Falling in Real escrita por Gabs


Capítulo 44
First date & Sleeping Beauty and Prince Charming


Notas iniciais do capítulo

Jujardim2015! Muitíssimo obrigada pela lindíssima recomendação! Adoreeeeeeeei, Diva! s2 Ah, Jesus nem sei o que dizer! Apenas obrigada e AMEEEEI! s2s2s2s2s2s2s2
Muito obrigada a todos os comentários! AMEI TODOOOS! s2
Gostaria que lessem essa ShortFic minha sobre Austin e Ally: http://fanfiction.com.br/historia/516960/Hero
E gostaria que lessem a minha mais nova história, também sobre Austin e Ally:
http://fanfiction.com.br/historia/554491/Say_Something/
Espero que gostem do capítulo!
COMENTEM ;3 FAVORITEM ;3 RECOMENDEM ;3



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Continuação P.OV Ally

Ele pediu para que eu me afastasse da janela enquanto subia em uma escada molenga. Quando terminou, suspirou fortemente olhando para baixo.

–Fora de forma, Moon? – Atormentei-o.

Ele virou a cabeça lentamente para mim e sorriu travesso.

–Estou forte o bastante para fazer isto. – Ele falou, me levantando como os noivos tem costume de levantar as noivas quando chegam em casa após o casamento. Como reação, soltei um gritinho fraco.

–Tão sensível! – Respondeu em meu ouvido. Colocou-me no chão e me analisou de cima a baixo. Corei.

–Está estonteante senhorita Dawson! – Disse calmamente.

–Posso dizer o mesmo, senhor Moon. -Respondo.

Por um momento ficamos em silêncio, sem saber o que falar. Estava acontecendo!

P.O.V Austin

Sorri para ela em meio ao silêncio. Comecei a caminhar pelo seu quarto passando a mão delicadamente enquanto fazia tal ação. Ela me observava.

–Então, seus pais já foram? – Perguntei.

–Sim... –respondeu. – como você sabe disso?

Virei-me para entrar tais olhos brilhantes e perfeitos.

–Jantar de cortesia da loja de meus pais. Presentinho por finalmente termos nosso primeiro encontro.

Ela sorriu.

–Foi você?

–Culpado.

Sua fisionomia tornou-se mais animada.

–Vamos “sair escondidos”?! – Questionou.

–Claro que não! – respondi óbvio. Ela se encolheu, desanimada. – Não quero causar mais más impressões a sua família do que já causei. Vamos obedecer a o seu castigo, lutadora.

Ela cruzou os braços e me olhou irônica:

–Espera que tenhamos nosso encontro no meu quarto? – Falou com a voz levemente fina.

Cheguei perto o suficiente dela para que nossos narizes se encostassem. Ela estava tensa. Falei sussurrando, perverso:

–Claro que não, amorsinho. Pelo menos não hoje... agora vamos ter nosso encontro?

Ela sacudiu a cabeça, se recompondo. Estiquei minha mão e ela agarrou, sorrindo. Abri a porta de quarto e pude ouvir sua expressão de surpresa. Velas acesas iluminavam o caminho. Peguei um buquê de rosas brancas que estava no chão e lhe entreguei. Seu rosto se iluminou.

–Austin... eu... eu... obrigada! Mas... como?

–Maria é uma ótima cúmplice. – Sorri. – Agora vêm. –Puxei-a levemente pelo braço e ela me seguiu.

P.O.V Ally

Ele me conduziu até o “quarto da bagunça”, onde a bagunça estava mais organizada e o caminho estava limpo e organizado. A porta que dava para o telhado estava aberta e era possível ver uma forte luz lá fora. Subimos. Nos quatro cantos do telhado havia velas. Ao centro, uma toalha xadrez estava sobposta a uma grande cesta de piquenique vazia. Uma caixa de pizza e chocolates faziam uma estranha e perfeita sincronia.

–Austin! Está tudo lindo! – Falei para um Austin ansioso. Ele suspirou, aliviado.

Dessa vez eu o puxei até a toalha. Não queria admitir a ele, mas estava morrendo de fome.

Sentamo-nos e eu olhei para cima. Os pontinhos no céu eram poucos, mas lindos. Voltei minha atenção quando Austin entrelaçou nossos dedos.

–Eu não sei de você Ally, mas eu estou com muita fome. Gosta de pizza de calabresa?

Assenti que sim.

Infelizmente, minha rapidez para comer meu pedaço acabou sendo ainda maior do que a de Austin. Ele me encarou surpreso e riu.

–Acho que eu não era o único com fome.

Rimos.

–Eu não comi praticamente nada o dia inteiro. Estava me preparando... – E então corei, não completando a frase. Não deveria ter dito isso.

–...Para o nosso encontro? A tarde toda? – Falou surpreso.

–Sim... estava tentando ficar bonita.

Sua expressão mudou. Suas sobrancelhas se juntaram e a boca enrugou. Pegou minha outra mão e disse olhando profundamente em meus olhos:

–Ally, você é perfeita do jeito que é. Você já é linda. Ok?

–Ok... – respondi, e meu rosto esquentou pela milionésima vez no dia.

–Ótimo. – Disse e depositou um beijo em minha testa. – Mas não que eu ache ruim suas horas se aprontando, só a deixou mais magnífica.

–Obrigada, Austin.

–Só estou dizendo a verdade. – Disse sorrindo.

Passamos todas as oito fatias de pizza assim, rindo, conversando, elogiando. Ao final delas, Austin resgatou da tal cesta vazia, um pequeno fogareiro me pediu que passasse os chocolates.

–O que está fazendo Austin?

–Fondue! – Falou como uma criança. Encolhi um riso. Vê-lo daquela forma era encantador.

Ele ainda retirou da cesta, potinhos com frutas picadas. Bananas, uvas e morangos. Ainda demorou um pouco até que todo o chocolate tivesse derretido. Nesse meio levantei-me e comecei a andar pelo telhado. Sentia que Austin me olhava.

–Ai! – Disse ele após um tempo. Virei-me rosto. – me queimei!

Fui até ele rindo. Meu algo era uma criancinha.

P.O.V Austin

Ela veio até mim e pediu para olhar meu “ferimento”. Enquanto olhava meu dedo, eu reparava em seu rosto. Tinha um rosto meio oval, as bochechas do rosto eram pouco levantadas, mas rosadas. A boca pequena, perfeitinha. Reparava também que ela levantava os olhos às vezes para me olhar. Estava com vergonha de novo.

Quando concluiu que meu dedo estava a salvo, me encarou por um segundo. Tempo suficiente para que com minha outra mão pegasse chocolate e colocasse em seu nariz.

Comecei a rir.

–Minha palhacinha. Desculpe pela maquiagem.

Ela tentou alcançar o pote, mas agarrei seus pulsos. Ela aproximou seu rosto do meu como se fosse me beijar. Ela então encostou seu nariz em minha bochecha. Começou a rir. Empurrei nossos corpos para baixo. Estávamos deitados na toalha. Eu em cima, beijei seu nariz, lambuzando meus lábios. Beijei as suas bochechas.

Ela fez uma careta quando fiz isso, mas apenas soltou uma reclamaçãozinha.

Sai de cima dela, puxando o pote de chocolate e as frutas. Deitei-me ao seu lado e suspirei.

–Isso foi divertido.

–Ah, super! Você ganhou! –Reclamou.

–Não posso negar isso Ally. Você está bem lambuzada.

Enquanto comíamos o fondue, falávamos pouco. Estávamos aproveitando os últimos momentos da noite. Em determinado momento, percebi que Ally, com a cabeça em meu ombro, adormecera. Trocando o “travesseiro” dela por minha jaqueta, arrumei as coisas no telhado. Pequei-a no colo e a desci do telhado. Maria, a esse ponto, já havia arrumado o “caminho” até o telhado.

Depositei Ally em sua cama e a cobri. Beijei o topo de sua cabeça e me afastei.

–Austin? – Falou ela – O que aconteceu? Onde está indo?

–Achei que você era a Rapunzel e não a Bela Adormecida, Ally. – Disse sorrindo.

–Ah! Desculpe-me Austin! – Disse ela correndo até mim.

–Relaxe Ally! Está tudo bem, até eu teria dormido se tivesse parado de comer.

P.O.V Ally

–Desculpe! – repeti.

Ele veio até mim e colocou uma mecha de eu cabelo atrás de minha orelha.

–Foi perfeito hoje Ally. Cada segundo, obrigado.

–Obrigada por tudo, eu amei. –Concordei.

–Anda bem que semana que vem tem mais.

Sorri.

–Ainda bem. – Concordei.

Ele se afastou e foi até a janela.

–Boa noite, Ally. – Disse já na escada.

–Boa noite, Austin. – Repeti.

Ele começou a descer e eu me virei para tirar meus sapatos.

–Espere! – Ele disse. Vire-me e ele já estava no topo da escada novamente. – Não posso ir embora antes disso.

Fui até ele, que voltou ao meu quarto. Ele encostou nossas testas e fechou os olhos por um momento. Sussurrou:

–Essa noite tem que ser completamente perfeita.

Seus lábios tocaram os meus com gosto de nostalgia. Eram suaves, mas buscavam algo desesperadamente. Correspondi com o mesmo fervor. Eu estava fora de mim. Seus braços estavam ao redor de minha cintura e eu massageava seus fios loiros. Afastei-me por falta de ar após um tempo. Ele disse sem abrir seus olhos:

–Perfeito...

Aproximei-me novamente e o beijei novamente, rápido.

–Agora está perfeito...

Sorrimos, e ele abriu seus olhos.

Ele me abraçou, beijou meu pescoço e por último minha testa.

–Preciso ir. – Falou baixo como se fosse à coisa mais difícil a se dizer.

–Mesmo? – Respondi da mesma maneira.

Ele sorriu fraco e assentiu. Fomos até a janela. O observei enquanto descia. Já em baixo, acenou e gritou:

–Boa noite Bela Adormecida!

Acenei em troca e ele se foi.

Desabei em minha cama sorrindo e rindo.

“Boa noite, Príncipe Encantado”. – Pensei.

–Brega, Ally, muito brega. – Falei a mim mesma, fechando meus olhos e suspirando.


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Notas finais do capítulo

Gostaria que lessem essa ShortFic minha sobre Austin e Ally: http://fanfiction.com.br/historia/516960/Hero/
E gostaria que lessem a minha mais nova história, também sobre Austin e Ally:
http://fanfiction.com.br/historia/554491/Say_Something/

COMENTEM ;3 FAVORITEM ;3 RECOMENDEM ;3

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