Sede de Sangue escrita por A solitária


Capítulo 18
A alcatéia




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Eram sete e meia da manhã, Megan acordou com as batidas descontroladas na porta, Kevin havia saído, provavelmente para se alimentar... Ele não gostava que Meg o visse fazendo aquilo.

Quando estava no penúltimo degrau, Megan olhou para si mesma, então percebeu que ainda nem havia se trocado, ela usava um pijama azul e estava descalça. Por um instante quis voltar lá pra cima e não abrir a porta enquanto não estivesse vestida descentemente. Mas ela não o fez, pelo contrário, ela abriu a porta.

–Luna?

–Oi, Frank me mandou vir. Está tudo bem?

–Sim...

–Frank me pediu pra ficar com você e deixar Kevin ir... Acho que ele vai ser mais útil lá do que aqui...

–Tudo bem, mas ele saiu faz uns...

Antes que Megan terminasse a frase Kevin aparece atrás de Luna.

–Preciso ir agora? -Ele pergunta.

–Sim... Não se preocupe, eu cuido da sua namorada.

Kevin passa pela porta e beija Megan, em seguida pega a chave do carro com o qual Luna havia vindo. Em seguida começa a dirigir.

–Não vai me convidar pra entrar? -Perguntou Luna.

–Desculpe... -Megan responde saindo da frente da porta -Você quer entrar?

–Eu adoraria. -Responde Luna sarcástica.

*

–Não me interessa, não vou passar nem mais um segundo nessa maldita floresta! Não quero que eles pensem que estou acoado feito um cachorrinho! -Dizia Jack, o líder da alcatéia.

–Temos que ser espertos, nossa força de nada vale se não usarmos a cabeça. -Dizia Vick firmemente tentando convencer seu companheiro.

–Eu não pedi sua opinião! Não brinque comigo Vick, eu sei que você têm uma quedinha por... -Vick o interrompe bruscamente.

–Vai começar com isso de novo? Fala sério, foi apenas algo passageiro. -Ela se encosta em Jack e coloca as mãos em seus bolsos traseiros -Quem eu quero realmente é você.

Jack a encosta contra a parede, depois coloca a boca em sua orelha. Sua respiração em ritimo incerto a assustava, por um instante ele olhou para seu corpo e passou a mão por seu cabelo, então mecheu a cabeça e sussurrou.

–Me faça de idiota que eu mesmo acabo com você.

Ele mecheu a boca rapidamente. Aquele era um tic que ele tinha, quando algo não saia como ele queria, ou quando se irritava com Vick ele mechia a boca rapidamente para cima.

Jack saiu e foi até a outra parte do acampamento que ficava atrás da montanha. Quando chegou viu Oliver, o mais novo membro da alcatéia, ele estava abaixado olhando para a cóva de seu pai.

–Eu mesmo vou mata-lo -O garoto diz ao ver Jack.

–Você ainda é novo, sua mordida não é capaz de matar um vampiro e também... -Jack é interrompido.

–Não importa, eu mato ele com minhas próprias mãos!

Jack da uma risada formal, depois volta ao seu jeito serio e diz.

–Seu pai era um bom homem, assim como os outros que foram mortos. Mas... O que posso dizer é que você tem garra, conseguiu ao menos morder uma vampira, não a matou porque é novo, mas vejo um grande futuro pra você garoto.

Logo depois Jack da dois tapas nas costas do garoto sinalizando amizade e então continua seu caminho. Todas as manhãs ele caminhava sozinho pela floresta, isso o fazia sentir mais forte que nunca. Mas não era só isso, nessa manhã ele se sentia na obrigação de pensar em algo para vingar a morte de seus irmãos. Ele andou calmamente por aproximados vinte minutos.

Então não demorou para que ele chegasse em uma rocha, em cima dela ele já podia ver a rodovia pela qual se entrava em Groovery born, ao final dela, Jack avistou um carro. O cheiro do motorista era incomum, ele levantou o pescoço e então farejou com mais atenção, tinha cheiro de morte... Então ficou claro para ele, era um vampiro.

A raiva corria por suas veias, Jack saltou da rocha se transformando em um lobo negro, com olhos castanhos brilhantes. Sua aparência era sombria, dava aflição em qualquer animal da mata, de certa forma quando o viam sabiam que seu fim se aproximava.

Assim que colocou suas quatro patas no chão ele deu um uivo. Mas não era um uivo qualquer, chegava a se assemelhar a um rugido. As árvores fizeram com que o barulho do uivo chegasse até o acampamento.

Todos ficaram estáticos por um momento, mas não demorou para que corressem e se transformassem em lobos. Então juntos começaram a procurar o seu líder.

Nesse momento Jack já havia conseguido parar o carro... Com certeza ele não teria nem um pouco de clemência com aquele vampiro...

*

Já faziam uns vinte minutos que Joseph apenas observava ao longe Megan e Luna conversando. Talvez ele tivesse que matar Luna para levar Megan, mas por dentro ele sabia que não podia, algo nele ainda era atraído por Luna, porém algo nele também se sentia atraído por Meg.

Ele viu quando Luna saiu da casa, provavelmente ela tinha que ir cumprir alguma obrigação, aquela era a oportunidade perfeita, talvez a única para levar Megan.

Rapidamente Joseph correu até a varanda, então bateu na porta. Ele ouviu Megan se levantar do sofá. Por um instante a pena percorreu sua cabeça. Com um sorriso no rosto Megan abriu a porta, provavelmente pensou que fosse Kevin, ou até mesmo Luna, mas quando viu que se tratava de Joseph aos poucos seu sorriso se fechou.

–Vá embora! -Ela disse. Joseph podia sentir o medo correndo pelo corpo dela enquanto pronunciava essas palavras.

–Venha comigo, e ninguém machuca.

–Você quer dizer ninguém exceto eu não é?

Ao longe Luna vinha sorrateira, ela tinha certeza de que Joseph não a notaria chegando, porém mal sabia ela que ele estava pronto para atacá-la.

Assim que ela correu em sua direção, ele se virou e então a segurou pelo braço. Olhar para ela tão de perto fez com que ele ficasse confuso sobre qual das duas o atraía mais.

Ignorando aquele pensamento passageiro ele voltou a olhar para Megan. Então pegou sua faca, e a colocou no pescoço de Luna.

–Ou você sai ou vou ter que tirar a vida de Luna e vai ser sua culpa.

O coração de Megan batia forte, ela estava pronta para sair quando Luna disse irritada.

–Não saia Megan!

–Torça para ela sair. -Disse Joseph com ira no ouvido de Luna.

Megan desobedece Luna e sai até a varanda. Joseph estava pronto para agarra-la e sair o mais rápido possível de lá. Mas antes que o fizesse Peter aparece e quebra seu pescoço em um único movimento. Meg coloca as mãos na boca, por um instante ela havia se esquecido que ele viveria de novo daqui a algumas horas.

–Pai? -Ela disse olhando para Peter espantada.

–Achou que eu ia te abandonar? -Ele responde fazendo Megan sorrir. -Temos que leva-lo pra dentro.

Luna e Peter o carregam até o porão, chegando lá o colocam em uma sala que mais parecia uma céla cercada por grades de metal. Peter tira o celular de Joseph. Então sai da cela e a tranca.

–Agora vou dar um telefonema- Peter diz quando já estão na sala de estar.

Ele olha os contatos de Joseph, até que chega em qual ele queria. John.

–Me diga que pegou a meio sangue. -John diz quando atende o telefone com um ar arrogante.

–Sim, eu a peguei -Peter responde conseguindo provoca-lo.

–Onde está Joseph? -John responde ao perceber que Peter estava com o celular do filho.

–Está em um lugar que não pode machucar ninguém. Se quise-lo de volta é só entragar Marcela.

–Tenho muitos outros vampiros, irmãozinho, um a menos não fará diferença. Porém eu acho que você esqueceu quem manda. Sendo assim vou ter que relembrá-lo.

–O que está planejando John?

–Isso você vai... Bom, não quero estragar a surpresa, sendo assim, até breve irmãozinho...

Assim que John desliga o telefone Peter diz.

–John deve estar em Groovery born, você vem comigo Luna. - Ela acente com a cabeça e vai para fora esperando Peter. Ele se vira para Megan e diz. -Desça e fique de olho em Joseph, ele não vai te machucar, é só não chegar perto da grade. Não de ouvidos a ele, ele vai fazer de tudo para que você o solte.

–Tudo bem... -Diz Megan, logo depois Peter vai em direção a porta - Eu vou te ver de novo?

–Sim, eu prometo. -Ele reponde abraçando-a.

Logo depois ele e Luna seguem seu caminho e rapidamente somem ao nada. Megan vai até a porta que ficava antes da escada do porão, ela estava com medo de descer para olhar Joseph. Mas mesmo assim tomou coragem, abriu a porta, e a fechou assim que passou por ela. Guardou a chave no bolso de sua calça, desceu as escadas e viu Joseph ainda caído no chão da céla.

Ela se aproximou e sentou-se no chão em frente a céla. Olhou para Joseph, ele ainda estava desacordado, Megan pensou por um instante que ele parecia inofencivo. Uma parte dela chegava a querer solta-lo. Afinal porque não?

Assim que esse pensamento passou ela se lembrou de Kevin, já estava escurecendo e desde manhã ele ainda não havia entrado em contato. Meg tirou seu celular do bolso "nenhuma nova mensagem". Por um instante ela chegou a pensar que ele não se importava mais com ela como antes, pensou também em como ele reagiaria ao ver que ela estava vigiando Joseph.

–Então ele não ligou; não é? -Disse Joseph se levantando com esforço.

Megan apenas o encarou, ela estava com medo de responder e então começar a conversar e que de alguma forma ele acabasse fazendo com que ela o soltasse. Em seguida ela se levantou e se encostou ainda mais na parede. Joseph olhou firmemente em seus olhos, ele parecia ter entendido que ela estava com medo.

–Pensei que fosse mais corajosa Megan.

–Corajem não é burrice, você é um cretino aproveitador! Vai aproveitar a primeira chance que tiver e me levar pro seu pai.

Joseph segura-se nas grades, depois encara Megan com ira, mal sabia ela que no fundo ele a admirava.

–Porque não me solta e diz isso olhando na minha cara?

Por um tempo Megan estatizou e ficou olhando para ele, seus olhos se encontraram com os dele, uma fúria cresceu dentro dela. Algo pedia para que ela abrisse a céla e dissesse tudo aquilo para ele novamente, fazendo com que ele visse que ela não tinha medo de nada. Joseph se sentia um tanto satisfeito, pois sabia o que aquilo significava. Megan estava prestes a sofrer a mudança pela qual ele havia passado.

Vê-la furiosa daquela forma fez com que ele tivesse a plena certeza de que ela não fazia idéia do que estava acontecendo com ela mesma. Neste momento ele pensou em usar isso a seu favor, pois sabia que ninguém iria querer contar a ela, se ele fosse o primeiro, talvez pudesse fazer com que ela o soltasse.

Aos poucos Megan sentiu seu corpo voltar ao normal, quando aconteceu ela se perguntou porque tinha sentido tanta raiva. Pensar nisso a fez lembrar que esses "ataques" estavam acontecendo com frequência. Assustada ela corre em direção a escada.

–Aposto que você não sabe o que está acontecendo com você, estou certo?

Megan para antes de chegar a escada, então se vira para Joseph, ela havia decidido dar ouvidos a ele.

–E você sabe? -Diz ela em tom de questionamento.

–Sei... E posso contar... -Joseph responde se sentando no chão da céla.

Vencida pela curiosidade Megan volta para onde estava pouco tempo atrás. Joseph parecia calmo. Mas mesmo assim, ela foi cautelosa.

–Então diga, o que tem de errado comigo?

–Primeiro se aproxime. Não vou machucar você.

Megan descruza os braços e então diz.

–Me da sua palavra?

–Claro...

Megan se aproxima da céla lentamente, então senta do lado de fora na frente de Joseph. Ele parecia achar tudo aquilo engraçado, desde a raiva até o fato de que Megan estaria precisando dele naquele momento.

–Então, o que têm de errado comigo?

–Eu não diria errado, diria... Natural para nossa raça.

–Seja mais claro.

–Aposto que você está prestes a fazer dezoito anos, não é?

–Sim, mas o que isso tem a ver?

Joseph suspira e então diz.

–Digamos que você está prestes a passar por uma... Transformação.

–Que tipo de transformação?

–Porque não pergunta ao seu namoradinho? -Ele sorri ironicamente.

–Eu estou perguntando a você.

Joseph se inclina para traz, e levanta a cabeça, quando a volta no lugar encara Megan. Ele respira profundamente e por fim diz.

–Eu vou adorar responder suas perguntas... Mas infelizmente não posso.

–E porque não?

–Porque estou com fome e não falo de barriga vazia... A menos que você me ajude com isso... Porque não passa seu braço pela grade?

–Eu quero respostas. -Megan diz decidida -Vou trazer comida pra você, mas não vai ser meu braço.

Megan se levanta, Joseph a encara confuso. Ela sobe as escadas o deixando preocupado sobre o que ela foi fazer, uma parte dele queria não sentir nada por ela, mas quanto mais o tempo passava mais difícil isso se tornava.

*

Luna procurava qualquer indício de que John estava na cidade, assim que se aproximou de um armazém antigo, algo a atraiu, era a sombra de um homem alto, não era possível ver sua feição. Ela colocou as presas para fora, e começou a correr na direção dele, sua fúria era terrível, ela sabia que era John. Sentia seu cheiro ao longe.

Mas antes que o alcanssasse foi pega por dois de seus capangas, um dele colocou um pano úmido em seu nariz, nele havia algum tipo de substância. Assim que respirou Luna sentiu sua vista escurecer. Então os dois vampiros a soltaram no chão.

Ela olhou pra cima, antes que apagasse pode ver alguém lutando contra os dois. Olhou para o lugar que havia visto John, ele já tinha sumido.

Mas não demorou para que ela se recuperasse, então lentamente abriu os olhos, quando o fez percebeu que estava nos braços de Max, no mesmo armazém. Ela tentou se levantar, mas foi impedida por uma forte tontura.

–Cuidado. -Max disse atencioso.

–Você me salvou? -Perguntou ela ainda tonta.

–Sim. Faria isso mil vezes se fosse preciso...

–Melhor parar por aqui Max.

Luna se levanta, e Max logo em seguida.

–Quantas vezes tenho que dizer que te amo? -Ele diz fazendo com que ela parasse em sua frente.

–Você tentou me matar Max, porque me amaria? Você sempre foi forte, independente. Não entendo como pode precisar de mim.

–Posso ser forte, mas isso não muda em nada, todo mundo tem um ponto fraco, você é o meu. E eu vou lutar cada segundo da minha vida até que eu reconquiste você.

Luna fica em silêncio. Ela desejava sair dali, estar em um lugar bonito, ou qualquer outro lugar, desde que fosse com Max.

–Não sei... -Ela diz pensativa - Eu... Eu sempre amei você, mas estou confusa sobre o que devo fazer.

–Te esperarei. Me encontre na clareira se mudar de idéia.

Max se aproxima de Luna, ela o encara olhando para cima, ele beija sua testa, depois desliza dois de seus dedos sobre sua bochecha. Em seguida ele sai do armazém deixando-a sozinha com seus próprios pensamentos.

*

Joseph se aproxima da grade ao sentir cheiro de sangue vindo das escadas. Em seguida ele vê Megan com uma garrafa não tão grande e um pequeno copo. Ela se senta na frente dele.

–A cada pergunta que você responder eu te dou meio copo de sangue.

–E de que é esse sangue? -Joseph pergunta desconfiado.

–É meu.

–Claro, desde que você seja um cervo. -Ele sorri com deboche. - Matou um animal Megan? Cuidado, daqui há uns dias vai estar igualzinha a mim.

–Ou é sangue de cervo ou você morre de fome!

–Tudo bem. O que quer saber?

–Como vai ser a minha "transformação" -Ela diz fazendo aspas com os dedos.

–Bom, ela acontece em três estágios...

–E quais são? -Megan pergunta impaciente ao perceber que ele havia ficado em silêncio.

–Primeiro meu sangue.

Megan revira os olhos e depois coloca um pouco de sangue no copo, assim que ele bebe volta a falar.

–O primeiro estágio é a raiva... Que você deve entender bem pois está passando por ele, o segundo é a confusão, você vai achar que está em determinados momentos no seu passado... Pode sair procurando alguém que já morreu pensando que este alguém está vivo, ou então pode, sei lá, voltar no tempo em sua mente... Depende do que sua imaginação mandar.

–Ou seja, vou ficar paranóica?

–Chame como quiser.

–E a fome? -Megan pergunta entregando outro copo de sangue a Joseph.

–A fome é o pior estágio, seus sentidos ficam aguçados, você ouve demais, e não importa o que falem você só consegue pensar em sua fome.

–E essa fome é de...?

–Pra essa pergunta vou querer outro tipo de sangue.

–O que?

–Porque não me da um pouco do seu sangue? Eu adoraria prova-lo.

–Eu prefiro morrer!

–Me de seu pescoço e eu atendo sua preferência... -Megan fica um tanto assustada, então Joseph ri sarcástico -Estou só brincando. Me de seu sangue e eu respondo todas as suas perguntas.

Sem dizer uma palavra Megan pega o pequeno canivete em seu bolso que havia usado para tirar o sangue do cervo. Então abre um pequeno corte em seu braço. Depois deixa o sangue cair no copo. Quando há uma boa quantidade ela rasga uma tira de roupa e estanca o sangramento.

–Fome de que? -Ela diz entregando o copo para Joseph.

–Não pensei que me daria seu sangue. Confesso que você me surpreendeu.

–Não respondeu minha pergunta. Fome de que?

–Você sabe de que. Só não quer admitir.

Sangue. Estava claro, pensou Megan, um medo terrível assolou seu coração. Então este seria seu destino? Vagar pela terra imortal? Tudo isso a assustava. Ela queria que não fosse verdade, mas no fundo sempre soube que era diferente.

–E se eu não me alimentar?

–Ai você vai... Bom. Vai descobrir isso na hora certa. Mas aposto, que vai se alimentar.

Megan não consegue dizer mais nada, ela vai para o quarto, e depois entra no banheiro, ao olhar-se no espelho, aquela raiva volta. Ela se senta no chão e então espera com todas as suas forças que aquilo passasse.

*

Já faziam dez minutos desde que Max havia chegado na clareira. Ele esperava anciosamente por Luna. Pouco tempo depois uma movimentação fez com que os pássaros se agitassem. Max olhou para cima observando-os, quando retornou seu olhar para frente se viu cercado pela alcatéia de lobos. Jack era o único que não estava transformado, Max o encarou friamente. Ele tinha cabelos um tanto compridos castanho escuros quase pretos. Não usava camisa, revelando seu corpo musculoso e com algumas tatuagens.

–Lugar errado seu idiota. Essa floresta é minha. Agora você vem comigo, ou te levo em pedaços.

*

Não demora muito até que Luna chegue na clareira. Ela olha para os lados, provavelmente Max a observava e logo apareceria pregando-lhe uma peça. Ela encosta-se em uma árvore. Então espera aproximadamente quarenta minutos. Max não apareceu, ela se sentiu enganada. Claro, novamente ele a enganou. Furiosa ela começou a caminhar para fora da floresta, antes que chegasse ao fim da floresta lágrimas e mais lágrimas escorriam por seu rosto. Tudo que ela queria era nunca mais ver Max.


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