The New Continent escrita por Weezzi


Capítulo 11
Capítulo 10 - Na Fonte da Origem.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas, então pela primeira vez, dois capítulo inédito na mesma o/ Vocês devem estar pensando, tava mais do que na hora, mas para mim isso é um milagre hehehehe. Antes de tudo eu gostaria de dar um comunicado urgente, infelizmente com essa demora toda e tal eu perdi a ficha de todas as pessoas que me mandaram, eu peço mil desculpas por isso mas eu nem tenho nenhum recurso para recupera-las entao aqueles que me mandaram fichas e ainda não apareceram na historia, eu acabei criando os proprios personagens e estou dedicando as pessoas, isso me facilita muito a andar com a historia, enfim, qualquer problema e se você não tiver gostado da ideia, deixe um comentário e eu tentarei fazer o possível.



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Will

07 Fevereiro, 2200, 07:22.


Olhos de águia, braços de ursos e pés de leopardo, adentramos a selva com bravura no enigmático desconhecido. Passar por aquela mata ainda me fazia revirar o estômago e me proporcionava calafrios. Cory seguia na frente desbravando o local de forma banal, enquanto eu o seguia logo atrás. O sol desta vez nos poupara da insolação e fazia de sua temperatura mais amena sendo facilitado ainda pela proteção das enormes árvores com suas folhagens rechonchudas.


Depois de caminharmos por uma hora e meia, fizemos uma pausa para descanso, retomando o fôlego e dando um repouso as pernas, contudo não podemos beber água, pois precisávamos de racionamento ao máximo. Jogamos as mochilas no chão e marcamos apenas dez minutos para continuarmos a seguir.


— Então, já está cansado? Prepara-se porque isto não é nem um terço da viagem. - Disse o garoto com desdém.
— Não se preocupe comigo, estou bem, você não vai conseguir se desfazer de mim tão fácil. - Retruquei.
— Muito bom esse é o espirito. Olha só antes de irmos gostaria de lhe oferecer algumas dicas básicas - Começou mais uma vez o moreno com sermões. - Primeiro preciso do seu total estado de atenção, qualquer barulho não convencional fique em alerta. Se avistar um Helicóptero, por exemplo, corra em direção a ele, porém evite ser notado. Segundo, não toque em nada, não sabemos o que são essas coisas e nem o que elas fazem, acho melhor não arriscar e terceiro divirta-se.
— Ótimos ensinamentos - Trocamos risos e continuamos a caminhar.


Vagamos por aquele local por horas e nenhum sinal se quer de qualquer algo vívido além de nós. Pensei sobre o segundo ensinamento, mas aquela seria a oportunidade perfeita para explorar algumas informações para Steve, sobre a botânica daquele local, cheguei a ver até plantas que mudavam de cor, era algo fascinante. Como dois peregrinos, andávamos pela selva de caminhos tortuosos em busca de um objetivo incerto e duvidoso.


Depois de quase um dia inteiro de busca vazia, trilhamos uma rota fora do padrão, como um atalho para chegarmos a um local seguro para passar a noite, estávamos bem longe do litoral, então procuramos um refugio secreto para nos proteger do clima ou de qualquer outra ameaça.


No meio do caminho passamos a subir uma colina rochosa em almejando uma melhor visão de todo perímetro a nossa volta. Achamos no topo uma gruta pequena causada provavelmente por uma pequena erosão. Decidimos para ali e repousar para o dia seguinte, contudo antes disso acendemos uma fogueira com os poucos galhos que recolhemos durante o caminho para nos proteger do frio da madrugada.
Ao final do dia com o decair do sol no horizonte, fizemos uma bela refeição antes de nos recolhermos para dormir, conversamos sobre os próximos passos a ser dados nos dias seguintes. Durante a conversar quis falar sobre a nossa realidade atual e do nosso real motivo de termos vindo para cá, mas sempre era interrompido por uma das ideias que Cory tivera subitamente, notei que ele não queria entrar nesse mérito, e optei em deixar o assunto para depois.


Passamos a noite inteira em grande desconforto, porém cheio de expectativas para o dia seguinte. Mais uma vez continuamos a prosseguir caminho a novos locais, e conhecendo cada vez mais aquele lugar misterioso.


Os dias se tornaram cada vez mais banais e exaustivos. Já haviam se passado cinco dias e nenhuma pista que nos levasse a alguém. Não digo que isto tudo foi perda de tempo, pois durante esse período Cory se prestou a me ensinar várias táticas de sobrevivência na floresta, Caçar, Criar armadilhas, Orientação na selva... Tudo isso se tornou muito útil diante das tais situações em que passamos a estar, mas as esperanças estavam se esgotando e não tínhamos nem mais recurso para sobrevivermos adequadamente.


Recuamos nossa jornada e retornamos o caminho de volta para casa, durante o percurso cada vez mais aquele local se tornara familiar aos meus pensamentos, continuei a seguir até que reconheci o caminho, era o mesmo feito por mim no ataque daquela criatura dos dias atrás.


— Cory, já passamos por aqui! Eu conheço este lugar. - Disse animado chamando a atenção do meu companheiro.
— Eu sei, foi aqui que você quase morreu, não é atoa que lembra deste lugar. - desdenhou o moreno enquanto continuava a andar.
— Não, não é isso, estamos sem água não é verdade, então eu conheço um riacho perto daqui, nós podíamos...
— Ficou louco, quer voltar lá de novo para morrer, eu acho que aquele cara não gostou nem um pouco da sua visita ao território dele. - Retrucou
— Você ainda não entendeu, nós poderíamos conversar com ele e ajuda-lo também, trazer o junto conosco, ou talvez quem sabe, ele não esteja lá.
— Não, não iremos voltar aquele lugar, aquele cara é um monstro e pode ter certeza que não ira querer ele com a gente.
— Você não pode decidir tudo por nós, somos uma equipe, afinal não sabia que era tão seletivo em escolher pessoas, ele também é um de nós, o que você achou quando me encontro? Eu podia ser mais um mal caráter e você mesmo assim me salvou.
— É diferente - Gritou Cory.
— Diferente? Diferente por quê? Cory você sabe de alguma coisa que eu deveria saber? Achei que tínhamos total confiança um no outro. - Uma pausa se iniciou antes dele responder.
— Tudo bem vamos encerrar isso por aqui, iremos ao riacho, mas se algo der errado, a culpa é toda sua. - encerrou o assunto antes de seguir em frente.


Vagamos alguns metros e chegamos ao tal riacho, cautelosamente rastejamos pelos arbustos e ficamos observando a movimentação. O que mais me surpreendeu foi o rapaz ainda estar lá parado em frente ao lago com as mesmas vestimentas do ultimo encontro. Afinal como Cory sabia que ele ainda estaria lá, aquela conversa ainda teria de continuar, muita coisa ainda deveria ser esclarecida.


— Eu tinha razão, e agora o que vamos fazer? - Indagou Cory.
— Nós podíamos sair daqui e tentar uma conciliação. - Respondi ingenuamente.
— Ficou louco, você me arrastou até aqui agora deixa isso comigo. O plano é o seguinte, eu vou distrair ele e deixar fora do seu alcance, enquanto você enche as garrafas d'agua, certo? - Sugeriu o moreno.
— Mas como você vai fazer isto? - Perguntei.
— Deixa isso comigo, se prepare.


Ele recolheu algumas pedras no chão e se posicionou atrás das rochas da nascente do riacho. Compreendi o plano e me posicionei em preparação. Cory jogou as pedras no interior da floresta, reproduzindo barulhos na mata, O rapaz de prontidão no riacho se voltou em busca do barulho e então corri até o riacho e comecei a encher as garrafas, avistei Cory e o rapaz se mantinha na direção dele, joguei uma pedra para a direção oposta e ele começou a ficar confuso.


— Quem está ai, apareça desgraçado. - Gritou o rapaz musculoso. - Pare de se esconder desgraçado.
Mesmo com o barulho cada vez mais ele se aproximara de Cory, Cortando as folhas com u machado empunhado em uma das mãos. Ele estava a poucos centímetros de acha-lo quando eu resolvi gritar.
— Aqui, idiota, eu estou aqui.
O mais velho correu furioso em minha direção, predisposto a me matar. Olhei para o Cory e ele desapareceu fugido pela floresta.
— Então é você de novo, sentiu saudades, só quero avisar que foi um erro me desafiar seu idiota.


Estava do outro lado do riacho, fechei as tampas das garrafas e as coloquei na mochila antes de correr, quando levantei e me virei para correr, uma enorme pressão fez com que eu caísse novamente ao chão. Ele havia atirado o machado em mim e ele havia passado na lateral da minha perna me proporcionando uma fatura exposta que logo se mostrou grave diante do ferimento que escorria um marejar de sangue.


A dor começou gradativamente mais forte, a dormência fazia com que não pudesse ao menos sentir os movimentos das pernas. O rapaz chegava mais perto de mim com um sorriso vitorioso estampado em seu semblante. Ele parou a minha frente e sem piedade chutou mais uma vez minhas costelas, comecei a perder o ar e agonizar no chão. Ele se direcionou até uma árvore onde seu machado ficou preso e andou novamente até mim.


Ele empunhou o machado com as duas mãos para o alto e decaiu com os braços na minha direção quase próxima ao meu peito, uma pedra surgiu como um cometa acertando a cabeça do rapaz maneira brutal levando o seu corpo a cair a mais ou menos um metro de mim. Minhas vistas estavam embaçadas mais conseguir ver o atirado, dessa vez pela terceira vez Cory me salvou.


Ele correu até a mim e me ajudou a levantar cedendo seus ombros como apoio, juntos fomos andando para longe daquele lugar. No meio do caminho um helicóptero apareceu e então decidimos segui-los na medida do possível em busca de medicamentos, quando pensávamos em desistir a trilha do caminho havia acabado. Cortamos algumas plantas para criar uma passagem, quando meus olhos se depararam com uma pequena tribo, com algumas tendas simples de madeira, algumas pessoas construindo mais edificações, depois de tanto tempo finalmente achamos novos pessoas.


Quando íamos sair do mato para adentrar a pequena tribo, fomos parados por duas lanças em direção as nossas cabeças, vinda de dois garotos atrás de nós.


— Quem são vocês, e o quê vieram fazer aqui?- Um deles perguntou.
Cory levantou um pouco da minha calça e expôs a ferida para os outros dois e suplicou.
— Por favor, nos ajudem.


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Notas finais do capítulo

Então curtiram? deixe um comentário, não se esqueça do aviso lá em cima? compartilha para mais pessoas lerem... enfim façam sua crítica. Bjs, um abraço e até o próximo.



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