O Guardião e a Raposa escrita por Nemui


Capítulo 1
Tudo ou Nada...


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna! Hehehe esta é a sexta fic que eu estou postando e podem crer essa não vai ter um fim tão cedo, mesmo eu demorando pra postar...
Pra explicar bem...eu literalmente sonhei com um cara de cabelo branco comprido e uma raposa dominado a chuva então eu pensei em criar uma história ligada a isso e daí surgiu essa ideia de Yuki e Ame...
Espero que gostem da história e espero ansiosa por comentários...
Não precisa ter vergonha de comentar apenas diga o que pensa mesmo que seja uma crítica, eu prefiro isso que nada hehe!

Jya ne!



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Naquele instante, as montanhas e a chuva intensa serviam de cenário, minha casa não está muito longe dali, só por uns 500 metros talvez. O lugar onde eu estava era um campo plano e que apenas a grama cobria o solo.

- Você não vai começar com as trapaças de sempre? – A minha frente estava Ame, o Guardião da Tempestade, se acha o tal só porque a mãe era a Raposa Hime, a princesa das Raposas da Chuva, o pai o Guardião da Neve e pelo fato de ter forma humana até em combates ou dominações.

- É você quem trapaceia! – E esta sou eu, uma Raposa da Chuva chamada Yuki, exato eu sou uma raposa – pelo menos por enquanto – mas só estou em forma de combate porque ele veio na minha casa me desafiar, nunca entendi como ele pode ser o príncipe regente na Nação da Chuva sendo que ele nunca se importou com a posição dele e vive por ai lutando com tudo e todos que vê pela frente, acho que é por isso que o povo não é muito a favor que ele reine – talvez também seja a resposta pelo fato de que Ame já tem 20 e poucos anos, ou quase isso, e não está nem perto do castelo, comandado pelo tio.

- Trapaça não é comum vindo de mim, mas seria bem comum vindo de uma raposa estressada como você! – Ele começa a rir, eu fiquei com muita vontade de dar uma na cara dele. Ele tem mais ou menos 1:80 de altura, cabelos azuis claros compridos e veste um kimono branco com um cinto azul marinho, carregando uma espada de bainha e lâmina azul claro, os olhos tem uma incrível cor marinha profunda quase negra.

- Aff cansei de você seu abestado! – Sim eu chamei o príncipe da minha nação de abestado, pensando bem não foi muito criativo nem certo, mas valeu a pena, no mesmo instante partimos um para cima do outro com a intenção de nos matar nessa luta, pelo menos essa era a minha intenção, não sei a dele.

Ok você deve estar se perguntando pra que toda essa explicação sem rumo, pra ser exata, é pra deixar mais claro o que está acontecendo agora.

- Esfrega isso direito! – Gritei pro Ame, ele estava usando um avental, o cabelo dele estava preso em um rabo de cavalo e com roupas normais, estávamos ambos e minha mãe na minha casa, ele acabou perdendo a luta e eu prometi que o pouparia se fizesse a faxina pesada lá de casa.

- Eu to esfregando! Não precisa gritar! – Ele grita de volta. Eu já estava em minha forma – quase – humana que tem orelhas e rabo de uma raposa vermelha, minha mãe não tem orelhas como as minhas o rabo sim. Meu pai morreu na guerra quando eu tinha menos de 10 anos, hoje tenho 18 e já me acostumei com a ideia de ser preparada pra me casar com alguém que provavelmente minha mãe vai escolher, ou que meu pai escolheu sem eu nem saber...

- Yuki! – Minha mãe gritou meu nome numa voz tão aguda que até doeu meus ouvidos. – Você não devia estar tratando um hóspede desse jeito! – Ela vem reclamando, como disse antes ela tem uma calda de raposa e usa os cabelos ruivos – os quais tive a sorte de puxar – em um coque que faz todo dia de manhã cedo.

- E quem disse que ele é hóspede? Ele é meu escravo da faxina por hoje! – Sorrio vitoriosa.

- Sério que essa foi a punição dele?! – Minha mãe fez uma cara de quem queria me fuzilar, eu entendo bem que a minha velha já tá querendo me botar pra fora e me arrumar um marido, mas não é por que eu venci uma luta que eu vou me casar com um idiota que eu nem conheço.

- Mas ele é-

- Eu sei bem quem ele é e o que ele faz, e não estou nem um pouco a fim de fazer a faxina você sabe! – Respondo me jogando no sofá em frente a lareira e ao lado da enorme janela que cobre quase toda a parede.

- Francamente! Esses jovens de hoje parecem não ter mais educação! – Ela sai da sala resmungando, o chão da casa quase toda é de carpete então já deve imaginar o tempo que leva pra isso terminar.

Depois de umas 8 horas supervisionando aquele idiota e dando broncas nele o tempo todo ele conseguiu terminar de arrumar a casa, algumas coisas levaram mais tempo do que eu imaginei – e mais do que eu levaria também.

- Sinto muito por ter gastado seu tempo e obrigado pela luta. – Ela faz uma reverência e eu fico sem jeito.

- “É sério que isso ta acontecendo mesmo? O príncipe está se curvando pra mim???” – Não dá pra acreditar nisso é sério, me curvei de volta. – O-O prazer foi meu de ter lutado com o senhor. – Eu sei o que estão pensando, a algumas horas atrás eu tinha poder sobre ele, agora que a sentença dele foi comprida eu não tenho mais força nenhuma sobre ele e por isso tenho que tratá-lo de tal maneira.

- Tenho que dizer que gostei muito de sua maneira de lutar, é um método bem diferente do que eu imaginava de uma Raposa da Chuva. – Ele sorri de um jeito curioso, não sei dizer se isso é um outro desafio ou um cumprimento.

- E-Eu agradeço, mas também aprendi certas coisas com essa luta, vou mantê-las em minha mente até que possa melhorar minha luta. – Eu permaneço séria e no final dou um leve sorriso, acho que ele entendeu isso como uma chance de revanche porque a resposta foi um tanto estranha.

- Não precisa agradecer! – Ele sorri novamente, dessa vez de um jeito mais gentil. – Nos veremos novamente! – Ele vira as costas enquanto acena com a mão direita e vai embora.

- Então ta... – Respondi e só então parei pra perceber as palavras dele... – “Nos veremos novamente...” – E fico me perguntando o que isso quer dizer, entro em casa e por algum motivo essas palavras me incomodam até que um servente do palácio bate a minha porta, era um mensageiro, a maioria deles são aves falantes, mas esse era meio humano meio peixe, tinha escamas em algumas partes do corpo e o cabelo era de cor salmão brilhosa.

- Senhorita, precisamos de sua ajuda... – Ele parecia aflito.

- Entre. – Eu permito sua entrada em minha casa e então ele me explica a situação.

- Há alguns dias que ouvimos boatos de que há alguém incomodando os moradores das redondezas de sua casa, aparentemente, alguém vem lutando com as pessoas e as humilhando em derrotas ou então rouba os itens mais preciosos de suas casas, ainda não sabemos ao exato quem é, mas temos uma ideia de sua localização. – O mensageiro me entrega um mapa enrolado e preso a uma fita, quando abro o mapa indica diretamente na direção leste daqui e provavelmente não é muito longe, um ou dois dias de viagem.

- E pelo que eu estou entendendo você quer que eu vá até lá conferir se é isso mesmo não é?! – Pergunto desconfiada, era um risco grande se meter em encrencas do palácio com os ladrões atuais.

- Sim. – Ele resonde um pouco envergonhado. – Infelizmente não há ninguém mais que se ofereça para ir até lá por medo de serem pegos como reféns e enviar uma mulher é nosso último recurso. – Abaixa a cabeça, eu olho seriamente para ele e então confirmo minha resposta.

- Eu vou! – Afirmo fazendo o tom mais sério que eu posso, no mesmo instante o mensageiro parece ficar surpreso e se encher de alegria também.

- Sério mesmo?! – Ele tenta controlar um sorriso brotando em sua face e sorrindo de volta confirmo.

- Sim! Eu vou descobrir quem é que está causando isso...mas antes....MÃE! Vê se tem alguma coisa de valor faltando em casa! – Grito olhando pro corredor da cozinha.

- Ok! - Ela leva alguns minutos e então retorna. – Nada fora do lugar querida! – Isso já põe Ame fora da lista de suspeitos, acabei sentindo um alivio.

- “Ta bom...por que eu me sinto aliviada com isso?” – Me perguntei enquanto me distraia olhando para o mapa. – Essa noite estarei saindo para essa busca. – Digo voltando a ficar séria. Aquela talvez pudesse ser a maior missão da minha vida...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Acreditem esse cap seria bem maior só que não dá de colocar tudo o que eu queria em poucas páginas, se eu fosse fazer bem do jeitinho seriam 6 pags do Word pra um capítulo e olha que eu cortei muita coisa mesmo!!!

Mesmo assim espero seus comentários e como eu disse lá em cima:
Não precisa ter vergonha de comentar apenas diga o que pensa mesmo que seja uma crítica, eu prefiro isso que nada hehe!
Mesmo que não comentem...Obrigado por ler essa história de doido que eu fiz! (^_^;)

Jya ne!