As Férias dos Meus Sonhos - 2º Temporada escrita por Amy21345


Capítulo 15
Memórias, O Lado Obscuro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal estou de volta depois de um longo e miserável tempo sem edições, acredite-se quiser eu estava com um probleminha muito chato aqui pra postar outro capítulo, mas felizmente eu consegui resolver. E já vou deixando alguns avisos sobre esse capítulo, relaxa, não é spoiler! Ele vai falar um pouco desse passado misterioso que o Marshall e o Chiclete tem, por isso está cheio de flash backs (E tem coisa melhor pra voltar no tempo do que flash back?) e se vocês acharam o último capítulo tenso, então se preparem que esse vai ser muito mais! Provavelmente o mais "pesado" dessa temporada, e com pesado não quero dizer com +18 para os espertinhos de plantão, e mais um aviso, é melhor vocês se acostumarem com esse clima meio estranho, porque isso vai continuar (Aliás eu acho tão fofo ^~^) isso é só, fiquem com o capítulo!
Ah sim, acabei de lembrar eu sei que já estou enchendo o saco mas tenho uma nova música pra vocês escutarem enquanto leem o capítulo ;)



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(Nota: A música que eu mencionei nas notas iniciais: https://www.youtube.com/watch?v=cZpmj1assiQ)

Marshall –Seu rosto...está encharcado *Disse Marshall enquanto secava as lágrimas no rosto do Chiclete*

Chiclete -...*Ele permaneceu em silêncio enquanto olhava atentamente para os olhos vermelhos do Marshall*

Marshall –Você ainda parece aquele garoto de alguns anos atrás, é uma pena que tenha sido contaminado por esse mundo podre.

Chiclete –Eu só fiz isso pra você não se sentir pior.

Marshall –Você não precisa se estragar para me fazer me sentir melhor.

Chiclete –Desculpa.

(...)

Marshall –Você se lembra daquele dia?

Chiclete –Como se fosse ontem.

Flash back On

P.O.V Chiclete

Estava eu programando um dos meus robôs no meu quarto quando Marshall havia aberto a porta.

Marshall –O que você está fazendo ai dentro?

–Programando esse robô.

Marshall –Como isso parece chato...por que você não pode ser como os outros garotos e fazer coisas normais...tipo...brincar, se divertir para variar?

–*Chiclete para de programar o robô e olha sem expressão alguma, com um olhar vazio para Marshall, sem emoção alguma por alguns segundos, mudo, e volta a programar*

Marshall –Desculpa, não devia ter falado isso.

–...Não precisa se desculpar...

Marshall –Pensando bem, que tal a gente ir a uma festa?

–Você sabe que eu odeio festas, é crueldade sua me levar a um lugar que eu não conheço ninguém.

Marshall –Você não fala com ninguém também.

Chiclete –Eles não possuem nenhuma característica que ao menos se assemelhe com as minhas.

Marshall –É, eu sei, seria maldade te levar lá, eu ficaria me divertindo enquanto você fica parado num canto sem saber o que fazer...e você não precisa falar assim, você tá comigo esqueceu?

–...É...*Diz ele enquanto olha para baixo, ainda sem expressar emoção alguma*

Marshall –Acho que podemos fazer alguma coisa que você gosta pra variar, anda se levanta, vamos sair desse quarto.

*Chiclete se levanta e os dois já iam abrindo a porta, até a mesma ser aberta bruscamente pelo lado de fora, a fazendo bater com força na parede, quem havia aberto a porta eram o rei e a rainha do reino doce, ou seja, os pais do príncipe Chiclete. Seu pai gritava, furioso, enquanto sua mãe, sem dizer uma palavra, apenas olhava, um olhar cheio de ódio*

Rei –O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM ESSA CRIATURA?!

–Na-nada...*Era evidente que ele estava completamente com medo, estava gaguejando e suas mãos estavam tremendo descontroladamente*

Rei –NÃO QUERO TE VER NOVAMENTE COM ELE, OUVIU? *O rei apertava com força o pescoço do filho com uma das mãos, deixando Chiclete na ponta dos pés, mesmo estando quase sem fôlego, ele não reagia, apenas ficava parado, com os olhos transbordando de medo. Quando Chiclete começou a tossir e puxar o ar para dentro com força pela boca, o rei o jogou para trás, o fazendo bater com força na parede, quando o príncipe deu um grito de dor Marshall instantaneamente tentou impedir, porém 2 guardas levaram Chiclete a força para a direção oposta, mesmo ele tentando se soltar ao máximo, não conseguiu.

Marshall –SOLTEM ELE!

*Outros 2 guardas impediram que Marshall soltasse Chiclete, e obviamente ele também tentou lutar para se libertar, mas sem sucesso foi levado a força pro lado de fora do castelo, por horas tentou entrar novamente, porém não conseguiu pela enorme quantidade de soldados do lado de fora*

P.O.V Marshall Lee

Á noite eu finalmente consegui entrar no castelo, quando entrei no quarto do Chiclete ele estava deitado na cama, encolhido e chorando, porém sem fazer barulho algum, para que os outros não escutassem. Andei em sua direção, me ajoelhei em sua frente, e perguntei:

–O que fizeram com você?

Chiclete –Na-da...

–Me deixa ver o seu peito.

Chiclete –Não! Não tem nada fora do normal!

–Se não tem me deixa ver.

Ele não se move, porém alguns segundos depois ele se levanta ficando sentado na cama, e desabotoa a camisa, quando ele termina, eu vejo cortes em todo os seus braços, a pele rasgada por um chicote com lâminas nas pontas em suas costas, furos em seu peito feito por lâminas, além de muitos outros danos que eu nem ao menos consigo distinguir.

–O que eles fizeram com você...isso não foi punição...foi tortura.

*Ele cai deitado na cama*

–Eu preciso te ajudar. Eu vou te tirar daqui.

Nesse momento ele se levanta bruscamente, e se ajoelha na minha frente, com as mãos nos meus ombros, ele ainda continua a chorar incontrolavelmente.

Chiclete –Não! Por favor Marshall! Não tente me ajudar! O que os meus pais vão fazer se eu não estiver aqui?!

Marshall –Eles nem ao menos se importam com você! Olha o que fizeram! Se eles se importassem com você não teriam te torturado!

Chiclete –Eles só querem que eu me torne uma pessoa digna de ser chamada de príncipe! A culpa não é deles! Marshall, por favor! Não faça eles sofrerem por minha culpa!

–Eles?! E você?!

Chiclete –Por-favor...*ao mesmo momento ele começa a tossir sangue, e desmaia*

–Como pode me pedir pra não fazer nada enquanto está sendo torturado por essas pessoas podres?! *Marshall começa a chorar* Eu odeio tanto eles! *Ele cerra os punhos com força* Eu quero matar eles...

Chiclete -*Ele levanta o braço, fraco, e segura a camisa do Marshall* Por favor, não faça...nada...com...eles...

–...

Chiclete –Prometa...prometa que não fará nada com eles, Marshall...prometa...você tem que me prometer...

–Eu...*ele segura a mão do Chiclete*...eu prometo...

Flash Back Off

Marshall –Você ainda tem as marcas?

*Chiclete levanta a manga da camisa e puxa uma espécie de silicone que impedia que aquelas marcas ficassem visíveis, elas ainda estavam lá, e perfeitamente visíveis*

Chiclete –Nunca saíram.

*Marshall encosta no pulso de Chiclete e o mesmo contrai o rosto imediatamente, fazendo Marshall rapidamente tirar a mão de cima do pulso dele*

Marshall –Ainda dói?

Chiclete -O tempo todo...

Marshall –Como consegue suportar?

Chiclete –Não consigo.

(...)

Chiclete –Parece que agora eu consigo lembrar de tudo...até daquele dia...aquele terrível dia...

Marshall -...Eu ainda lembro...foi naquele dia que eu te fiz aquela promessa, ou melhor, naquela noite...

Flash Back On

P.O.V Marshall

Depois do que aconteceu, eu decidi apenas visitar o Chiclete de noite, eu sei que seria melhor se eu nunca mais o visse, mas esse é o tipo coisa que eu jamais conseguiria fazer. Quando eu entrei no quarto dele ele não estava lá, então decidi andar pelos corredores, procurando por ele, até escutar uma respiração ofegante do quarto do rei e da rainha, e lá estava o príncipe, sentado no chão a frente da cama, o quarto vazio, apertando com força os próprios braços, estava chorando mas não como das última vezes, parecia estar traumatizado, toda vez que o chamava pelo seu nome ele não respondia, até que sentei ao seu lado, e perguntei:

–O que aconteceu?

Chiclete -...Eles...eles...

–Não precisa se apressar, fale com calma.

Após terminar a minha frase, ele demora um pouco pra responder e respira fundo, mas quando decide falar minutos depois, fala tudo de uma vez como se estivesse arrancando um peso enorme do próprio coração, uma frase que nunca vai sair da minha memória, e muito menos da dele.

Chiclete –Eles morreram!

–Quem?

Chiclete –Meus pais, Marshall! Eles...eles morreram...

–...

Chiclete –Alguém matou eles...eu tenho certeza que alguém matou eles...eu não consigo viver sabendo que eles estão mortos...

Não tinha a menor ideia do que deveria fazer, nunca havia passado por uma situação assim, então eu simplesmente segurei a sua mão, que estava extremamente gelada, e ele não teve reação alguma.

–Eu prometo, eu juro que vou te proteger, independente do que acontecer, eu nunca vou deixar fazerem qualquer coisa com você, eu nunca vou sair do seu lado.

De repente ele havia me abraçado, e eu retribui.

Chiclete –Eu...eu não quero morrer!

–Eu não vou deixar que façam qualquer coisa com você, eu jamais me perdoaria se deixasse.

[...]

Em um outro dia como de costume, continuei vagando pelos corredores do castelo a procura do príncipe, eu já havia percebido que ele não estava em seu quarto e nem no dos seus pais, que geralmente ficava quando começava o pôr-do-sol. Nesse momento também percebi a frequente movimentação dos guardas pelo castelo e pelo reino, como se procurassem por alguma coisa e esse estranho hábito havia começado um dia depois da morte do rei e da rainha, provavelmente estavam procurando pelo assassino; e era apenas isso que o Gumball falava, neste suposto assassino, ele me contava tudo o que pretendia fazer quando o encontrasse, é como se a cada dia que passasse ele começasse a mergulhar na insanidade, não era algo tão simples quanto a vontade insaciável de levar um criminoso a prisão nos dias de hoje, ele queria torturá-lo, e esses tipos de tortura que ele me descrevia eram tão intensas que parecia que estava me descrevendo um ritual satânico.

Pouco tempo depois, quando havia entrado em outro corredor, percebi um constante cheiro de sangue vindo da última porta que ficava no fundo, quando me passava pela cabeça que ele poderia ter morrido, eu entrei em pânico e comecei a correr em direção a porta até ser impedido por um guarda.

–Me deixa passar!

Guarda –Eu recebi ordens restritas para não deixar ninguém passar por essa porta hoje.

–De quem?

Guarda –Da vossa majestade.

–O Gumball?

Guarda –Exatamente.

–...Ele...está ai dentro...?

Guarda –Sim.

–.....Sai da minha frente.

Guarda –Eu sugiro que você suma daqui.

–E eu sugiro que você saia da minha frente se não quiser se ver dividido em dois, o que você acha que ganharia, sua arma com uma lâmina fraca e sua falta de coragem, ou um ser que tem tanta facilidade pra matar alguém quanto você tem pra respirar?

Guarda -...Pode passar.

Quando entrei me deparei com uma cena que jamais iria esperar em toda minha existência: A minha frente estava o Gumball, ajoelhado olhando para o chão, com as roupas encharcadas de sangue, uma poça enorme em sua frente, e um corpo, ou pelo menos o que sobrou de um também em sua frente e junto de suas mãos, uma espada.

–...Gumball...

Chiclete –E-eu tive que fazer...eu tive que fazer...eu não poderia suportar olhar pra ele todo dia e saber que foi ele que matou meus pais...

–...

Chiclete –A cada dia da minha vida, depois que eles se foram foi um inferno! Ele merecia morrer! ...Mas não pelas minhas mãos...depois de tudo o que os meus pais me ensinaram, tudo o que eles mais prezavam...eu joguei tudo fora...

–Mas você fez o certo, independente se alguém teve que morrer vo--

Chiclete –Como eu poderia ter feito o certo?! Tudo que há na minha mente é vingança e tudo o que eu sinto no meu coração, a cada segundo é ódio, eu estou completamente cego de raiva, como eu poderia ter feito a coisa certa?

–...

Chiclete –Eu não conseguiria viver sabendo que ele está vivo e agora eu não consigo viver sabendo que eu matei uma pessoa, eu não acredito nisso...eu matei uma pessoa, eu realmente matei uma pessoa! Se eu matei ele eu não sou diferente dele, o fato dele ter matado os meus pais não justifica eu matar ninguém, nada justifica! Eu sou um monstro! Não mereço viver se tiro a vida de outras pessoas! Por que eu fui fazer isso? Por que?!

–Eu lamento por não poder te ajudar.

Chiclete –Eu que deveria lamentar, você me ajuda todo dia, nos piores momentos da minha vida, enquanto eu só decaio cada vez mais, e eu nem ao menos mereço sua ajuda ou que você olhe pro meu rosto...o rosto de um ser podre...

Eu comecei a sentir o tempo todo que deveria intervir, falar alguma coisa, mas toda vez que ia dizer algo, as palavras simplesmente não saiam e eu ficava calado, apenas observando seu sofrimento e o vendo se destruir cada vez mais por dentro, mais uma vez eu olho pro seu rosto e percebo que ele começa a chorar e dizer algo pra si mesmo em voz baixa, sem coragem de falar em voz alta, até ele quebrar meus próprios pensamentos com uma proposta terrível:

Chiclete –Marshall

–O que?

Chiclete –Eu tenho que pedir isso, eu não poderia deixar ninguém fazer isso, ninguém merece, isso é algo que só você poderia fazer, aliás seria apenas mais um...

–...Do...que...você está falando?

Chiclete -*Ergue a espada em direção ao Marshall, mas sem olhar em sua direção* Por favor...por favor...me mate...

–O-que?

Chiclete –Eu não consigo mais suportar isso, não consigo suportar o que eu fiz, por favor...me mate!

–Eu não consigo fazer isso...

Nesse mesmo momento ele se levanta e fica a minha frente me fazendo segurar o cabo da espada em direção ao seu peito, pausando entre cada palavra já que não conseguia conter as próprias lágrimas.

Chiclete –Por favor, não pense como se fosse outra pessoa, eu não deixo de ser como qualquer um que você vê nas ruas, eu sou muito pior! Por favor, eu sei que sou muito egoísta mas eu tenho que lhe pedir que acabe com a minha agonia! Eu não poderia pedir isso pra outra pessoa porque eles não seriam capazes de matar uma criança, não conseguem ver através dos meus olhos o monstro que eu me tornei, mas eu sei que você pode fazer isso, por favor...

Sua expressão, e a forma como ele pedia isso, me abalaram de uma certa forma que também havia começado a chorar, não conseguiria fazer isso, independente das circunstâncias, e instantaneamente joguei a espada no chão e segurei sua mão, o fazendo correr comigo em direção ao corredor.

Chiclete –Pra onde nós vamos?

–Pra casa.

*Chiclete segura sua mão com mais força, fecha os olhos e simplesmente não diz nada*

Flash Back OFF

–Isso ainda te afeta?

Chiclete –De vez em quando.

–Eu não sei se devia ter feito você lembrar disso.

Chiclete –N-não eu...consigo suportar...

Eu já tinha percebido que a sua fala havia mudado um pouco, então comecei a olhar atentamente para ele, que começou a olhar para os lados, respirar profundamente, até este ponto eu imaginei que ele estava controlando como sempre, até o mesmo colocar a mão no peito e apertá-lo com força, nesse instante eu me levantei e disse:

–Eu já volto.

Desci as escadas do prédio e andei em direção a praia, onde, a beira da água estava Finn e Fionna, conversando.

–Finn!

Finn –O que?

–Preciso da sua ajuda. Da ajuda de vocês dois.

Fionna –O que aconteceu?

–Vocês não entenderiam se eu não contasse toda a história, então eu preciso que prestem atenção, mas enquanto isso vamos andando.

Finn –Ok, pode falar.

Depois de contar tudo o que havia acontecido já estávamos parados perto da porta do quarto do Chiclete já faziam 10 minutos.

–Entenderam porque eu preciso da sua ajuda? Só vocês entendem o que é matar alguém e conviver com isso.

Finn –Não sabia que era tão sério, nunca imaginava que o Chiclete passava por isso.

Fionna –Afinal...se você já ajudou ele tantas vezes, porque não ajuda ele agora? Você já deve estar acostumado a assassinar pessoas normais, já que teve que fazer isso pra sobreviver...

–Meu problema é que eu não sinto absolutamente nada quando faço isso, mas vocês são humanos, devem sentir alguma coisa quando fazem isso.

Finn –Tem razão, é melhor a gente ir falar com ele. *Finn abre a porta e vê Chiclete deitado, ainda com a mão no peito, parecendo estar em transe*

Fionna –O que tá acontecendo com ele?

–Ele tá passando por um ataque de ansiedade, geralmente acontece quando as pessoas temem a morte, mas pode acontecer por qualquer motivo provavelmente algo que não te afeta e você não prefere lembrar, mesmo achando que não fica abalado com isso, como se fosse um breve ataque de depressão muito forte.

Finn –Da última vez que eu tive isso eu desmaiei.

–É isso pode acontecer, ou é mais provável que a sua própria mente quebre esse transe sozinha, mas eu não quero que ele passe 30 minutos de inferno.

Finn –Eu sei como é...

Fionna –Chiclete, não se culpe pelo que você fez, foi a melhor coisa a ser feita, se você não tivesse feito isso, muitas outras famílias iam ter que sofrer como você quando perdeu seus pais.

Finn –Alguém tinha que fazer alguma coisa, e pelo fato de ter sido você a fazer isso, lhe torna um bom líder, como você disse que seus pais queriam que você fosse.

Chiclete -...Ele só queria o trono dos meus pais...ninguém ia pagar por isso...apenas eles...

Fionna –Mas você protegeu o trono, se ele se tornasse o rei, ele podia ter feito ainda pior.

Chiclete -...Era meu tio...

Fionna -...

Finn –Se isso vai fazer você se sentir melhor, lembre-se que já aconteceu e já acabou, você não pode fazer nada para mudar isso, ninguém pode; ficar se lamentando só vai fazer você se tornar uma pessoa fraca, e eu duvido que seus pais, especialmente seu pai ia querer ter um líder fraco.

(...)

Chiclete -*Se levanta* Por favor me deixem sozinho.

*Finn e Fionna saem do quarto*

–Quer que eu também saia?

Chiclete -*Olha pra baixo* ....por favor...

*Marshall sai do quarto*

P.O.V Fionna

Olho para o Finn e percebo que o mesmo está com um olhar triste.

–Finn.

Finn -...?

–Acho melhor a gente começar a sorrir, se não as pessoas vão perguntar o que aconteceu, e elas não precisam se preocupar com mais coisas, iria estragar o dia de todo mundo.

Finn –Eu não consigo sorrir quando tem pessoas passando por um momento difícil...

–É só fazer uma cara normal, como eu estou fazendo.

(...)

Finn –Não consigo.

–Então eu acho melhor a gente ir pro quarto, assim ninguém vai olhar pro nosso rosto e a gente não vai precisar ser falso.

Finn –É uma boa ideia.

Entramos no nosso quarto e após o Finn entrar, eu tranco a porta e me sento na cama onde o mesmo já estava sentado, e, depois de alguns segundos de silêncio eu decidi falar alguma coisa:

–Quer falar sobre isso?

Finn –Não, já não tem mais nada pra se falar.

–Espero que ele fique bem...

P.O.V Marshall

Fui até a varanda, sem nenhum motivo específico e lá estava a Natasha, que provavelmente havia dado uma pausa

Natasha –Marshall

–Fala.

Natasha –Você sabe onde tá o Chiclete? Eu já procurei ele por toda parte.

–Você não vai querer saber.

Natasha –Por que?

–Eu não posso explicar, mas acredite em mim, é melhor esperar ele aparecer por conta própria.

Natasha -...Tá bom...

Depois de 30 minutos esperando e andando por aí, eu notei que a porta do quarto do Finn e da Fionna ainda estava fechada “Não sei se devia ter falado pra eles e os deixado com mais problemas...” até ai, só de ficar pensando nesses tipos de coisas, eu fiquei ainda mais inquieto e voltei ao quarto, lá estava o Chiclete encima da cama, mas desta vez ele parecia completamente calmo, como se tivesse se livrado de tudo que o atormentava, então eu me sentei ao lado da cama e comecei a falar:

–Então? Tá tudo bem?

Chiclete –Está.

–Você havia me dado isso há muito tempo a traz, acho que agora eu já posso te devolver *Marshall tira um colar do pescoço e o segura a frente do Chiclete* Isso é, se você achar que tá pronto.

Chiclete –Eu tô

–Tem certeza?

Chiclete –Tenho, já está mais que na hora.

*Marshall dá esse colar ao Chiclete, que o coloca e olha para as duas fotos dentro do porta retrato por alguns segundos, depois o fecha, o coloca dentro da camisa e deita na cama*

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom eu não tenho nem muita coisa pra falar depois desse capítulo ele foi muito...bom...ninguém estava esperando que o Chiclete tivesse esse passado tão conturbado, ou que o Marshall fosse tão..."protetor" vamos dizer assim, então vocês que digam o que acharam, e o próximo capítulo vai ser uma continuação direta desse, eu ia fazer só um mas iria ficar absurdamente grande e...pessoalmente...eu não queria que vocês ficassem de boca aberta num capítulo só, contando que o próximo não vai ser tenso mas...a vocês vão saber na hora, e vão querer me matar quando descobrir o que eu estou escondendo, hehehehhe....
Bônus: E mais uma coisinha especial só pra quebrar meu humor de última hora e pra ainda finalizar o capítulo extramente sério, caso vocês estejam pensando de onde eu tirei tudo isso, eu vou falar, minha inspiração saiu diretamente de tudo, o que eu quero dizer é da realidade que nós vivemos, vamos dizer, no nosso dia-a-dia estamos sempre nos divertindo e rindo, mas nem todo mundo está passando por isso, podem acreditar que as coisas que o Chiclete passou, pra quem refletiu bastante, está acontecendo nos dias atuais, infelizmente. Resumindo, eu quis trazer pra vocês, pela primeira vez, um capítulo mais sério e realista, que façam vocês refletirem muito sobre ele. Até mais.



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