mais algumas coisas no que Dana responde rindo:

“Sei, é totalmente compreensível o seu questionamento!” – Gael balbucia mais algumas coisas no que Dana responde rindo:

“Entediado? Você está entediado?” – Gael e Bella balbuciam mais algumas coisas juntos, Dana responde rindo:

“Ok, ok, Vocês dois estão impossíveis hoje!” – ela coloca Bella em um carrinho e pega Gael no colo dizendo:

“Sim, vocês venceram, vamos dar um passeio.Quem sabe assim vocês se acalmam um pouco! Onde querem ir?”

Enquanto olha para os bebês ela termina seus pensamentos:

“Definitivamente não, não mudaria uma vírgula, todas as decisões que tomei me trouxeram para este momento, este mesmo lugar, e é onde sei que preciso e quero estar!”

Ela sorri:

“Ok, ao menos nisso vocês concordam. Estão prontos?” - Gael e Bella balbuciam juntos, ela ri apertando o manipulador e desaparecendo com um enorme sorriso no rosto.

Fim...ou começo de tudo... :D