The Amazing SPIDER-MAN escrita por Cahxx


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, espero que gostem! Como disse no "disclaimer", é uma história simples que escrevi apenas para me divertir. Peço desculpas se estiver cheia de erros: não revisei e escrevi tudo meio... rápido. Agradeceria se comentassem apesar de tudo. =)



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"Oi, sou eu, seu amigo de sempre, o Homem-Aranha. Neste momento estou procurando algo pra fazer: minhas provas acabaram, minhas notas foram boas... Agora é só relaxar por um tempo. Desde que me tornei o herói de Nova York, minha vida mudou completamente, vocês devem imaginar. Não encontro nenhum grande desafio desde que o Duende Verde sumiu e isso não fazia muito tempo. Mas acredite quando digo que nada foi mais difícil para mim até hoje, do que meu término com a Mary Jane.

“Ela era a única que sabia meu segredo e eu era louco por ela. Mas parece que nossa personalidade é diferente demais: ela é uma garota de festas, rebeldia e dona de si mesma, e eu, bem, faço mais o tipo nerd, tranquilo que só quer uma vida sossegada ao lado de quem eu amo. Tá, sossegada é demais para alguém como eu, mas... Bem, você me entendeu”.

– Passe a bolsa! – gritou um sujeito encapuzado para uma moça apavorada que chorava numa rua escura.

“Vamos ver se consigo esfriar a cabeça um pouco”.

O herói de Nova York desceu num pulo e parou logo atrás do sujeito que ainda não percebera sua presença:

– Anda vadia! Passa logo ou eu te mato!

– Isso se já não a matou de susto com essa cara feia.

O homem virou-se automaticamente, parecendo mais assustado que a mulher:

– H-homem-aranha!

– Não. Sou sua mãe. Agora volte pra casa antes que eu ligue pro seu pai e mande ele vir te buscar e você sabe o quanto ele fica bravo quando é interrompido o seu almoço na cadeia.

– Não fale assim do meu pai seu maldito!

E o homem disparou contra o aracnídeo que desviou dos tiros com precisão e facilidade:

– Já falei pra não brincar com essas coisas muleque! – e deu um tapa na mão do sujeito – Passe já pra dentro, seu pestinha! – e outro tapa – Não quer me obedecer? Então terei que coloca-lo de castigo! – e com rápidos disparos de teia, o bandido foi pendurado no beco escuro.

– O-obrigada... Não sei nem como agradecer. – dizia a moça, trêmula.

– Bem, posso dar meu e-mail e você me manda um cartão postal. Oooou... Você pode tomar mais cuidado ao sair a noite e andar por essas ruas escuras.

– S-sim! Vou tomar mais cuidado.

– Té mais então!

E num salto, o herói desapareceu pelo céu escuro de Nova York.

“Certo, certo. Mais um pra lista do Papai Noel. Pelas minhas contas meu presente desse ano será maneiro.”

De longe ele pôde ouvir as badaladas do maior relógio de Manhattan:

– Oh não! Meia noite! Tia May vai me matar!

E acelerando seus movimentos, o jovem herói apressou-se em direção a sua casa, onde possivelmente uma senhora estaria lhe esperando acordada, preocupada e muito chateada:

– Tia May! – gritou Peter entrando na casa já sem o uniforme.

– Por onde andou, Peter?! Quantas vezes terei que pedir que chegue mais cedo?! Se seu tio ainda estivesse vivo sem dúvida iria lhe proibir de sair a noite. A cidade é perigosa filho, e mesmo com o Homem-Aranha por aí, ajudando as pessoas, não podemos nos descuidar.

– Eu sei tia. Prometo que é a última vez que isso acontece. – e sorriu por dentro. Ele sabia que não seria assim, afinal, nunca era.

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00:05 – Prédio do Laboratório da Oscorp

A passos rápidos atravessava os inúmeros corredores do andar. Graças ao horário o local era vazio o que lhe impossibilitava de encontrar mais pessoas trabalhando pelo prédio. Finalmente alcançou a sala de experimentos número 12 onde entrou e trancou a porta, fechando a persiana em seguida.

Um dos computadores ainda encontrava-se ligado e não esperou muito para começar a digitar inúmeros comandos nele. Após o último digito, um ruído de fumaça ecoou na sala e uma cabine de vidro foi aberta. De dentro dela, um minúsculo frasco contendo um líquido espesso verde foi retirado pelo cientista que ergueu o tubo de ensaio na altura de seu rosto. Seus olhos verdes tornaram-se mais vivos quando o líquido os iluminou e seus lábios finos crepitaram-se num sorriso tremulo.

Em seu jaleco a pequena inscrição em preto: Dr. Connors.

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Pela manhã...

Vivaldi tocava pelos alto-falantes do sexto andar do prédio da Oscorp enquanto uma jovem loira e sorridente caminhava pelos corredores, cumprimentando a todos que encontrava. Os cabelos estavam amarrados num rabo de cavalo e sua franja impecavelmente alinhada de lado. Vestia uma blusa listrada preta e branca, uma saia também preta e meias que iam até metade da coxa. Suas botas beges percorriam metros e metros até enfim chegarem onde queriam:

– Dr. Connors, a pesquisa número quinze está pronta. O senhor quer... – mas a jovem parou de falar ao dar de cara com o cientista debruçado sobre a mesa – Dr. Connors!

Aos poucos o homem foi acordando, tentando entender o que havia acontecido:

– Gwen...? O que houve?

– Não sei! Encontrei o senhor caído aqui!

– Ah, claro... Acho que acabei dormindo aqui... Eu estou bem, acredite – e sorriu forçadamente – O que estava dizendo?

– A pesquisa quinze... – ela respondeu ainda desconfiada da saúde do homem – Está pronta.

– Grande garota! Sempre me orgulhando, senhorita Stacy. Reúna a equipe no laboratório, vamos iniciar os testes.

– S-sim senhor.

Ela já estava saindo da sala quando o doutor tornou a chama-la:

– Gwen?

– Sim?

– Obrigado por tudo que tem feito. Seu futuro será brilhante.

E a menina sorriu.

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– Onde pensa que vai essa hora da manhã, Peter?! – gritava Tia May, tentando inutilmente alcançar o sobrinho que já saltava pela porta da frente, com um sanduiche na boca, tentando organizar sua mochila que já estava para rasgar e tropeçando em seus próprios cadarços.

– Tô indo pra faculdade, Tia!

– Mas Peter! Hoje é sábado...!

E mesmo acreditando que correra o suficiente até a porta, Tia May não encontrou o sobrinho pela rua: este já sumira como sempre.

“Certo. Ok. É óbvio que eu odeio mentir pra minha tia. Mas... com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. E com tantas responsabilidades, fica difícil não mentir... Num é?

Peter parou no mastro de um dos prédios de uma agitada avenida. Por entre as aglomerações de pessoas freneticamente atarefadas, ele pôde distinguir uma cabeleira ruiva que caminhava distraidamente. Mary Jane estava linda, mas isso não era o bastante pra fazer-lhe mudar de ideia. Não dera certo e pronto! Peter nunca fora de mudar suas convicções, nem mesmo por uma garota linda! Uma garota extremamente linda...!

“Ah, que se dane! Meus princípios são mais importantes”. Ele apenas pensou enquanto saltava do mastro em direção a um novo prédio e tentava descobrir o que significava a palavra “princípio”.

– Crrr... Terceiro esquadrão! Pedimos reforços no Central Park! Repetindo! Reforços no Central Park! Um... ser gigante... está nos atacando!

“É por isso que eu amo essa cidade! Tantos turistas, tão diferentes, todos os dias...”

Peter seguiu até o parque da cidade e já de longe avistou uma aglomeração de policiais atirando no que parecia ser uma rocha gigante que corria e derrubada carros e bancos e monumentos e tudo que via pela frente.

“Que porra é essa?!” e o herói sacudiu a cabeça para tornar a concentrar-se. “Ok então. Vamos nessa”.

– Os reforços estão chegando! Eles...

– Cuidado!!!

A criatura pegou embalo numa corrida em direção a um dos carros dos policiais e com uma cabeça o veículo girou 360° no ar. Peter agachou sobre um pedestal e observou direito aquela estranha criatura com um... chifre na testa.

– Aaah... É um rinoceronte...

– Andem seus merdas!!! – grunhia o estranho ser – Lutem como homens!!! Não há ninguém nesta cidade que possa comigo!!!

– É... Desculpa acabar com seu monstrocentrismo, mas o senhor Galileu-aranha chegou para provar que você está errado... – brincou Peter sentando sobre a coluna.

– Quem... é... você...?! – questionou o invasor, a voz grave e distorcida como a de um robô, falhando um pouco e desafinando devido à raiva do sujeito.

– Mas o que?! COMO assim você não me conhece, cara?! Não tá reconhecendo? – e ele ficou em pé, puxando o uniforme – Colam vermelha, olhos de mangá, corpo sarado... Nunca me viu no Jornal Nacional?!

– Eu não entendo o que você fala e nem vou perder meu tempo ouvindo!!! – o “monstro” raspou os pés gigantes sobre o chão e num impulso violento disparou em direção a coluna, o chifre apontado como uma lança.

Peter saltou a tempo do lugar e ainda no ar disparou um jato de teia sobre os olhos de Rhino que o fez grunhir ainda mais e se debater contra a vedação:

– Já vi que nem preciso dizer que sou seu amigo de sempre... – brincou o Aranha, girando sobre outro pedestal e dando meia volta em direção a rhino. Peter desceu com os pés sobre a cabeça do gigante e num novo impulso deu um mortal para trás; mas o golpe se quer fez rhino sentir algo.

– Seu bicho estranho! – grunhiu novamente preparando novo impulso e tornando a correr com o chifre apontado para seu novo alvo: outro carro policial.

– Ai, ai. Já vi que com você é um papo mais... cabeça. Ok então! Vamos fazer do seu jeito.

Logo que Peter terminou de falar, um helicóptero surgiu nas redondezas, carregando sobre cabos de aço o que parecia ser uma arena de luta. O hexágono foi colocado cercando rhino sobre o chão. Peter acenou para o piloto que retornou voo para sua base.

– O que é isso?!!! – gritou o rinoceronte confuso. Novamente o vilão correu em disparada contra uma das paredes da “caixa” e para sua dolorosa surpresa, uma corrente de 200mA percorreu seu corpo eletrizando tudo por fora.

– Isso meu caro, é o que eu chamo de física aplicada... no dia a dia. – e saltou para dentro da caixa, ficando preso com rhino sob as seis paredes elétricas. – Agora, se quiser sair vivo, renda-se agora ou se cale para sempre... Espera. Não. Droga, errei minha fala.

Rhino começou a saltar no chão e a bater com os punhos sobre o asfalto. Peter foi perdendo o equilíbrio sobre o chão que tremia e numa quarta batida, uma forte onda mecânica lhe causou tonturas:

– Cara... Que isso...?

O rinoceronte aproveitou a desatenção do aranha e disparou forte um soco contra o herói; este sentiu a pancada pesada de um robô gigante e foi arremessado contra as paredes. Apesar de sua cabeça ainda meio zonza, o aracnídeo conseguiu disparar sua teia contra um semáforo e passar por cima da cerca elétrica.

– Uia!! Essa foi por pouco...

Peter girou 180° e retornou para dentro da arena, onde seu oponente já lhe aguardava ansioso para mais.

Rhino novamente partiu pra cima do herói que reagiu a tempo e saltou por cima do inimigo; mas dessa vez, o rinoceronte gigante parou derrapando sobre o chão antes de encostar sobre os choques.

– Hum... Esperto você. Mas não vamos poder ficar aqui por muito tempo: acho que vai chover hoje e não tirei minhas roupas do varal...

Rhino tornou a correr e Peter posicionou-se encarando o gigante que se aproximava fazendo o chão tremer. Peter esperou... esperou... e esperou. Quando o monstro estava a centímetros de seu corpo, o homem-aranha deu um mortal por cima da grade, parando de frente para rhino, do outro lado da parede e encarou o vilão que tremia e desmaiava sobre a cerca elétrica.

O mecanismo foi desligado e logo todos os policiais presentes aproximaram para prender o criminoso da melhor forma possível:

– Obrigado homem-aranha! – gritaram vários agentes.

– Magina meu povo! Só peço que tenham mais cuidado com os portões do zoológico... ou da crosta terrestre... ou sei lá de que universo isso veio...

E num salto, o herói da cidade voltou para o topo dos prédios, saltando sobre sua teia ao longo de ruas e avenidas, pronto para salvar mais vidas e reforçar a esperança dos nova-iorquinos.

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A equipe inteira do Dr. Connors reunira-se na sala de experimentos. O médio estava sendo amarrado sobre uma maca enquanto seus assistentes organizam todos os equipamentos.

– Não acredito que nós conseguimos, Gwen – sorria o cientista enquanto a loira lhe encarava com ternura e compaixão, tentando acreditar em seu tutor apesar de sua própria intuição dizer-lhe que não era boa ideia.

– Sim, Dr. Connors... O SENHOR conseguiu.

O pesquisador pensou em retrucar o que a discípula dissera, mas conhecia bem aquela garota: Gwen era teimosa e por isso mesmo, brilhantemente genial.

– Tudo pronto para primeira inserção. – disse uma enfermeira morena de olhos verdes e muito lápis preto nos olhos. – Dosagem equilibrada em 10% de sua capacidade. Aguardando consentimento.

Connors suspirou e colocou seu protetor nos dentes. Fez que sim para Gwen que encarou a enfermeira e crispou os lábios de forma nervosa:

– Pode inserir.

A moça deu o comando e todos os assistentes afastaram-se da maca receosos. Uma seringa metálica aproximou-se do braço amputado do “paciente” e num rápido movimento, inseriu sua agulha sobre a pele branca do cientista. Assim que sentiu o liquido espalhar-se sobre seu corpo, uma forte dor apossou-se de seus músculos. Connors gemeu de dor enquanto todo o líquido terminava de lhe preencher por dentro.

Apesar de ser doloroso, o biólogo de fato esperava por sensação mais forte; sensação essa que não veio.

– Dr. Connors? – Gwen o chamou ao notar que sua expressão era de estranhamento.

– Estou bem. Na verdade, dói muito menos do que imaginei.

A loira sorriu aliviada. Como queria ter impedido que aquilo fosse feito. Tudo bem que o sonho daquele homem era ter seu braço de volta, mas... Poderiam esperar por mais testes conclusivos. Não poderiam?

– Dosagem completa – anunciou a enfermeira.

– É, acho que dá pra fazermos isso novam... – mas antes que pudesse terminar seu comentário, uma dor absurdamente forte tomou conta de seu corpo. Connors gritou de dor sentindo câimbras por todos seus músculos. Gwen sentiu seu coração acelerar de medo: era como se visse seu pai sofrer ali, diante de si, sem poder lhe fazer nada.

Os enfermeiros se agitaram para liberarem as amarras do chefe, mas inesperadamente a ordem partiu de Gwen:

– Não! Não o soltem!!!

Connors continuou se debatendo sobre a maca: as correias apertando-lhe os pulsos, peito e canelas. Sua pele começava a arroxear, tamanha pressão que lhe causava internamente. Gwen tentava manter-se firme sobre suas ordens, mas seus olhos começaram a encher-se d’água. Novamente de forma inesperada, seus instintos tomaram conta de seu corpo: a loira começou a achar que já não tinha controle sobre si mesma.

Jogou-se sobre os computadores e começou a desativar todas as travas e correias. Debruçou-se sobre Connors, desesperada, tentando inutilmente trazê-lo de volta a si. Os demais assistentes só se afastavam cada vez mais, tamanha era o pavor que a cena lhes causava. O cientista levantou-se num movimento brusco, derrubando a aluna de cima de si. A jovem caiu no chão, encarando o tutor com pavor e chorando cada vez mais. Foi então que o velho cientista ergueu-se de pé sobre o laboratório e sem mais nem menos, caiu desacordado sobre o chão.

– Dr. Connors!!! – gritou Gwen se arrastando até o médico. – Rápido! Me ajudem a levanta-lo!

Trabalhando em grupo, conseguiram devolver seu corpo a maca. A assistente morena acessou os dados dos computadores que constatavam erro de execução:

– O contra-vírus!!! – gritava a loira – Rápido! Na geladeira!!!

A morena já corria para o freezer quando um silêncio se instalou sobre o laboratório:

– Gwen... – murmurou um rapaz. A jovem virou-se lentamente e encarou o corpo de Connors. Milagrosamente uma pasta esverdeada começou a brotar de seu braço amputado e foi ganhando forma por entre os nervos. A massa modelou-se ao longo do ombro do cientista e terminou de se locomover assim que constituiu as pontas dos novos dedos de Connors.

Gwen tentou emitir algum som, mas nada saiu de sua boca a não ser gemidos e suspiros de estupefação.

– Recomponham as medições – ela ordenou apenas murmurando. Os jovens assistentes voltaram a encaixar eletrodos no corpo do cientista, religando aparelhos e computadores.

– Ah... Ah... – o médico foi despertando.

– AH! Dr. Connors!!! – gritou a loira debruçando-se sobre ele e lhe sorrindo com os olhos cheios d’água.

– G-Gwen... Está tudo bem?

– Veja o senhor mesmo...

O médico encarou seu próprio braço e pôde sentir seus dedos. Seu coração disparou enquanto ele sentava-se na maca para apreciar melhor seu novo membro.

– Mas isso é... Incrivel! – Connors começou a chorar – Ah... Santo Deus... Oh... – e mexia os dedos encarando-os como se fossem milagres divinos; não que ele acreditasse neles, mas sempre desconfiou que existissem em algum lugar.

– Sente-se bem?

– Oh, perfeitamente minha querida! – ele sorriu – Só esperamos que não ocorram efeitos colaterais.

Uma nova janela de vidro fora estilhaçada pelo lagarto gigante que destruía tudo no prédio da Oscorp. Pessoas corriam desesperadas e os seguranças tentavam conte-lo apesar de seus esforços só lhe causarem ainda mais raiva, piorando a situação.

Do outro lado do prédio, Gwen praticamente prendia a respiração dentro do armário enquanto esperava tudo silenciar-se do lado de fora. Suspirou profundamente para controlar os nervos e enfim saiu do abrigo. O laboratório estava em pedaços: vidros quebrados, fios em curto disparando faíscas. De longe era possível ouvir distantes barulhos de explosões e gritos, significando que nem tudo estava seguro.

– Meu Deus...

A jovem bióloga atravessou seu ex-local de trabalho alcançado um extenso corredor de vidro. De um dos lados ela se deparou com uma sala movimentada, onde diversos sujeitos apanhavam de inúmeros golpes de um ser vermelho:

– Homem-Aranha? – ela questionou-se surpresa. O herói de Nova York lutava com dezenas de bandidos sendo que por outra passagem dezenas deles continuavam entrando, cercando o aracnídeo. Pensando rápido, a estudante correu até um painel eletrônico e digitou diversos comandos. Uma das portas se fechou, impedindo a passagem de mais bandidos enquanto a da frente se abriu para o herói seguir adiante.

Em poucos segundos todos os bandidos estavam nocauteados no chão – alguns presos em teias. Gwen correu até o final do corredor virando a esquerda onde encontrou uma porta trancada.

– Ei você! – gritou uma voz atrás dela. Esta se virou rapidamente já erguendo as mãos para o alto, em sinal de rendição.

– Homem-aranha!

– Quem é você?

– Sou G-Gwen Stacy, funcionária do laboratório.

– Ah. Então você sabe me dizer o que aconteceu aqui?

– B-Bem, estávamos trabalhando numa pesquisa quando ouvimos uma explosão e então o prédio começou a ser invadido! Não sei exatamente o que aconteceu, mas tudo está um caos! E tinha um... ah... monstro, que feriu vários funcionários e, bem... ele fugiu depois.

– Monstro, ham...? Você pode me ajudar a abrir as portas?

– Sim! – e ela confirmou com a cabeça já correndo até o painel, aliviada por estar sendo útil em alguma coisa – Vou fechar todas as entradas e abrir as passagens para o outro lado. Isso vai impedir que você seja perseguido e vai ajudar a controlar essa bagunça aqui dentro.

– Obrigado – ele agradeceu fazendo um gesto com a cabeça. Já se preparava para sair quando a garota o chamou novamente.

– Ah... Senhor aranha? – ela pareceu confusa com a forma de chama-lo – Ah... É... Tome cuidado. O monstro que eu vi parecia ser bem forte.

O aranha riu:

– Que, que isso, minha filha? Não me conhece não?! Eu sou muito bom no que faço.

Arremessou um feixe de teia numa parede e atravessou a porta recém-aberta por Gwen. A estudante ainda deu uma olhada triste ao redor, cabisbaixa pela situação do lugar que sempre amou.

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Notas finais do capítulo

E então? xx



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