‘’Após certo tempo, as coisas vão se revelando, coisa por coisa, peça por peça, como um mosaico, até formar uma figura... ‘’

Eu estou cansada de perecer nesse inferno que se baseia em apenas seguir vivendo... Cansei-me de ‘’viver’’ sabendo o dia de minha própria morte... Cansei-me de não poder ter sentimentos, ou melhor, de não poder revelá-los... Não posso me apegar a ele, não posso amá-lo, não posso nem mesmo pensar em tê-lo comigo.

Hanyuu: R-rika... Por que você acha que não pode revelar o que sente?

Rika: Eu simplesmente não posso, Hanyuu...

Hanyuu: Diga-me o porquê!

Rika: Por mais que eu tenha desejos insaciáveis em relação à ele, por mais que eu queira tocá-lo, por mais que eu queira abraçá-lo, por mais que eu deseje do fundo do meu coração tê-lo em meus braços, e poder beijá-lo o quanto eu queira... Eu não posso... Sou apenas uma criança!

Hanyuu: Rika, você não é uma criança! Você já viveu mais de 100 anos vagando pelas dimensões para que conseguisse encontrar uma Hinamizawa que realmente valesse à pena!

Rika: Mas, minha aparência perece como a de uma criança...

Hanyuu: Você realmente acha que ‘’ele’’ não entenderia?

Rika: Ele já tem outras pretendentes... Ele nem deve notar a minha existência!

Hanyuu: Não fale assim!

Rika: Hanyuu, ontem eu o beijei enquanto ele dormia...

Hanyuu: Você fez o que?

Rika: Já é o suficiente, mas, o que eu queria mesmo era que... Ele soubesse que eu o amo... Eu queria dizer à ele... ‘’Eu te amo...

Keiichi...’’