The New Continent escrita por Weezzi


Capítulo 4
Capítulo 3 – Um Grito de Esperança.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, Eai como vai à vida? Então galera esta aí mais um capítulo desta história que eu adoro. Estou bem feliz por ter convencido alguns antigos leitores a esta retomada. Então em relação às fichas calma gente, eu não botei ainda nas notas da historia porque to querendo colocar logo tudo junto e lembrando a vocês que se não fizerem comentários os personagens morrem ok? Se tiver erros de português me perdoem fiz esta tarde correndo e por isso não esta com aquela linguagem mais detalhada. Então até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504085/chapter/4

Will

3 Fevereiro,2200, 12:35.

Crianças corriam, adultos e idosos conversavam e ambos interagiam entre si. Envolto de uma paisagem exuberante das árvores e arbustos nus, causado pela falta de folhagem ressecada que encontrava-se ao chão cobrindo parte do enorme gramado de uma bela praça comunitária, seguido de uma leve brisa gélida tomada pelo céu coberto de nuvens acinzentadas dando inicio ao outono. Todos ali presentes faziam parte de um entretenimento, estavam sorrindo e reproduziam gestos de alegria, mas a sonoridade ainda não era audível.

Fitava o local lentamente de ponta a ponta de que me era possível, fixando o olhar em uma mulher que estava sentada em um banco de madeira distante, ainda em uma imagem meio turva, os borrões foram desaparecendo dando uma nítida imagem de um rosto familiar, forçava a visão ao máximo e logo consegui identificar, era a minha mãe e ela sorria. No exato momento lembrei-me das férias de outono, onde meus pais não trabalhavam e nós junto com a minha avó íamos para uma casa de campo no interior, eram os melhores dias que experimentávamos independente do que faríamos, estávamos juntos. Então logo pude observar um homem alto aproximando-se dela, após reconhecê-lo percebi que era o meu pai, porém ele carregava uma criança em seu colo e um ligeiro ciúme se sucedeu através da situação.

Vendo toda aquela cena, tentei ir até eles, mas algo me prendia ao chão, então resolvi gritar, novamente o som não podia ser ouvido e um surto de desespero tomou minha mente, enquanto isso eles pronunciavam algumas palavras e logo minha mãe levantou e os três partiam para fora do local, comecei a ficar sufocado e a falta de ar fez com que caísse de joelhos na grama, quando finalmente eles se viram para ir embora pude ver o rosto da criança e um espanto foi somado aquela decorrência, Aqueles cabelos alaranjados, pele pálida e olhos azuis era, eu. Muitas dúvidas começaram a pipocar de como tudo aquilo era possível, não tendo mais como manter-se ajoelhado cai e toda aquela imagem foi ficando devagar até parar e assim o fôlego acabou.

Um sonho, Tudo não passou de um dos enganos da mente. Ofegante, levantei rapidamente até estar sentado. O ar foi dando entrada aos pulmões e assim fui me acalmando. Olhei ao redor da cabana e mesmo naquela situação gostaria de voltar ao sonho ao estar naquele continente doentio.

Já havia amanhecido, peguei o relógio tecnológico e já eram meio dia e trinta e cinco. Olhei para o canto da cabana e ainda havia um coco do dia antecedente, o peguei e fui arrastando meu corpo para fora da pequena tenda, O sol raiava mais uma vez e gotas de suor transpiravam da testa, olhei em direção ao mar e avistei na areia próxima ao seu encontro com a água, algo que parecera fora daquele cenário, segui em direção aquilo e encontrei pedaços sólidos brancos desfigurados, quando abaixei para analisar o que seria aquela coisa a água bateu sobre o objeto levando parte da areia e desenterrando pedaços do que seriam ossos, mas não eram ossos comuns, fazia parte da costela de um humano. No inicio senti um arrepio seguido de um nojo que me casou náuseas, portanto a curiosidade foi além e logo milhões de perguntas começaram a surgir: será que já existiram humanos aqui? Será que não sou o único? Tratei logo de me recompor deixando a dúvida para outrora, peguei uma parte dos ossos quebrados que estavam afiadas e pontiagudas e comecei a esfaquear o coco, tivera dificuldade no inicio, mas logo ele se partiu. Um sorriso de glória, o comi sem intervalos. Não poderia sobreviver somente de um alimento, logo estaria enjoado e sem forças, e previsivelmente a resposta veio rápido, a náusea se juntou ao enjoou e em questão de instante, pus tudo o que havia no organismo para fora. Momentaneamente me senti aliviado em seqüência de uma fome descomunal que ia além dos instintos naturais.

Um barulho intenso foi chegando gradativamente mais próximo e uma ventania começou a esvoaçar todas as folhagens. Apontei minha cabeça ao céu e vi um enorme helicóptero sobrevoando o local. Será que é o fim? Perguntei a mim mesmo. Um compartimento traseiro se abriu e um enorme caixote de madeira declinou do ar até chocar-se com a areia soando um enorme barulho que fizera com que os pássaros saíssem voando sem direção junto com o enorme veiculo voador que desaparecia no horizonte. Minha primeira reação foi correr o mais rápido que pudera pela enorme faixa litorânea atrás do pacote, sem ao menos olhar para os lados corri em apenas um sentido e com um objetivo. A alguns quilômetros correndo consegui avistar a enorme caixa destroçada no chão, o coração e a respiração acelerados começara a ser sentido e já próximo a ele, diminuí as passadas e chegando lá caí sentado na areia e comecei a busca pela retomada do fôlego, aqueles troféus na minha estante eram merecidos, sem ao menos descansar arrancava os destroços de madeira e quando retirei a tampa um sorriso no canto da boca finalmente saiu desde que cheguei. A caixa continha suprimentos para quase uma semana e roupas limpas, talvez a propaganda do CAIG não seja totalmente mentirosa. Antes mesmo de ter alguma ideia sobre o que fazer com aqueles utensílios o relógio propulsor começou a brilhar:

— Não acredito, de novo não – Falei desgostoso.

Apertei o botão verde e o holograma de Steve novamente retornou das cinzas.

— Olá Will, Como vai seu dia? – disse ele sem a menor preocupação com a resposta – Feliz em me ver?

— Você sabe o que eu penso em relação a você – disse rancoroso – Mas fala logo, desembucha o que você quer de mim agora?

— Will, tolinho eu só sigo ordens. Afinal adorei esta sua "cabaninha" você é mais inteligente do que eu pensava. – disse o com sarcasmo. – Gostou do presente?

— Não me subestime Steve - Encarei o nos seus olhos. – Alem do mais você não fez mais do que sua obrigação, trabalho escravo é proibido sabia?

— Não estou escravizando ninguém, você se pôs aí – Afirmou o mais velho – Sou um homem de palavra e costumo cumprir o que eu digo.

— Então isso quer dizer que o nosso acordo está de pé, certo? – Indaguei.

— Claro se todas as minhas solicitações forem atendidas – estabeleceu uma condição – Vamos logo ao assunto, alguma novidade?

— Sim – pronuncie em um tom de animação.

— Conte-me, por favor, estou ansioso – seus olhos começaram a brilhar e exalar curiosidade.

Descobri que aqui já existiram outros humanos, eu posso comprovar mostrando ossos, você quer ver eu posso pega-los agora.

— Não, Não precisa de pressa meu jovem – disse ele tentando me acalmar – Mais tarde eu vejo.

— Você acha que esta hipótese é possível? – perguntei.

— Tudo é possível, infelizmente tenho que ir até mais.

O holograma desapareceu sem deixar rastros. Então, comecei a matutar como faria para levar a enorme caixa até minha cabana. Dessa vez, nem um resquício de ideia puderam ajudar e mediante a isso a única solução vista seria empurrar. Quando minhas mãos tocaram sua parte lateral e o primeiro impulso iria surgir, fui surpreendido por um grito descontrolado de pavor.

— Socorro! – O alerta de emergência surgiu a alguns metros de uma voz aguda e estridente.

Não tive reação de imediato tudo aquilo me pareceu muito estranho, será que comecei a ficar louco, pensei, mas logo o grito soou pela segunda vez e milhões de perguntas vagavam por uma só via será que existem mais humanos? Será que eu não estou sozinho? A dúvida estava me consumindo junto ao desespero, todavia desta vez corri em direção a voz e mesmo que for parte de uma ilusão eu preciso saber de onde vem este grito de esperança.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Imaginavam que Will seria ruivo? Donde veio este grito? Já tem alguma resolução para este mistério? então deixe seu comentário e até sábado By By.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The New Continent" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.