Falling in Real escrita por Gabs


Capítulo 32
"I'll protect you..."


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo! Beeeeeem, essa postagem está programada e como postei o último capítulo ontem, não agradecerei ninguém especificadamente, ok? Mas a todos os que já comentaram e comentaram:
Eu adoreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! e seu que vou adorar os que vierem!
Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Por tudoooooooo! S2S2S2S2S2S2SS2S2SSS2S2S2S22SS2S22S2S2SS22
meiiiii os comentários garotas s2s2s2s2s2!
Novamente, mando um abraço a minhas amigas "Cupcakes"! (Suas lindas!)

Mando um abraço gigante, "p", um beijo, um turitural, um "a quanto tempo ein?" e "Sério?! Conta mais" para a minha amiga arrasadora de hearts, companheira de conversas na escada, no telefone, conversas pensantes, conversas na madrugada ,fazedora de pão de queijo profissional, irmãzinha, arrumadora de frizzer, minha aguentadora de dramas e minha ajudante pra come doce cujo nome é um verbo no pretérito imperfeito do indicativo. Te amo s2 =) Você é a pessoa que mais me encoraja a escrever e me incentiva, por isso, obrigada! s2 =) Ps: RUIVO!
Continuem mandando ideias por favor!
Gostaria que lessem essa ShortFic minha sobre Austin e Ally: http://fanfiction.com.br/historia/516960/Hero
E gostaria que lessem a minha mais nova história, também sobre Austin e Ally:
http://fanfiction.com.br/historia/554491/Say_Something/
Espero que gostem do capítulo!
COMENTEM ;3



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P.O.V Ally

Já faz duas semanas desde que fui liberada e Steve, o médico, insiste em não responder minhas perguntas. Fala que ainda é “muito cedo” e “eles não tem todas as informações possíveis”. Mas eu estou cansada de esperar. Minha curiosidade está me matando. Não consigo comer, dormir e tenho dores de cabeça constantes além de febre.

Escola? Tenho faltado. Não tenho falado com quase ninguém. Minha avó é uma das poucas com quem permito um diálogo de mais de duas frases. Austin, depois de muito insistir, percebeu que precisava de espaço, mas ele continua a mandar no mínimo duas mensagens todo dia com a mesma pergunta:

“Ally, você está bem? Vamos descobrir, ok? Conte comigo para o que precisar.”

E por mais que eu quisesse manter a pose de paciência, não foi possível. Já estava um pouco tarde, mas eu não poderia esperar até o outro dia. Liguei para Austin, mas ele não me atendeu. Tentei mais algumas vezes, mas como tudo atualmente, estressei-me o suficiente para desistir. Peguei um taxi e fui novamente ao hospital, como se as duas vezes semanais não bastassem.

Não havia muitas pessoas. A recepcionista, já minha conhecida, já estava a ponto de ligar à minha psicóloga quando grossa, falei sobre querer falar com Steve. Mesmo tentando me impedir de ir falar com elem minhas súplicas, já transformadas em gritos, chamaram muita atenção, inclusive do próprio médico. Ele veio até meu lado, calmo e perto de meu ouvido falou:

–Siga-me. Vamos acabar com isso.

Calo-me no mesmo momento. Olho para trás e vejo os olhares de medo e de pena misturados nas pessoas.

Ao passar pela porta – espelho, eu percebo meu estado acabado.

Jens surrados, uma blusa velha e até muito decotada uma rasteirinha qualquer e um diário em minhas mãos. Ainda bem que ninguém me viu saindo de casa. Teriam vergonha do meu estado.

...

A sala branca brilhava a ponto de fazer meus olhos doerem.

O médico senta, suspira e me olha cansado.

–Você é realmente muito persistente. –Diz.

–Eu não aguento mais. Por favor. –Imploro. – O que aconteceu com a minha mãe?

–Sente-se. – Não me movo. – Ou fique de pé. – Diz por fim, jogando-me uma pasta de arquivo. –Está tudo ai, pode ler só... – Vem até mim e pega minhas mãos. - ... Lembre-se: acabou, ok? Não a nada que possa fazer a respeito. Aceite e não sofra. Não como seu pai.

Aquilo foi como um choque para mim.

– Papai?! Ele está bem? Ou está louco?

–Loucura é uma palavra muito forte Ally. Ele está apenas confuso, perdido. Ele ficará bem, certo?

–Certo. – Digo incerta

–Ally. –Diz preocupado. – Ficará tudo certo.

Saio da sala sem mesmo agradecer ou dizer tchau. Saio do hospital sem olhar para nada além da pasta marrom. Vou ao pequeno muro do lado de fora e tomo coragem para escancarar a verdade. Tomo impulso e vou.

A metade do arquivo, sei que não posso ler mais nada além do que já sei. As lágrimas e a tristeza estão tomando minha mente. Faço a única coisa que me parece certo no momento: sair por ai.

Caminho por muito tempo pela escuridão até o centro da cidade, onde as luzes perfuravam minha pele. Não sei exatamente aonde ia. Apenas caminhava. Meus pés doíam, mas não mais que meu coração.

P.O.V Austin
Essa seria a primeira vez desde que a turnê acabara que faria uma entrevista. A Pop Star Channel há tempos tentava me contatar, mas recusei durante o tempo que achava necessário. Agora finalmente aceitei.

Durante todo o tempo da entrevista, meu celular tocou, fazendo meu bolso tremer, mas tentava me concentrar nas perguntas. Quando chegamos ao assunto da garota misteriosa, tentei ser discreto e irônico com a frase:

“Vocês não acharam que eu não teria amigas aqui?”

Mesmo com a tentativa de continuar com o assunto, logo mudei a área de perguntas.

Com a fim da entrevista, pude finalmente ver quem tanto me ligava:

“Ally te ligou 17 vezes” Essa era a mensagem que brilhava contente no meu visor.

Liguei para a garota que há tempos não falava comigo. Antes mesmo da primeira chamada, a irritante voz de “não foi possível completar a sua ligação...” entrou por meus ouvidos. Desconfiado e ansioso então, decidi ir até a casa da morena, onde fui recepcionado por Jake.

–Sim? – Diz ele abrindo a porta.

–Quero falar com a Ally, pode chama-la, por favor?

–Ela não quer falar com ninguém Moon. Sabe disso. – Diz cansado.

–Ela me ligou 17 vezes, cara. Acho, só acho, que ela quer sim falar comigo. – Digo irônico.

Ele me olha entediado e diz:

–Tá, vou tentar, mas se ela quiser te matar por ter vindo aqui, não será eu que impedirá.

–Sem problemas. – Digo por fim.

Alguns minutos depois ele volta descendo as escadas preocupado. Eu que já havia entrado, tento questionar o porquê da cara, mas ele corre a cozinha. Logo depois chegam então, Jake e a avó. Ele diz, simplesmente, como uma bomba:

–Ela não está aqui.

–Como não?! - Pergunto, levantando.

–Ela deve ter saído escondida, mas com quem? Para onde? –Questiona Jake.

–O hospital... – Digo pensando.

Jake e eu trocamos olhares rápidos, mas suficiente para entrarmos em consenso.

–Eu vou para o hospital você a procura no centro da cidade, ok? – Diz ele. Concordo.

...

Estou correndo pelas avenidas até chegar ao shopping. Já devo ter passado em muitos semáforos vermelhos, mas isso já não importa. Após uma ronda por todas as lojas do local, percebo, ela realmente não está lá. Ao sair, recebo uma ligação de Jake:

Cara, ela tava lá, mas foi embora para essa direção. E ai? Achou?

–Não. Ela não tá no shopping e o parque ta vazio.

–Merda.

–Vamos acha-la, ok?

–Espero.

Antes que ele pudesse disser outra coisa, desligo ao ver uma garota sendo puxada por dois homens. Ela se debatia, e parecia tentar gritar, mas tampavam sua boca.

Corro até ela e chamo a atenção dos homens.

–Ei, está tudo bem?

–Tudo, sim. Ela está só agitada. – Diz um deles nem olhando na minha cara.

–Acho que não está tudo bem não. – Retruco.

–Olha aqui cara, - Diz, virando para mim. Ele me encara sem continuar a fala e começa a rir. – Olha aqui quem é... Austin Moon.

–Em carne, osso e dinheiro. – Digo provocando-os.

Eles trocam olhares e chegam perto de mim.

–Passa tudo, cantorsinho.

–Pela a moça. – digo entre dentes.

Eles riem.

–Eu posso te quebrar aqui loiro. Passa logo.

–Pensem panacas. Se me roubarem, a polícia e a mídia saberão. E antes que possam ver a luz do dia, já estarão apodrecendo na cadeia. –Digo, ameaçando-os.

Eles trocam olhares e me jogam a moça e esticam o braço em minha direção.

Pego a mulher sem ver seu rosto. Pego um bolo de dinheiro e coloco na mão do maior.

–Bom fazer negócio com vocês. – Digo.

–Igualmente, Moon. – Diz o mesmo.

Segurando a garota pelo braço vou até um banco e a coloco. Ela está quieta, sem palavras. Assim que finalmente conseguimos nos ver, entro em desespero.

–ALLY?!

Ela me abraça forte e começa a chorar. E por mais assustado que esteja, tento a reconfortar.

Depois de um tempo ela balbucia:

–Ela foi abusada. Atacada e jogada até a inconsciência Austin. E isso ia acontecer comigo. Austin. Austin.

–Ally. Acabou, eu cuidei daqueles caras. Ok? E Ally, eu sinto muito.

Depois daquilo, a levei para casa, sem não antes avisar Jake por mensagem.

Ao chegarmos a casa, Jake corre e abraça Ally.

–Ally! Você é doida! Onde você esteve?! Estávamos preocupados! – Diz bravo.

Imaginava que ela fosse retrucar, mas tudo que fez foi começar a chorar novamente e me abraçar.

A sala fica em silêncio, com exceção dos suspiros de Ally.

–Senhora Dawson? Você poderia ajudar Ally a se banhar? –Peço.

A senhora concorda e sem nada a dizer, abraça Ally e começa a subir as escadas com a morena.

Assim que elas já não podem mais serem vistas, começo a contar sobre como achei Ally e sobre o que ela mesma me contou.

A expressão de Jake estava assustada e cada vez mais aterrorizada. Ao final, disse tentando o tranquilizar que agora “teremos que ter calma, esquecer o passado e consertar o presente”. Ele concorda e diz que vai se deitar. Ao meio da escada ele sussurra um “obrigado” e termina a subida.

Tempo depois, a senhora volta falando que Ally quer me ver. Ela me guia até o quarto da morena e vai embora. Abro a porta e vejo-a na cama, com um pijama de bolinhas. Ela me encara por um tempo antes de dizer baixo:

–Fica aqui comigo?

Vou até sua cama e me deito ao seu lado. Abraço-a e ela agarra minha cintura. Apago a luz, ela estremece. Começo a acariciar seus cabelos sedosos na escuridão.

–Eu estou com medo, Aus. – Diz após um tempo.

–Eu vou te proteger pequena. De tudo, de todos. –Digo, sussurrando, assim como ela.

Beijo o topo da sua cabeça e sinto sua respiração relaxar.

Boa noite.


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora, gente!

Espero que tenham gostado!

Não esqueçam: ideias!

Gostaria que lessem essa ShortFic minha sobre Austin e Ally: http://fanfiction.com.br/historia/516960/Hero/
E gostaria que lessem a minha mais nova história, também sobre Austin e Ally:
http://fanfiction.com.br/historia/554491/Say_Something/

COMENTEM ;3

Beijos!