The New Continent escrita por Weezzi


Capítulo 24
Capítulo 23 – Socorro.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504085/chapter/24

Will

22 Fevereiro, 2200, 16:32.

 Todos que entravam no cômodo e avistam a morena ficaram paralisados. Afinal, o que ela está fazendo aqui depois de tudo o que aconteceu? Veio arranjar mais confusão? Já tínhamos problemas demais em questão. Antes de qualquer ação, a garota levantou-se de um dos bancos, sacolejou suas vestes e sorriu.

— O que foi? Não lembram mais de mim?! Parecem até que viram uma assombração. – O silêncio ainda permeava todo o local. – O que vocês têm?! Achei que iria receber uns abraços calorosos. Não sentiram minha falta...

—Will, Cory não está nada bem. Está tendo mais uma de suas convulsões. – Disse Anne enquanto entrava na estufa, despercebida.

— Leve ele para uma das redes na alcova. Rápido! – Disse sem tirar os olhos de Pietra.

— Quem é essa, uma nova amiguinha? Afinal o que houve? Cory não está bem?

— Isso não lhe interessa e pare de agir como se importasse... Anda fala logo o que você veio fazer aqui e vá embora.

— Nossa Will, achei que fossemos amigos. Acabei de chegar e você já vai me expulsando assim.

— Pare com e cinismo, por favor.

— Tudo bem, mas eu devo lhe dizer que eu vim para ficar.

— Você só pode estar brincando, não é mesmo. Vá logo embora daqui. – Disse pegando apontando agora uma lança para ela. – O Que você está esperando.

— Inacreditável, ficou corajoso de repente. Estou bem impressionada. – Ela foi até uma bancada, pegou uma cestinha de frutas e sentou novamente ao banco. – Mas acho melhor você abaixar essa arma aí e guardar toda essa sua valentia para um verdadeiro inimigo não é mesmo.

—Pietra não me faça perder a paciência... – Enquanto isso, Tina entrou no cômodo e se deparou com Pietra, a morena teve a mesma reação surpresa de todos nós.

— Tina, querida quanto tempo. Vejo que ficou surpresa em me ver... Que tal um abraço, hein?!

— O que ela está fazendo aqui Will? – Perguntou apreensiva.

— Ela já está de saída.

— Pare com isso Will, deixe de bobagens, eu vim para ficar. – Neste exato momento Tina correu em direção a Pietra com olhar de fúria, como um reflexo a segurei pelos braços.

— Me solta – Berrou Tina. - Quem vai matar essa vadia agora sou eu. – Antes de precipitar qualquer ação, uma coisa mais inacreditável aconteceu e dessa vez, todos ficaram completamente assustados.

— O que está acontecendo aqui? Porque toda essa gritaria. – Não era possível, era Berry ali em pé a alguns metros de nós. – Falem alguma coisa, o que está havendo aqui? Onde está o Cory para coordenar toda essa zona?

— Berry? – As palavras saiam devagar e como num sussurro.

— Sim, sou eu Will. Eu posso explicar, mas primeiro eu preciso saber o que está acontecendo.

— Ai, até que enfim. Cansei de encenar a vilã. Quase fui agredida aqui. Posso me considerar uma ótima atriz.

— Isso era tudo fingimento? – Tina demonstrava-se indignada.

— Sim, na verdade mais ou menos, mas eu juro que explico isso depois. Agora alguém, por favor, pode me dizer onde o Cory está?

— Ele não está nada bem Berry? – Interrompeu Loren.

— Como assim? Ele está vivo? – Perguntou aflita.

— Está na alcova, melhor ir vê-lo. – Berry correu até a alcova esbarrando em todos que estivessem na sua frente.

— Você pode nos explicar essa história direito Pietra. Desculpe, mas o meu papel social eu já fiz, agora eu vou voltar a ser a Pietra rude e mal humorada. Se quiserem mais informações pergunte a Berry... E caso ela pergunte por mim, diga que eu fui caçar, pois pelo visto vocês trouxeram bastantes visitas. Até logo. – Pietra simplesmente pegou uma trouxa no canto do cômodo, sua lança e partiu pela saída dos fundos.

— Agora eu não estou entendendo o que está acontecendo. – Comentou Tina.

— Nem eu, acho que nos resta esperar.

Depois de duas sucessões de visitas surpreendentes, parecia que o cérebro atrofiava e parava gradativamente de funcionar. As coisas não pareciam se encaixar e um furacão confuso bailava sobre a minha cabeça. Como as pessoas podem ressurgir das cinzas? A turbulência dos meus pensamentos precisava descansar. Fui até o lado de fora da cabana sentei sobre alguns degraus da escada e fiquei ali olhando para o mar. Não para refletir, mas para não pensar em nada. Passei alguns minutos ali esfriando a cabeça, mas a inquietação pela verdade se tornou maior. Fui até a alcova e lá estava Cory deitado sobre uma das redes enquanto Berry estava ao seu lado recostada com a cabeça em seu peito e os joelhos no chão.

— Ele vai ficar bem? – Perguntei. Ela levantou a cabeça e limpou as lágrimas.

— Eu não sei, no estado em que ele está... Eu não sei dizer mais nada.

— Como assim não sabe?! Você desaparece por dias, pensamos que estivesse morta e a única coisa que nos têm a dizer é não sei? Você devia saber, pois é por culpa sua ele está assim.

— Will! Socorro – Interrompeu novamente Anne enquanto entrava no cômodo aos berros. – Mike não está nada bem, ele vai morrer está vomitando sangue.

— Mike? Temos outra pessoa ferida?! Porque não me avisaram?! Traga-o aqui agora! – Ordenou Berry.

Anne deu meia volta e em questão de segundos retornou com Kim que a ajudava a carregar Mike com a roupa toda ensanguentada.

— O coloquem na rede já! – Eles o puseram em uma das redes e enquanto isso Berry retirou dos bolsos uma daquelas sementes e fez com que Mike as tomasse.

— O que está fazendo, dar essas sementes malucas a ele. Quer matá-lo?

— Cale a boca Will! Essas sementes irão ajudá-lo. – Ele se virou novamente para Mike e passava a mão sobre os seus olhos. – Shiiii, por favor, tente dormir. Por favor... Anne, segure nos membros inferiores dele. – Anne agarrou as pernas com força enquanto Berry massageava a cabeça e o pescoço. O corpo de Mike tremia cada vez mais rápido até que de repente as tremedeiras cessaram e ele ficou imóvel como uma pedra. – Deu certo.

— Mas ele morreu, ele parou de respirar. – Retrucou Anne.

— Confie em mim, ele está bem. - Todos na sala ficaram ali parados e confusos. Como pode estar tudo bem? – Não me olhem com essa cara, eu já disse que ele vai ficar bem. Podem ir.

— Eu não vou antes de você me contar o que está acontecendo. –Retruquei.

— Tudo bem, vamos lá para cima, eu te conto tudo.

 Retiramos-nos juntos do quarto, e subimos as escadas até o segundo piso. Lá fomos até o lugar onde normalmente eu e Cory conversávamos, ela sentou em um dos bancos e me ofereceu um outro. Preferi ficar em pé, então recostei-me sobre a sacada e esperei ela começar a falar.

— Tudo bem, vamos começar. Mas antes de tudo, eu gostaria de dizer que eu não sou a vilã, aquela história que a Pietra contou sobre mim não é real.

— Na verdade eu ficaria bem chocado se tudo aquilo fosse verdade. – Demos leves risos e ela prosseguiu.

— Bom, como você já pode ver, eu não morri. Talvez por alguns dias, mas não de uma maneira real. Primeiro de tudo, eu quero que entenda que a ideia surgiu com a suposta ressurreição de Tina. Não havia como ela ter voltado do além sem qualquer explicação lógica. Por isso, eu vi nessa história uma oportunidade de tentar entender como tudo isso poderia ter acontecido. Sendo assim, depois de muitos pensamentos falhos minha única saída eram as semente e a partir daí tentei formular a minha tese. Estava predestinada a saber o que havia naqueles pequenos grãos.

— Mas como isso aconteceu? E o que você descobriu?

—Essa é a parte em que a Pietra entra e forja a minha morte. Naquela mesma noite eu tentei convencer-la a me ajudar. Montamos o assassinato e, então, partimos. Fomos até o vale das sementes reunimos algumas e Pietra me abrigou em uma caverna. Lá eu praticamente morri por três dias, com nenhum sinal de respiração ou batimento cardíaco. No entanto, no último dia eu acordei com uma sensação de que nada daquilo houvera acontecido. As sementes agem como um botão de formatar no seu corpo, ela desliga seus sistemas, apaga seus defeitos e é como se você acordasse renovado. Os anticorpos provavelmente aguem enquanto você está dormindo e consegue te restaurar de algumas infecções. Isso não é incrível?!   

— Isso é realmente incrível. E eu agora consigo compreender o fato da Tina ter voltado, mas porque teve de fingir uma morte para isso?

— Os riscos são claro. Will eu poderia morrer comendo aquelas sementes.  Toda a minha teoria era pautada em suposições. Além do mais, Cory nunca me deixaria fazer isso. Ele não me deixa fazer nada para ser sincera. Não esperava que nos conhecendo eu seria apenas mais uma aqui dentro. 

— Mas ele ficou tanto tempo sem você que talvez tenha medo de perdê-la. Já pensou nisso? A selva lá fora é muito arriscada.

— Pare Will, eu não sou uma criança a ser protegida. E, assim, quando topamos tudo isso era para que nós pudéssemos passar mais tempo juntos, no entanto ele nunca para na cabana vive rondando essa selva como se fosse o quintal de casa e de vez enquanto eu penso que toda a magia desse encontro só existia na minha cabeça. Eu sinto que ele fica mais feliz encontrando algum estranho para morar aqui do que simplesmente passar um dia aqui comigo. Mal conversamos, nem ao menos nos conhecemos direito e eu não posso fazer nada que desagrada a vontade da sua liderança soberba. Ele acha que sabe o que é bom para mim, mas não sabe. - Eu conseguia enxergar a sinceridade e a amargura em seu olhar. - Eu cansei, eu ainda estou viva e eu quero muito viver. Agora, entende porque eu precisava sumir, eu poderia realmente morrer com aquela semente e eu não queria que ele acreditasse que ele me mataria. Contudo, pelo visto as coisas não saíram bem quanto eu pensava.

— Eu só tenho uma coisa a te dizer com tudo que eu vi. Mesmo que não pareça ele te ama e muito. Confie em mim.

— Obrigada. – Nos abraçamos ali confortando um ao outro. Subitamente ela soltou-se de mim. – Will, eu tenho uma ideia. Essa pode ser a nossa única chance. O vale dessas sementes possui algumas outras sementes de cores diferentes...

—Já entendi, e eu concordo em ir lá buscá-las. Se essa pode ser a salvação deles eu vou tentar.

— Entretanto eu vou precisar de uma outra ajuda sua?

— Pode pedir?

— Eu preciso que convença Loren de que o Maffy seja a nossa cobaia. Pode ser a nossa única saída para testar as sementes. – Parei por um instante pensativo, por fim não tive outra escolha.

— Tudo bem, eu vou tentar.

— Antes de ir, peça para que a Tina suba. Preciso contar tudo para ela.

Desci depressa até o térreo e chamei todos para uma reunião fora da cabana.

— Eu sei que muitos de vocês estão feridos, mas preciso de um pequeno grupo para uma busca. Quem se disponibilizaria a ir comigo? – Tina foi a primeira a levantar a mão. – Tina, infelizmente não vai dar, além disso, Berry está lhe esperando lá em cima.

— Nós vamos. – Disse Sarah apontando para Kim e Frank.

— Tudo bem, mas infelizmente Kim ainda não está perfeitamente bem. Todavia você e Frank podem vir.

— Eu também vou. –Ralf levantou as mãos.

— Ralf, seu calcanhar também não anda muito bem. Você não.

— Eu vou. – Loren acenava no fundo. – Eu estou bem e eu sei o caminho.

— Tudo bem, mais alguém? – Um silêncio prevaleceu. – Ótimo. Anne você também vem conosco.

— Mas porque eu? Acho que vão precisar da minha ajuda aqui.

— Talvez vamos precisar da sua ajuda lá também, e sem ofensas ainda não confio em você.

— Eu entendo.

— Então vamos logo antes que anoiteça. Preparem as suas coisas. – Todos os viajantes entraram para a cabana e Jihan e Nofre vinham em minha direção.

— Eu e Nofre também gostaríamos de ir.

—Desculpe meninos, tarde demais. Infelizmente eu não quero arriscar a vida de muitas pessoas. Contudo pensando por um outro lado, vocês são os únicos sadios. Talvez precisem de vocês aqui.

Os garotos pareceram ficar chateados por não irem conosco. No entanto eu não vou arriscar a vida de ninguém. Após alguns minutos todos os meus viajantes estavam do lado de fora da cabana com suas respectivas mochilas nas costa, prontos para partir. Loren me entregou minha mochila e partimos dali. o mais rápido possível. O céu já estava ficando num tom acinzentado e as nuvens pretas.

A noite estava prestes a chegar e talvez uma possível tempestade. Passamos andando por uma série de árvores, arbustos e folhas, conforme o dia escurecia as manchas enigmáticas dos troncos das árvores iam ficando cada vez mais intensas. Caminhamos alguns quilômetros até chegar ao sopé da montanha. Loren disse que o vale das sementes ficava do outro lado do morro. Subimos o percurso estreito e íngreme até chegarmos ao topo. De lá podia ser ver todo o vale.

A noite já havia nos alcançado e o vale com suas árvores pareciam estar coberto por luzes coloridas brilhantes. Toda aquela paisagem era inimaginável. Junto com a noite a chuva começou com uns leves chuviscos. Depois de apreciarmos a paisagem descemos por uma rampa de terra que levava até o vale. Gradativamente a chuva foi se tornando cada vez mais intensa com pingos mais grossos e, então, resolvemos nos apressar. Eu e Anne fomos para um dos lados procurar o maior número de sementes das cores mais variadas, enquanto Loren, Sarah e Frank foram para o lado oposto.

Não foi tão difícil achá-las as sementes brilhavam no escuro como pedras preciosas. Rosa, Roxo, amarelo, vermelho e azul as sementes parecia estar regida de uma áurea preciosa. Corremos para pega-las e por fim achamos uma caverna num dos cantos do vale. Eu e Anne nos recolhemos na gruta para nos proteger da chuva, pois já havíamos achado sementes o suficiente. Sentamos na entrada da caverna vendo a chuva cessar. Talvez essa seja a hora perfeita de conhecê-la.

— Então Anne de onde você vem?

— Eu sou dinamarquesa. E você?

— Australiano.

— Escuto muito sobre animais estranhos por lá, isso é verdade.

— Sim, mas não se preocupe porque não é todo o dia que você acorda com uma aranha gigante do lado. – Trocamos leves risos. – Mas o que te trouxe aqui?

— A mesma inocência que todos vocês. Pensei em viajar o mundo, conhecer lugares novos, pessoas novas... Bom, mas não foi bem assim que eu esperava viver tudo isso.

— Desculpe essa conversa está sendo um interrogatório, mas infelizmente eu preciso conhecê-la.

— Tudo bem, pode mandar à próxima. – Ironizou.

— Bem, como foi que você conheceu aqueles caras com quem você estava?

— Bem, tudo começou quando eu acordei no meio do gelo e...

— Gelo?

— Sim gelo. Achei que eu estava na Antártida ou coisa sim. O lugar é um deserto gelado sem nenhuma árvore ou animal. Mais o mais estranho foi atravessar todo esse lugar e chegar a uma floresta tropical, como dois ecossistemas tão diferentes podem estar tão próximos.

— Realmente tudo isso não faz sentido nenhum.

— Eu tenho um casaco para provar – Ela retirou um casaco enorme de dentro da mochila e me entregou. – Toma isso é para confirmar que eu não estou mentindo.

— E você sabe onde fica esse lugar? Quero dizer, sabe como chegar lá?

— Eu acho que ainda sei, mas é dai que começa a história. Eu não aguentava mais lutar contra o frio. E eu não conseguia carregar a caixa naquele frio. Até que eu conheci os gelados...

— Gelados?

— Era uma espécie comunidade, como a que vocês têm lá. Entretanto eles vivem naquela área gelada. Foram eles quem me ajudaram a sobreviver e me fizeram um parte de um grupo. Eu já estava quase me acostumando àquela vida até que a minha conexão foi atacada pelos mesmos caras que atacaram vocês. Eu só sobrevivi pelos meus dons medicinas e a partir dali eu fiquei refém de todos eles.

— E eu achando que já havia sofrido demais. Afinal o que seria uma conexão?

— Conexão era uns pequenos locais fora da sede onde os gelados ficavam eu, por exemplo, fique na conexão dos pescadores que era afastada da sede.

— Então existem mais desses gelados?

— Sim, mas eu não os conheço tão bem.

— Entendo.

A conversa fluiu de maneira que não vimos a chuva passar. Estava na hora de nos reunirmos aos outros. Levantamos e atrás de nós um brilho azul exalava de uma gruta a alguns metros de nós. Anne foi adentrando o local hipnotizada por aquela claridade e eu a segui curioso.

— Onde está indo? - Perguntei mesmo sabendo o porquê. 

— Olha, isso é incrível, são animais. - Os olhos acinzentado da loira transparecia toda sua fascinação.  

Olhei mais de perto e o teto da caverna estava coberto de luzes que exalavam de pequenos animais que pareciam morcegos azuis cintilantes. Anne foi chegando cada vez mais próximo de um solitário que estava sobre uma rocha baixa. O bichano de repente abriu as asas e subiu sobre as mãos estendidas da garota. – De alguma forma aquilo parecia fofo, a criatura andando desengonçada até chegar à cabeça da loira. Todavia, subitamente o morcego começou a gritar um som ensurdecedor e logo, em seguida, as outras criaturas começaram a gritar. – O que estava acontecendo? – Com isso, Anne retirou o bicho de sua cabeça que a deixou de cabelo embaraçado e saiu correndo em minha direção, entretanto antes que eu pudesse ajudá-la um tremor na caverna surgiu e parecia que tudo iria desmoronar, corri com Anne até a entrada da gruta, porém um tremor em maior frequência fez com que caíssemos nos chão com uma série de pedras também. Quando tentei ergue-me, mas um amontoado de pedras caíram sobre mim obstruindo minha perna.

— Anne você está bem? - Eu gritava em direção a garota que começava a se levantar.

— Estou Will, onde você está? - A menina olhava ao redor mas a fumaça deixava nossas vistas meio turvas

— Minha perna ficou presa me ajuda a tirar. – A garota corria em minha direção, todavia atrás dela a gruta da caverna ia cada vez mais se fechando e nós ficaríamos presos. – Anne, não! Volte logo e chame ajuda.

— Mas Will...

— Vai logo! – Gritava em desespero. - Ou vamos ficar presos aqui, anda!

A garota voltava velozmente, subiu por um amontoado de pedras na entrada até que conseguiu atravessar e uma rocha enorme caiu logo em seguida sobre a entrada. Estava lá preso, sozinho e no escuro esperando por socorro. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Q



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The New Continent" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.