Born to Die escrita por AnaTheresaC


Capítulo 8
Capítulo 7 - Sedativo


Notas iniciais do capítulo

Eu tentei postar no domingo, mas eu estava EXAUSTA! Sorry, darlings!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503128/chapter/8

Capítulo 7 - Sedativo

Liliana não conseguiu dormir naquela noite. Quando o dia clareou, desceu até á cozinha, e Kol estava lá, a preparar o seu chocolate quente.

–Olá – disse ela, sentando-se em cima da ilha da cozinha.

–Olá – falou Kol, entregando-lhe o chocolate quente. – Estava a fazer para ti.

–Obrigada – Liliana deu um gole e envolveu a caneca nas suas mãos, apreciando o calor da bebida quente. – Dormiste alguma coisa? – Kol negou com a cabeça, pegando numa bolsa de sangue e abrindo-a. – Eu também não.

O silêncio prolongou-se por infinitos minutos. Liliana continuou a beber o seu chocolate quente e Kol bebia o sangue, mas sem qualquer vontade; o seu corpo estava ali, mas a mente estava a fervilhar com os problemas que tinham surgido, os que iriam surgir, e maneiras de os resolver.

–O que vais fazer hoje? – indagou Liliana, tentando trazer o Original para o presente.

–Cuidar do Niklaus. Por falar nisso, está na hora de ir dar-lhe um… sedativo.

–Sedativo? Isso não é… ineficaz no nosso corpo?

–É um sedativo especial – explicou ele. – Verbena é o “sedativo” dos vampiros e wolfsbane dos lobisomens. Como Niklaus é um híbrido, dou-lhe os dois, para prevenir.

–Posso… ajudar-te? – voluntariou-se a loira.

Kol sorriu docemente para ela, tirando-lhe a caneca já vazia das mãos e lavando-a com cuidado. Liliana ficou à espera da sua resposta pacientemente. Para além disso, estava a apreciar bastante a parte de trás de Kol. Um sorriso começou a formar-se na sua boca, sem ter noção de que o estava a fazer.

–Sim, podes. Mas devo avisar-te de que não é bonito – disse ele, virando-se para Liliana e aproximando-se dela. Olhou para o seu rosto, que tinha ficado petrificado quando ele se virou de repente. Não gostava de ser apanhada em flagrante. – No que estavas a pensar? – Kol semicerrou os olhos.

–Estava… a pensar em distrair os híbridos hoje – disse ela. – Assim dava-te tempo e espaço para tratares do Klaus e da Teresa.

–E como planeias fazer isso?

–Ora bem, sou loira, tenho olhos azuis e… olha só! Um anel para me proteger da luz do sol! Tenho que usar um dos biquínis da Teresa, claro, mas eu acho que ela tem uns interessantes na mala, de certeza – Liliana sorriu, sentindo-se triunfante com o seu novo plano e como o seu cérebro conseguia criar planos cuidadosos em poucos segundos.

–Eu posso dar-te o meu cartão de crédito. É dourado.

–Oh, isso seria maravilhoso! – Liliana bateu no ombro de Kol ao de leve. – Onde é que ele está?

Kol sorriu, baixando o olhar.

–Primeiro o meu irmão. Ainda queres vir?

–Quero – Liliana acenou e saltou da bancada para o chão.

Notou que Kol tinha ficado automaticamente triste, depois de ter mencionado o seu irmão. Liliana queria dizer que compreendia, mas não conseguia. Ela sentiu que já tinha sentido algo a partir-se dentro de si, mas quando tentou recordar-se do motivo específico, a sua mente ficou escura.

–Eu vou ajudar-te, Kol. Em tudo o que puder fazer e em tudo o que me pedires – declarou ela. – Não me vou embora, vou ficar até tudo ficar resolvido.

–Obrigado – murmurou ele e colocou um braço por cima dos seus ombros, guiando-a para a cave. – É bom saber que posso contar com alguém.

Liliana sorriu docemente.

–Não tens de quê.

Os dois desceram até á cave e Liliana espreitou para a divisória onde Klaus estava. Ele não se tinha mexido durante a restante noite, mas Liliana ouviu-lhe os batimentos cardíacos e soube que ele estava acordado.

–Kol… - chamou ela. – Ele está acordado.

–É por causa disso que vou lá eu – Kol mostrou-lhe a seringa. – Preparei isto durante a noite. Abres a porta e tranca-a assim que entrar. Não podemos arriscar.

–E se… ele te atacar ou matar-te… - Liliana sentiu um nó na garganta, a pensar nos piores cenários que a sua mente podia formular.

–Eu sou tão imortal como ele. Tu não reages. Pegas na Teresa e não paras. Se algo acontecer, eu e os meus irmãos temos forma de te encontrar.

–Ele também – Liliana engoliu em seco.

–Eu consigo distraí-lo tempo suficiente – Liliana assentiu, mas com o olhar fixo na porta que os separava do híbrido. – Estamos só a falar do pior cenário possível. Relaxa, darling.

A loira acenou e Kol abriu a porta. Liliana fechou-a logo de seguida e ficou a ver os dois irmãos.

–Olá, irmão – pronunciou-se Kol e Klaus ergueu o rosto cansado.

–Vieste torturar-me, irmão? – Liliana sentiu um arrepio quando Klaus falou a última palavra; tinha sido com um desprezo e ameaça iminente.

–Não, venho dar-te um sono de princesa.

Klaus riu, fracamente. Um riso demoníaco e cheio de sarcasmo.

–Não me assustas, Niklaus.

–Oh, não és tu quem eu quero assustar.

–Isso é um sentimento de vingança? – Kol enrugou a testa, fingindo-se intrigado.

–Não – Klaus enrijeceu. – Despacha-te lá com isso. Prefiro estar a dormir do que ouvir as tuas cantorias.

–Eu não canto, encanto – corrigiu o irmão mais novo. – Como queiras. Até breve, irmão.

Kol injetou no braço de Klaus a seringa e Liliana desviou o olhar. Klaus voltou a adormecer.

©AnaTheresaC


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Próximo domingo (ou segunda) há mais!
XOXO



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Born to Die" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.