Falling in Real escrita por Gabs


Capítulo 4
I told you.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiee gente!
Mais um capítulo.
Espero que gostem!
Vocês estão gostando mesmo da Fic?
Comentem ;3



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P.O.V Ally

– Vamos Jake! –Disse entrando em seu quarto.

Ele estava deitado em sua cama com os fones de ouvido. Quando me viu me olhou de cima a baixo e disse:

–Está muito bonita para ir ensinar, não?

Revirei os olhos enquanto ele tirava os fones de ouvido. Disse:

–Eu estou como estou todos os dias. Agora vamos.

–Animada?

–Não. Só quero chegar na hora.

–Tá.

Ele pega a chave e nós descemos. Falamos tchau para Maria e ele nos pergunta aonde vamos. E meu irmão abre o jogo:

–Vou leva-la a casa de Austin Moon.

Ela fica animada, corre para perto de mim e diz:

–Ele é seu namorado?

Eu olho para ela assustada. E meu irmão a olha com raiva. Dissemos um simultaneamente:

– Não!

Ela se assusta com nossas caras. Explico para ela por que de estar indo na casa de Moon. Ela se desculpa e nós vamos embora.

No carro, meu irmão falou para eu ficar longe dele, não o deixar encostar um mim e que se eu precisasse ele iria à casa de Moon a qualquer hora. Prometo a ele tomar cuidado e que ligaria se precisasse.

Quando chegamos a casa, fiquei boquiaberta. A casa era gigante, com grandes janelas na estrada e nas laterais. Era branca com um jardim florido na entrada.

Desço do carro e vejo que Jake também. Apesar de achar estranho, sabia que enquanto ele não fizesse uma cara de bravo á Moon, ele não sossegaria.

Toco a companhia e meu irmão ficava olhando pelas janelas.

Uma mulher de olhos negros e cabelos vermelho- fogo que aparentava ter uns 42 anos atende a porta sorridente. Sorrio e falo meu nome. Meu irmão pergunta se ela é a mãe de Moon. Ela acena negativamente e nos convida a entrar. Olho para meu irmão tentando dizer para ele ir embora, mas ele, sério, entra, me ignorando. Reviro os olhos e entro também. A mulher diz que vai chama-lo. Depois de um tempo o vejo descendo as escadas. Ele me olha e sorri. Não faço nada.

–Oi Allycia! –Diz animado – E olá namorado da Allycia.

–Oi, e ele é meu irmão. –Digo.

–Ah tá.

Meu irmão, que permanecera quieto até o momento, diz para mim:

–Ally, vou indo. Se precisar, me liga e cuidado. – Diz a parte final olhando sério para Moon.

Ele sai sem dizer mais nada. Ainda o vejo olhando pela janela. Olho brava para ele e ele sai.

–Então... Allyci...

–Me chame de Ally, Allycia é estranho. – o corto.

Ele sorri e diz baixo:

–Ally...

–Oi? – Falo mesmo sabendo que ele falara meu nome apenas para si mesmo.

Ele volta para si e continua sua frase:

–Querida Ally...

–Sem “querida”, Moon. – Reclamo.

–Me chame de Austin e talvez eu pare de te chamar assim.

–Tá “Austin”.

Ele sorri vitorioso e tenta continuar novamente sua frase:

–Então, Ally, eu vou pegar umas coisas lá em cima e já volto.

–Tá. – E quando ele já começava a subir as escadas o interrompo novamente- Austin, mas escute: eu irei te ajudar, mas só se VOCÊ quiser ser ajudado.

Ele concorda e sobe as escadas. Sento no sofá e pego meu livro. Leio alguns capítulos e olho no relógio e já faz 15 minutos desde que Austin subiu. Balanço a cabeça e vou para a cozinha.

Encontro à empregada de Austin lavando a louça. Falo:

–Com licença...

Ela se assusta, olha para mim e diz:

–Garota! Que susto!

–Desculpe. – Digo sincera.

Ela ri, e assente com a cabeça.

–Qual é seu nome mesmo? – pergunto novamente.

–Ah, Rosa.

–Ok. Então Sra. Rosa, quer ajuda?

–Chame-me só de Rosa- ela sorri para mim – ué, mas não era para você estar estudando com Austin?

–Bom, ele foi pegar alguma coisa lá em cima há 15 minutos e não voltou até agora.

–Aquele menino! - ela limpa as mãos no avental- não se preocupe, vou chama-lo.

–Não! – ela me olha estranhamente- eu disse a ele que iria ajuda-lo, mas só se ele quisesse ser ajudado.

Ela sorri, aponta o dedo para mim e sacode-o dizendo:

–Gostei de você.

Sorrio também. Ela volta para pia e eu pego um pano de prato e vou enxugando a louça. Ela sorri novamente.

–Obrigada. E você é única fã dele que, primeiro, não é doida e segundo, que vai dar uma lição nele.

–Bom, eu não sou fã dele, mas é bom saber que não sou doida. - Rio, e so depois percebo no que falei.

Ela me olha estranho e depois abre um sorriso dizendo:

–Finalmente! Eu amo o Austin, mas, por favor! Ele acha que todos o amam! Adorei você!

Rimos juntas e terminamos com a louça. Ela pergunta novamente se eu não quero que ela chame Austin. Eu nego. Ela decide fazer um bolo para o café. Eu a ajudo. Quando terminamos, comemos ele e conversamos. Ela é divertida. Quando dá 17h30min, meu irmão diz que está na porta.

–Ok, tchau! – digo ao telefone.

–Quem era? – pergunta Rosa.

–Meu irmão, ele está na porta. Vou indo.

–Te acompanho até a porta.

Ao ir para a entrada, vejo um quarto com porta pequena.

–O que é ali? – pergunto apontando para o quartinho.

–Ah, a sala de música.

–Ah.

Quando chegamos perto à sala, vimos meu irmão pela janela. Aceno para ele. Ele estava com a fisionomia séria de novo.

Rosa abre a porta, digo:

–Obrigada por tudo!

–Obrigada a você! E não, eu não vou chamar o Austin agora.

Rimos juntas e nos despedimos.

Já a caminho de casa, Jake me pergunta como foi, respondo:

–Bom, eu só sei uma coisa: eu não ensinei nada hoje.

Ele me olha preocupado e pergunta o por que. Digo:

–Por que o Austin disse que ia pegar umas coisas em seu quarto e não voltou mais.

–Ah – ele suspira aliviado- mas o que ficou fazendo?

–Ajudando Rosa.

–Mas, porque não foi chamar ele?

–Para ele aprender. Ah, e eu também prometi que só o ajudaria se ele quisesse ser ajudado.

–Boa maninha! – Ele diz enquanto ria.

Fomos para casa, tomei banho, jantei, estudei um pouco e fui deitar. Estava ansiosa para ver Austin amanhã.

P.O.V Austin

“Eu irei te ajudar, mas só se VOCÊ quiser ser ajudado.” Ally diz.

Concordo com ela subo as escadas e vou falar com Dez:

–Cara, só mais uma partidinha beleza?

–Por que mano? – diz ele por Skype.

–Tem uma garota aqui que vai me ajudar a recuperar os três meses que perdi de aula.

–Ah, ok.

Jogamos mais algumas partidas e Dez diz que tem que sair, pois ele e seus pais, que moram em Nova Iorque, iriam sair. Despedimos-nos e desço para estudar. Ally não estava na sala. Fui à cozinha e perguntei a Rosa Sobre Ally. Ela responde:

–Foi embora.

–Por quê?

–Por que são 18h30min.

Olho pela janela, já está escuro.

–Por que vocês não foram me chamar? – Pergunto

–Ela falou para não o chamar.

–Por quê? – pergunto já indignado.

– Ela disse que tinha te avisado. – Rosa sai da cozinha. E eu me pergunto:

“Avisado o que?”

Eu estava nervoso com Ally. Muito. Eu sei que tinha errado, mas cara, custava ela ter me chamado?

P.O.V Ally

De manhã, me arrumo para escola, (calça jeans escura com uma regata amarela e uma sapatilha azul) tomo café e vou com meu irmão a escola. Jake entra correndo na escola, pois queria ir ao banheiro. Eu ia caminhando calmamente quando ouvi alguém gritar: “Ally!”. Viro-me e vejo Austin se aproximando. Digo:

–Oi, Austin.

Ele diz bravo:

–Por que não deixou Rosa me chamar ontem?

–Por que eu te avisei.

–Me avisou o que? – Disse impaciente.

– “Eu irei te ajudar, mas só se VOCÊ quiser ser ajudado.”

Sua fisionomia de bravo desaparece, ele fica olhando para o nada e sua expressão começava a mostrar que ele se lembrava do que disse ontem. Reviro os olhos e deixo o sozinho olhando para o nada.

P.O.V Austin

Eu acordo, coloco uma roupa, (Jens rasgado, uma blusa preta, uma jaqueta vermelha e um tênis preto) tomo café e vou para a escola.

Vejo Ally indo para a entrada. Grito seu nome. Ela vira e diz “oi”. Digo bravo:

–Por que não deixou Rosa me chamar ontem?

–Por que eu te avisei. – Responde ela indiferente.

–Me avisou o que? – Disse impaciente.

– “Eu irei te ajudar, mas só se VOCÊ quiser ser ajudado.”

E foi ai que eu me lembrei dela dizendo isso. É claro, ela não me ajudou por que eu não procurei por sua ajuda! Quando olho em volta, Ally não estava mais perto de mim, ela deve ter entrado. Vou atrás dela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Vocês estão gostando mesmo da Fic?
Comentem ;3
Beijoooooos Gabs!



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