Férias Mundiais escrita por Isa


Capítulo 25
Natal, amigo secreto e um amor nada secreto? - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Merry X-mas atrasado meus caros leitores! Se divertiram? comeram muito? bem aqui vai a conclusão do especial de natal, com duas perguntinhas: Vocês querem que a fic acabe logo ou continue por mais tempo? Tem algo que gostariam de ver acontecendo? Deixem nos reviews!



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Na noite de Natal, todos estavam reunidos e bem agasalhados no restaurante do hotel, a qual França havia se dedicado a deixar o mais "invernesco" possível para incrementar o clima natalino. Um ar-condicionado extremamente potente estava ligado no máximo, neve artificial caia do teto e havia bebidas quentes sendo servidas. Depois da ceia, quando todos já estavam meio zonzos pelo álcool, o amigo secreto começou.

"O Hero vai começar! Meu amigo secreto é... um cara muito gato." Disse América, ficando na frente dos outros segurando seu presente.

"Ah América, não precisa exagerar, dizer que eu sou uma bela criatura já seria mais do que o suficiente." Sugeriu França, espalhando os cabelos loiros com a mão.

"Não seja idiota frog, não vê que o Ame me tirou e está sendo um cavalheiro." Afirmou Inglaterra, encarando o francês.

"E em que planeta você é mais lindo que eu Angleterre? Só em seus mais loucos sonhos. E que gracinha, já com apelidos de casal "Ame"."

"Ai ai, chega seus dois velhos, se vão ficar brigando a cada dica que eu der, vou falar logo algo bem óbvio: O cara que eu tirei já pegou o Iggy." O americano falou, esperando que todos descobrissem logo que havia tirado a si mesmo. Ele tinha achado isso fantástico, queria tirar uma pessoa incrível e foi exatamente isso que aconteceu.

"Nossa América, você agora deixou isso impossível." Afirmou Francis, bebericando sua vigésima ou trigésima taça de vinho. "Quem nunca passou a mão nesse sobrancelhudo numa noite de bebedeira, especialmente antes de você nascer, assim ele era pervertido ao invés de chorão quando bebia um pouco."

"Oy maldito, pare de falar besteiras sobre o passado ou eu vou...." Antes que Arthur pudesse terminar, Alfred já tinha saído quase correndo do restaurante. "Tsc...." E o britânico foi atrás de seu amado antes que alguém pudesse piscar.

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"Vamos lá Canaaaaa~ só mais uma tacinha de vinho." Um bêbado Francis sugeriu animadamente ao canadense que o carregava.

"Não não, você já bebeu demais, a prova disso é que quase nunca você fica bêbado e agora está quase desmaiando por causa do álcool." Replicou o mais novo, arrumando o braço do maior em seu ombro.

"Ei.... você não ficou bravo com o Onii-san pelo que ele falou? sabe que na lista de pessoas que já fizeram algo com Angleterre eu estou incluído, não é?"

"Sim, eu imaginei.... Mas isso foi há provavelmente muito tempo atrás, e eu nem existia, como posso reclamar de algo? Na minha opinião o que importa é o momento de agora, e nele você preferiu ficar comigo mesmo com tantas melhores opções por ai." Matthew explicou, enquanto o outro se soltava dele para ficar em sua frente por alguns segundos, antes de derrubá-lo no chão com um abraço.

"Ahhhh, como poderia existir alguém melhor que você hein? Dizendo essas coisas meigas até emociona o Onii-san!" Gritou Francis, enchendo o rosto da nação mais nova de beijos. "Se ao menos o idiota do América fosse assim, não teríamos tido nenhum problema."

"Não culpe ele tanto assim. Claro, meu irmão as vezes acha que o mundo inteiro gira ao redor dele, mas não é só isso, acho que ele tem alguns motivos para ter se chateado. Não esqueça que apesar de fingir ser tão confiante, o América é meio inseguro bem lá no fundo."

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Inglaterra já estava começando a ficar preocupado. Tinha ido em tdos os lugares possíveis e nem sinal do americano. O inglês estava checando o quarto de ambos pela segunda vez quando ouviu um barulho dentro do armário. Por curiosidade resolveu checar, dando de cara com o amante de hambúrgueres sentado no canto, mexendo uma lanterna para criar sombras na parede.

"Posso entrar?" Arthur teve de se esforçar para aquilo não soar irônico ou para não demonstrar como o outro estava adoravelmente fofo naquela situação.

"Não quero falar com você."

"Vamos América não diga isso." Inlaterra tentou, entrando no armário e sentando ao lado do mais novo. "Aquelas coisas que o bloody frog falou devem ter acontecido há séculos atrás, e nada nunca foi muito sério. O único que eu já amei em toda minha vida foi você."

"Eu sei disso... É que essas coisas só me fizeram lembrar de quanto você já viveu mais do que eu, quantas coisas já viu e de que talvez eu nunca vou poder te mostrar algo que nunca tenha vivido." Alfred explicou, se encolhendo mais.

"Você está me dando isso agora." Afirmou o amante de chá, indo mais para perto de sua ex-colônia e se aconchegando nele. Não era hora para ser tímido ou tsundere, apenas queria consolar a pessoa que amava tanto. "Eu nunca passei o Natal dentro de um armário escuro e empoeirado junto de um gordo idiota que eu amo."

"….........Não sou gordo."

"Então admite que é idiota?"

"Merry X-mas Iggy."

"Merry Christmas bloody git."

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Japão seguiu para seu quarto logo depois da troca de presentes. Mesmo com a saída brusca de América e Inglaterra o jogo tinha continuado, aparentemente era uma das tradições natalinas do ocidente. Agora, fora do barulho, o asiático só pensava em ir para o quarto e relaxar um pouco, quando algo lhe deu um pequeno susto: Havia um gato se esfregando em sua perna, com uma pequena caixa presa nas costas. E de onde aquele conhecia aquele gato?

"Olá pequenininho, o que faz tão longe do Grécia-san?" Perguntou, pegando o felino cuidadosamente, e recebendo um miado em resposta, enquanto o gatinho olhou para o lado.

"Eu disse que tinha... treinado ele para... entregar seu presente.... Japão." A pessoa parada ao lado não era ninguém menos que Grécia.

"G-Grécia-san, o que faz aqui?"

"Falei com o França para.... vir te ver no natal.... e ele concordou...surpresa." A outra nação explicou, se aproximando do japonês e passando a mão em seu rosto. Queria beijá-lo, mas sabia que ele não era acostumado com contato físico exagerado então tinha de ser paciente.

"Não precisava ter se incomodado e tido todo esse trabalho só para me ver. Peço mil desculpas pelo inconveniente." Kiku falou educadamente, apesar de estar extremamente feliz em ver o namorado.

"Mas o Natal é para ser... passado com quem você ama.... certo? E quem eu amo é você...." O grego explicou, fazendo as bochechas da nação de cabelos negros ficarem avermelhadas.

"Bem, não se pode fazer nada nesse caso." Japão replicou, encostando os lábios rapidamente nos lábios do outro. "Vamos até meu quarto conversar um pouco."

"Sim...."


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Notas finais do capítulo

Até a próxima, com o especial de ano novo!



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