Estávamos bem perto da sede da Abgenação, quando meu pai gritou:

–Se preparem para pular!

Levantei no mesmo instante, e fui para a porta do vagão, então eu pulei, sem o meu pai ter mandando, ou seja, no lugar que eu pulei não havia plataforma, ou seja, eu estava caindo em direção ao chão, então dando uma de ninja, eu dei uma mortal no ar e cai em pé no telhado, só que então eu percebi que eu tinha caído em cima da casa de Marcus Eaton, mais conhecido por mim como Vô, só que não, meu pai não gostava dele por algum raio de algum motivo, e como eu sabia que eu tinha caído em cima da casa dele? Pelo simples fato de ter pelo menos uma rua intera de abnegados perplexos na minha frente, então, para quebrar o silencio, Marcus pergunta:

–Como foi que você vez isso? Você não percebeu que não havia plataforma antes de pular?

– Sim, eu sabia que não havia plataforma, só queria me divertir um pouquinho, sabe? Ao estilo da Audácia- menti

–Querida! O que você esta fazendo em cima da casa do Marcus?- perguntou minha avó que estava vindo à minha direção.

–Eu cai aqui, Vó- Respondi pulando para o telhado ao lado, se eu acho isso perigoso? Não, mas minha Vó, minha mãe e meu pai, que tinham acabado de pular da plataforma, sim, eles achavam.

–Alasca, desça daí agora, isso é uma ordem!-exclamou minha mãe, chamando meu lado irado, que rugiu alto dentro de mim.

E o que me induziu a responder:

– Não, valeu mãe, to querendo ficar aqui em cima!

É claro que depois disso o meu pai se meteu:

–Alasca Caroline Prior, desce aqui agora! Se não eu vou subir ai em cima, e fazer você descer a força.

Pronto, ele colocou lenha no meu lado irado falando o meu nome completo, então com muita adrenalina dentro da minha pessoa, eu pulei para o outro telhado e falei:

–Então venha me buscar!Hahaha!

E com essa simples fala começou o maior pega-pega telhado do mundo, eu mal colocava o pé nos telhados, só os usava de apoio, já o meu pai por outro lado... Quase morria a cada três telhados pulados, quanto eu era criança meu pai sempre fazia isso e ele sempre ganhava, a gente ainda brinca, só que eu sempre ganho, então para acabar com a brincadeira a minha mãe falou:

– Filha, você já ganhou, não é Tobias?

–Nunca!-grasnou o meu pai

Exatamente como eu meu pai nunca desiste, apesar do fato que você vai perder seja eminente, então só para provocar eu falei:

–Ótimo! Eu posso ficar a tarde toda assiimmm!!

Então algum ser estúpido me pega no colo e me coloca no ombro, e pula do telhado, esse ser é o James que deve ter ficado cheio da nossa brincadeira, eu comecei a chutar, dar socos e gritar:

– Me larga!!! James!!! Me larga!!

Então eu dei uma cotovelada na medula dele, onde todos os movimentos são dados, e com esse movimento ele me largou no chão, e eu sabendo disso me preparei e cai em pé e comecei a correr, ouvi James gritar:

–Agora virou pessoal!

E ele começou a correr atrás de mim, e eu corri muito rápido, mas não o suficiente para ouvir o que meus pais e avós falavam:

– Tris, filha, a minha neta nunca se cansa?- Perguntou meu avô.

– Acho que não, pai, ela sempre esta a ativa, sempre em estado de alerta, ela puxou o Tobias nisso, ele nunca se cansa- respondeu minha mãe.

– Mas será que eles vão parar? Isso chama muita atenção!-Declarou Marcus.

Então parei de correr no mesmo instante, fazendo com que James caísse de cara no chão, Por quê? Por que eu sabia que ele vinha correndo, e eu andei um passo para o lado para ele não esbarrar em mim, acho que isso o surpreendeu por que ele caiu de cara no chão, e eu como uma ótima irmã comecei a dar risada da cara dele, alguns abnegados ajudarão ele a se levantar, e eu continuei dando risada até que a minha família chegou, na hora, eles olharam para mim e Marcus perguntou:

– Por que você não o ajudou?

– Oras! Porque seu estava ocupada demais dando risada da cara dele, e eu sei que ele esta bem, não esta,James- Ele respondeu um:Sim- Viu, o tombo não foi tão feio assim, só foi um susto de nada.- respondi

– Mas, você poderia ter ajudado ele, não?- perguntou ele de novo.

– Realmente poderia, mas eu não tenho cara de pessoa da Abgenação, para ajudar alguém que só tomou um tombozinho de nada, não? Ou eu preciso ensinar ele a andar e se levantar também?- perguntei retoricamente.

Depois de brigar com o Marcus, sai daquela rua e andei em direção a uma antiga parte da cidade, estava decidido, iria ate a casa que da existência dela só eu sei, voltaria na hora do almoço, o que não seria breve, com muita raiva dentro de mim sai do setor da Abgenação,e comecei a andar ate o meu destino.