Ela estava namorando, e não era comigo! Depois de tudo o que eu fiz, ela estava com outro! Tudo bem que a única coisa que eu já fiz foram pegadinhas, mas era só para chamar a atenção dela! Nunca pensei que um filho de Afrodite ia ficar com pena por eu ter pintado todas as roupas dela de azul escuro, cor que ela jura odiar, só por ser a cor que eu mais gosto.

E aqui estou eu, sentado na frente do meu chalé, parecendo um velhote mal humorado, vendo ela ser beijada por ele. E imaginando o que aconteceria se eu fosse lá e desse um soco na cara dele.

E esta virou a minha rotina, todo dia eu só sento na frente do meu chalé, e fico vendo o dia virar noite.

Tinha acabado de me sentar, sem vontade de ir tomar café com o resto do chalé, quando eu vejo a menina dona dos meus pensamentos passando, estranhei o fato dela estar sozinha, nos últimos dias, ela fazia tudo com ele, mas eu notei que ela estava chorando. Espere a Katie estava chorando! Eu a sigo até os campos de morangos, onde eu a encontro encolhida chorando muito!

— Kit-Katie?

—O que você quer Stoll? Veio rir de mim como todo mundo?

—Não, Katie o que foi que aconteceu?

Ela levantou o rosto, que estava mais vermelho do que os morangos envolta dela, e com os olhos inchados.

—Nem vem com essa Stoll! Todo mundo sabe, ele me deu o fora no meio do café, na frente de todo mundo! Como você não sabe?

—Eu não tomei café hoje Gardner, e ainda bem, por que se eu tivesse, aquele menino teria levado um belo soco na cara!

Ele sorriu, tudo bem que foi bem de leve, mas foi o suficiente para mostrar as covinhas que ela tem.

—Por que você bateria nele Stoll? Você já fez coisas piores!

—Por que só eu posso te irritar Katie, você é minha...— queria poder dizer namorada, queria que a frese pudesse terminar no minha, mas não podia.

—Inimiga?

Eu dei um sorriso travesso e disse:

—Sim Kit-Katie, você é minha inimiga— então a beijei, não esperava que ela correspondesse, masfoi o que ela fez. Quase com o mesmo desejo com que eu a beijava, quase.

Quando nos separamos por falta de ar (maldito ar!) eu disse:

— Só minha, e nunca se esqueça disso.