Mirella von Doom: Doctor Doom daughter's escrita por winter
Notas iniciais do capítulo
Desculpa não ter postado o capítulo ontem, acabou a energia aqui em casa bem na hora que eu passei no Nyah!
Mas, fazer o quê?
Espero que gostem desse cap da Mira!
Nos vemos lá embaixo!
POV Mirella
Ouvi gritos vindos da sala e, mesmo ainda meio tonta, troquei de roupa e segui para lá. Jhonny e Nicky estavam gritando um com o outro o que desencadeou uma terrível dor de cabeça em mim.
–Que gritaria é essa? – gritei mais alto. Jhonny e Nicky começaram a me encarar com o queixo no chão.
–Nem sei, Mira. Acabei de chegar. – Ben sorria de leve. A dor de cabeça piorou e eu me apoiei na parede.
–Mira! – Nicky evitou que eu caísse quando minhas pernas cederam e Ben o ajudou a me sentar no sofá, de onde Val saíra a pouco.
–Aonde vocês vão? – perguntei, após notar que Ben e Jhonny estavam vestidos com o uniforme.
–Procurar Sue e Reed. – soltou Jhonny. Ben o olhou com reprovação.
–Eu quero ir junto. – pedi.
–Não pode. – disse Ben, de forma dura. Senti raiva de forma que nunca senti antes. Me levantei e encarei Ben de forma mortal. – E você não está em sua melhor forma. – ele continuou. Senti meu corpo esquentar e vi as coisas ao meu redor flutuarem, mas eu não ligava só queria ir junto.
–Benjamin, está dizendo que eu sou fraca? – essa não era a minha voz. Senti mês pés se erguerem do chão, mas já não estava mais em meu controle. Algo tomou conta de meu corpo. Comecei uma batalha interna: eu e uma mulher ruiva batalhávamos mentalmente, tentando tomar o controle do corpo, quando ouvi Ben.
–Mirella, estou dizendo que essa não e você. Ouça a razão e pare com isso. – a outra enfraqueceu e eu tomei o controle de volta. Vi todos me olhando, confusos e senti meu corpo cair no chão, inerte.
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Minha cabeça doía muito. Eu estava de volta ao meu quarto, mas as lembranças de como cheguei aqui eram quase nulas. Me levantei e fui para o banheiro, mas, quando passei pelo espelho, notei uma diferença. Estava ruiva. Não qualquer ruivo, mas ruiva como se meu cabelo fosse de fogo.
–Mas como... – murmurei, mexendo nos cabelos que, agora, estavam cacheados. Entrei no banho e passei um bom tempo lá, apenas deixando a água levar meus pensamentos.
Assim que vesti um vestidinho branco na altura das coxas, fui até a cozinha para comer algo e encontrei Nicky deitado no sofá. Estranho, ele não gostava de ficar na sala, preferia a sala de treino.
–Oi, Nicky. – cumprimentei. Ele se virou para mim num pulo, como se eu fosse uma ameaça.
–Ah, oi, Mirella. – ele respondeu formalmente. Estranho. Nicky nunca me chamava de Mirella, apenas Mira ou Ellie, às vezes.
–Nikolas, você está estranho. – comentei, e ele me olhou confuso.
–Quem? – bufei e saí andando. Entrei em um dos laboratórios de Reed a procura de Jhonny e Ben, mas acabei encontrando outra coisa.
–Nicky? – tentei abrir a porta de vidro, mas estava trancada. Ele estava preso na cadeira do Reed e desmaiado, foi quando notei um calendário eletrônico atrás dele. Eu havia passado uma semana desmaiada. Me afastei um pouco da porta e me concentrei o suficiente para mover as chaves, que estavam sobre a mesa, e as usar para abrir a porta, usando a telecinese. Assim que ouvi o trinco abrir, empurrei a porta com força e fui soltar Nicky.
–Mira? – sua voz estava fraca e rouca, me deixando preocupada.
–Nicky? O que houve com você? – ele estava com os pulsos machucados, olheiras gigantes e mal se aguentava em pé.
–E-eu não me lembro. Jhonny e Ben haviam saído, Valéria e Franklin tinham ido dormir e eu estava na sala quando ouvi um barulho na cozinha. Depois disso não me lembro de mais nada. – ele se apoiou em mim para andar.
–Vem, você vai ficar escondido no meu quarto, por enquanto. Vou descobrir o que está havendo antes. – o levei para o meu quarto pelos escritórios em vez de passar pela sala e peguei uma maletinha de primeiros socorros embaixo da escrivaninha.
–Faz quanto tempo que eu... – a frase foi interrompida por uma batida na porta. Me levantei do chão, onde estava abrindo a maleta, e fui abrir a porta. O outro Nicky estava lá.
–Posso ajudar? – perguntei, seca. Aquilo estava me apavorando. Foi quando notei orelhas pontudas. Lyja. – Você... – resmunguei. Tentei fechar a porta, mas ela foi mais rápida e agarrou meu braço, voltando a sua forma normal, uma mulher verde com orelhas pontudas e mais forte. Uma skrull.
–Venha comigo, garota. Vai ser mais fácil. – ouvi um grito ecoar do fim do corredor e Valéria passou correndo por nós.
–Val! – gritei. Com esse meio tempo, a skrull bateu minha cabeça na porta, me deixando meio tonta.
–Mirella! – ouvi Nicky gritar. Lyja abriu mais a porta e viu meu amigo deitado na cama, indefeso. Com um golpe de mestre, ela tirou um dardo do bolso e atirou nele, que apagou segundos depois.
–Sem interrupções, certo? – ela ria. Puxei meu braço novamente, mas não obtive sucesso em minha fuga.
–Me deixe em paz! – gritei. Após isso, tudo que me lembro é de algo picando minha nuca e eu caindo no chão como uma boneca de pano.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam?? Leitores fantasmas, apareçam! Não tenho medo de comentários! HAHAHA
Até a próxima, gente! Beijocas