The New Continent escrita por Weezzi


Capítulo 20
Capítulo 19 – Sentimentos Opacos.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, eu sei que demorei demais, mas tempo me falta. Enfim esta aí um capítulo retirado dos deuses. Boa leitura.



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Will

17 Fevereiro, 2200, 20:10.

Finalmente tenho as últimas peças para desvendar esse enigma, faltara apenas organizar as unidades embaralhadas. Aquilo tinha de acabar. Hoje é dia de colocar o assassino em cheque, por um bem maior a todos. Cory, Pietra e eu descemos apressados e encontramos Ralf cercado por seus antigos aliados. O rapaz apresentava-se renovado, com as roupas limpas e um sorriso estampado de ponta a ponta de seus lábios. Quando ele notou nossa presença, se dirigiu até nós com um semblante despreocupado.

— Queridos amigos, como estão? Sentiram minha falta não é? Fiquem tranquilos porque eu estou de volta. – Continha um sorriso sarcástico e cheio de cinismo. – Aliás, Cory, eu tenho um assunto muito importante para contar para você.

Antes mesmo que o moreno pudesse responder:

— Ralf, creio eu que não chegou em boa hora. Afinal onde esteve esse tempo todo? – Indaguei desconfiado.

— Bom, a história é um pouco longa, na verdade era sobre isso que iria falar com Cory, mas porque a pergunta? Aconteceu alguma coisa?

— Por favor, sem enrolação. O que aconteceu com você de ontem até o hoje? Gostaria de saber sobre a sua jornada. – Ironizei.

— A menos que você tenha se tornado uma espécie de líder por aqui enquanto eu estive fora, porque caso contrário eu não lhe devo satisfações. – Retrucou o mais velho.

— Por favor, Ralf. Ao menos que você não tenha nada a esconder, conte tudo o que sabe para ele. Confie em mim. – Interrompeu a asiática. Eles se entreolharam e depois de olhares confusos o rapaz prosseguiu.

— Bom, depois do desabamento e de toda aquela confusão. Eu acordei soterrado em meio aos montes de terra... – Ele fez uma pequena pausa para respirar fundo e então continuou. – Bem, quando eu não consegui abrir os olhos e nem mesmo me mover, naquele momento eu entrei em pânico e meu corpo começou a cavar quase que involuntariamente para sair dali, até que quando finalmente eu consegui sair, contudo eu já estava insano e como um andarilho, eu caminhei desesperadamente a procura de água. Não sei como não fiquei sufocado, talvez uma brecha de ar ainda me mantivesse vivo mas...

— Então você apresenta algum tipo de claustrofobia?! – Indaguei.

— Pode se dizer que sim. – Ele olhou a todos e assim prosseguiu. - Enfim, eu só sei que depois de andar desnorteado eu finalmente me acalmei, recostei sobre uma árvore e assim relaxei por alguns minutos, o problema de tudo isso, foi não saber voltar mais. Não fazia ideia por onde começar, foi então que escutei um som estrepitante sobrevoando minha cabeça, era um helicóptero, pensei por alguns segundos e então fui atrás dele sem pensar duas vezes até conseguir uma nova caixa...

— Então você simplesmente, não tentou voltar para procurar por nós?! Ia nos deixar morrer se estivéssemos em perigo? – Lancei-lhe um olhar fulminante, alterando o tom de voz.

— Eu não sabia onde vocês estavam e precisávamos da caixa! – Retrucou o moreno.

— Então quer dizer que a caixa é mais importante do que as nossas vidas! Pelo menos tentasse voltar! – Não notara que já estávamos entrando numa discussão.

— Então vamos lá, o que vocês fizeram por mim quando não me encontraram? Ficaram lá a noite inteira procurando? Não seja um hipócrita de merda, e pare de dizer bobagens!

— Por favor, parem vocês dois. Isto aqui já está ficando ridículo, por favor, cale a boca Will e deixe o Ralf terminar de contar tudo. – As Palavras da loira me atingiram ferozmente. Interrompendo-nos e separando uma quase briga.

— Onde eu estava?... Ah, sim. Continuando, corri rapidamente por alguns minutos atrás do enorme helicóptero até parar numa praia, onde ele despejou o gigantesco pacote no ar até cair no chão. Corri até a caixa e a arrastei para algum lugar seguro entre algumas rochas...

— Você sabe que aquela caixa pertence a alguma pessoa, não sabe? – Indagou Loren.

— Eu sei, eu sei, mas não há como fazer nada. Isso é questão de sobrevivência. Vocês podem achar egoísmo, mas eu garanto a vocês que não há como sobrevivermos aqui sem ultrapassarmos regras, no entanto eu me certifiquei de que não havia ninguém a procura daquela caixa. – Ele então respirou fundo e fitou a volta de todos, alterando o tom de voz. – Foi então que uns andarilhos tiveram a mesma ideia do que eu e vieram atrás do pacote, porém chegaram tardes demais. Acontece que eles me acharam e não encontraram a caixa. No inicio eu tive que mentir...

— Um momento, esses tal andarilhos usavam faixas amarelas nos braços? – Interrompeu Zenaya.

— Sim, eles usavam, mas afinal, como sabe disso? – Abismou-se o moreno.

— Foram eles, foram eles que eu vi matando aquele Tetradius há dois dias.

— O que como assim?! Eles ficaram comigo quase o dia inteiro ontem.

— Não, eu os vi ontem, provavelmente antes de vocês chegarem às montanhas. Eles são um grupo de cinco pessoas. Não há como não ser eles é muita coincidência. – Todos pararam sérios e pensativos.

— Ralf, você acha que eles teriam alguma coisa haver com o que aconteceu com a Berry.- Quebrei o silêncio.

— Berry? O que houve com ela? – O menino perguntou inconformado.

— Berry foi assassinada, Ralf. – Disse Jihan pondo a mão em um dos seus ombros.

— O quê? Como isso foi acontecer?

— Isso não importa agora, responda a minha pergunta. – Disse ríspido.

— Não, acho muito difícil de ter sido qualquer um deles. Acreditem em mim, passei o dia inteiro com eles ontem, eles são boas pessoas. Não vejo motivo e nem propósito para isso. Na verdade eu tenho a ideia de montar uma aliança. Afinal se queremos uma rebelião precisamos de grande número de pessoas para isso, não é essa a razão primordial Cory?

— Eu não sei se há mais esperanças para nós. – Pronuncio o moreno em tom depreciativo.

— Como assim? O que deu em você Cory, ta pensando em desistir assim? – Retrucou o moreno.

— Cale logo a droga dessa boca. Olha o que você está falando, tenha o mínimo de consideração. – Ralf já estava me deixando irritado.

— Me desculpe. Talvez eu tenha me alterado demais, mas vocês não conseguem enxergar um começo para essa história. Cory foi você quem me incentivou a isso. Poderíamos ficar numerosos tão quanto o povo que morreu na vila e assim dar o fora daqui. Na verdade, eu sempre tive a oportunidade e nunca a aproveitei.

— Você não está sendo um pouco egoísta, não levando em consideração tudo que está acontecendo. – Comecei a aumentar o tom de voz, sem ao menos perceber.

— Egoísta? Eu? Você só pode estar contando uma piada. Se eu estou aqui agora, foi porque eu me tornei o mais altruísta que pude por vocês. Você não entende porque ainda é muito imaturo para ver que não foi só o Cory que perdeu pessoas por aqui. Quaila também se foi e mesmo assim eu tive de ser forte e seguir pela família. – Suas palavras soaram como uma facada em meu peito, não tinha argumentos para continuar. E o termo família, me deu certezas de que o assassino não seria ele.

— Eu concordo com o Ralf, essa é uma oportunidade de avançar em um projeto futuro. O inimigo aqui é o CAIG. Fazer alianças é uma boa opção. – Mencionou Tina.

— Isso é loucura! Eles são um bando de estranhos, por mais que aparentemente pareçam pessoas de bem, não há como confiar em ninguém por aqui. – Retrucou à loira.

— Loren, por favor, não há como saber se não nos arriscarmos. Olha em nossa volta, não há opção. Na pior das hipóteses não fomos covardes. Precisamos sair do conformismo e nunca se esqueça que você foi uma estranha e nós te aceitamos.

— Do que você ta falando? Acha mesmo que eu preenchi uma ficha para fazer parte do grupo. Lembre-se que é por minha causa que você está viva. – Disse Loren tomada pela raiva.

— Ah, vai jogar isso nas minhas costas até quando? Eu não te pedi para me ajudar. – Desdenhou a morena.

— Eu concordo com a Loren. Esse plano é muito arriscado, estamos colocando a vida de todos em perigo. E eu vi o que eles fizeram com aquele animal e eles não parecem ser nada gentis. – Zenaya interrompe os olhares raivosos.

— Achei que estivesse do meu lado. – Resmungou Ralf. – Afinal, você não sabe nada sobre eles.

— Eu não sei mesmo e não sou obrigada a concordar com você, aceite isso Ralf, um bom líder é aquele que sabe escutar e eu acho que todos aqui têm a mesma representatividade de opiniões.

— Então eu ao menos preciso de uma chance para por meu plano em prática, não concorda? Não há tempo a perder nesse lugar.

— Eu concordo, mas se quer fazer dar certo, ponha a sua vida em risco e não a dos outros. Eu não vou arriscar a minha por incertezas. A vida é minha e eu resolvo o que fazer com ela.

— Quando se tornou tão egoísta assim? Está parecendo uma mimada igual a... – O rapaz parou de falar antes mesmo de terminar a frase, hesitante em continuar.

— Fale, continue a falar. – Uns segundos se passaram e todos ficaram estáticos. – Você ia falar da Berry não ia? Mas se arrependeu antes que dissesse. Vocês homens são uns estúpidos egocêntricos, não tem a menor ideia das coisas que acontecem à volta de vocês. Berry era uma menina corajosa e inconformada com tudo isso aqui, porém infelizmente entendi isso tarde demais. O poder de liderança sobe demais a cabeça de vocês. Por um acaso foi você quem a matou? – Todos pareceram espantados diante da pergunta.

— Ei olha lá, nem todos os homens são estúpidos assim. – Jihan disse inconformado. – Existem uns caras legais tipo eu. – Jihan se aproximara de Zenaya para abraçá-la.

— Sai para lá Jihan. – A oriental empurrou o moreno. – Não é hora para brincadeira.

— Acha mesmo que eu sou o assassino? Saiba que eu não matei ninguém, foi você quem abandonou o grupo mais cedo. – Disse o mais velho apontando o dedo no rosto de Zenaya.

— Por favor, gente olha o que está acontecendo aqui, estamos desconfiando um dos outros, como esperamos agregar mais pessoas assim? Precisamos ser uma família e é isso que importa não é mesmo? – Todos estranharam as palavras saindo da boca de Nofre.

— Nofre tem razão, já estamos enlouquecendo com essa história toda. Quando as coisas não se encaixam, infelizmente procuramos um culpado para por a culpa e não é assim que as coisas funcionam, precisamos nos unir e para isso devemos confiar um no outro. Por isso então eu faço uma ultima ressalta. Podemos confiar um nos outros?

Perguntei esperando todos concordarem com a idéia. Um silêncio permeou até que:

— Fui eu – A voz vinha da única menina que não ousara dizer se quer uma palavra, diante daquela conversa. – Fui eu, eu a matei. Sinto muito.

— O quê – Todos pareceram perplexos com a declaração. – Pietra por quê? – Ainda me mantinha inconformado.

— Aquela vaca não é nada daquilo que vocês pensavam que ela era. – A morena falava com tremenda altivez.

— Pietra, isso não faz sentido, você só pode estar brincando. Do que você está falando? – Tina parecia desorientada e descrente.

— Não me arrependo, aquela vagabunda mereceu a morte que teve. – Cory corria em direção a Pietra até que Ralf o agarrou, impedindo que ele prosseguisse.

— Se acalme, por favor, Cory. – Cory se debatia furioso entre os braços do mais velho.

— Me solta – O garoto gritava desesperado e enlouquecido. – Eu vou matar essa desgraçada. – Pietra retirou sua enorme lança de um canto próximo e apontou para o garoto, recuando-se dos demais.

— Solta ele. Vem aqui me matar, que eu esfolo sua cara igual eu fiz com a cabeça daquela piranha. Você sabe muito bem que eu tenho habilidade para matar todos vocês aqui sozinha. Então eu acho melhor me deixar ir em paz.

— Por favor, Pietra conte-nos o que aconteceu. Precisamos de uma resposta. – Intermediei antes que Cory fizesse uma loucura.

— Quer mesmo que eu conte os detalhes da morte? – Ironizou a garota. – Estaria me fazendo perder tempo.

— Não é isso, preciso de uma explicação somente do por que. Depois disso eu juro que lhe deixou ir embora.

— O que?! Will o que está fazendo? – Perguntou Cory ainda mais alterado.

— Por favor, Pietra pode começar. – Solicitei a.

— O motivo é simples, Herly.

— Herly? – Ralf indagou surpreso.

— Sim. Bom eu acho que conheço Herly há um tempo maior do que vocês. Na realidade a ideia foi toda dele, mas fiquei feliz de participar. Aquela lá precisava morrer.

— Cale essa sua boca nojenta, e não ouse a falar dela dessa maneira sua assassina.

— Deixa de ser ridículo Cory, assassina? Eu? Pare de falar besteira, e apenas escute a decepção. Se vocês me acham uma pessoa ruim, vocês não conheciam a Berry. – Pietra e Cory trocaram olhares fumegantes antes que ela prosseguisse. - Bom, por onde começar... Ah sim, Herly era do nosso grupo antes mesmo de Cory nos encontrar, era somente eu, Berry, Oliver e Herly. Jurávamos ser leal uns aos outros até que num momento de escassez da comida tudo isso mudou. Ficamos lutando contra a fome durante um bom tempo, as caixas não vinham com tanta frequência, a região não tinha muita oportunidades de alimentos quanto aqui e então ficamos ali unidos para sobreviver, porém um mal aconteceu quando supostamente Herly estuprou a coitadinha da Berry, tivemos de expulsa-lo do grupo e foi um choque para a todos nós na época, no entanto recentemente eu descobri que era mentira, ela o manipulou para sair como vítima da história. Ela tentou fazer algo parecido com Oliver também, mas ela deixou esse presente para o final, essa asquerosa depois que Oliver ficou doente, prometeu ajudá-lo com as sementes, no entanto aquela vagabunda na verdade o matou. Encontrei com Herly recentemente na selva e ele me contou os planos dela e me incentivou a matá-la, no entanto não acreditei nele até a noite depois do incidente de Tina. A garota, então, finalmente confessou a verdade, porém contando uma história fingida de que Oliver suplicou pela morte. Por fim, ela estava inconformada com o renascer de Tina. Berry era uma víbora que merecia morrer e ainda era capaz dela continuar esse ciclo, foi então que eu resolvi interferir.

— Isso é mentira, eu tenho certeza, esse Herly é louco, como pode confiar nele. – Cory ainda tentava sair dos braços de Ralf.

— Ela o deixou assim, acabou com a vida dele e ele quis vingança, entretanto não foi por ele que eu fiz isso, fiz pelo Oliver. Ela não merecia viver. – Nenhum deles conseguia por os pensamentos em ordem para falar nada naquele momento, as histórias do passado vinham atona e não me sentia no direito de interferir. – Agora que já sabem a verdade, se cuidem porque eu já estou indo. Não ousem me seguir, vocês não iriam gostar do final da história. – A garota simplesmente virou-se e lentamente saiu andando pela faixa de areia até adentrar a selva.

— Volta aqui cretina. Eu vou te matar. – Cory berrava em um som ensurdecedor de choro e raiva.

Todos ficaram paralisados por um tempo, refletindo em seus próprios pensamentos. Os corações pareciam estar aflitos e opacos de um frio sentimento de desespero, eu sabia que descobrir a verdade poderia ser um golpe fatal, no entanto todos foram pegos por uma surpresa indesejável.

Sobretudo, pensei em Cory. A mente do rapaz provavelmente está em uma guerra infindável, suas estruturas destruídas e os sonhos transformados em cinza. Mesmo tomando as rédeas, aquilo era o certo a fazer, deixá-la ir e seguir em frente com a dor, porque a amargura, a morte e o sangue não são soluções. Não estamos aqui para matar uns aos outros, somos sobreviventes.

A quebra do momento se deu, quando Tina saiu de onde estava e se direcionou até Loren. A morena carregava um semblante pesado de sofrimento e melancolia, quando chegou perto o bastante elas se abraçaram e se desculparam num gesto simples de levantar a bandeira branca. Depois da Luta todos os outros fizeram o mesmo, parecia que todos queriam desprender-se do passado e continuar o que houvesse pela frente. Era minha vez, fui até Ralf e ele estava junto de Zenaya:

— Ralf, me desculpe. Infelizmente eu errei em desconfiar de você e também pelas minhas palavras, eu sinto muito mesmo. – Meu arrependimento de certa forma fizera com que me senti leve.

— Não foi nada, o erro não foi só seu, eu tenho grande culpa nessa história e em seu lugar não faria diferente. – O moreno sorriu gentilmente e nos abraçamos. Quando nos distanciamos, vi Cory correr para a mata sobre os ombros do mais velho.

— Ei! Cory volta aqui. Ralf venha comigo. – Gritava enquanto corria velozmente em direção a selva. Ralf seguiu logo atrás no mesmo ritmo.

A selva estava escura apenas com alguns pequenos feixes de luz lunar. Ainda sim, conseguia ver o vulto correr entre as folhas e árvores. Corríamos acelerando até o melhor que podíamos, parecia uma corrida incansável de caçador e caça, quando estávamos prestes a perder o fôlego, a alguns metros de nós vimos Cory cair, continuamos a caminhar até encontrarmos seu corpo caído no chão e desacordado. Ajoelhei-me no chão e ainda sim seu coração continuava batendo, fite para o local e vi uma raiz grossa que sobressaltava do chão.

— Como ele está? – Perguntou Ralf com as mãos no joelho e numa respiração pesada.

— Fique tranquilo ele está bem, ele deve ter tropeçado naquela raiz. – Disse apontando para ela. – Vamos, me ajude a carregá-lo.

Colocamos seus braços entre nossos ombros e começamos a levá-lo de volta até a cabana. Quando chegamos à praia, todos nos esperavam apreensivos, Nofre e Jihan vieram nos ajudar e assim colocamos Cory em uma das redes. Todos estavam reunidos agora na alcova do térreo esperando qual seria o próximo passo a seguir:

— Bom, eu acho que já passamos por emoções demais hoje. Precisamos descansar porque amanhã será um novo dia. Mas antes de qualquer coisa, não podemos descansar todos ao mesmo tempo, contudo o que aconteceu hoje, eu acho melhor fazermos turno de vigilância, pois não sabemos do que Pietra é capaz e nem de Cory quando acordar, todos concordam? – Unanimemente todos aceitaram. – Ótimo, vamos revezar em turnos, primeiro Ralf e Jihan, depois Nofre, Loren e Zenaya e por ultimo ficamos eu e Tina até o amanhecer e assim vamos nos revezar de duas em duas horas. Todos de acordo? – Mais uma vez e ninguém se recusou as ordens. – Tudo bem, sobre qualquer outro assunto, nós iremos falar sobre isso amanhã.

Cada um foi seguindo em direção aos seus postos, e antes de ir dormir, fui até a estufa e bebi alguns goles de água. Deitei sobre a rede e finalmente as tensões dos músculos aliviaram-se, a mente foi gradativamente se dispersando e as pálpebras caindo até que estivesse em um sono pesado.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharão? Gostaram? Comentem e recomendem aos amigos e ajude a compartilhar essa história. Bjs e até.



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