The Walking Dead: New Order Interativa [EM HIATUS] escrita por Slendon6336


Capítulo 3
#3 A arca


Notas iniciais do capítulo

Escrever uma fic interativa está sendo um grande desafio pra mim. Esse capítulo ficou um pouco curto e nem deu tempo de mim revisa-lo (direito).
Bem, está aí. Uma surpresinha para vocês meus leitores lá embaixo:::



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I'm so tired of being here

Suppressed by all my childish fears

And if you have to leave, I wish that you would just leave

'Cause your presence still lingers here

And it won't leave me alone

Nota de Carl: Quando acordei no meio da floresta, estava com a cabeça latejando. Não me lembro de como cheguei aqui, mas tenho certeza que havia caído e batido a cabeça em uma pedra ou algo do tipo.

Ainda dói.

Só me lembro de ter enterrado meu falecido pai...

Quando olhei ao redor vi que havia zumbis por todas as partes. Por sorte, eu acordei a tempo de não ser mordido. Puxei a arma do coldre, porém vi que era inútil, já que contei mais de sete bichos...

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O jovem Grimes se pôs a levantar sentindo as pernas bambas. Procurou uma brecha por onde pudesse fugir entre os errantes, torcendo para que houvesse uma. Todos estavam muitos próximos uns dos outros. Onde estaria seu grupo?

As únicas brechas iam se estreitando na medida em que as criaturas se juntavam mais, esticando seus braços decompostos com objetivo de agarrar o garoto, para – literalmente – comê-lo.

Olha no que vocês se transformaram... Carl via em cada um a vida de um pai de família, uma mulher tranquila que vivia no subúrbio, um senhor simpático com os seus vizinhos e um rapaz trabalhador. Todos transformados em seres sem nenhuma condição moral. Sustentados apenas por um vírus desconhecido que fazia todos ter apenas o objetivo de comer, e quando toda a raça humana for extinta, fariam com que devorassem uns aos outros.

Pegou uma pedra perto de seus pés e jogou contra a cabeça do menos estável que encontrou; num ato desesperado. O errante caiu no chão com o impacto, dando espaço para que Carl fugisse. Gastou o resto de energia que sobrara em seu corpo para procurar um lugar seguro cujo podia usar como esconderijo onde descansaria.

Na fuga, percebeu o quanto havia percorrido. A poucos metros em sua frente, via a prisão. A mesma que seu grupo usara para sobreviver tranquilamente mesmo que por alguns gloriosos meses. Os olhos azuis de Carl brilharam e um pensamento louco lhe passou na cabeça.

Vou reconquistar a prisão, mesmo sendo eu só. Irei tornar o lugar seguro como foi antes, e para sempre. Cuidarei do nosso grupo, pai...

Nesse momento, um errante agarrou o garoto, abrindo sua boca e levando os dentes até o braço de Carl. Ele se debateu para se livrar do bicho e vendo que seu estado físico o levaria a morte, apelou para a arma de fogo. O tiro ecoou pela floresta e o zumbi foi ao chão, deixando uma poça de sangue em volta da cabeça perfurada pela bala.

Resolveu sair dali antes que mais alguma ameaça aparecesse. Uma das torres da prisão parecia segura. As portas eram pesadas e com certeza os zumbis não conseguiriam subir até lá. Carl se apressou e obteve sucesso. Quando estava lá em cima, olhou para baixo e deu um sorriso maldoso para os errantes que arranhavam a porta sem parar. “Um a zero pra mim.”

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Sam praticamente arrastou Katheryne até onde estava acampada. Quando a mais baixa soltou o pulso da nova-iorquina, esta viu que a sua pele estava toda vermelha onde antes os dedos da outra se encontravam. Mas que força...

Katheryne olhou aonde chegaram. Não era nada de mais. Uma cabanazinha de acampamento azul, duas mochilas aparentemente pesadas e pedaços de madeira agrupados e que provavelmente, mais tarde se tornariam uma fogueira. Mas notou que não estavam sozinhas.

Kat viu uma terceira mulher limpando uma espingarda. Ela deveria ter uns dezoito anos no máximo. Seus cabelos castanho-claros se prendiam num baixo rabo-de-cavalo.

Ao perceber o peso do olhar de Katheryne, a outra levantou seus olhos verdes para analisa-la, então se voltou para Sam, como se esperasse alguma resposta.

“Vic, está é Katheryna” Kat revirou os olhos “Encontrei-a sozinha na floresta. De agora em diante ficará conosco se não der nenhum problema.”

“Prazer em conhecê-la”. A loira acenou, mas Vic virou o rosto sem dizer nada, se concentrando novamente em sua arma.

“Perdoe a Victória. Ela sempre foi assim desde quando a achei perdidinha dentre as árvores, igual a você”.

Victória Redfield já percebeu pelos primeiros trinta segundos como Katheryne era. Do tipo vamos dizer assim... Patricinha. Tá. Não era exatamente essa a palavra, mas mesmo assim não foi com a cara dela. Sam não podia simplesmente ir juntando no grupo todas as pessoas que encontrava pela frente. Isso acabaria dando mal.

A espingarda em suas mãos foi algo deixado por Jay Griffith, seu terrível inimigo. Ele morrera para salvar sua vida e Victória o achava burro por ter feito aquilo. Jay a magoara antes mesmo do apocalipse, deixando uma ferida enorme em seu coração. Não gostava de lembrar-se disso, porém era difícil você ficar praticamente dois anos presa num inferno com um cara como ele.

Tivera uma vida consideravelmente boa com os pais, mas também passara por dificuldades e depressões. As marcas em seus braços eram as provas. Algumas eram mais antigas, outras mais recentes, mas todas para aliviar a angustia de dentro. Cortes espremidos em todo o antebraço, atravessados, na horizontal, na vertical, uns fundos, outros rasos. Porém as maiorias superficiais.

Sam pegou em sua mochila uma lata de sopa pronta e estendeu para Katheryne.

“Tá com fome?”

Não. Pensou Victória.

“Sim. Bastante. Obrigada.”

E abriu a lata, se sentando logo ali para tomá-la. Sam sorriu ao ver com que desespero a nova conhecida engolia tudo. Talvez tivesse morrido de fome se não a tivesse encontrado.

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Manuella olhou seu reflexo na lâmina da faca, vendo aquela horrorosa cicatriz vermelha que começava na sobrancelha para terminar apenas na metade da bochecha. Estava sozinha agora, mas toda garota é vaidosa mesmo em momentos como o apocalipse zumbi. Jogou o cabelo louro por cima do olho esquerdo, a fim de esconder aquilo. Ainda doía bastante e não conseguia abrir o olho por enquanto. Ter sua visão cortada pela metade não era nada legal. Guardou a faca no cinto da calça e se segurou para não dar um tapa na própria testa. Putz! Meus sapatos. Estava descalça. Perfeito.

Olhou além das árvores, para longe. Quem sabe na cidade não encontrava um par de calçados confortáveis. Mas tudo que viu foi uma fumaça negra subindo para o céu. Manuella ficou feliz. Não muito, mas ficou. Havia mais gente, e não estavam tão longe da sua localização atual. Quando se preparou para seguir caminho, ouviu um tiro vindo da direção contrária.

E agora? Que caminho seguiria? Ajudar ou ser ajudado?


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Notas finais do capítulo

Fic interativa pra mim é FIC INTERATIVA! Diga nos comentários oque preferem que a Manu faça:
a) Continua a ir em direção da fumaça.
ou
b) Vai atrás da origem do tiro.
Três dias para escolherem as opções