Segredos escrita por Jolly Roger


Capítulo 29
Capítulo XXVIII- Zoe


Notas iniciais do capítulo

Gente eu queria agradecer MUITO, MAS MUITO MESMO porque nessa última semana eu recebi 4 comentários (o que pra mim é um recorde)



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Era lua nova, o pior dia que poderia existir para um wolfblood por um plano em prática, mas se alguma coisa desse errado, esse também era o melhor dia. Faltava 15 dias para a festa e eu queria ter certeza de que nada atrapalharia eu e meus amigos, por conta disso precisava fazer algo com a Rebecca Whitewood; eu não queria ir sozinha, admito que tenho um pouco de medo, então decidi levar o Rhidian comigo, já que ele era o mais calmo, exceto com meus namorados.

Meu irmão estava conversando com a Maddy e eu sabia que se interrompesse os dois eu seria jurada de morte, mas eu tinha que arriscar.

— Rhidian eu preciso que você vá a um lugar comigo.

— Aonde? - Maddy perguntou.

— É uma coisa de irmãos. - Respondi, mas me arrependi imediatamente, pois parecia que eu estava excluindo ela por ser filha única. Rhidian percebeu a irritação de Maddy e se levantou rápido e foi comigo até o lado de fora.

— Rápido, tudo bem? - Ele disse. Eu sabia que ele queria me perguntar aonde eu iria levá-lo, mas estava com medo da Maddy ouvir.

— Tudo. - Respondi.

Fui andando na frente e quando estávamos longe o bastante para nem um wolfblood ouvir disse:

— Eu tenho medo que a Dra. Whitewood estrague nossa festa.

— Você descobriu isso com a sua intuição feminina? - Perguntou Rhidian me zoando.

— Não! É sério, é muito capaz dela saber da festa e aparecer lá falando que somos lobisomens. Você não percebeu que ela ta sumida? Quem vai saber o que ela está tramando?

— Talvez ela esteja em coma. - Falou Rhidian tentando me fazer mudar de ideia. Não funcionou.

— E você acha que o professor, que é apaixonado por ela, não teria falado alguma coisa?

— Ta, talvez você tenha razão.

Estávamos de frente com a delegacia, tudo parecia calmo, mas isso ia acabar. Era a hora de juntar minhas habilidades interpretativas com minha mente brilhante. Um pouco egocêntrico o que eu disse? Talvez.

— Por favor, não estrague a minha atuação.

— O quê? O que você... - Não deixei ele terminar corri até a porta da delegacia, parei, respirei fundo e entrei.

— EU NÃO AGUENTO MAIS ESSA BUROCRACIA! Aqui está os papéis que me pediram. - Peguei as fohas do código penal do artigo 138 a 140 e os dados da Rebecca.

— Desculpe senhorita, mas nós não estamos sabendo de nada... - O homem que esta sentado na mesa se levanta para tentar me acalmar.

— Como assim? Eu vim aqui a duas semanas atrás para denunciar a Rebecca Stone Whitewood por difamação mas me pediram uma prova e mais detalhes.

Ao ouvir esse nome os policiais que estavam na entrada viraram para mim, pelo jeito todo mundo conhecia ela.

— O que ela te fez?

— Você vai achar que é mentira, por isso eu vim com meu irmão. - Meu coração gelou, mas o homem pareceu achar que eu falava do tipo de irmão de coração.

Rhidian devia estar ouvindo tudo pois apareceu logo depois. Continuei:

— Ela foi na minha casa e pediu um exame de saliva, não até aí tudo bem. Quer dizer foi estranho, mas não o pior. Depois ela disse que sua pesquisa tinha mais uma parte sobre família, então eu contei da minha mãe...

— E ela contou que falou com o tal perseguidor da sua mãe e disse sobre ele falar que sua mãe era um lobisomem. - Ele parecia saber bastante.

— Como você sabe? - Agora eu estava surpresa.

— Ela nos convenceu a conversar com ele e depois nos contou o que aconteceu. Depois de ouvirmos o delegado decidiu mandar ele pra uma prisão mais longe, onde poderia ter acompanhamento psiquiátrico.

Isso me deixou feliz. Mas eu pensei: se era que ele conta tudo pra qualquer um que perguntar? Isso devia acontecer, por causa de ser uma cidade pequena, se estivesse em Manchester só virando uma super hacker para descobrir alguma coisa da polícia.

— Viu, Rhidian? Estão todos conspirando contra minha mãe e eu.

Ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

— Não exagera.

Tudo bem, talvez ele estivesse razão.

— E você quer que nós façamos? - Perguntou outro policial.

— O que eu quero? A única coisa que eu quero é justiça. - Abaixei a cabeça mostrando todo o ódioque eu tentava esconder ( e mais um pouco que eu inventei). - Olha, eu não sei se vocês vão poder fazer, mas por favor tentem. - Tentei fazer minha melhor cara de dó.

Rhidian revirava os olhos e tive que me segurar pra não rir. Mas os policiais pareciam acreditar totalmente em mim.

— Pode deixar que dela nós cuidamos.


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Notas finais do capítulo

E LalaSweet no próximo capitulo já vou falar mais das fantasias dos personagens.



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