Surprises, Follies and Decisions of a Time lord. escrita por Crixscully


Capítulo 42
Capitulo 42


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweeties, desculpem a demora em postar novamente, computador não está colaborando e nem a inspiração ....
Bem segue mais um capitulo, mas talvez tenham mudanças!! :D



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Considerei minhas opções. Primeiro, precisava identificar possíveis rotas de fuga para sair deste lugar, como um soco no estomago lembre-me de que não haviam rotas de fuga, eu já tinha passado por isto antes, esse suplício só poderia ter um entre quatro desfechos:

opção n.1 : eu e James morreríamos tentando fugi dali , olhei para ele tão lindo, tão jovem, tanta coisa pra viver, definitivamente essa não era uma opção;

opção n.2 : eu passaria minha vida sendo a prisioneira desse psicopata;

opção n.3: meus pais viriam nos resgatar a tempo;

opção n.4: entre todas era a mais loca mas ao mesmo tempo a que fazia mais sentido, ainda mais quando me lembrava das frases escritas na entrada da gruta, nas paredes, nos tuneis, tudo fazia sentido agora, e o que também não parecia em nada divertido.

Mordi o lábio e torci para que eu realmente estivesse certa. Se para sair disto significa ter que dançar com o demônio, que assim seja. Por ora, vou entrar no jogo dele, mas, se eu tiver que sucumbir, irei sucumbir lutando.

Instintivamente, eu sabia que bancar a donzela em perigo não funcionaria. Para vencer esse jogo, eu teria que me tornar algo que não era – uma mulher forte, bonita, poderosa e segura de si.

Rosnados e maldições murmuradas pairava no ar, vindas de trás Tutankhamon seis homens seguravam James que queria avançar em nele, eu definitivamente sabia que se não fizesse o que Tutankhamon estava mandando todos morreria, olhei para aquilo tudo ao meu redor, olhei uma ultima vez para James, e eu vi o reconhecimento em seus olhos, ele realmente sabia mais de mim do que eu mesma vi decepção estampada ali, dor, ódio, amor e finalmente compreensão, isto me abalou um pouco, mas eu estava decidida era isto ou nada, respirei fundo, hora de colocar tudo isso em ação. Falei o mais calmamente possível:

"Então o que você quer é que nosso casamento seja hoje?” – Tutankhamon por um breve momento ficou atordoado, mas logo se recuperou e disse firme:

“Sim!” – Dana tirou os olhos de James colocou um sorriso nos lábios e disse empolgada:

"Onde está meu vestido?” – Tutankhamon ficou imóvel, ele não entendia ela estava lutando há algumas horas atrás e agora estava empolgado, ele disse com surpresa:

“ Desculpe Princesa mas acho que não compreendi direito, o que você disse?” – Dana disse pausadamente:

“Eu perguntei onde está meu vestido...”- Tutankhamon perguntou incrédulo:

“Não estou entendendo?” – ela chegou bem próximo á ele e disse num sorriso deslumbrante:

“É algo bem simples de entender... querido... eu estou aceitando casar-me com você...”

Era como se o mundo ao redor tivesse para James. Ele estava cansado e um turbilhão emocional passou por ele, quando ele a ouviu pronunciar aquela ultima frase: “eu estou aceitando casar-me com você...” ... “casar-me com você...” “casar-me com você...” aquela ultima frase o fez congelar de vez, ele ficou ali parado, imóvel, com o coração totalmente partido, enquanto que pensamentos invadiam sua mente: “Ela não pode ter escolhido isto, não, não não, isto não está certo, ela não pode me deixar, nós acabamos de nos conhecer, ou melhor, ela acabou de me conhecer, eu sei que ela sente algo forte por mim, eu vi isto em seus olhos, eu senti isto com seu toque, ela não pode ter simplesmente escolhido este caminho, isto, isto muda tudo...

Há uma parte racional do meu cérebro que me diz que há um motivo perfeitamente razoável para Dana estar fazendo tudo isso, ela deve ter um plano, um propósito, entanto, há outra parte que duvida totalmente disso, e essa voz está gritando cada vez mais alto. Isto dói, dói demais, uma voz negativa começou a gritar dentro da minha mente me incomodando, dizendo que na verdade eu não sou o homem certo para ela e que eu devia ter esperado por isso. Afinal para começo de conversa, eu nunca a merecera, e que perdê-la seria apenas uma questão de tempo. Eu sempre a considerei boa demais para mim. Bom demais para ser real tudo o que eu vivi ao lado dela. Nunca quis ter razão, mas parece que eu tinha. Se alguém houvesse me perguntado antes se ela poderia ter se quer pensado nessa hipótese para nos salvar, eu teria dito que não. – ele sacudiu a cabeça – E a resposta é não, ela não mudaria não desse jeito, se há uma coisa que eu apreendi todos esses anos ao lado dela é que devo confiar cem por cento nela. Não pode haver dúvida na minha mente de que ela tem um plano, e eu sei que não vou gostar nada, nada mesmo disso, mas eu preciso confiar nela ...”

Tutankhamon disse triunfante:

“Enfim fez a escolha certa!”

“Não que eu tivesse uma escolha!” — repliquei impertinente.

“Sempre há uma escolha Princesa!” - ele sorriu triunfante e apertou minha mão com um pouco mais de forca do que necessário, eu sorri e repliquei:

“Exato!”

Embora aterrorizante a principio, a encenação acabou me dando animo. Meu medo se dissolveu até se tornar pequeno no fundo do estômago, pequeno o bastante para que eu pudesse ignorá-lo. Uma mulher esperta usa todas as ferramentas à sua disposição para obter o que deseja então passei a língua pelos lábios numa tentativa deliberadamente lenta de distraí-lo e perguntei já sabendo as respostas:

“O que você realmente deseja Tutankhamon?”

“Você sabe Princesa, não se faça de ingênua...” – cheguei mais próximo dele, e disse numa voz sedutora:

“Não, serio! Me diga o que você quer de mim?”

“Quero que você se alie a mim e não a ele!” - perguntei, tentando desesperadamente não estremecer com o pensamento me concentrei no que era realmente importante:

“O que você quer dizer me aliar a ele?”

De repente, senti um formigamento avançando em minha pele. Não doía, mas era intimo, invasivo, como dedos invisíveis que subiam pela minha nuca, penetrando em meus cabelos, e então tornaram a descer para a clavícula. Embora Tutankhamon não houvesse movido um só músculo, eu não sabia como, mas tinha certeza de que ele era o responsável por isso. Fiz de tudo para ignorar aquela sensação horrível que revirou meu estomago, o que estava acontecendo ali.

Tutankhamon se inclinou para frente e soltou uma risada superficial.

“Tenho um duplo propósito aqui, Princesa: sinto um enorme prazer em roubá-la dele, só de imaginar o sofrimento dele já é gratificante, mas a verdadeira razão é combinar nossos poderes de todas as maneiras possíveis… com um filho.”

Ele realmente já havia feito está proposta para mim, mas não dessa maneira, ele queria meus poderes em um filho dele, mas agora estava dizendo nossos poderes, o que havia acontecido ali depois que fui embora? Como ele sabia sobre mim e James?

Em segundos a mente dela voou compreendendo tudo, finalmente ela percebeu, ele não era mais um mero humano, algo havia mudado, ela estava tão absorta em escapar que não percebeu isto antes e de alguma maneira isto com certeza eram culpa dela, da sua ultima visita ali, ela havia alterado algo, mas como? Num flash sua memória veio à tona, ele cobiçara seu sangue, inúmeras vezes e ela tinha deixado muito a ultima vez que esteve ali.

No que ele poderia ter se transformado? Ela não sabia, mas sentiu medo, um medo interno horrível, ele se tornara algo de extrema importância, algo supremo, pois conseguia controlar ou invocar ou o que quer que fosse todas as criaturas que odiavam seus pais: Cybermans, Daleks, Silurians, Judoons, Sontarans, Anjos Lamentadores, Mangalores, esses eram alguns que ela pode vagamente se lembrar de ter visto naqueles tuneis, e estavam a mando dele, isto não era nada bom e fazia da sua escolha a mais correta até o momento, ela suspirou e por fim disse :

“Um filho — repetiu suavemente, apesar de seu estômago estar dando cambalhotas. — Por que eu? Quero dizer, por que depois de tudo que passamos você ainda quer ter um filho comigo?” – ele disse num sorriso triunfante:

“Tenho certeza que entende Princesa!”

“Bem, acho que estou um pouco chocada por você ainda não ter encontrado a parceira ideal para ter esse filho que tanto quer, a sua união com Ankhsenamon não é suficiente?”

Tutankhamon sibilou:

“Ank é uma idiota, bonita, mas idiota, ela se acovarda diante de mim, não está à minha altura.”

“Provavelmente o fato de você tê-la maltratado algumas vezes a tenha deixado desta forma!”

Ele não se deu ao trabalho de esconder as faíscas azuis nas pontas dos dedos, eram como eletricidade saindo do seu corpo, Dana tentou não parecer fascinada por aquilo, James deu um passo a frente, ela sabia que ele iria tentar defendê-la, o advertiu com o olhar e disse num tom amigável para Tutankhamon:

“Interessante, muito interessante mesmo, não me lembra disto da ultima vez que estivemos juntos!”

A eletricidade aflorou nos dedos dele, Tutankhamon fechou os olhos e conseguiu se controlar, olhou para James:

“Um presente seu, Princesa!”

“Devo ter mais cuidado então!” – ele continuou olhando para James:

“Quer ver o que posso fazer?” – ela se colocou na frente de James e disse:

“Se você me mostrar os seus truques, terei que mostrar os meus, e acabaríamos estragando nossa “deliciosa” conversa.” – ele pensou por um segundo:

“Concordo, vamos deixar a diversão para mais tarde!”- James se colocou atrás dela, colocando suas mãos levemente em seus ombros, isso de alguma forma a acalmou um pouco, ela disse voltando ao assunto:

“Suponha que eu concorde com a sua proposta, que lhe dê um herdeiro e partilhe meu poder com você — respirou fundo e continuou calmamente. — O que eu ganho em troca, sim porque quero algo em troca. Você já disse que, se eu ficar com você de bom grado, ira permitir que meu mundo sobreviva, mas e ele, vai soltá-lo, devolve-lo ao meu mundo?” – ele parou, a olhou profundamente a analisando e disse:

“Se você concordar!” – James ia falar algo, mas ela o calou levantando a mão e disse firme:

“Vai manter a sua palavra?”

“Como disse, se você concordar, o mandarei de volta!” - como se para selar o acordo, Tutankhamon chegou mais perto e acariciou seu rosto e inclinou-se para sussurrar no meu ouvido.

James cerrou os punhos, Dana não conseguiu se manter firme e recuou.

“Diga-me, Dana, do que você tem medo?”


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