Rosalie escrita por trina_cullen


Capítulo 4
4ºCapitulo-A Historia De Rosalie




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4ºCapitulo-A Historia De Rosalie


 


O caminho até ao bar foi bastante silencioso, eu sabia que a Alice ainda estava a pensar porque é que o Edward fazia aquelas perguntas. Eu não devia ter dito nada.  


Coando chegamos a mesa deles estava cheia de comida e de sumos, o Emmet era o único que comia, apesar de nó vampiros não comermos o Emmet adorava comer comida de humanos, deve ter sido um habito que ficou. O resto estava a conversar e a tentar não reparar em Emmet.


 


-Olá!


 


-Vocês demoraram.


 


-Porquê Edward sentiste a nossa falta?


 


-Alice tu sabes que eu sinto sempre a tu falta. Jasper se não te apresas eu é que acabo por casar com ela.


 


Se um vampiro cora-se o Jasper teria ficado a parecer um tomate.                                                    


-Então Rose compraste tudo?


 


-Sim.


 


-E já conversaram tudo?


 


-Que raio de pergunta foi essa Edward?


 


-Nada Emmet, é que simplesmente eu não resisto.


 


-Edward posso falar contigo?


 


-Claro Rose.


 


-A sós .


 


Quando estávamos suficientemente afastados a minha fúria era tão grande que só me apetecia arrancar-lhe os olhos.


 


-Tira esse sorriso estúpido da cara.


 


-Porque estás tão zangada Rose?


 


-Tu sabes porquê, tu andaste outra vez a ler os meus pensamentos.


 


-Não foram os teus foram os da Alice.


 


-Eu pensava que com as visões dela não dava para veres.


 


-Ela deixou-me ver. Por isso não é comigo que deves estar mas sim com a Alice.


 


-Isso não interessa, pára com isso.


 


-Eu posso ler as mentes de quem eu quiser que tu não tens nada a ver com isso. E mais eu não tenho a culpa das pessoas estarem a pensar em ti. Parece que ser uma das mulheres mais bonitas do mundo tens as suas vantagens, ninguém consegue deixar de pensar em ti.


 


-Já te disseram que és um idiota.


 


-Normalmente costumam dizer que sou lindo de morrer, mas acho que idiota também serve, posso ser idiota mas ao menos sou bonito.


 


-És tão convencido. Alice vamos.


 


Alice levantou-se de um salto e juntou-se a mim, os olhos dela não deixavam os de Edward. Quando já estávamos afastadas do café tive que perguntar.


 


-Alice porque é que não tiravas os olhos do Edward?                                                           


-Por nada.


 


O sorriso dela não enganava passava-se ali qualquer coisa. Chegamos a casa já era escuro e os rapazes já lá estavam.


 


-Decidimos fazer uma corrida, eu ainda pensei em ir a tua procura mas pareceu-me que querias estar sozinha.


 


-Não faz mal Emmet. Eu vou para o meu quarto.


 


-Rose está tudo bem?


 


-Está, obrigado por perguntares Esme.


 


-Querida se precisares de falar eu estou disponível.


 


-Eu sei mas só presido estar um bocado sozinha.


 


Esme abrasou-me, ela sabe sempre quando eu estou triste, ou quando preciso de conselhos, infelizmente ela não me podia ajudar com os problemas que me assombravam neste momento.


Entrei no meu quarto, o silencio era óptimo, deixei-me cair na cama e liguei o rádio onde dava a musica de Steve Wonder- I just called to say i love you, só podiam estar a gozar comigo, o que eu menos queria agora era uma musica romântica, trocai de estação onde estava a dar I got you babe de Cher e Soni, devem estar a gozar comigo trocai mais de seis vezes de estação mas parecia que toda a gente tinha decidido ficar românticos de repente, decidi desistir deixai numa estação em que estava a dar will you still love me tomorrow de Carol King, pelo menos eu gosto da musica .


 


-Eu pessoalmente prefiro when a men loves a woman.


 


Eu nem dai pela presença de Edward.


 


-Assustaste-me.


 


-Desculpa, só queria saber se estavas bem?


 


-Estou.


 


Ele não se moveu nem um milímetro.


 


-Queres mais alguma coisa?


 


-Eu queria te dizer…


 


-Sim!


 


-Eu queria saber se queres boleia amanhã? Era isso que eu queria dizer.


 


-Tá pode ser, obrigado.                                                                                                                                                                                                                                                               –Então boa noite.          


 


-Edward o que vais fazer esta noite?


 


-Não sei, e tu?


 


-Também não sei.


 


-Podemos fazer alguma coisa juntos se quiseres?


 


-O quê por exemplo?


 


-Podemos ir dar uma volta.


 


-Mas está a chover!


 


-Podemos ir dar uma volta de carro.


 


-Até onde?


 


-Podemos ir até Port Angels?


 


-Ok. Mas só nós dois?


 


-Sim. Os outros já tem coisas para fazer, o Emmet e o Jasper vão fazer uma maratona de filmes sobre vampiros e depois vão apontar todos os defeitos, a Alice está a ver os dvd’s da anatomia de grey, a Esme está a pintar um novo quadro e o Carliste está a tentar comunicar os senhores da chave.


 


-Guardiões da peça da chave.


 


-O quê?


 


-Não é senhores da chave, mas sim guardiões da peça da chave.


 


-Isso agora não interessa, é tudo a mesma coisa, queres vir ou não?


 


-Sempre é melhor que nada, alinho.


 


-Então eu vou buscar as chaves do carro.


 


-Espera, e os irmãos do Carliste?


 


-Esses coitados não vão sair de casa tão cedo.


 


-Porquê?


 


-Parece que os pais do Carliste são bastante severos, ou seja exigiram que o Carliste os posse de castigo.


 


-Qual castigo?


 


-Têem que fazer uma copia do livro de família do Carliste.


 


-Isso nem é assim tão mau.


 


-Não é sobre a família dele conosco, mas sim sobre a outra família antes de nós.


 


-Mas esse livro tem quantas paginas?


 


-Mais de mil.


 


-Eu não gostava de estar na pele deles.


 


-Nem eu. Bom eu vou buscar as chaves.


 


-Eu espero lá em baixo.


 


Quando desci as escadas só se ouvia o Emmet e o Jasper a rir descontroladamente.


 


-Então estão-se a divertir?


 


-Rose tu tens que ver isto, o tipo transforma-se em morcego, é simplesmente hilariante.


 


-Pela tua reacção Jaz estou a ver que sim.


 


-Onde vais?


 


-Vou sair com o Edward.


 


-Queres que eu vá?


 


-Emmet tu não tens que ir para todos os sítios que eu vou.


 


-Desculpa se te ofendi com a minha pergunta.


 


-Não ofendeste Emm, só que sempre que eu saio tu fazes sempre a mesma pergunta. E tu pareces tão divertido que sinceramente eu acho que te ias aborrecer.


 


-Emmet deixa-os ir, eles precisão de estar um tempo sozinhos.


 


-Porque dizes isso Jasper?


 


-Digo o quê Rose?


 


-Que eu e o Edward precisamos de ficar sozinhos!                                                                           


-Eu disse isso?


 


-Disse-te.


 


-Há disse?


 


-Eu também ouvi meu.


 


-Mas não é o que eu queria dizer.


 


-Então o que querias dizer?


 


-O que eu queria dizer Rose é que vocês precisão de falar, para aprenderem a se respeitar.


 


-Mas nós respeitamo-nos.


 


-Não, não se respeitam porque se, se respeitassem ele não te lia os pensamentos e tu não lhe chamavas parvalhão. 


 


-Eu nunca lhe chamai parvalhão.


 


-Mas vais chamar se não conversarem.


 


-Está bem Jasper como queiras.


 


-Então Rose estás pronta para irmos?


 


-Sim vamos, até logo.


 


-Até logo, e conversem muito.


 


Estava a chover torrencialmente, já estávamos em silencio há mais de uma hora o que me está a fazer perder a cabeça.


 


-Não vais falar nada?


 


-Desculpa?


 


-Eu estava a perguntar se não vais dizer nada?


 


-Já chegamos.


 


-Então vamos onde?


 


-Vamos a um bar novo que abriu.


 


-Eu pensava que só ias a bares com o Jasper?


 


-Ele já estava com o estômago cheio.                                                                                                                                                                                                                        -Que piada, mas eu não vou a bares.        


 


-Já me tinha esquecido que és demasiado importante para sítios comuns.


 


-O que íamos fazer a um bar, nós somos vampiros nós não bebemos?


 


-Mas dançamos, e também podemos beber se quisermos lá por não sentirmos o sabor não faz mal, e pensa podemos beber o que quisermos que não ficamos bêbados.


 


-Eu não danço este tipo de danças lembraste?


 


-Pois é tens razão, tens alguma ideia?


 


-Eu conheço um café, onde eu e o Emmet costumamos ir, e excelente. 


 


-Ok.


 


Nós fomos até ao café mas acho que o Edward preferia ir para aquele sitio barulhento e cheio de humanos.


 


-Queríamos a mesa do costume por favor..


 


Eu já tinha estado tantas vezes naquele sitio que já sabiam quem eu era, e do que gostava.


 


-Sim menina, a mesa está disponível e o chocolate quente é para dois ou o menino quer outra coisa?


 


-Não pode trazer o mesmo, obrigado.


 


-Vá vamos, por aqui.


 


Havia uma mesa escondida no canto da sala, eu gostava daquele sitio porque tapava a visão dos humanos mais curiosos.


 


-Tu não bebes alcol, mas bebes chocolate quente?


 


-Faço-o desde pequena, por isso ficou o hábito, só gostava de poder sentir-lhe o sabor outra vez.


 


-Sinto muito.


 


-Porquê?


 


-Parece que perdeste tanta coisa desde que foste mordida.


 


-Mas não foste tu que me mordeste, por isso não tens que te sentir mal.


 


-Mas sinto porque , tu ficas triste quando te lembras das coisa de coando eras humana, e pode não parecer mas isso custa me imenso, mas não penses que é só contigo com a Alice também é a mesma coisa.


 


-Edward eu não fico triste só fico com saudades, mais nada.


 


-Rosalie posso te fazer uma pergunta um bocado privada?


 


-Podes.


 


-Como foste mordida?


 


-Desculpa?


 


-Como foste mordida, se é que te lembras. Mas se não quiseres responder eu não me importo.


 


-Desculpa se ficai admirada mas não estava à espera desta pergunta.


 


-O que pensavas que eu te ia perguntar?


 


-Isso agora não interessa, queres saber como fui mordida ou não?


 


-Sim quero.


 


-O que me aconteceu foi o mesmo que aconteceu ao Carliste. A minha mãe era filha de um homem muito rico em França, o meu avô era produtor de vinho, ela era muito jovem aos doze anos já estava prometida com um homem mais velho seis anos, é claro que ela só iria se casar com ele quando fizesse dezasseis anos claro. No dia em que ela fez dezasseis anos ela fugiu de casa, ela detestava o homem a que fora prometida, mas a fuga não durou muito foi logo apanhada pelo capataz da quinta. Então o meu avô concordou em esperar até ela ter dezoito anos, no dia dos seus dezoito anos ouve uma grande festa, estavam todas as pessoas da sociedade presentes a única pessoa que não estava contente era a minha mãe, até que apareceu um homem o mais bonito que ela alguma vês vira, ela apaixonou-se perdidamente por ele, mal ela sabia que aquele homem ia ser a desgraça dela. Ele apresentou-se como se fosse a coisa mais natural do mundo Drake Lioncourt, eles tornaram-se amigos iam para todo o lado juntos, para a minha mãe era mais que uma simples amizade já era amor. O meu avô morreu um tempo depois nem chegou a ver o casamento da minha mãe, mas também não perdeu nada ele não aconteceu mesmo.    


Com o meu avô fora da jogada a primeira coisa que a minha mãe fez foi romper com o noivado, mas não era assim tão fácil o meu avô quando estava doente fez um acordo com o noivo dela, se ela cancelasse o noivado ele ficava com toda a herança que o meu avô tinha deixado para ela, foi então que o tal noivo desapareceu misteriosamente sem deixar rasto, para nunca mais ser visto. A minha mãe casou-se com o Drake umas semanas depois, foi então que ela ficou grávida. Ela não deu por nada, nem notou como aquele homem era diferente, nunca saia à luz do dia, nunca comia nada, desaparecia no meio da noite, tinha uma forca muito acima da média, era super rápido e ela nem notou diferença. Enquanto ela estava grávida ele saia menos, tomando tanto cuidado com ela que até trocou de quarto só para não a incomodar, ele não a deixava fazer o mínimo de esforço. No dia em que nasci ele não assistiu ao parto, eu acho que era por haver demasiado sangue, a minha mãe diz que quando ele olhou para mim foi a única vês que ela o viu a sorrir, eu nasci humana, mas muito fraca o médico disse que não percebia porquê eu era tão fraca, com os cuidados que a minha mãe tinha tido era para eu ser o bebe mais forte da vila. Ele ficou desesperado com possibilidade de poder vir a morrer, e foi embora a minha mãe nunca mais o viu. Ela ficou desesperada não só tinha uma filha doente como o marido a tinha abandonado, ela ficou muito deprimida nem saia do quarto, quem me criou foi praticamente a empregada. Uns anos depois tinha eu dezoito anos, apareceu um homem a querer comprar a nossa propriedade, só que precisava de conhecer melhor a história da quinta, então a minha mãe convidou o homem para ficar uns dias na propriedade, ao qual ele aceitou. Eu só conheci o homem uns dias depois, eu estava tão fraca que em dezoito anos nunca sai daquela casa, muito menos do meu quarto. Quando aquele homem me viu ficou com um olhar chocado, perguntou à minha mãe o que eu tinha ao que ela respondeu que ninguém sabia, que todos os médicos que me viram disseram coisas diferente. Mas ele sabia bem o que tinha acontecido, ele já tinha visto isto antes, um vampiro que tinha tido um filho com uma humana. Ele tentou explicar à minha mãe o que tinha acontecido, ao que ela não queria acreditar, só começou a cair na realidade quando ele mostrou as suas presas, ela ia tendo um ataque cardíaco. Mas quando ele lhe explicou que não atacava humanos, ela ficou mais tranquila, e mais quando ele lhe disse que conseguia me salvar ela ficou tão contente, eu nunca tinha isto ela assim. Então ele explicou-lhe que quando um vampiro tinha filhos com uma humana, as crianças nasciam fracas e que era difícil de sobreviveram, e que ele estava muito espantado de eu ter sobrevivido até aos dezoito anos e que só avia uma solução para eu sobreviver, ser mordida. Ela ainda lhe perguntou se podia ser ele a faze-lo, mas ele negou lhe esse pedido, ele disse-lhe que não mordia humanos porque tinha medo de não conseguir parar, mas conhecia alguém que talvez aceitá-se faze-lo. E assim ele comunicou com um amigo dele, que era vampiro à mais tempo apesar de não parecer, esse vampiro fazia o mesmo que Carliste só mordia humanos se fosse estrema mente necessário. Esse amigo aceitou o pedido de ajuda, uns dias depois esse rapaz apareceu, ele explicou-me tudo ao pormenor, explicou-me a dor que eu ia sentir e depois mordeu-me. E prontos foi assim que eu me tornei vampira.        


 


-E tu não ficas-te assustada?


 


-É claro que ficai, mas também sabia que tinha pouco tempo de vida.


 


-Lembras-te da dor?


 


-Não, a minha mãe disse-me que perdi os sentidos.


 


-E o que aconteceu ao vampiro que queria comprar a vossa propriedade?


 


-Ele apaixonou-se perdidamente pela minha mãe e ela por ele.


 


-E o que aconteceu?


 


-A minha mãe uns anos depois de eu ser mordida ela ficou muito doente, e ele mordeu-a, ele achou que a dor de a perder seria maior do que a dor de sentir sangue humano outra-vês.                                                                                                                                   


-Foi difícil para ti acostumares-te a ser vampira?


 


-Não, eu passava a maior parte do meu tempo dentro do meu quarto, e quando me transformei pude sair de casa sem me cansar, nem desmaiar, isso para mim foi um sonho. O mais complicado foi controlar a minha sede, mas como nunca mordi nenhum humano foi mais fácil.


 


-Mas mesmo assim deve ter sido difícil.


 


-Vamos embora?


 


-Desculpa se te disse alguma coisa que te aborreceu.


 


-Não, tu não disses-te nada de mal, eu simplesmente quero ir para casa.


 


-Ok como queiras. Eu vou pagar a conta.


 


-Eu espero por ti no carro.


 


Todas aquelas lembranças, faziam-me recordar os tempos mais infelizes da minha vida, se não tivesse conhecida o Carliste eu não sei o que teria sido de mim.


 


-Não penses nisso, o que importa é que tu agora tens uma família que te adora.


 


-E que me lê os pensamentos.


 


-Desculpa…


 


-É eu sei a minha mente é irresistível.


 


-Exactamente.


 


No caminho para casa eu notei que Edward estava a tentar animar-me, com a quantidade de anedotas que contava.


 


-Boa noite Edward.


 


-Rose eu não queria trazer-te lembranças do teu passado, que como é óbvio tu preferias ter esquecido desculpa.


 


-Não faz mal, recordar-me do passado só me faz mais forte.


 


-Sempre te dou boleia amanhã?


 


-Pode ser.


 


-Então até amanhã.


 


-Até amanhã.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que este capítulo é muito grande mas teve que ser. Espero que gostem, comentem. Bjs.



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