We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 6
Not Bad


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAHH! O NYAH VOLTOU! *.* NUM CREDITO, CARA, NUM CREDITO. Enfim, assim que o site permitiu que entrássemos na nossa conta, vim pra cá pra postar o capítulo que tá pronto há mais de cinco dias. Só gostaria de lembrar que eu só posso postar às sextas de tarde, sábados e domingos, ok? Enjoy!



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POV. Natasha Romanoff

– Então, no fim, eles só brincaram com o Hulk? Como assim?! – Perguntei indignada, e Clint assentiu.

Clint é a única pessoa com a qual eu sou eu mesma; é o único ainda vivo que me conhece e que eu demonstro meus verdadeiros sentimentos. Sabe como é, depois de tantos anos em dívida com ele fazendo inúmeras missões, isso meio que se torna impossível. Acho que ele é o mais próximo que posso chamar de “melhor amigo”. Nesse momento, estávamos sentados na cama de sua cabine no jato do Tony, enquanto ele me contava sobre sua missão.

– É. Eles queriam provar que eram bons o bastante. Pelo menos é isso que o cara que voa sugeriu. Você não sabe. Aquele cara tem...

– Uma mochila com asas que permitem que ele voe e plane, etc, etc. Eu conheço o Sam. – Eu disse, observando o quanto Clint mudava quando estava sozinho comigo também. Ele deixou transparecer claramente que ficou animado quando viu as asas do Sam. Parecia um menino quando um jogo novo de ação é lançado, pensei, rindo, comigo mesma.

– Ah. Ah, é. Ele mencionou que tinha conhecido o Capitão em uma missão. Nem me liguei que tinha sido a da queda da S.H.I.E.L.D.

– Claro que não, Clint, você é débil demais para isso. – Falei indiferente e ele deu uma risadinha.

– Falando no Capitão... Vocês estão bem íntimos, não? – Falou ele, na sua sutileza de sempre.

– Bem... Eu não diria “íntimos”, mas com certeza estamos um pouco mais próximos. Sabe, é meio difícil não se aproximar de uma pessoa depois que ela participou das duas missões mais importantes de sua vida com você. E ele trabalhou bastante comigo em algumas missões menos significantes, afinal. Por quê?

– Não, nada. – Ele falou, e eu vi em seus olhos que tinha algo mais ali – É só que... O que acha dele?

– Bom, ele... – Eu parei para pensar – Ele é... Clichê. Bastante, mas isso era de se esperar. Um pouco ingênuo na maioria das vezes, mas que quando quer, é o mais maduro e decidido na missão. Correto. Sabe aquela pessoa que é escoteirão mesmo? Como se fosse quase um Superman? É ele. Mas tudo isso o faz uma pessoa bastante confiável e leal. Ele é um bom amigo. Mas mente mal pra caramba. – Acrescentei – Por que pergunta isso? Você não gosta dele?

– Não, assim, não me entenda mal – Ele disse, sem jeito – Eu o respeito bastante como soldado, agente e capitão. Ele também é um estrategista de primeira e um líder sensacional, além de merecer essa glória toda que recebe desde os anos 40 mais do que qualquer um do time. Mas... Eu não sei... Eu o acho meio... Puro demais, certinho demais. Hoje, por exemplo, ele teve uma conversa extremamente melosa e enjoativa com Banner. Eu tive vontade de vomitar de verdade com aquela conversa de “Nós somos um time”, e tal. Você sabe que eu odeio essas coisas de criança.

– Ah, e como sei. Então vai ser meio difícil para você, viu, porque ele é cheio “dessas coisas de criança”. – Ele suspirou de forma extremamente dramática e me fez rir. Então ele ficou sério e olhou para mim.

– Você realmente o considera um amigo, certo? - Eu assenti – Então você deveria ir falar com ele. Vocês mal se cumprimentaram quando se viram. Só teve aquela conversa ridiculamente melosa entre vocês dois.

– Melosa? – Perguntei, divertida – Tudo é assim pra você, Barton – Ele riu – É... Talvez eu tenha sido um pouco seca. Eu vou falar com ele e amanhã eu venho falar da missão com você, pode ser?

– Claro.

– Boa noite, Clint. – Eu dei um beijo em sua bochecha e saí do quarto. Olhei meu relógio de pulso e notei que já se passava da uma da manhã. Eu nem havia notado que tinha passado tanto tempo assim falando com o Gavião. Será que Rogers ainda estava acordado?

Quando parei em frente a sua cabine, bati três vezes e a voz do Capitão soou do outro lado: “Pode entrar”. Abri a porta com um sorrisinho de lado.

– Ei, olá, Nat! Que surpresa. O que está fazendo acordada? – Ele sorriu, surpreso.

– Eu estava conversando com o Clint e acabei perdendo a hora. – Eu entrei e percebi o porquê de Rogers ainda estar acordado. Ele estava com a cabeça e barriga enfaixadas e ele estava passando um curativo no braço direito – Nossa. Você está num péssimo estado.

– É, obrigado por notar. Então, a que devo a sua digníssima visita?

– Nhé, nada demais. Faz meses que não nos falamos, então, vim recolher as novidades. E a enfermeira?

– Bom, eu estava ocupado caçando meu melhor amigo, então, não pensei muito nisso. Mas soube que ela está na CIA. Podemos chamá-la de Sharon?

– Sem problemas. – Eu disse – Então... Você ainda está rastreando o Soldado Invernal, hã?

– Bucky. O nome dele é Bucky, e não Soldado Invernal. – Ele se irritou para valer, e eu me assustei.

– Tá. Tá bom, desculpa. Alguma novidade sobre o... Bucky?

– Não. Nenhuma. Olha, desculpa ter falado desse jeito. Mas eu não quero que o meu amigo fique conhecido como uma máquina de matar.

– Não, não, eu entendo. – Eu sentei ao seu lado na cama e o ajudei a terminar de enfaixar o braço. Ele olhou para mim – Olha, eu compreendo que você quer salvá-lo, mas você já tem que ter em mente que talvez você nem o encontre. E, se o achar, talvez ele não queira papo. – Eu terminei o curativo em seu membro e o encarei. Passamos uns 2 segundos nos olhando antes dele dizer:

– Eu sei que há essa possibilidade. Mas ele ainda é o Bucky. Eu sei disso, eu percebi isso. Eu não vou parar de tentar trazê-lo de volta até que eu escute da boca dele que ele não quer mais ser quem era antes.

– Ok. – Eu disse, soltando seu braço e me afastando dele – Como quiser. Posso te confessar uma coisa?

– Claro.

– A nossa última missão. Ela não tem saído da minha cabeça esse tempo todo. – Ele se aproximou de mim, franzindo o cenho, preocupado – Digo... A S.H.I.E.L.D. me acolheu desde sempre. Eu sou espiã desde sempre. É quase como... – Eu não acreditava que eu estava falando isso para alguém. Mas, eu não sei, Rogers transmite confiança – Quase como se ela fosse minha casa. Eu a conheci quando mandaram Barton para me matar, e ele me deixou viver. Desde então, eu não tenho feito nada que não fosse para ela. E então ela... Simplesmente se desmantela. Na minha frente. Por minha causa.

– Não, Natasha. – Rogers colocou a mão no meu ombro – Não foi por sua causa. Você não implantou a H.Y.D.R.A. lá dentro. Pelo contrário, você acaba de provar que é a agente mais fiel que a S.H.I.E.L.D. já possuiu. Foi inevitável. Você só fez parte da missão que a derrubou.

Eu olho para ele, absorvendo as palavras. Fazia sentido.

– É, Rogers. Você tem razão. – Eu dei umas tapinhas na mão dele e ele a tirou do meu ombro. Passamos um tempo apenas encarando um ao outro, sem assunto. Eu com uma expressão neutra, ele com um sorrisinho de canto. Quebro o silêncio dizendo:

– Sabe, Rogers. Você não beija assim tão mal. – Ele ri e seu sorriso ilumina o quarto.

– É, Romanoff. Você também não ficaria assim tão ruim de biquíni. – Não consigo segurar a risada e começo a gargalhar junto com ele. E ficou claro que eu senti mais falta do Steve do que imaginava. Era bom estar com ele de novo.

POV. Clint Barton

Passado algum tempo que Natasha saíra, eu estava quase cochilando quando algo me chamou atenção. Ela havia esquecido o celular.

Soltando um muxoxo, peguei o aparelho e saí da cabine, me direcionando para a do Capitão.

Quando estava prestes a bater na porta, escuto a voz da Natasha:

“Sabe, Rogers. Você não beija assim tão mal.”, e escuto a risada do Capitão em seguida. Senti náuseas. Leves, mas evidentes.

“É, Romanoff. Você também não ficaria assim tão ruim de biquíni.” E os dois tornam a gargalhar. Como assim, cara? O que tinha acontecido naquele diabo de missão, afinal?

Percebi, depois de uns segundos, que eu estava com a mão paralisada a centímetros da porta. Baixei o braço e, apertando o celular de Natasha na outra mão, me virei, voltando para o quarto.


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Notas finais do capítulo

Como vocês puderam ver, esse é o primeiro capítulo em que há um momento Romanogers pra valer :3 Espero que tenham gostado. Comentem assim que puderem, viu? Rs. Enjoy!