We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 15
Tin-Old


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo que já estava no forno! Com esse aqui, as coisas vão começar a mudar realmente. Episódio dedicado a Ennaleus WFraz, uma leitorA, lindA e maravilhosA que sempre me faz pirar com seus comentários e observações geniais. Espero que você e todos os outros gostem. Esse capítulo tá meio grande, mas foi o que eu mais gostei de escrever. Enjoy!



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POV. Natasha Romanoff

– É um prazer estar aqui com vocês. – Continuou Ultron - Deixem-me testar a memória interna que me foi implantada... – Ele olha para Fury, que estava no canto da mesa – Nicholas J. Fury, ex-diretor da S.H.I.E.L.D... – Nick assentiu – Natasha Alianovna Romanoff, Viúva Negra... – Ele falou, ao olhar para mim; e assim se sucedeu, falando o nome de todos nós, até chegar a Skye – Skye, 0-8-4, agente da S.H.I.E.L.D. Desculpe, mas sinto que essa ficha está incompleta... São todos os dados que tenho...

– Não se preocupe, Ultron, esses são os únicos dados que todos nós temos e você só precisa saber disso. – Disse Stark – Muito bem, Vingadores, esse vai ser o maior trunfo que teremos. Ok, Lataria, você vem conosco para Johanesburgo. Skye, onde está Ward?

A garota enfiou uma garfada na boca e pegou a tela ainda compactada em cubo do bolso e o aumentou.

– Ainda em Johanesburgo; ele não se mexeu muito. Ainda deve estar atrás do vibranium. – Disse ela.

– Ok. Assim que terminarmos, nós vamos para a África. Ward não sabe o que lhe espera. – Stark sorriu, colocando a pulseira que chamava a armadura no pulso.

Horas depois, estavam todos no jato de Tony (Vingadores, Hill, Fury, Coulson e sua equipe) com seus respectivos uniformes novos; sim, Stark tinha criado roupas novas para todos os Vingadores; claro, exceto para o Thor.

Steve estava com o novo traje que juntara todos os que ele já tivera num só, blindado, com um “A” no ombro (n/a: citado no quarto capítulo).

Banner estava com uma calça azul escura, quase roxa, que se modelava de tamanho à medida que ele se transformava de Hulk para Bruce. No canto da cintura da calça, tinha um “A”.

Clint tinha recebido um uniforme mais escuro e discreto, também blindado, além de um longo casaco preto que variava termicamente falando, podendo aquecer ou esfriar; também ganhara um conjunto novo de flechas de funções diferentes. No uniforme havia um “A” estampado no peitoral direito.

Tony tinha uma nova armadura, vermelha e dourada. Não era muito diferente das outras; o único ponto novo era o “A” em ambos os ombros.

Sam ganhara asas mais fortes e portáteis; ele podia, apertando um botão, aumentá-las e diminuí-las. Ele também recebera um uniforme cinza blindando com um cinto de mil e uma utilidades (sim, estou parafraseando o Batman) em que podia guardar todas as armas e bugigangas que quisesse.

Eu estava com um uniforme mais estilo “Tron”; ele era preto e coberto por luzes azul elétrico, que fazia com que meus oponentes recebessem um choque de descarga elétrica a cada golpe transferido por mim, além de um capuz. O gancho nos meus ferrões foi consertado, a potência da descarga elétrica que vinha dele havia sido aumentada e tinham sido adicionados pequenos compartimentos de bala para que eu pudesse carregar minha arma mais facilmente. O meu cinto carregava um “A” estampado.

Pela primeira vez em muito tempo, elogiei e parabenizei Stark sem relutância.

Aterrissamos em Johanesburgo um pouco longe do ponto em que Ward estava, para que pudéssemos pegá-lo de surpresa. Seguindo um plano de Rogers, eu e Clint usamos a discrição de nossos uniformes (eu podia diminuir a descarga que emanava do traje, diminuindo o brilho de suas luzes) e seguimos Ward até certo ponto, um ponto em que ele ficasse só e longe dos habitantes; quando chegamos lá, Clint apontou para seu peito com a flecha que tinha um laser vermelho e a potência de uma bala. Feito por Stark.

– Grant Ward, você tem exatos trinta segundos para se render; entregue suas armas e ajoelhe-se com as mãos na cabeça. – Falou Clint, enquanto eu me esgueirava e ficava atrás de Ward, sem que ele notasse minha presença. Ele olhou ao redor e percebeu o ponto vermelho em seu peito. Soltou uma risadinha, pegando a arma em sua calça.

– Ora, bem que os Vingadores não demoraram tanto para me caçar. Trabalhar com duas aberrações pode te dar um bom destaque. Você realmente acha que eu me importo em morrer a essa altura, Barton? A H.Y.D.R.A. não sentirá minha falta. – Ele apontou a arma na direção de Clint – Muito menos com Os Gêmeos em suas mãos. Agora, se eu te matar aqui e agora, - Ele carregou a arma – você vai fazer falta. Vai chamar a atenção da H.Y.D.R.A. e ela vai mandar os irmãos atrás de vocês. Além de, é claro, eu morrer como o herói que matou um dos Heróis Mais Poderosos da Terra. – Ele deu um sorriso e eu me preparei para o sinal para atacar. Daqui a pouco...

– Desculpa, Ward, mas não prestei atenção em nada. Dormi a partir do momento em que você falou algo sobre “aberrações”. – Disse Clint, sarcástico – Mas, seja lá o que tenha dito, tenho certeza que vai mudar de ideia depois de ver o presente que trouxe para você. – Clint saiu das sombras, com o arco e flecha ainda em punho, acompanhado de Skye. Ward vacilou e abaixou a arma. Em seus olhos havia uma mistura de confusão, surpresa, saudade. A garota carregava no olhar raiva, decepção, mas isso não impedia que também trouxesse uma pitada de saudade.

– Skye? – Ele falou, com a voz trêmula – O que está fazendo aqui?

– Ward... O que aconteceu com você? – Ela perguntou, se aproximando, as lágrimas surgindo – Veja só como está falando... Parece... Está parecendo Garrett. Você não era assim, Ward. – Ela se aproximou mais, Grant ainda com uma expressão confusa – O homem que me treinava e que cuidava de mim, que se sacrificou para salvar Simmons, com quem eu me importava... Ele não era assim. Por favor, Ward. Eu sei que eu disse muita coisa antes, mas... Mas eu senti sua falta. Eu quero você de volta. – Ela tocou em seu rosto e permitiu que uma lágrima escorresse pelo olho esquerdo. Ward levantou sua mão e tocou a de Skye, emocionado. Então a garota olha para mim por uma fração de segundo, e recebo o sinal que precisava.

Saí do lugar que me escondia e pulei em Ward, dando uma descarga elétrica em seu pescoço com meu ferrão enquanto Skye se afastava. Ward soltou algo parecido com um grito sufocado, caindo no chão, e eu peguei a linha que carregava pendurada em meu cinto.

– Grant Ward, você está preso. – Amarrei seus braços em suas costas com a linha – Se colaborar conosco, fazemos do jeito fácil. Se não... Bem, você sabe com somos. – Eu o levantei com brutalidade, empurrando-o e levando-o para onde os outros Vingadores estavam, escondidos perto dali, assistindo tudo. Quando passamos por Skye, eles trocaram um olhar cheio de significado, mas empurrei sua cabeça para frente. Contei três. Dois. Um.

Como previsto por Rogers, os irmãos Maximoff surgiram de uma fumaça escarlate, acompanhados de vários agentes da H.Y.D.R.A. Quase pude ouvir os Vingadores se preparando.

Joguei Ward para frente e ele cambaleou até cair aos pés de Melinda May. Com um sorriso sarcástico, May levanta Ward pelo ombro com brutalidade e o leva para o jato, junto com sua equipe, já acompanhada de Skye. Em segundos, Rogers, Stark, Banner, Thor, Hill e Fury se juntaram a mim e a Clint; Ultron estava atrás de nós, pronto para entrar de surpresa para enfrentar Pietro e Wanda.

O local no peito da Feiticeira em que ela tinha feito o “x” ainda brilhava intensamente. A única coisa que fez antes de nos atacar foi sorrir; então lançou um raio escarlate na direção de Thor. E a luta começou.

Eu liguei a descarga em meu uniforme e avancei nos agentes que estavam em minha frente, seguindo o plano de Rogers. De acordo com ele, Clint ficaria nos dando cobertura disparando flechas, Stark e Sam cobririam o céu, Banner (que já estava se transformando) ficaria como apoio para esmagar quem pudesse, eu ajudaria a exterminar os agentes (junto com Hill e Fury), Thor seguraria Wanda até o momento certo para Ultron entrar e Rogers daria conta de Pietro. Eu sei que ele só fez isso para que nenhum de nós sofresse algum dano maior, para que ele ficasse com toda a carga. E isso me incomodava.

De qualquer forma, avancei para a selva de homens armados; Eles começaram a atirar, mas enquanto eu dava uma rasteira para me esquivar, Clint atirava sem parar na direção deles, me dando tempo; quando cheguei até eles, próxima o bastante para impedir que atirassem em mim, deixei a descarga no nível máximo e acertei um chute em um, apoiando-me com a perna em sua cabeça e dando uma voadora em outro. Claro que eu podia simplesmente ter chegado e atirado em alguns, mas quero economizar balas para algo maior. E também sou melhor no corpo-a-corpo.

Eu debrucei as pernas no pescoço de um e dei impulso para que ele caísse no chão, peguei o restante da linha que estava no meu cinto e amarrei seu pescoço com ela, puxando-a e prendendo mais quatro com ela; então acertei uma cotovelada no último, fazendo com que a descarga elétrica atingisse todos que estavam presos pela linha. Sem me demorar para ver o resultado da minha proeza, peguei dois no pescoço com os braços e atingi a cabeça de ambos uma contra a outra. Então me deparei com uma pistola apontada para minha cara, ao mesmo tempo em que senti alguém se aproximando atrás de mim. Imediatamente, peguei a arma a minha frente, quebrando o braço do homem que a empunhava, virando-me logo depois e usando-a para atirar no peito do que estava atrás de mim, com uma pontaria perfeita.

Quando o homem em quem atirei caiu na minha frente, avistei uma enorme caixa d’água. Tendo uma ideia, falei no ponto eletrônico.

– Stark, Ultron é a prova d’água? – O ouvi bufando no meu ouvido.

– É óbvio, Srtª Romanoff.

– Ótimo. Todos vocês, saiam do chão agora. – Eu acertei uma coronhada na nuca de um homem que vinha até mim. Observei Steve ser erguido por Sam, Clint por Tony e Hill e Fury por Thor; Hulk pulou para o alto e se pendurou em uma torre abandonada. Vendo que estavam todos seguros, atingi sete tiros na caixa d’água, fazendo um círculo. Então, no centro do círculo atirei mais uma vez, abrindo um grande buraco. Começou a cair água, inundando o lugar; todas as atenções se viraram àquele fato. Olhei para Wanda e ela entendeu o que eu queria fazer, indo até Pietro e erguendo-o imediatamente, salvando-o. Coloquei no máximo a potência da descarga elétrica tanto de meus ferrões quanto da minha roupa, esperando a grande onda aquática chegar até mim. Quando estava próxima, esmurrei o chão repleto de água.

A água é um grande condutor de energia elétrica.

Todos que estavam no chão inundado receberam uma enorme descarga elétrica, estrebuchando e se debatendo. Eu tinha exterminado todos os agentes da H.Y.D.R.A.; e como minha roupa era resistente a choques, eu estava protegida. Quando todos caíram mortos ao meu redor, me levantei e tirei minha mão do chão. A descarga parou e, depois de alguns segundos, era seguro voltar ao solo. Então os Vingadores, Pietro e Wanda, olhando para mim impressionados, foram colocados no chão. Ofegante, olhei para Stark.

– Acho que está na hora dos nossos amiguinhos aqui conhecerem Ultron. – Falei, meio desligada. Aquilo tinha sido uma grande cartada feita num momento de impulso.

– Sim. Sim, está na hora. – A voz metálica de Tony soava surpresa – Ultron! Venha cá conhecer seus dois novos amigos!

O robô saiu das sombras, andando pela água, encarando Wanda e Pietro.

– Wanda Maximoff, Feiticeira Escarlate. Pietro Maximoff, Mercúrio. – Ele disse, olhando para os dois. Sua voz duplicada e metálica transmitia tensão. Ele estava nervoso.

Os Gêmeos olharam para Ultron e depois se entreolharam. Começaram a rir.

– Esse é seu trunfo contra nós? – Perguntou Pietro e ouvi sua voz pela primeira vez; era rouca, suave, quase sexy – Uma lata-velha? Achei que esse fosse seu trabalho, Homem de Ferro. Os olhos de Ultron transmitiram um brilho vermelho mais intenso. Ele estava com raiva.

Ele simplesmente lançou um raio de energia vermelho com as duas mãos; um direcionado a Pietro, outro a Wanda. Eles foram pegos de surpresa, mas ainda assim o garoto se esquivou e a garota, com um movimento com a mão, dissipou o raio; mas eu notei que não foi com a mesma precisão que ela fez com o raio de Tony. Ele se dissipou mais lentamente; esse raio era mais poderoso.

Vi no olhar dos irmãos que eles iriam levar isso a sério a partir de agora. Pietro começou a correr ao redor de Ultron, aproveitando o chão molhado e levantando água, fazendo um círculo aquático em volta do robô, dificultando sua visão; do lado de fora, a única coisa que se via por trás da água era o brilho vermelho dos olhos de Ultron. Wanda voou até ficar exatamente em cima do robô e concentrou-se, fechando os olhos com força. Sua mão começou a brilhar com uma luz escarlate e o chão sob Ultron começou a abrir; a luz de seus olhos desapareceu sob a água.

Ele havia caído no buraco.

Pietro parou de correr e a água baixou, voltando ao chão. A divisão no chão era perfeitamente visível agora.

Os irmãos se viraram para nós, com fúria. Era só isso que Ultron tinha conseguido fazer? Ele está passando um bom tempo lá em baixo. Por que ele não se ergue? Ele já havia sido derrotado?

Wanda lança um raio em minha direção. Ai, Deus. Por que logo eu?

Automaticamente, por reflexo, levo minhas mãos para frente do meu rosto, fechando os olhos e desviando a face para o lado.

Mas o raio não me atinge.

Quando abro os olhos, vejo uma figura de capacete azul a minha frente. Com um escudo nos acobertando, ela olha para mim e vejo seus olhos azuis sorrirem para mim.

Ah, Steve.

Não pude evitar sorrir de volta. Mas não tínhamos tempo para trocar olhares. Logo depois Steve lançou o escudo na direção de Pietro, que se esquivou e apareceu ao lado de Rogers, transferindo um soco em seu rosto rápido demais para ser detido. O Capitão cambaleia para o lado e Pietro aproveita a oportunidade para me dar um chute; ergo minhas mãos e consigo segurar sua perna no ar. Graças ao meu traje, ele recebe a descarga elétrica. Ele se debate um pouco, mas consegue se livrar de meus braços, ofegante.

Thor lança o Mjolnir na direção da Feiticeira e ela quase é atingida, mas se esquiva por pouco e lança um raio escarlate na direção do deus. Ele é atingido no peito e é arrastado alguns metros para trás. Stark alça voo logo depois, mas não consigo ver o que ele fez contra Wanda.

Pietro aparece na minha frente do nada e me atinge no rosto, o único lugar onde não há descarga elétrica. O desgraçado já tinha descoberto o ponto fraco do meu traje. Eu cambaleio para trás e sinto o sangue escorrer pelo meu lábio. Pego a arma que estava em meu cinto e atiro contra ele, mas ele se esquiva e, do nada, me atinge na cara novamente.

Dessa vez, caio no chão, com a cabeça sangrando. Ele tinha um belo braço.

Mas, de repente, um raio vermelho lança Pietro para longe de mim. Vejo rapidamente Wanda também ser atingida pelo mesmo raio.

Ultron estava de volta, voando para fora do buraco.

Antes que qualquer um pudesse fazer qualquer coisa, o robô muda sua mão (que acabei descobrir ser intercambiável) para uma metralhadora; começa a atirar loucamente na direção de Wanda, que conseguia fazer as balas ricochetearem, e lança raios contra Pietro, que se esquiva. Então lança algo contra os dois.

Uma bomba.

Então uma cortina de fumaça enche o lugar e não podemos mais ver os irmãos, do mesmo jeito que eles não podem nos ver.

Mas Ultron pode.

Ele voa para dentro da fumaça e lança mais dois raios vermelhos; então, depois de um tempo sem agitação, a fumaceira cessa.

E lá estava o robô, com um Pietro desmaiado na mão e uma Wanda desacordada na outra.

Conseguimos.

Depois de todos olharem uns para os outros aliviados, parabenizarem Ultron e darem batidinhas em suas costas metálicas afirmando o quanto ele era poderoso, entramos no jato do Tony e colocamos os irmãos Maximoff na mesma cela que tínhamos prendido Ward, que agora encarava pasmo a difícil realidade de que tínhamos vencido Os Gêmeos.

Chegamos na Torre Stark sem muito estardalhaço, prendendo os nossos reféns (dois deles ainda desmaiados) no lugar que Stark havia preparado para eles, uma cela escura.

Tentaram me tratar, vendo meu rosto coberto de sangue, mas eu me recusei; simplesmente subi para meu quarto, tomei um belo banho, me enfiei numa camisola e adormeci.

POV. Steve Rogers

Depois de tratarmos das nossas feridas (menos Natasha, que é nervosa e teimosa demais para isso), todos nós só queríamos cama. Todos nós fomos para nossos quartos, tomamos banho (pelo menos eu tomei) e dormimos. Eu dormi pra caramba.

Lembro-me de acordar no meio da noite com um barulho estranho vindo do andar de baixo. Ele foi aumentando cada vez mais, então um estrondo aconteceu e eu me levantei para ver o que estava havendo; olhando para os lados, vi os outros Vingadores abrindo as portas. Pensando em como ela poderia nos ajudar, bati na porta de Natasha uma única vez, pois ela abriu logo depois.

– Rogers, o que há? – Imediatamente depois de tê-la chamado, me arrependi.

Nat estava com uma camisola preta de renda, extremamente curta e decotada. Não vou mentir, claro que ela estava atraente, mas isso me fez corar de forma violenta.

– Hã... Eu não sei, eu... Eu vim te chamar... – Eu estava zonzo, tropeçando nas palavras. Claro que eu sempre soube que Natasha era linda, mas isso nunca foi exposto tão descaradamente na minha cara quanto agora. Ela sempre teve esse corpo?

Natasha passou por mim rapidamente, seguindo o som e descendo os andares. Olhei para os homens que ali estavam e todos, todos, até mesmo Fury, Thor e Coulson, que normalmente ficam impassíveis, a acompanharam com o olhar, boquiabertos. Era bom saber que eu não era o único com a mente turva com o fato de Natasha estar com uma roupa curta e decotada.

Fugindo de nossos devaneios, todos nós seguimos a garota até de onde vinha o estrondo. Vinha da oficina de Stark.

Quando entramos, nos deparamos com a cena de Ultron fixando uma placa brilhante em seu corpo; ele brilhava muito intensamente agora. Ele tinha colocado algo mais em si. Como que lendo meus pensamentos, ouvi Stark murmurar ao meu lado:

– Vibranium.

Ultron olhou para nós e seus olhos, que agora brilhavam com mais intensidade, sorriram. Ergueu a mão e lançou um raio na nossa direção, que conseguimos esquivar nos abaixando. Lança uma risada gutural e sai, quebrando a parede.


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Notas finais do capítulo

E aí?? O que acharam?? Agora toda a história vai mudar. Espero que tenham gostado! Kisses!